Num período em que o foco foi a saúde, a educação ficou de lado. Sem data para a volta integral das aulas presenciais, as prefeituras reduziram, no início do ano, gastos com a educação.
Escolas fechadas ou parcialmente fechadas não se paga, ou diminui-se o gasto com luz, água, manutenção, contratos temporários com professores, auxiliares e prestadores de serviços em geral, chegando a uma queda nos primeiros meses do ano de até 14,1% destinado a pasta.
E percebendo que, dificilmente, alcançarão até o final do ano fiscal, 31 de dezembro, o mínimo de 25 % constitucional do orçamento, que deve ser destinado a educação, algumas prefeituras querem “discutir soluções no campo infraconstitucional”
Acontece que a educação está e continua carente!
Prova disso é o aumento do número de evasão escolar. A estudantes têm se mostrado desmotivados com o ensino remoto, além de outros fatores como a difícil conciliação de emprego e estudo.
Em 2020, cerca de 5,5 milhões de crianças e jovens não tiveram acesso à educação.
O número de alunos com idades entre 6 e 17 anos que deixaram as instituições de ensino foi de 1,38 milhão, o que representa 3,8% do número de matriculados. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), esse índice é superior à média nacional em 2019, quando era de 2%.
E a baixa adesão ao ENEM. Foi o menor número desde 2007, 4 milhões de inscritos.
Um bom exemplo de destino para a verba da educação é o da prefeitura de Bragança Paulista, a cerca de 100 km de São Paulo: serão investidos R$10 milhões em tecnologias digitais nas escolas!
Foi aberto um processo de licitação para contratação de empresa especializada para execução e implementação de serviços de tecnologias digitais.
A ideia é prover tecnologias digitais e educacionais nas escolas, inclusive ações em salas de aulas. Onde, com o tablets disponibilizados, professores e alunos façam uso de conteúdos e aplicativos, para o incentivo a aprendizagem, atendendo assim as competências gerais previstas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular).
Cesar Pili, Presidente da LAPLACE – Soluções Educacionais, uma das maiores startups do país, diz que esse é o momento de todos unirem esforços e apoiarem a educação e oferece um período gratuito para que diretores, coordenadores pedagógicos, professores e alunos testem a plataforma.