Presidente da CCJ nega pedido para ouvir Janot sobre denúncia contra Temer

presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), indeferiu todos os requerimentos apresentados por deputados para realização de oitivas, bem como as questões de ordem referentes à denúncia contra o presidente Michel Temer.  Com isso, não será realizada nenhuma audiência pública e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não será ouvido.

Pacheco afirmou que não cabe “fatos novos” no processo que analisa a denúncia pelo crime de corrução passiva contra o presidente Michel Temer apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em análise na CCJ. Após explicar que cabe ao colegiado apenas a análise da admissibilidade ou não da denúncia, Pacheco indeferiu diversos requerimentos para que Janot, responsável pela acusação, se manifestasse na comissão, assim como os advogados do presidente, que terão direito a dois momentos de fala.

“O entendimento é que não se admite a sustentação oral, ou qualquer tipo de esclarecimento do procurador-geral da República, no âmbito da Câmara dos Deputados. O que a Câmara deverá fazer é opinar sobre aquilo que existe no Supremo Tribunal Federal (STF), ou seja, a denúncia escrita do PGR, o inquérito policial em que se baseou essa denúncia, a defesa escrita do presidente. A denúncia não tem que ser nem mais nem menos daquilo que está escrito, não admite qualquer tipo de incremento”, afirmou.

Apesar da decisão, os deputados poderão recorrer ao plenário da CCJ contra a negativa dos requerimentos. Parlamentares da oposição não descartam a possibilidade de ir ao STF contestar a decisão do presidente da CCJ, o que na avaliação de Pacheco ocorreria sem “fundamentação jurídica”.

“O próprio Regimento Interno em seu econômico tratamento do assunto prevê que seja apresentada defesa no âmbito parlamentar, mas não prescreve o mesmo diploma sustentações ou esclarecimentos no tocante à denúncia”, argumentou. Segundo ele, o processo penal impõe o chamado “limite da acusação”, que já deve vir “ampla e suficientemente” explicitada na peça acusatória.

PF encerra grupo de trabalho exclusivo da Lava Jato e da Carne Fraca no PR

A Polícia Federal (PF) informou hoje (6) que os delegados federais designados para o grupo de trabalho responsável por investigar exclusivamente os fatos relacionados à Operação Lava Jato no Paraná serão reintegrados à Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas, passando a dividir seu tempo com outras investigações.

Segundo a PF, a decisão se aplica também ao grupo de trabalho no estado que se dedica à Operação Carne Fraca, que apura indícios da participação de agentes públicos em um suposto esquema fraudulento que permitia que alimentos com indícios de adulteração fossem comercializados sem serem devidamente fiscalizados.

A Polícia Federal informou que o fim dos grupos e reintegração à Delegacia de Combate à Corrupção é “priorizar ainda mais as investigações de maior potencial de dano ao erário, permitindo o aumento do efetivo especializado no combate à corrupção e lavagem de dinheiro e facilitando o intercâmbio de informações”.

“Com a nova sistemática de trabalho, nenhum dos delegados atuantes na Lava Jato terá aumento de carga de trabalho, que será reduzida em função da incorporação de novas autoridades policiais”, diz a PF em nota em que explica que a decisão de integrar os grupos à delegacia coube ao delegado regional de Combate ao Crime Organizado do Paraná, Igor Romário de Paula, coordenador da Operação Lava Jato no estado, e foi corroborada pelo Superintendente Regional, delegado Rosalvo Franco.

Críticas

A extinção dos grupos de trabalho, sobretudo do dedicado à Lava Jato, gerou críticas à corporação e ao governo federal. Em sua conta pessoal em uma rede social, o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, que integra a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba (PR), disse que a operação “deixou de existir”. Segundo Lima, assim como faltam recursos financeiros para a PF continuar emitindo passaportes, faltam verbas para “trazer delegados” – referindo-se à contratação de pessoal para suprir vagas abertas nos últimos anos.

“Políticos querendo dificultar as investigações. Se não formos vigilantes, acontecerá no Brasil o mesmo que aconteceu na Itália, onde, hoje, é mais difícil investigar e punir um corrupto do que era antes da Operação Mãos Limpas”, escreveu o procurador, referindo-se à operação italiana deflagrada em 1992 para investigar casos de corrupção e que, além de levar centenas de pessoas à cadeia, incluindo muitos políticos, serviu de exemplo para os membros da Lava Jato.

Segundo a Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), há três anos nenhum novo delegado federal é contratado. No último concurso público, de 2012, 120 dos 150 aprovados para as vagas em aberto foram convocados. A entidade preferiu não se manifestar a respeito da decisão da corporação de extinguir os grupos de trabalho.

Em sua nota, a PF garante que o efetivo no Paraná é adequado à demanda e será reforçado caso seja necessário e que o modelo que será seguido já é adotado por outras superintendências que também investigam fatos relacionados a operações desmembradas a partir da Lava Jato, como Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal.

Artigo: Zé Aílton – Uma das últimas ‘Baraúnas’

O inevitável ciclo da existência humana está sempre nos pregando uma peça e nos levando pessoas amigas a quem verdadeiramente amamos. Na última terça-feira, 4 de julho, uma família perdeu o seu esteio, a cidade de Caruaru perdeu um ex-vereador sério e eu perdi um amigo: José Ailton do Nascimento, ou como era mais conhecido, “ Zé Ailton”, o matuto de Lagoa do Paulista e do sítio Murici.

Era um homem com personalidade marcante, típica de pessoas que assumem uma postura na vida, demonstram claramente suas ideias, seus objetivos e seus sentimentos sem nunca renegar as suas origens. Foi um ser humano impossível de passar despercebido, despertava sentimentos fortes em seus relacionamentos e com isso marcou sua presença na vida de muitas pessoas.

Seu legado vivencial e político, colocado em prática no diálogo e na troca de experiências, com coerência e ética num convívio marcante e cativante foram além de sua pessoa para enobrecer o próprio trabalho. Zé Ailton, fazia política com a alma. Amava ajudar as pessoas e a sua cidade. Recentemente, em uma das conversas que tivemos, ele falava da sua tristeza de não poder ajudar quem o procurava pedindo um simples caminhão com água. E externou essa dificuldade dizendo: “quando não posso ajudar é como se levasse uma punhalada no peito”. Com certeza a sua morte súbita foi apenas mais uma dor no conjunto de dores da sua frustração atual de não mais conviver no habitat da política que ele desde 1976, quando foi iniciado no mundo político pelos ex-Prefeito João Lyra Filho, João Lya Neto e José Queiroz, desempenhava com seriedade, trabalho e amor ao que fazia.

Como ele mesmo afirmava, no seu jeito simples de dizer as coisas, lembro de uma das suas falas em que dizia: “ A nossa política já não é mais a mesma, estamos perdendo as “baraúnas” que sempre deram sustentação ao ato de fazer política com amor, seriedade e ética”. Estava naquele momento referindo-se a perdas importantes para Caruaru, como Fernando Lyra, o vereador Lambreta, O ex-Prefeito João Lyra Filho, o vereador Luiz Gonzaga, meu pai, Vereador Mário Menezes e outros que mesmo não fazendo parte desse conjunto político, sempre foram adversários que sempre tiveram o desenvolvimento de Caruaru como suas metas principais.

O ex-vereador Zé Ailton, deixou um vasto círculo de amigos em Caruaru na cidade e na zona rural. Aproveito o espaço para me solidarizar com a profunda dor da família desse que foi, sem sombra de dúvida, um dos mais honrados homens públicos da nossa cidade. Durante os mais de 40 anos de vida pública, Zé Ailton cumpriu com sabedoria, por 05 vezes, o mandato de vereador da Capital do Agreste, deixando um legado único de trabalho. Para nós caruaruenses, ele deixa o exemplo de homem dedicado ao lar, aos amigos e aos problemas da sociedade. Sobretudo, em defesa dos menos favorecidos.

Deixa ainda o exemplo de pessoa do bem, honesta e batalhadora. Será lembrado sempre como cidadão honrado e de uma grandeza particular: a humildade.

Zé Carlos Menezes

Garanhuns vai sediar a 32ª edição da Bienal de São Paulo

Já referência pela realização do Festival de Inverno, Garanhuns vai reforçar seu potencial cultural e de difusão da arte à sociedade com a mostra da 32ª Bienal de São Paulo – Itinerâncias. O recorte de um dos maiores eventos artísticos escolheu a cidade como a única de Pernambuco a receber obras de artistas nacionais e internacionais para explorar o tema “Incerteza Viva”, de 20 de julho a 22 de setembro, na Galeria de Artes Ronaldo White e no Centro de Produção de Cultural do Sesc.

A iniciativa, que será aberta ao público, também fará parte da programação da 27ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns, já presente no calendário da cidade. A vinda da 32ª Bienal de São Paulo, que em 2016 reuniu mais de 900 mil pessoas e 81 artistas, para o município é resultado de uma parceria da Fundação Bienal de São Paulo com o Departamento Nacional do Sesc.

“Levar um recorte de Incerteza Viva para o interior do Estado é romper um modelo de gestão cultural que beneficia somente o público das grandes metrópoles. Essa parceria é um excepcional rumo à inclusão”, defende o gerente de Cultura do Sesc Pernambuco, José Manoel Sobrinho. Além de Garanhuns, outras cidades também estão recebendo recortes da mostra, Belo Horizonte (MG), Cuiabá (MT), Palmas (TO), Fortaleza (CE), Bogotá (Colombia) e Porto (Portugal).

A exposição foi construída especialmente para Garanhuns e conta novamente com a curadoria geral de Jochen Volz. Trazendo o título “Incerteza Viva”, vai reunir trabalhos de nove artistas nacionais e mundiais. Bárbara Wagner, Cristiano Lenhardt – que estará presente na abertura da mostra – Ebony G. Patterson, Gilvan Samico, Jonathas de Andrade, José Bento, Leon Hirszman, Rosa Barba e Wilma Martins serão os responsáveis por propor, por meio de seus trabalhos, o exercício de reflexão aos visitantes. Além do público que vai circular, o Sesc vai focar também no acesso de estudantes do município, disponibilizando possibilidade de agendamento para escolas pelo telefone: (87) 3761-2658.

Ações formativas – Em paralelo à exposição, Garanhuns vai sediar o Festival de Inverno de Garanhuns, reunindo atividades formativas, com intermédio de do artista plástico, escritor, poeta e compositor paraense Bené Fonteles. Ele trouxe a atividade “Conversas para Adiar o Fim do Mundo”, apresentando questões também locais para o diálogo com o público.

No dia 24 de julho, ele vai participar de conversa sobre o OcaTaperaTerreiro, projeto que desenvolveu e resultou na construção de uma oca e que desperta reflexões sobre a vida indígena no Brasil. A sexta-feira (25) terá atividades nos turnos da manhã, tarde e noite. A primeira será o lançamento do livro “O Rei do Baião”, que resgata a memória do ícone musical Luiz Gonzaga, e conversa sobre o ele com a participação de Bené, autor da obra, e do pesquisador Paulo Vanderley. À tarde, os dois, com o pesquisador convidado Antônio Vilela, vão comandar a conversa “Uma tarde para Dominguinhos”, considerando o legado do artista para o Brasil. À noite, haverá exibição do filme “Martírio”, seguida de conversa do público com o diretor, Vicent Carelli, e com a equipe produtora do vídeo, que retrata a luta das tribos indígenas Kaiowa e Guarani.

