Campanha da prefeitura celebra aniversário da Lei Maria da Penha

A Secretaria Especial da Mulher de Caruaru inicia, na tarde desta quarta-feira (7), a campanha “Lei Maria da Penha Vai às Escolas”. O Colégio Municipal Álvaro Lins será a primeira instituição de ensino a receber o projeto em novo formato, que atenderá, além da rede pública, as escolas particulares.

A Lei Maria da Penha completa hoje sete anos. O mecanismo judicial mais expressivo de defesa das mulheres reconhece a responsabilidade do Estado na garantia da segurança de todas nos espaços públicos e privados.

Ricardo Costa pede ensino técnico para cultura pernambucana

O deputado Ricardo Costa (PTC) apresentou, ontem, indicação à Assembleia Legislativa em que solicita a criação de cursos de formação para a área artística nas escolas técnicas estaduais. O pedido foi direcionado ao governador Eduardo Campos (PSB) e aos secretários Fernando Duarte (Cultura) e Ricardo Dantas (Educação).

Costa explicou que a proposição visa suprir a deficiência de profissionais no mercado pernambucano. “Precisamos cuidar para que nossa produção cultural não sofra problemas de continuidade por falta de pessoas qualificadas”, assinalou.

Reforma na Câmara de Belo Jardim é alvo de suspeitas

A Câmara de Belo Jardim inaugurou, ontem, suas novas instalações. O curioso disso tudo, no entanto, é que a Casa havia sido reformada no ano passado.

Os gabinetes dos vereadores estavam sem funcionar desde janeiro deste ano. Além disso, novos equipamentos foram adquiridos para os parlamentares.

Integrantes da oposição ouvidos pelo blog disseram não saber quanto do duodécimo foi usado na reforma – a Casa recebe mais de R$ 300 mil mensais.

O fato já tomou conta de blogs locais e das redes sociais.

Mais de 40 pessoas concluem curso de manicure em Gravatá

Mais de 40 alunos concluíram, ontem, o curso gratuito de manicure oferecido pela Prefeitura de Gravatá. As aulas, que tiveram duração de três meses, aconteceram no Centro de Formação Profissionalizante.

“A visão da administração municipal é qualificar a mão de obra da população. Estamos trabalhando para melhorar a vida dos gravataenses”, disse o secretário-executivo de Trabalho e Renda, Pedro Augusto.

José Queiroz viaja a Brasília para reunião em ministério

O prefeito José Queiroz (PDT) viajou, na manhã de hoje, para Brasília (DF). Na capital federal, ele irá tratar de assuntos de interesse de Caruaru no Ministério da Integração Nacional.

A pasta, que tem à frente Fernando Bezerra Coelho (PSB), é responsável por conduzir a política de desenvolvimento nacional integrada e os planos e programas regionais. Além disso, o ministério também ajuda a planejar obras contra a seca.

Plenárias do Orçamento Participativo seguem nesta semana

A Secretaria de Participação Social de Caruaru dá sequência, nesta semana, às plenárias urbanas do Orçamento Participativo.

Nesta quarta-feira (7), às 19h, o salão paroquial do bairro Nova Caruaru sediará o encontro que abrangerá também a Vila Andorinha e o Severino Afonso.

Na quinta (8), às 14h, os bairros Fernando Lyra, Luiz Gonzaga, Maurício de Nassau, Universitário e Parque da Cidade receberão a visita da equipe do OP. A reunião será no Peti do Fernando Lyra.

Já na sexta (9), às 14h, é a vez do Rendeiras receber o Orçamento Participativo. A plenária será na Escola Maria Auxiliadora Liberato.

Para saber o calendário completo do OP, clique aqui.

OPINIÃO: Dilma insiste no erro

Por MAURICIO DIAS*

Os aliados reclamam por ela não fazer política. Os adversários criticam por fazer política demais. Ela sofre restrições na base governista, onde se diz que a presidenta não gosta do partido dela, o PT, e menos ainda dos coligados: um amontoado de 14 legendas unidas por todos os tipos de interesses. Inclusive os legítimos.

Condenada pelos oposicionistas por contar com 39 ministérios para atender partidários, vê repentinamente o PMDB, cujo maior líder é o vice-presidente da República, Michel Temer, propor a redução do número de ministros para atender o que pensa ser a voz das ruas. Um jogo de cena explicável. Estava escrito. Os dois maiores partidos da base governista, PMDB e PT, entrariam em choque em busca da maioria na Câmara na eleição de 2014.

Há erros e acertos nessas versões criadas a partir de verdades e mentiras que cercam o modelo de Dilma Rousseff governar após dois anos e meio de poder. Duas palavras podem compor o lema dela: seriedade e inexperiência. Ela paga por ambas. Por essas e outras razões vem sendo tragada pelo próprio ambiente que a elegeu. Essa moldura se consolidou no momento em que as manifestações deixaram de ser virtuais.

Nos últimos dias, a presidenta aplicou um “sossega leão” nos aliados. Liberou 2 bilhões de reais do Orçamento para senadores e deputados. Com isso, espera manter vetos feitos à supressão de 10% de multa sobre o FGTS na demissão sem justa causa de trabalhadores. Há, ainda, a MP do “Mais Médicos” e a questão dos royalties do petróleo.

Dilma sempre fez política. No começo, contra a ditadura. Perdeu. De volta, filiou-se ao PDT de Brizola. Migrou para o PT, pelo qual disputou a Presidência. Ganhou. Apesar da autoridade do criador, Lula, a criatura não desceu redonda pela goela dos aliados. Em alguns momentos, ela tentou mudar o rumo das coisas. Ora negociou, ora impôs. Ora contida, ora agressiva.

Ao fim, o saldo neste momento não é bom. Eleita em uma disputa na qual teve de escamotear convicções, como no caso do aborto, foi mudada em vez de mudar.

Logo nos primeiros meses de governo afastou ministros acusados de “malfeitos”, para usar uma expressão cara à presidenta. Os atingidos engoliram a seco.

A queda na popularidade, no ponto em que a economia está, enfraqueceu a autoridade dela perante aliados rebeldes de setores petistas.

Olhando com lupa é possível ver a diferença numérica na ascensão e na queda dela. Dilma obteve 48% dos votos nominais no primeiro turno da eleição de 2010. Chegou a ter, no ápice do sucesso, uma avaliação de 65% de “ótimo e bom”. Isso significa que, ao longo do governo, ganhou 17 pontos a mais do que teve na eleição. Na queda, perdeu 18 pontos do primeiro turno e mais 17 pontos que tinha conquistado no segundo, quando alcançou 58% dos votos válidos.

No balanço de prós e contras, neste momento, ela perde o confronto. Cercada, ela cedeu. Agora defende o modelo que nasceu da sua entrega. A insistência, no caso, é fatal.

* Mauricio Dias é jornalista, editor especial e colunista da revista CartaCapital.