No Recife, recusa a tomar vacina contra Covid-19 acarreta em 60 dias sem poder reagendar

 (Daniel Tavares/ PCR Imagem )
Daniel Tavares/ PCR Imagem

Na Capital pernambucana, as pessoas que se recusarem a receber um determinado imunizante no momento da vacinação ficarão 60 dias sem poder efetivar a marcação no sistema do agendamento on-line, anunciou a Prefeitura do Recife, na manhã desta segunda-feira (5). A medida será implementada ainda nesta semana. Atualmente a cidade vacina os moradores de 37 anos ou mais, além de trabalhadores da indústria a partir de 38 anos.

“A gente também vai implementar no nosso sistema do Conecta Recife, para as pessoas que se recusarem a tomar a vacina, um gatilho que só possibilita ela reagendar 60 dias depois. A gente vai implementar nesta semana ainda, porque vacina boa é vacina no braço. Com isso, a gente consegue garantir que todos e todas tenham direito à vacinação. Lembramos que a vacinação é uma estratégia coletiva”, disse o prefeito João Campos (PSB), no drive-thru do Tribunal Regional Federal (TRF).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o Recife vacinou 940 mil pessoas; desse número, aproximadamente 650 mil receberam a primeira dose. “Nós temos quatro vacinas. Lembrando que o único público que tem garantido por recomendação técnica uma vacina específica são as grávidas e puérperas e algumas comorbidades (a Pfizer). Fora esse grupo, toda vacina tem eficácia comprovada, foram testadas, passaram na fase 3, inclusive em testagens no nosso País. Vacina boa é aquela que é aplicada”, disse o prefeito.

Segundo os dados da secretaria, cerca de 98% das pessoas voltam para tomar a segunda dose após a primeira, com 5.100 munícipes em falta para receber a segunda dose no prazo previsto. A gestão esclareceu que para resgatar essas pessoas, a prefeitura realiza uma busca ativa, além de telefonar, enviar SMS, Whatsapp e e-mail convocando para tomar o imunizante pela segunda vez.

Diário de Pernambuco

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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