Unidade de Caruaru também passa por expansão e terá três turnos de produção. Foto: Divulgação/Caruaru Polpas |
“Hoje atendemos bem os mercados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, mas o produto chega em todo o Nordeste. Nosso objetivo é ampliar a participação nesses estados onde ainda não temos uma forte atuação. Queremos crescer a visibilidade no Nordeste como um todo e para isso precisamos ter um aumento produtivo”, ressalta o diretor da empresa, José Gomes. A empresa não revela o valor do investimento mas diz que o número de empregos crescerá. Hoje, as duas unidades contam com 140 funcionários. Para Agrestina, serão necessários uma média de 30 trabalhadores e em Caruaru pelo menos mais 25.
De acordo com Gomes, a unidade de Agrestina foi inaugurada há cinco anos, sendo a primeira expansão da empresa. “A unidade de Caruaru estava pequena para a nossa demanda. Negociamos uma área com a prefeitura de Agrestina e fizemos um teste da operação lá. Deu certo e agora nos foi ofertada uma segunda área, que iniciamos a construção em setembro e estamos transferindo o maquinário e transferindo a outra parte”, diz. Hoje, a indústria produz 25 tipos de polpa de frutas, totalizando uma produção mensal de 280 toneladas do produto.
Há quase dois anos, a empresa também iniciou a produção de Açaí, que se tornou o carro-chefe da marca. Mensalmente são 150 toneladas de açaí produzidas. “Conseguimos um ótimo parceiro do Recife e só ele é responsável por 60% da nossa produção de açaí. Os demais 40% vão para os outros estados. É um mercado que não para de crescer. Provavelmente, depois teremos que ampliar esta linha também”, enfatiza. Em setembro, a marca busca estreitar relações com o mercado participando da Feira Supermix, no Centro de Convenções do estado.
História
A Caruaru Polpas nasceu em 2004 de forma artesanal. “Tínhamos uma lanchonete e revendíamos uma marca de polpa. Só que os clientes começaram a reclamar da qualidade. E aí começamos a fabricar na nossa cozinha de forma artesanal. Para nossa surpresa, as pessoas começaram a elogiar e a perguntar quem era o fornecedor. Então, passamos a produzir de forma industrial para Caruaru e cidades vizinhas. Em seguida, expandimos o negócio”, conta José Gomes.
De acordo com o diretor, a maior parte da matéria-prima é adquirida de fornecedores do próprio estado como, por exemplo, a acerola e a manga vem de Bonito. Já a graviola é adquirida em Chã Grande e o Cajá em municípios da Mata Sul pernambucana. Já a distribuição é realizada por via terrestre.