Esperado por muitas pessoas todos os anos, o 13º terceiro salário, instaurado no Governo Goulart durante a década de 60, também é conhecido como gratificação natalina. Ele representa um valor a ser pago ao trabalhador até o dia 20 de dezembro do ano vigente referente ao período trabalhado. É comum que as pessoas aguardem essa gratificação para aproveitar uma renda extra ao final do ano. Porém, não são todas as pessoas que utilizam este benefício de maneira apropriada em relação com a sua realidade financeira.
O que fazer com esse dinheiro é sempre uma dúvida que paira na mente dos trabalhadores. Comprar? Investir? Pagar dívidas? Entende-se que estes três pontos são essenciais para o melhor aproveitamento do seu dinheiro e enaltecendo a importância da educação financeira.
Salienta-se que uso do 13º salário é uma decisão que deverá ser tomada com muita cautela, considerando o perfil financeiro de cada pessoa. Ou seja, para melhor aproveitamento, considere o que é prioridade para a melhoria da sua renda neste período. Se você possui dívidas a pagar, essa é uma oportunidade para quitá-las e evitar a inclusão de seu nome – ou até mesmo a retirada dele – de órgãos como SPC e SERASA. Este valor também pode ser utilizado para aquisição de bens de consumo que o trabalhador deseja, sobretudo por tratar-se de um período de aquecimento da economia e do comércio.
Outro aspecto é o Investimento, pois há sempre aqueles que, ao invés de utilizar este dinheiro de modo imediato, prefira investir em cadernetas de poupanças, ações em até mesmo em abertura de novos empreendimentos.
Contudo, entende-se que não existe uma receita única para o melhor aproveitamento do seu 13º salário. Mas várias oportunidades de pôr em prática a educação financeira de acordo com a realidade de cada trabalhador.
A decisão quanto ao destino deste benefício deverá ser pautada em suas necessidades com vistas à melhoria da vida financeira de cada trabalhador. Recomenda-se que, antes de utilizar o 13º salário, o colaborador reflita sobre suas necessidades, prioridades e desejos, considerando a opção que melhor valorizará este valor recebido e de direito do trabalhador.
Por Daniel Mariano Gomes Filho
Professor do curso de Administração da Faculdade UNINASSAU Caruaru, consultor, mestre em Administração (UFPE), especialista em Gestão Pública, Gestão de Pessoas e Gestão de Marketing, publicitário e propagandista.
