Peyton Manning não fez muita coisa, mas conquistou seu segundo Super Bowl na carreira neste domingo, graças a uma atuação dominante da defesa do Denver Broncos. A equipe, a melhor em jardas cedidas na NFL em 2015-16, frustrou o jogador mais valioso (MVP) da temporada, Cam Newton, e venceu o Carolina Panthers por 24 a 10 no Levi’s Stadium, em Santa Clara (EUA), na 50ª edição do Super Bowl, grande final da liga profissional de futebol americano dos EUA. É o terceiro título dos Broncos na NFL
Recordista em inúmeras estatísticas e considerado por muitos o melhor quarterback de todos os tempos, Peyton Manning sempre foi criticado por ter conquistado apenas um título em três participações no Super Bowl. Aos 39 anos e 320 dias de vida, o camisa 18 foi o quarterback mais velho a entrar em campo na grande final, e a idade esteve aparente numa performance mediana, com apenas 141 jardas conquistadas em passes, além de uma interceptação e um fumble sofridos.
Dominado pela defesa do Seattle Seahawks em sua última final, desta vez Manning foi salvo pela defesa de seu time, que limitou a equipe que mais pontuou na temporada a apenas 10 pontos. Autor de 2,5 sacks, cinco tackles e dois fumbles que levaram aos dois touchdowns do Denver, o linebacker Von Miller foi eleito MVP da partida e infernizou a vida de Newton, que acertou apenas 18 de 41 passes, sofreu uma interceptação e dois fumbles.
– Sou muito grato por ser parte deste time, fomos duros e resilientes. Nossa defesa foi incrível o ano inteiro e ainda bem que não preciso enfrentá-los! – declarou Manning logo após o jogo. O veterano “escondeu o jogo” sobre uma potencial aposentadoria.
– Eu recebi um bom conselho do Tony Dungee (ex-treinador de Manning no Indianapolis Colts). Ele disse para não tomar uma decisão emocional. Foi uma noite muito emotiva, vou beijar minha esposa e meus filhos, e vou beber muita cerveja hoje! – disse o quarterback.