Raquel: “Paulo Câmara nunca tratou Suape como ativo estratégico”

Para a pré-candidata ao Governo de Pernambuco, Raquel Lyra, o anúncio da proposta feita pelo grupo dinamarquês Maersk para a aquisição de uma área interna no Estaleiro Atlântico Sul é positivo, mas se dá em um contexto de muitas dificuldades enfrentadas pelo Porto de Suape ao longo dos últimos anos.

“Todo pernambucano sabe que Suape é um ativo estratégico de nossa economia, menos o governo Paulo Câmara, que não foi capaz de coordenar, de liderar ações voltadas ao seu fortalecimento. Suape precisa de gestão eficiente e direcionamento de negócios, para cumprir o papel de excelência para o qual o porto foi projetado.”

Raquel lembra que em oito anos o Porto de Suape teve sete presidentes, o que mostra a descontinuidade de gestão do equipamento, e escancara a incapacidade do governo Paulo Câmara em compreender a sua importância estratégica, que tem o terminal de contêiner mais caro do Brasil.

“Suape é um dos tristes símbolos do que virou Pernambuco com o governador Paulo Câmara. Era um lugar de trabalho, esperança no futuro e, agora, está abandonado por total falta de planejamento do governo”, disse.

A pré-candidata antecipa que Suape terá presença estratégica no novo ciclo de desenvolvimento que será liderado por ela a partir de 2023. Retomar a autonomia estadual do porto, melhorar a competitividade da operação de contêineres e melhorar a governança de Suape estão entre os compromissos da pré-candidata. “Vamos aumentar a eficiência de Suape e, com isso, atrair novos negócios para Pernambuco”, complementa.

“O Governo do Estado, inclusive, deveria ter se antecipado e investido em uma nova área para a criação desse terminal de uso privado, fortalecendo as operações que já existiam em Suape. Porém, mais uma vez, o governador foi omisso”, concluiu.

Foto: Janaína Pepeu

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