O PSOL-PE, por meio da sua presidência, convoca militantes, pessoas filiadas, figuras públicas e simpatizantes do partido a unir forças nesta sexta-feira (15) em manifestações contra a escala 6×1. No Recife, o ponto de encontro será no Parque 13 de maio, às 9h; em Caruaru, em frente ao Grande Hotel, no mesmo horário.
“O PSOL sempre estará ao lado da classe trabalhadora porque nasceu com esse compromisso. Somos o maior partido radical da esquerda brasileira, somos anticapitalistas e compreendemos que a redução da jornada de trabalho é uma das principais pautas da nossa classe. Estaremos nas ruas pelo fim da jornada 6×1”, disse Samuel Herculano, presidente do PSOL de Pernambuco.
Otho Paiva, secretário geral do partido no estado, afirma que, há mais de 30 anos, a classe trabalhadora brasileira não tem redução da jornada de trabalho. “Chegou a hora de avançar. E só a luta pode impor uma vitória da classe trabalhadora”, defendeu o secretário.
Liderança da esquerda no Agreste pernambucano, Michelle Santos, secretária de Direitos Humanos do PSOL-PE e presidenta do PSOL Caruaru, destaca a articulação do partido com outros setores para o ato desta sexta. “O PSOL, aqui no Agreste, está bem articulado com o movimento VAT, PCBR, juventude Fogo no Pavio e UJC para lutar contra a escala 6×1”, afirmou.
*A PEC pelo fim da escala 6×1*
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz a jornada de trabalho é de autoria da deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP). Na justificativa, a deputada cita a petição pública do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado por Ricardo Azevedo (PSOL-RJ), que passou de 2 milhões de assinaturas. Ricardo foi eleito vereador no Rio de Janeiro no pleito deste ano.
A PEC determina que a duração da jornada de trabalho não pode ser superior a 8 horas diárias e 36 horas semanais, “com jornada de quatro dias por semana, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”, diz o texto.