Assassinatos em alta na Terra da Sulanca

Pedro Augusto

A violência andou “solta”, no meio da semana, em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste do Estado. Em pouco mais de 24 horas, três crimes de morte acabaram sendo computados na Terra da Sulanca. Após os levantamentos cadavéricos do Instituto de Criminalística, os corpos das vítimas foram encaminhados ao IML de Caruaru. Até fechamento desta matéria, nenhum suspeito havia sido preso.

O primeiro homicídio da nova série de mortes do município ocorreu no início da tarde da última terça-feira (10), na Avenida Cesário Aragão, no Bairro Cruz Alta. José Carlos Belarmino da Conceição, de idade não informada, estava em casa, quando foi morto a facadas por uma mulher até agora não identificada. Após cometer o crime, a criminosa teria fugido através de uma mototáxi. Além de matar José, a assassina ainda teve tempo de atingir também com golpes de faca outra mulher que se encontrava também no imóvel. Esta última acabou sendo socorrida para um hospital municipal e seu estado de saúde é considerado estável.

Na madrugada da quarta-feira (11) e na Rua Deputado Ulisses Guimarães, no Bairro Santo Agostinho, quem levou a pior foi Antônio José da Silva, o “Ravengar”, de 47 anos. De acordo com as primeiras informações levantadas sobre o caso, a vítima estava dentro de casa, quando foi surpreendida com a chegada de criminosos que efetuaram vários disparos na sua direção. Antônio morreu antes da chegada do socorro do Samu. Ele era ex-presidiário, bem como teria envolvimento com vários tipos de crime.

Ainda na quarta, mas já à noite, o detento Renato Martins da Silva, de 24 anos, acabou sendo executado com um golpe de faca por outro reeducando do Presídio de Santa Cruz do Capibaribe. Ele chegou a ser socorrido para UPA local, porém não resistiu aos ferimentos. De acordo com as investigações iniciais da Polícia Civil, a vítima teria sido morta durante uma briga generalizada entre grupos de detentos.

CARUARU

Em Caruaru, a 55 quilômetros de Santa Cruz, o jovem Joás Antônio da Silva Freitas, de 24 anos, foi assassinado a tiros, na noite da terça, na Avenida Brasil, no Bairro Universitário. Segundo informações repassadas pela polícia, ele estava dentro de casa, quando foi atender a um chamado. Assim que abriu a porta, acabou sendo alvejado com três disparos de arma de fogo. A vítima chegou ainda a ser socorrida para UPA do Bairro do Salgado, porém não resistiu aos ferimentos.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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