Por Umberto Souza: Farmacêutico, PhD em Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos, professor do curso de Farmácia da UNINASSAU Caruaru
Nos últimos dias, muito tem se falado, sobre a imunização contra o vírus da COVID-19. A relativa rapidez com que os estudos foram concluídos, a liberação de forma emergencial pelos órgãos reguladores em saúde, em todo o planeta, as diferentes tecnologias de fabricação dos imunizantes, enfim. Mas afinal, realmente devo confiar nessas vacinas?
SIM! Todo o processo de Desenvolvimento dos imunizantes contra a COVID-19 seguiu rigorosamente todas as etapas, protocolos e diretrizes, recomendadas em todo o mundo. Os estudos “não clínicos” iniciais foram rapidamente conduzidos, em meados do ano passado, graças ao grande investimento e questões prioritárias da comunidade científica.
Ali, comprovou-se eficácia no processo de imunização contra o coronavírus, ainda em animais de laboratório. A partir daí, uma exaustiva e dispendiosa jornada, iria começar: Os tão falados estudos clínicos (aqueles que devem ser conduzidos em seres humanos).
Em todo processo de Desenvolvimento de medicamentos, esses estudos clínicos são os mais demorados, isso é fato, e por isso tem despertado a desconfiança de algumas pessoas, que temem pela segurança das vacinas.
No entanto, importante lembrar, que a própria situação de “caos” mundial, a velocidade e atrocidade que a pandemia nos trouxe, mobilizou milhares de pessoas voluntárias que aceitaram participar nas três importantes fases de estudos clínicos (estudos de fase I, II e III).
Assim, em um tempo recorde, nunca visto antes no planeta, concluíram-se os estudos que finalmente comprovavam segurança e eficácia de diversas vacinas, obtidas por diferentes tecnologias.
SIM! A ciência venceu! Temos uma esperança em dias melhores. As vacinas atualmente são os únicos medicamentos capazes de combater essa pandemia, que assola o planeta terra.