Raquel Lyra sugere nome para sede da Procuradoria Regional de Caruaru

A deputada Raquel Lyra (PSB) foi à tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco para apresentar o Projeto de Lei, de sua autoria, que denomina de Procurador Flávio de Queiroz Bezerra Cavalcanti o novo edifício da 1ª Procuradoria Regional da Procuradoria Geral do Estado, a ser inaugurado no próximo dia 31 de março, em Caruaru.

Segundo a parlamentar, o Projeto de Lei acolhe sugestão da unanimidade dos membros do Conselho Superior da Procuradoria Geral do Estado para denominar Procurador Flávio de Queiroz Bezerra Cavalcanti o nome do edifício-sede.

“Flávio Queiroz foi um dos mais brilhantes e competentes advogados de nosso Estado, tendo destacado sua trajetória não só pela construção de uma marca sólida na advocacia, mas também pela defesa intransigente da Procuradoria Geral do Estado, onde exerceu por vários anos a Chefia da Procuradoria do Contencioso, sendo mais do que justa a homenagem”, destacou Raquel.

Flávio de Queiroz Bezerra Cavalcanti, ex-procurador do Estado de Pernambuco e ex-presidente da Associação dos Procuradores do Estado, faleceu em 6 de agosto de 2013. Era formado em direito pela Universidade Federal de Pernambuco, de onde também recebeu os títulos de mestre e doutor, Flávio Queiroz, foi advogado público de marcada atuação, exercendo com igual maestria a advocacia privada. O exercício da militância na advocacia não o impediu de se dedicar à vida acadêmica como professor universitário.RAQUELTRIBUNA

BB fez contato com Procuradoria-Geral da República sobre Lava Jato

O Ministério da Justiça informou neste domingo (1º) ter realmente consultado a Procuradoria-Geral da República (PGR) se havia interesse no conhecimento de um estudo técnico feito pelo Banco do Brasil sobre as implicações econômicas e financeiras da Operação Lava Jato. Esse esclarecimento refere-se à informação publicada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo, citando que “em novembro passado, José Eduardo Cardozo (Justiça) pediu que o procurador-geral da República recebesse diretores do Banco do Brasil para discutir as investigações”.

Questionado pela Agência Estado sobre esse dado, o Ministério da Justiça informou que no final de 2014, o Banco do Brasil realizou estudo técnico sobre as implicações econômicas (execução de obra pública, emprego, etc.) e financeiras da Operação Lava Jato. O ministério destaca que, na oportunidade, esse estudo foi apresentado aos órgãos governamentais envolvidos diretamente nas apurações (Ministério da Justiça, Advocacia-Geral da União, Controladoria-Geral da União), “tendo sido manifestado pelo Banco do Brasil, na ocasião, interesse de que o estudo fosse igualmente apresentado ao Ministério Público Federal (MPF)”.

Diante de tal contexto, o MJ explica que, responsável pelas relações institucionais com o Judiciário e o Ministério Público, indagou à Procuradoria-Geral da República (PGR) se havia interesse no conhecimento desse trabalho por parte daquele órgão. “Manifestado o interesse, o Ministério da Justiça solicitou, então, ao Banco do Brasil que mantivesse contato direto com o gabinete da Procuradoria-Geral para o agendamento de uma reunião objetivando a apresentação desse estudo técnico”, informa o Ministério.