Em Garanhuns, vereador solicita atendimento especializado para dependentes químicos

O vereador de Garanhuns,Paulo Leal (PSB) apresentou na Câmara Municipal
requerimento, solicitando à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, a implantação de um Núcleo do Programa de Atenção Integral aos Usuários de Drogas e Seus Familiares.

O Programa proporciona atendimento especialmente aos usuários de crack, com atenção também direcionada aos familiares, oferecendo cuidados de higiene, alimentação, descanso, atendimento psicossocial, além de outros, e com encaminhamentos direcionados para a rede SUS e suas demais políticas setoriais.

No atitude os trabalhos são realizados por uma equipe multiprofissional, composta por assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e educadores sociais e estão integrados a outras políticas públicas ligadas às áreas de saúde, educação e esportes, o que o
tornou um referencial para o país no combate ao uso de entorpecentes.

“Todos nós estamos perplexos com a situação encontrada no município relacionada ao uso do crack. Temos que procurar envolver todos os segmentos da sociedade num trabalho de parceria. Só assim conseguiremos combater um problema que está se alastrando rapidamente”, definiu Paulo Leal.

Senado debate internação compulsória de dependentes

A pedido do líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), a Comissão de Direitos Humanos (CDH) debateu com representantes do Poder Executivo e da sociedade civil, nesta quinta-feira (27), a internação compulsória de dependentes químicos em unidades terapêuticas no Brasil.

A intenção do parlamentar foi colher mais informações para o colegiado apreciar o Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 37/2013, que altera o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad), e o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 111/2010, que prevê a criminalização do usuário.

Humberto, que é médico psiquiátrico, reiterou a sua avaliação de que o problema das drogas no país é de saúde pública. Ele questionou se o debate teria relevância nos termos em que está em discussão ou se seria mais útil associá-lo ao projeto de lei sobre a reforma psiquiátrica no Brasil, “tirando o foco do campo penal para o ponto de vista da saúde”.

Participaram da audiência pública o secretário nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça, Vitore Maximiano, o coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori, e a representante do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Marcia Landini Totugui.