Odebrecht cita repasse de R$ 100 milhões a Guido Mantega

Na tentativa de fechar o acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato, executivos da Odebrecht disseram que a empresa pagou pelo menos R$ 100 milhões em dinheiro ilícito para o PT. De acordo com os executivos, as negociações eram intermediadas pelo ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.

Os repasses teriam sido realizados por meio do Setor de Operações Estruturadas da holding, chamado pelo Ministério Público Federal (MPF) de “escritório de lavagem e pagamento de propina”. As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo na manhã deste domingo (21).

Na negociação com os investigadores, funcionários da empreiteira detalharam os valores utilizados para abastecer o Setor de Operações Estruturadas, comandado pelo diretor Hilberto Silva. As contas usadas para ocultar e viabilizar pagamentos no Brasil e no exterior eram abastecidas pelas diversas firmas do grupo. Um levantamento prévio feito pela empresa mostrou que apenas a Braskem teria bancado entre R$ 450 milhões e R$ 550 milhões para o setor no período em que o departamento funcionou.

E-mails que já estavam em poder dos investigadores da Lava Jato mostram que a Odebrecht atuava junto ao governo para que medidas provisórias capazes de favorecer os negócios da empreiteira fossem aprovadas pelo Congresso, e um dos principais apoios era o de Guido Mantega. O jornal destacou que na aprovação da medida provisória (MP 647/2013), que tratava das regras para redução da alíquota do imposto de renda sobre lucros no exterior de empresas brasileiras, a Odebrecht encaminhou a um dos assessores de Mantega, Sérgio Eugênio de Risios Bath, as ponderações da empresa sobre o projeto. “Acho que conseguimos trazer praticamente todas as empresas para um acordo”, escreveu Odebrecht ao assessor do ministro.

Em mensagens no celular do ex-presidente do grupo Andrade Gutierrez Otávio Azevedo, o relator do projeto, o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negocia diretamente pontos da medida com o executivo. O debate sobre o projeto foi acompanhado de perto pelo líder do PMDB no Senado, Eduardo Braga (AM), pelo então vice-presidente Michel Temer (PMDB) e por Guido Mantega. Com operação em 27 países, a Odebrecht foi uma das principais beneficiadas pelo projeto, que resultou em redução de 34% para 25% da alíquota de imposto de renda a ser pago sobre lucros obtidos fora do país.

Em abril, a esposa do marqueteiro João Santana, Mônica Moura, também na tentativa de negociar acordo de delação premiada, afirmou em depoimento a procuradores da República em Brasília que o responsável por intermediar o pagamento de “caixa 2″ para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff era o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.

De acordo com Mônica, Mantega se reuniu com ela e indicou, mais de uma vez, executivos de empresas que deveriam ser procurados para que ela pudesse receber as contribuições em dinheiro, que não passaram por contas oficiais do PT e, por isso, não foram declaradas à Justiça Eleitoral.

Aprendiz de candidato

Folha de S. Paulo

O empresário João Doria quer ser prefeito de São Paulo. No segundo dia de campanha, ele passeou pelos Jardins e prometeu cortar sete secretarias municipais. Instado a nomeá-las, só conseguiu citar cinco. Duas delas não existiam.

A bravata se voltou contra o tucano. Uma deputada do partido dele disse que extinguir a pasta da Pessoa com Deficiência seria um retrocesso. Uma adversária o acusou de desprezar as minorias. O prefeito afirmou que o rival não conhece a máquina que pretende comandar.

Todos pareceram ter um pouco de razão, e o eleitor ganhou um motivo para desconfiar do aprendiz de candidato. Afinal, ele estaria preparado para trocar os reality shows pelo desafio de governar uma metrópole?

Doria tem se atrapalhado ao repetir clichês liberais sobre gestão. Em nome do “Estado mínimo”, já prometeu privatizar até faixas de ônibus. Ao propor cortes, inventou algumas secretarias e mirou outras de baixo orçamento, que atendem mulheres e negros. Não deve ser a melhor estratégia para quem tenta se livrar do rótulo de defensor dos ricos.

