Adilson Lira, que muitos de vcs conhecem, enviou um documento à imprensa com inverdades sobre a tentativa de filiação de Gilberto de Dora, hoje, filiado ao PSDB e cargo de confiança da prefeita Raquel Lyra do mesmo partido.

Ao sabermos da tentativa de filiação uma comissão de dirigentes do PT Caruaru foi à casa de Gilberto e ele de próprio punho anunciou que não se filiaria no PT caso não houvesse consenso interno para sua entrada. O que não há tendo em vista a sua permanência na gestão do PSDB e a devoção de Gilberto à Raquel Lyra e seu projeto local.

Ele mesmo anunciou que não se filiaria.

Adilson perdeu a eleição no PT, mas não desceu do palanque, insiste nessas disputas internas e fica recorrendo ao PT estadual onde o grupo dele tem maioria, desrespeitando as decisões tanto do PT Caruaru em que ele é minoria quanto do próprio Gilberto. Usa Gilberto como instrumento para enfraquecer o PT em Caruaru, faz o papel da direita na cidade.

Lamento tão atitude, comportamento e as acusações levianas que só diminuem ainda mais o ex presidente do PT, que vive em um PT que morreu, o PT do entreguismo, da desorganização e da baixa autoestima.

O PT hoje está organizado e tem projeto pra Caruaru, de esquerda, pautado nas orientações do PT Nacional e resgatou o respeito dos movimentos sociais e de boa parte da sociedade.

Cartas de grupos internos do PT à imprensa não tem valor para o PT, apenas serve para buscar desgastar a imagem do Partido.

Aos companheiros e companheiras da imprensa séria de Caruaru só posso lamentar tal exposição e me coloco para tirar qualquer dúvida, numa posição oficial do partido e não de grupos que deveriam se pautar nos fóruns internos do partido.

De antemão agradeço o espaço que a imprensa possa me conceder caso tal manifestação do grupo de Adilson seja veiculada que o PT, na minha figura enquanto presidente, possa colocar as questões na ordem e trazer a verdade para o centro da discussão.

Abraços,

Leo Bulhões

Wagner Gil

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.