Pelo quarto ano consecutivo, a Compesa é a campeã do setor Água e Saneamento entre as empresas participantes do prêmio Época Negócios 360°, da Editora Globo, que reconhece as melhores empresas do País. A Companhia também venceu a 9ª edição do prêmio na dimensão “Visão de Futuro”, que destaca as empresas com estratégias consistentes a longo prazo. O anúncio da premiação ocorreu na manhã de ontem (21) durante uma live exibida nos canais oficiais de Época Negócios, promovida pela primeira vez nesse formato pelos organizadores em função da pandemia, e contou com a participação da presidente da Compesa, Manuela Marinho, do CEO da empresa RUMO, João Alberto Abreu, campeão no setor Infraestrutura, e mediação do editor-executivo do anuário, Marcos Coronato.
Na ocasião, Manuela Marinho ressaltou a importância da premiação, especialmente em meio aos desafios desse ano.
“Recebemos com muito orgulho a notícia da premiação. Particularmente neste ano, frente a novidade do marco regulatório do saneamento e dos desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus, o prêmio tem um sabor ainda mais especial.
A Compesa é empresarialmente forte, possui uma governança corporativa e compliance bem implantados, além disso, tem um planejamento com foco em resultados que é um grande diferencial no mercado. Temos, ainda, uma equipe de colabores empenhados e comprometidos em levar qualidade de vida à população pernambucana. Por tudo isso, o reconhecimento nos traz a tranquilidade de saber que estamos caminhando de forma assertiva”, destacou Marinho.
O reconhecimento da Compesa em um prêmio de escala nacional tem respaldo em uma estratégia clara da Companhia de investimentos sistemáticos em projetos para levar mais saúde e qualidade de vida aos pernambucanos. Para ampliar o percentual da população com atendimento de água e esgoto, bem como elevar a qualidade dos serviços já ofertados, a Compesa investe em projetos e obras que impactam todo o Estado.
Nos últimos dez anos, os investimentos em obras de ampliação de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto representam R$ 7,5 bilhões. Tal estratégia tem sido viabilizada pelas parcerias firmadas ao longo dos últimos anos com governos federal e estadual, bancos internacionais, bancos nacionais privados e públicos e empresas privadas, resultado do esforço da gestão para obter fluxos contínuos de investimentos. Tudo isso tornou a empresa referência nacional entre as companhias de saneamento.
Além dos investimentos previstos, em 2020 a Compesa montou um plano de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. As medidas emergenciais adotadas, alinhadas às estratégias do Governo do Estado, posicionaram o Estado entre uma das únicas unidades da federação que apresentaram planos de ação para garantir o abastecimento de água e o esgotamento sanitário no período da pandemia. Em março, a Compesa estruturou o Comitê de Acompanhamento e Combate ao Coronavírus, responsável pela implementação e monitoramento das ações estratégicas de reforço no abastecimento da população pernambucana.
Para 2021, a meta é seguir trabalhando para equilibrar os índices de saneamento em todo o Estado. Para isso, as 15 cidades que compõe a Região Metropolitana do Recife estão inseridas no Programa Cidade Saneada, a maior Parceria Público Privada do Saneamento do Brasil. O objetivo do Programa é aumentar de 30% (início do Programa) para 90% o índice de cobertura de esgoto nessas cidades até o ano de 2037, beneficiando cinco milhões de pessoas. Estão previstos investimentos de R$ 6,7 bilhões. Várias cidades já estão recebendo obras de esgoto na RMR: Recife, São Lourenço da Mata, Jaboatão dos Guararapes e Goiana.
Os investimentos também se voltam para o interior, por meio de programas robustos e estruturadores. O Programa de Saneamento Ambiental da Bacia do Rio Ipojuca (PSA) vai beneficiar 1,2 milhão de pessoas de 11 cidades do Agreste, com um investimento de U$ 330 milhões de dólares, recursos do Governo de Pernambuco e BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Já Programa de Sustentabilidade Hídrica de Pernambuco (PSH) abrange, e, dentre outras ações, obras de implantação de sistemas de esgotamento sanitário em Santa Cruz do Capibaribe e Surubim, e a elaboração de projetos para 16 municípios. O PSH aportou U$ 190 milhões de dólares, recursos financiados pelo Governo do Estado junto ao Banco Mundial para beneficiar 3,5 milhões de pessoas.
Em termos de obras estruturadoras, grandes empreendimentos estão em curso, a exemplo da Adutora do Agreste, Adutora de Serro Azul, Adutora do Alto do Capibaribe, ações que vão mudar a realidade da população do Agreste, que sofre com a escassez de recursos hídricos nessa região. A Compesa segue investindo em todo o Estado, uma vez que o Governo de Pernambuco tem no saneamento a sua prioridade máxima.