No sábado (26), Bené e Vicent reúnem no palco Raonny, da tribo Funiô, Guilherme Marinho, da Xucuru e Zé Carlos, da Castainho, para refletir sobre a vida dessa população e das comunidades quilombolas com o tema “Urgências e poéticas políticas na questão indígena”.

Por fim, a programação do dia 27 vai trazer os cantadores e repentistas Bráulio Tavares, Adriel Luna e Rouxinol Pereira no painel “O que sobra e o que falta na poesia – poesia é tirar de onde não tem e botar onde não cabe.

 

Paulo Câmara destaca Fenearte como espaço de preservação da cultura e da memória

 

O governador abriu, nesta quinta-feira, a maior feira de artesanato da América Latina, que segue até o próximo dia 16 de julho, no Centro de Convenções, em Olinda, e recebe artesãos de todo o Brasil e de outros 33 países Espelho da cultura e da arte pernambucana e brasileira há 18 anos, a Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) foi aberta ao público nesta quinta-feira (06.07), trazendo como tema

“A Arte é Nossa Bandeira” e com o mestre Manuel Eudócio como grande homenageado. Ao lado da primeira-dama Ana Luiza e das filhas Clara e Helena, o governador Paulo Câmara comandou a cerimônia que oficializou o início da mostra, visitou expositores e artistas e cumprimentou visitantes, que estavam conferindo de perto as muitas novidades da edição deste ano da feira.

Com artesãos de todas as regiões do Brasil e de outros 33 países, a Fernearte reforçou, mais uma vez, a sua marca de maior feira do segmento na América Latina. “Abrir a 18ª Fenearte, hoje, não é só motivo de orgulho em Pernambuco, mas no Brasil. É motivo de orgulho por termos, nas nossas raízes e crenças, o artesanato, o artista popular, a nossa cultura e a certeza de que é com a manutenção desses valores que vamos conseguir avançar em busca de um Brasil melhor, que gere oportunidade e, principalmente, que preserve a nossa cultura e nossa memória”, afirmou o governador.

O Governo do Estado, através da Agência de Desenvolvimento Ecônomico de Pernambuco (AD Diper), investiu R$ 4,5 milhões na realização da 18ª Fenearte, gerando cerca de 2,5 mil vagas de postos de trabalho temporários. Mais de 5 mil expositores estão espalhados em 800 espaços. A organização da mostra estima que 300 mil pessoas devam visitar a edição deste ano, que vai até o dia 16 de julho.

O secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, frisou que a Fenearte celebra a união entre as diferentes formas de cultura, reunindo os diferentes tipos de artes, a gastronomia e outros elementos de Pernambuco. “Ao longo desses 18 anos, a Fenearte sempre se preocupou em priorizar o artesão de vários lugares de Pernambuco. É uma feira que mantém acesa a chama da cultura nordestina e pernambucana. Em um evento como esse, vemos no barro, na madeira motivos de orgulho para nós”, registrou Carreras.

NOVIDADES – Entre as novidades da 18ª Fenearte está a setorização dos estandes, que vai melhorar a circulação dos visitantes na feira. “Este ano, realizamos a setorização na área dos artesãos individuais. Isso vai facilitar a comparação de preço dos produtos para o público, além de ajudar as pessoas a se localizarem dentro da feira”, explicou o coordenador do evento, Thiago Angelus, acrescentando que a ampliação das palestras gratuitas e de atrações expositivas e atividades infantis – concentradas no mezanino do Centro de Convenções – fazem parte das mudanças estruturais deste ano.

