Em continuidade as ações de mobilização para enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e o vírus Zika, os serviços de saúde públicos, privados e filantrópicos em todo o país devem realizar nesta quinta-feira (4) a limpeza dos prédios para eliminar possíveis focos do vetor. A ideia é que o conjunto de trabalhadores da saúde promova a ação em todas as instalações, assegurando que os ambientes de trabalho estejam livres do mosquito e garantindo, assim, a segurança de pacientes e seus acompanhantes. A iniciativa integra o eixo de mobilização do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia, coordenado pelo Ministério da Saúde, com envolvimento de mais 19 ministérios e outros órgãos federais.
Para viabilizar a ação, o Ministério da Saúde acionou o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), que enviaram comunicados aos gestores com orientações sobre a mobilização, além da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Confederação Nacional de Saúde (CNS) e Confederação das Santas Casas de Misericórdia (CMB). O Ministério da Saúde também enviou mensagem para as Salas Estaduais de Coordenação e Controle para o enfrentamento da dengue, chikungunya e Zika.
“O trabalho de combate aos criadouros do Aedes tem de ser permanente. É importante que todos os trabalhadores da saúde continuem engajados nessas ações e façam a limpeza do local continuamente. A melhor forma de enfrentarmos a microcefalia e proteger nossa população é não deixar o mosquito nascer”, destaca o ministro da Saúde, Marcelo Castro. Todas as secretarias estaduais de saúde receberam uma mensagem do ministro convidando para o engajamento na campanha de enfrentamento ao mosquito. A expectativa é de que aqueles que não puderem realizar a ação nesta quinta-feira, que se programem para os próximos dias.
Atualmente a rede de saúde pública conta com cerca de 3 mil hospitais públicos, 1.900 privados sem fins lucrativos e 2.400 privados com fins lucrativos, 400 Unidades de Pronto Atendimento (UPA), 41 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS), laboratórios e hospitais de excelência. Ao final do dia deve ser realizado um balanço, com registro das ações e adoção de um plano de monitoramento para que cada ambiente continue livre do mosquito, ou seja, uma ação contínua. Os possíveis focos do mosquito, que forem identificados, devem ser repassados à Sala Estadual de Comando e Controle.