Do Portal UOL
Dois homens armados abriram fogo contra a sede da revista francesa “Charlie Hebdo”, em Paris, hoje, matando 12 pessoas. O número de vítimas foi confirmado em entrevista pelo presidente François Hollande, que já está no local. De acordo com a agência de notícias Associated Press, a porta-voz da promotoria, Agnes Thibault-Lecuivre, acaba de confirmar que 12 pessoas morreram.
Os atiradores ainda não foram encontrados, e não há informações sobre quem seriam eles e o que os motivou, mas a revista semanal já publicou ilustrações satíricas sobre líderes muçulmanos e foi ameaçada por divulgar caricaturas de Maomé há três anos, tendo inclusive sua sede incendiada na época. “Um ataque foi cometido contra um jornal, contra jornalistas que sempre quiseram mostrar que podiam agir, na França, para defender suas ideias. Havia policiais para protegê-los. Eles foram mortos covardemente. Onze pessoas estão mortas, quatro em situação de urgência absoluta. Há 40 pessoas que estão protegidas e salvas”, declarou Hollande.
O presidente Hollande afirmou que o ataque à revista foi “terrorismo”. “A França está em choque por um atentado terrorista porque foi isso que aconteceu”, afirmou o presidente.
Os dois atiradores estavam encapuzados e usavam fuzis quando invadiram o prédio da “Charlie Hebdo”, que fica no 11º distrito da capital francesa, por volta de 11h30 no horário local (8h30 em Brasília). Na fuga, eles trocaram tiros com policiais em carros que chegavam ao local, segundo testemunhas. A França acaba de elevar para o nível mais alto o status de segurança em Paris.