Instituições têm até sexta-feira, 12, para se inscrever no Ciência na Escola

O prazo para as instituições de ensino interessadas em participar do Programa Ciência na Escola foi prorrogado para as 23h59 de 12 de julho. O cadastro das propostas tinha se encerrado em 24 de junho. A iniciativa busca aprimorar o ensino de ciências na educação básica, em especial nos anos finais dos ensinos fundamental e médio.

As propostas devem ser submetidas por universidades federais pelo site do programa. Estas devem se juntar com pelo menos um Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IF) ou um Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet). O consórcio/rede de instituições pode ainda conter:instituições de educação superior públicas ou privadas;
institutos de ciência e tecnologia; redes educacionais estaduais;
redes educacionais municipais; espaços científicos e culturais, como museus, planetários e observatórios.

O investimento do Ministério da Educação (MEC) para o projeto, que ainda conta com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), é de R$ 100 milhões. São até R$ 20 milhões para propostas regionais — que envolvam ao menos três estados da mesma Região do País —, R$ 10 milhões para interestaduais — dois estados da mesma Região — e R$ 4 milhões para iniciativas em um só estado.

Os objetivos do Programa Ciência na Escola são: aprimorar o ensino de ciências nas escolas de educação básica; promover o ensino por investigação voltado à solução de problemas; intensificar a qualificação de professores da educação básica para o ensino de ciências; estimular o interesse dos alunos da educação básica pelas carreiras científicas; identificar jovens talentos para as ciências;
fomentar a implementação de soluções inovadoras que contribuam para aprimorar o ensino e o aprendizado de ciências; incentivar o uso de novas tecnologias educacionais e novos métodos de ensino de ciências; fortalecer a interação entre escolas de educação básica, instituições de ensino superior, espaços de ciência e outras instituições de ciência, tecnologia e inovação; democratizar o conhecimento e popularizar a ciência.

O programa teve início em abril deste ano. Foram quatro ações simultâneas: chamada pública para instituições, chamada pública para pesquisadores, Olimpíada Nacional de Ciências e especialização a distância em ensino de ciência.

O Ciência na Escola valoriza a perspectiva pedagógica de que o aluno seja o protagonista na construção e na apropriação do conhecimento, além do aprimoramento do ensino de ciências na educação básica com elementos de ensino por:investigação; mão na massa; abrangência; criatividade;  inovação; diversidade; democratização do conhecimento; popularização da ciência.

O que se espera é que as propostas selecionadas promovam o aprimoramento do ensino de ciências e que sua execução seja capaz de:

intensificar a vivência de alunos das redes públicas de ensino fundamental e médio com métodos de investigação científica para a resolução de problemas, com aplicação no cotidiano;estimular a aproximação e a interação entre atores relevantes à produção do conhecimento científico, escolas de ensino fundamental e médio, instituições de ensino superior, espaços de ciência e outras instituições de ciência, tecnologia e inovação em benefício do ensino de ciências nas escolas públicas de educação básica; despertar, estimular e incentivar talentos e habilidades em alunos da educação básica para as ciências;

promover a qualificação de professores da educação básica para o ensino de ciências sob a perspectiva da aprendizagem pela investigação e adoção de procedimentos científicos; contribuir para a redução das desigualdades socioeducacionais no país.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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