Alguém avisou ao tucano que a Secretaria da Pessoa com Deficiência foi criada pelo PSDB. Forçado a recuar, ele disse que não tem compromisso com o erro. O problema é que voltar atrás está se tornando uma constante na sua aventura eleitoral. Para surfar na rejeição a Fernando Haddad, o candidato já atacou o fechamento da avenida Paulista aos domingos. Como a população aprovou a nova área de lazer, ele mudou o discurso e passou a apoiá-la.

Agora Doria promete rever a redução da velocidade nas Marginais, apesar dos estudos que mostram a redução de acidentes. De quanto tempo ele precisará para desistir?

Abreu e Lima: morto em centro de ressocialização

Do G1 – PE

Um adolescente de 17 anos foi morto na noite de sábado (20), na Fundação de Atendimento Socioeducativo, em Abreu e Lima, no Grande Recife. O rapaz se envolveu em uma confusão no pátio da unidade. A Polícia Militar informou que equipes do 17° Batalhão e do Batalhão de Choque atuaram para conter o tumulto, encerrado por volta da meia-noite.

Os parentes do jovem estiveram, na manhã deste domingo (21), no Instituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro, na área central do Recife, para liberar o  corpo. Bastante emocionado, o irmão da vítima informou apenas que a família foi chamada no início da manhã para reconhecer o cadáver.

Os parentes disseram que o rapaz morava em Paudalho, na Zona da Mata Norte  pernambucana.  Não informaram os motivos pelos quais o adolescente foi levado, há oito meses, para a unidade de ressocialização de infratores. Ainda não há informações sobre a autoria do crime.

No dia 25 de julho, a unidade de Abreu e Lima foi palco de um tumulto. Segundo funcionários da Funase, dois adolescentes ficaram gravemente feridos. No dia 13 de maio, um motim deixou seis feridos após uma tentativa de fuga. Já no dia 31 de março, internos que haviam participado de uma briga nos pavilhões 9 e 14 chegaram a atear fogo no local.

O PSDB quer desestabilizar Meirelles

 O Globo

O PMDB já matou a charada tucana. Desvendou a estratégia de seus dirigentes. Sabem o que o aliado quer. Identificaram seu método de ação. Sabem os reais motivos dos ataques a Henrique Meirelles. Os peemedebistas estão em estado de alerta e resumem (abaixo) os objetivos dos companheiros de viagem. E, buscando preservar do tiroteio o presidente interino, Michel Temer, seu presidente, o senador Romero Jucá, é incansável ao repetir: “A única certeza para 2018 é que o Temer não será candidato”. Ah, bom!

O PSDB pensa na sua sorte nas eleições presidenciais de 2018 ao deflagar um ataque especulativo contra o ministro Henrique Meirelles (Fazenda). Os tucanos o acusam de estar fazendo concessões para garantir sua candidatura ao Planalto. Com isso, questionam a condução do ministro para vencer a crise na economia. Escalado como uma âncora do governo Temer junto ao mercado, o PSDB está entregue a ação deletéria de desconstruir a imagem e a capacidade de Meirelles de cortar gastos, propiciar a estabilidade e colocar o Brasil no rumo do crescimento.

Ao mesmo tempo em que vão para cima de Meirelles, inclusive com críticas públicas, os tucanos poupam e afagam o presidente interino, Michel Temer, mesmo que pelo poder a ele conferido é quem decide em última instância. O PSDB não ataca Temer, porque isso os obrigaria a um rompimento com o PMDB e a perda de seus cargos no Ministério e nos escalões inferiores. Eles também não reconhecem que é frágil a sustentação política do governo devido a pulverização partidária no Congresso.

Acusam o governo Temer de fazer concessões, mas votam a favor dos recuos. O PSDB também omite o apoio dos governadores do partido, beneficiários, por exemplo, da renegociação da dívida dos estados. O governador Geraldo Alckmin terá uma folga de caixa a dois anos das eleições para sucedê-lo. Mas os parlamentares, tucanos e paulistas, vociferam contra a frouxidão de Meirelles. Primeiro pressiona por concessões, depois o critica por ter feito as concessões reclamadas.

