Confiança na economia permaneceu positiva em novembro

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Analisando a curto prazo os dados de novembro para os diversos indicadores de confiança, o cenário da economia brasileira é positivo. Na análise geral dos números de outubro até o momento, divulgados pela Fundação Getúlio Vargas, da Confederação Nacional da Indústria e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a confiança do empresariado e do consumidor está em crescimento.

O destaque fica com o setor industrial, que tanto na pesquisa da FGV quanto da CNI, aparece com várias altas consecutivas. Aumentando o período de análise até o final de 2016, o panorama é melhor ainda. Apesar da melhora na comparação de novembro de 2017 com o final de 2016, os indicadores ainda estão frágeis, pois vários ainda estão no campo do pessimismo e longe da última melhor época da economia brasileira (2013).

De acordo com Christian Frederico da Cunha Bundt, membro do Comitê Macroeconômico do ISAE, apesar do clima de euforia que parece estar nascendo, os números não estão bons. “O desemprego ainda está bastante alto e a criação de novos postos está se dando mais na área informal que na formal”, afirma Bundt. “O governo precisa atentar-se a isso, pois vai em sentido contrário ao que se deseja e a previdência será diretamente afetada se essa situação perdurar, sem falar em outras áreas como o financiamento imobiliário (em função do FGTS)” comenta.

Apesar de ser cedo para falar sobre o tema, pois os números são recentes, a atenção a esses sinais de economia desestruturada são fundamentais para que se tomem as iniciativas corretas. Essa mesma desatenção é que traz a urgência de aprovar a mudança no regime previdenciário e o atraso em possuirmos um sistema tributário justo e alavancador de progresso.

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