CPI que apura incêndio no Ninho do Urubu ouve dirigentes do Flamengo

Centro de treinamento presidente George Helal, conhecido com Ninho do Urubu, é utilizado pela equipe de futebol do Flamengo. Foto um torcedor do Flamengo em frente ao centro de treinamento do clube, após um incêndio.

Dirigentes do Flamengo são ouvidos hoje (14) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o incêndio no Ninho do Urubu da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O presidente do Clube de Regatas do Flamengo, Rodolfo Landim, foi convocado, mas não compareceu. Ele já havia faltado à primeira reunião da CPI, no dia 7 deste mês.

Em seu lugar, Landim enviou o vice-presidente jurídico do clube, Rodrigo Dunshee. Também serão ouvidos nesta sexta-feira o CEO (dirigente executivo) do Flamengo, Reinaldo Belotti, além de outros dirigentes e engenheiros do clube, representantes da NHJ, empresa dos contêineres, da prefeitura do Rio e da Light, além de familiares das vítimas.

Esta é a segunda reunião da CPI que apura o incêndio, ocorrido há um ano, que consumiu o alojamento, dentro de um contêiner. Na tragédia, morreram 10 adolescentes das categorias de base do clube e três ficaram feridos.

A reunião começou no fim da manhã com o depoimento do ex-CEO do Flamengo Fred Luz na gestão do presidente Eduardo Bandeira de Mello. Fred Luz disse que os diretores da área técnica do Flamengo lhe informaram que os contêineres eram “perfeitamente adequados” para o alojamento dos atletas.

Na primeira reunião da CPI, o ex-presidente Bandeira de Mello negou responsabilidade sobre as mortes. Ele foi indiciado em inquérito da Polícia Civil como um dos responsáveis pela tragédia.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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