Aliás, como se pode ver, é fácil acusar os aliados ocupando uma posição confortável, recebendo benesses e sem responsabilidade alguma. Os tucanos, com bancadas de 54 deputados (um décimo da Câmara dos Deputados) e 11 senadores (um oitavo do Senado), sabem que não são capazes de deter nada que seja nocivo ao país, muito menos abrir caminho para qualquer medida que for positiva.

Diante disso, abdica de sua tarefa de tentar ganhar o conjunto do Congresso e joga a tarefa nas costas do PMDB. Querem, por exemplo, que o PMDB se comprometa a apoiar a candidatura do seu líder, Antonio Imbassahy, para a presidência da Câmara. Os tucanos atacam Meirelles, hostilizam o PMDB (também era assim no governo Fernando Henrique) e pressionam Temer. Os acusam de recuar e de não cumprir a tarefa pela qual foram colocados no poder, como enfrentar milhões de aposentados e eleitores.

Para os tucanos a vida é simples e cristalina. Se o governo Temer der errado, será a despeito de seus alertas. Se der certo, será devido à sua orientação. Para os tucanos, está escrito nas estrelas: o PSDB será o principal beneficiário se o governo Temer der certo ou se der errado. Para eles, a política são como o sol, a lua e as nuvens paralisadas no céu e ao dispor de seus desejos e vontades. Está tudo amarrado ao destino. Eureca!!

Raquel Lyra foi à feira do Salgado e ao Sítio Peladas


Raquel Lyra (PSDB) e seu vice Rodrigo Pinheiro (PSDB) estiveram, na tarde de hoje (21), em Vila de Peladas. A candidata a prefeita de Caruaru fez um discurso para população reafirmando seu compromisso com a Zona Rural. Mais cedo, ela esteve na feira do bairro do Salgado.

“Vamos tratar o povo da zona rural igual aos da cidade. Ninguém quer ser tratado como cidadão de segunda categoria”, disse a candidata, que ainda frisou a necessidade de um melhor atendimento à saúde, além de acesso à água e educação naquela região. Logo após o encontro, Raquel fez uma longa caminhada porta-a-porta pela Vila ao lado do candidato a vereador DJ Roni e dos demais companheiros da coligação “Juntos por Caruaru”.

Pela manhã, antes da visita à Vila de Peladas, a candidata fez uma caminhada pela feira do bairro do Salgado ao lado do ex-governador João Lyra Neto (PSDB). Ambos foram bastante cumprimentados pelos feirantes e pelos compradores. “Precisamos de mais comprometimento para garantir a alegria e a dignidade dos trabalhadores da Feira do Salgado”, comentou Raquel

Tony Gel promoveu passeio ciclístico 

O candidato a prefeito de Caruaru, Tony Gel (PMDB), promoveu neste domingo (21) o 1° passeio ciclístico 15. Ao lado do candidato a vice-prefeito, Raffiê Dellon (PV) e da ex-deputada estadual, Miriam Lacerda, o grupo pedalou mais de 3,5km passando pelos bairros do Salgado, Maria Gorete e Mauricio de Nassau, encerrando o trajeto no Comitê Central na Avenida Agamenon Magalhães. 

Por onde Tony Gel passava, a alegria tomava conta das pessoas que estavam nas calçadas, vibrando com a presença dele no bairro. Mais de 500 participantes estiveram no evento com animação e muita disposição até a conclusão do percurso.

O passeio ciclístico faz parte de uma das metas de Tony Gel, para Caruaru, apresentadas no plano de governo voltadas para a mobilidade urbana, como por exemplo, o cumprimento da Carta-Compromisso assinada pelo candidato, que propõem implantar ciclovias em áreas estratégicas da cidade para o uso diário da bicicleta, como também a implantação de bicicletários em áreas centrais de Caruaru.  
O “passeio ciclístico 15” foi aprovado pela população e deve ocorrer novamente por outras vias da cidade