Uma outra mudança é a vinda de novos mestres para a Alameda dos Mestres. “Saímos de seis regiões de desenvolvimento do Estado para dez. Assim, conseguimos trazer artesãos de municípios como Serra Talhada, Salgueiro e Triunfo”, afirmou Thiago Angelus. Na estreia do município de Salgueiro na Alameda dos Mestres, a artesã Maria dos Santos, do distrito de Conceição das Crioulas, contou que, embora já tenha participado da feira em anos anteriores, nesta edição está sendo diferente. “Para nós, estarmos nessa alameda pela primeira vez é um sinal de reconhecimento. Estamos expondo mais do que o nosso artesanato. Estamos expondo a história da nossa comunidade, então, é muito gratificante”, afirmou Maria, acrescentando que a comunidade produz peças há mais de 200 anos.

HOMENAGEADO – Paulo Câmara frisou que o espírito da Fenearte, de conservação de valores, dialoga com a contribuição artística do homenageado, que é Patrimônio Vivo de Pernambuco. “Essa homenagem ao mestre Manuel Eudócio faz parte do espírito da Fenearte: de preservar, de mostrar e conservar valores que, para nós, é tão importante”, registrou.

Filho de Manuel Eudócio, Ademilson Eudócio avalia que a homenagem feita a seu pai é motivo de gratidão para ele e toda a família e acaba incentivando todos a perpetuarem a história do artesão. “Para nós, filhos, o reconhecimento do governador Paulo Câmara significa tudo, pois percebemos que o artesanato dele tem um valor e isso nos motiva a criar e continuar nesse trabalho, que era a vida de meu pai”, afirmou Ademilson que, junto a outros familiares, está presente na Fenearte em um amplo estande na Alameda dos Mestres. “Estamos expondo e vendendo peças do Mestre Eudócio e dos filhos dele, que continuaram seu trabalho”, completou.

Em cordel, Branca de Neve e os Sete Anões será lançado em Caruaru

‘Branca de Neve e os Sete Anões – Uma releitura em versos’. Este é o título do livro da professora e poetisa Cilene Santos, que será lançado em Caruaru. Como o título indica, a obra retrata a clássica história da Branca de Neve, mas sob a perspectiva da literatura popular (cordel).Desta forma, a autora imprime características regionais a um dos contos mais famosos da literatura universal.

Em Caruaru, o lançamento da obra ocorrerá em duas etapas. A primeira será no próximo sábado, dia 08, na sede da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel (ACLC), situada no Polo Cultural da antiga Estação Ferroviária. O evento começará às 11h. No sábado seguinte, dia 15, a obra será lançada na Livraria Estudantil, a partir das 10h.

Países do G20 isolam Trump no comunicado final sobre o clima

Os líderes do G20 (grupo das 20 economias mais desenvolvidas do mundo) deixarão de fora o mandatário estadounidense Donald Trump no comunicado final sobre a defesa do clima que publicarão no próximo sábado (8), em Hamburgo, na Alemanha. A informação é da agência Télam.

Um rascunho do documento revelado nesta quinta-feira (6) deixa claro que os chefes de Estado e de Governo do grupo querem aproveitar o encontro de cúpula na Alemanha para mostrar sua determinação a favor da proteção do clima, apesar da decisão de Trump de retirar os EUA do Acordo de Paris, segundo a agência de notícias alemã DPA.

No comunicado se indica que os 19 países do G20 “tomaram nota” do abandono dos EUA do Acordo de Paris que, em 2015, fixou como objetivo limitar o aquecimento global a menos de dois graus centígrados em comparação com a época pré-industrial.

Presidido pela chanceler alemã Angela Merkel, o encontro do G20 se prepara para uma declaração  final – sempre acordada por unanimidade – em que se busca enviar una sinal para uma “rápida colocação em marcha” do pacto acordado na capital francesa.

A postura de Donald Trump sobre o clima vem gerando há meses uma grande preocupação a nível global. No começo de junho o mandatário anunciou que seu país, o segundo mais poluidor do mundo, se retirava do acordo, abalando as bases da luta contra as mudanças climáticas. Há poucos  dias, contudo, Merkel afirmou que o Acordo de Paris é “irreversível”.