O Globo
De acordo com um dos anexos da delação que a Odebrecht negocia, a venda de Medidas Provisórias nos governos do PT começava pelo Ministério da Fazenda, tanto no período de Antonio Palocci, que tinha a alcunha de “Italiano”, quanto de Guido Mantega, o “Pós-italiano”. Além da MP dos Portos, os executivos da empreiteira relatam ter sido produzida na Fazenda a MP da massa falida do Bamerindus, de interesse do BTG Pactual.
Segundo eles, os ministros da Fazenda exigiam contrapartidas e só depois congressistas negociavam propinas para eles próprios. Esse anexo será detalhado na fase de depoimentos, se a negociação for fechada, claro: a PGR quer saber se Palocci e Mantega exigiam propina ou doação para campanhas do PT.