A Polícia Federal, através da DRCC/PE – Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos da Superintendência Regional da PF em Pernambuco, deflagrou, na data de hoje (31/10), três operações com o objetivo de combater a prática dos crimes de armazenamento e divulgação de imagens e vídeos contendo cenas de exploração sexual infantil.
As investigações tiveram início em 2022, quando a Polícia Federal conseguiu identificar a atuação de suspeitos que estavam adquirindo e disponibilizando centenas de arquivos de imagens ou vídeos contendo cenas de sexo explícito ou pornográficas envolvendo criança ou adolescente.
A operação Help XV foi deflagrada na cidade de Camaragibe/PE, onde foi cumprido um mandado de busca e apreensão expedido pela 36a Vara Criminal da Justiça Federal de Pernambuco. Durante as buscas, foram encontrados arquivos de imagem e vídeo contendo cenas de abuso sexual infantil no computador de um indivíduo de 41 anos de idade, natural do Recife, que foi preso em flagrante.
Na operação Anjo da Guarda 4, foi cumprido um mandado de busca e apreensão expedido pela 4a Vara Criminal da Justiça Federal de Pernambuco, no bairro do Prado, município do Recife. No endereço da busca, foram apreendidos 2 notebooks, um celular e outras mídias, que serão submetidos a exame pericial, com o fim de verificar os possíveis crimes de armazenamento e divulgação de imagens e vídeos contendo pornografia infantil.
Já no bairro de Tejipió, também na capital pernambucana, foi cumprido outro mandado de busca e apreensão da 4a Vara da Justiça Federal de Pernambuco, durante a operação Rede Protegida. Após exame prévio nos equipamentos apreendidos, foram encontrados arquivos contendo cenas de abuso sexual infantil e o alvo da operação, um homem de 37 anos de idade, foi preso em flagrante.
Comunicação Social – Polícia Federal em Recife/PE Fone: (81) 2137-4076 E-mail: cs.srpe@pf.gov.br
Os presos responderão pela prática dos crimes de armazenamento e divulgação de imagens e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantil. Somadas, as penas podem variar de 4 a 10 anos de reclusão.
A depender do resultado dos exames periciais no material apreendido, os investigados poderão responder por crimes mais graves, como os de estupro de vulnerável e de produção de cenas de abuso sexual infantil. Nesta hipótese, as penas podem variar de 16 a 33 anos de reclusão.