Tony Gel e Raquel Lyra respondem questões de professores universitários da ASCES

O Centro Universitário Tabosa de Almeida (Asces-Unita) produziu entrevistas com os dois candidatos à prefeitura de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB) e Tony Gel (PMDB).

O material foi gravado por uma iniciativa do curso de Jornalismo e conduzido com a participação dos professores Francisco Santos (Saúde Coletiva) Marconi Aurélio (Relações Internacionais) e Vanuccio Pimentel (Administração Pública).

Questões ligadas aos planos de governo foram abordadas numa perspectiva mais aprofundada, permitindo que os candidatos explorassem diferentes temáticas.

O material também está disponível na página www.asces.edu.br.

Conheça pergunta que será feita no julgamento de Dilma

A pergunta que deve levar à deposição de Dilma Rousseff consta do item 26 do roteiro do julgamento do processo de impeachment (foto). O texto realça que a resposta dos senadores, além de confirmar a perda do cargo de presidente, inabilitará Dilma para o exercício de funções públicas por oito anos.

Eis a pergunta que o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, dirigirá aos senadores: “Cometeu a acusada, a senhora presidente da República, Dilma Vana Rousseff, os crimes de responsabilidade correspondentes à tomada de empréstimos junto a instituição financeira controlada pela União e à abertura de créditos sem autorização do Congresso Nacional, que lhe são imputados e deve ser condenada à perda do seu cargo, ficando, em consequência, inabilitada para o exercício de qualquer função pública pelo prazo de oito anos?

Em reunião dos senadores com Lewandowski, nesta terça-feira, as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Graziottin (PCdoB-AM), dupla de zagueiras do time de Dilma, argumentaram que a questão deveria ser dividida em duas: uma para as chamadas pedaladas fiscais e outra para os créditos abertos sem autorização legislativa. Nessa hipótese, os senadores teriam de votar duas vezes. Não colou.

Partidários do impeachment, como o líder tucano Cássio Cunha Lima (PB), argumentaram que a divisão não serviria senão para retardar o julgamento. Lewandowski arbitrou a querela, mantenha a pergunta única. Assim, os senadores que quiserem despachar Dilma mais cedo para Porto Alegre deverão votar “sim” no painel eletrônico. São necessários os votos de 54 dos 81 senadores para confirmar a deposição de Dilma.

Dilma será ouvida dia 29 e senadores farão perguntas

Estadão Conteúdo

A presidente afastada, Dilma Rousseff, será ouvida pelo Senado no processo de impeachment contra ela no dia 29 de agosto, uma segunda-feira, às 9h. Nessa sessão, os senadores poderão fazer perguntas a Dilma, já que se trata da etapa do processo análoga ao interrogatório do réu em um processo criminal.

A data também marca a fase final do processo do impeachment, que deve terminar com a votação em plenário do Senado. É preciso o voto de 54 senadores para condenar a presidente, o que cassaria seu mandato e confirmaria o vice-presidente Michel Temer na Presidência.

A data foi anunciada nesta quarta-feira (17), após reunião de senadores com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, responsável por presidir o julgamento da presidente no Senado.

Dilma terá 30 minutos para fazer um pronunciamento em sua defesa antes de responder às perguntas. Esse tempo pode ser prorrogado por Lewandowski.

Além dos senadores, Lewandowski, acusação e defesa também poderão fazer perguntas a Dilma.

Nesta quarta-feira, Dilma confirmou que irá pessoalmente se defender do processo no Senado.

As sessões da última fase do impeachment vão começar no dia 25, uma quinta-feira, às 9h, e não têm prazo predeterminado para terminar, segundo informou o presidente do STF.

Perfil de Cunha em rede social recebe enxurrada de perguntas sobre contas

Da Folhapress

O perfil do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Facebook virou uma batalha entre seus apoiadores e aqueles que perguntam sobre contas secretas na Suíça atribuídas ao presidente da Câmara dos Deputados. A última atualização da página, uma citação bíblica publicada na manhã desta sexta-feira (9), já conta com mais de 12 mil comentários. “Deputado, o senhor tem contas na Suiça?”, “Queria umas dicas, tava querendo sair do Itau”, “Deus é Brasileiro, mas as contas são suíças”, e “Traz um canivete de lá pra mim?”, estão entre as postagens.

Há também mensagens favoráveis ao peemedebista, que o parabenizam pelo seu trabalho na presidência da Câmara e desejam força. A equipe que administra a página do deputado está agradecendo algumas das manifestações de apoio.

O banco Julius Baer informou às autoridades suíças que Cunha e familiares aparecem como beneficiários finais de contas secretas onde estão depositados US$ 2,4 milhões (R$ 9,3 milhões). Jovens contrários a Cunha estão disseminando a iniciativa pelo Facebook e incitando seus amigos a deixarem um recado negativo na página do deputado. Entre alguns, a ofensiva virtual virou corrente: cada pessoa deve publicar a pergunta “O senhor tem contas na Suíça?” na pagina de Cunha e pedir para cinco amigos fazerem o mesmo.

“Como ele tem se recusado a responder, cada reportagem em que ele declina alguém ia lá e provocava”, explica Todd Tomorrow, 33, que tentou se eleger deputado estadual pelo PSOL nas últimas eleições. O peemedebista tem se recusado a falar sobre as contas. Apenas divulgou nota em que reiterou o que disse à CPI da Petrobras em março, quando afirmou não ter contas no exterior.