Não é discurso. É vida

A fala de Marina Silva em Fortaleza, exibida na propaganda eleitoral da última terça-feira, mexeu com muita gente. Tocou mentes e corações, fez muitos telespectadores irem às lágrimas. Atacada de forma covarde por Dilma e sua claque, que propagam mentiras, como a de que acabaria com o Bolsa-Família, Marina fez um desabafo emocionante.

“Dilma, você fique ciente: não vou lhe combater com as suas armas, mas com a verdade, com as nossas propostas. Nós vamos manter o bolsa-família. E sabe por que? Porque eu nasci lá no Seringal bagaço e sei o que é passar fome. Tudo que minha mãe tinha para oito filhos era um ovo e um pouco de farinha e sal com umas palhinhas de cebolinhas picadas”, contou.

Para acrescentar: “Lembro de ter olhado para o meu pai e minha mãe e perguntado: vocês não vão comer? Minha mãe respondeu: nós não estamos com fome. E uma criança acreditou naquilo, mas depois entendi que há mais de um dia que não comiam. Quem viveu esta experiência jamais acabará com o bolsa-família. Não é um discurso, é uma vida”.

A sinceridade esboçada por Marina contagiou homens e mulheres de bens, que andam chocados com as agressões que o PT e a própria Dilma vêm praticando para desconstruir a candidata socialista, por ser ela uma ameaça real de poder, a única que pode fazer uma revolução de métodos, provocando a chamada alternância de poder.

Dilma e seu marqueteiro João Santana não param de inventar calúnias, inverdades. Todos os dias há um capítulo diferente e igualmente mentiroso. O mais recente é o de que Marina vai acabar com o FGTS, o 13º salário, férias e horas extras. O PT não fala mais em propostas, a ordem é aniquilar o inimigo perigoso que bateu à porta.

É muito fácil difundir mentiras com um tempo de televisão dez vezes maior do que o do adversário. “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”, ensinou Joseph Goebbels, ministro da propaganda de Hitler. É isso que o PT está perseguindo para exterminar Marina.

Mas não custa nada lembrar que Hitler exterminou a vida de mais de seis milhões de judeus.

Magno Martins

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *