Contra golpe, Humberto Costa defende mobilização permanente 

A exemplo do que ocorreu por todo o País, uma multidão tomou as ruas do Recife e de várias cidades do Interior do Estado em defesa da democracia. Os atos reuniram diversas categorias, movimentos sociais, estudantes e a sociedade civil. No Recife, segundo os organizadores, o ato reuniu cerca de 90 mil pessoas. No evento, jornalistas, advogados e artistas visuais e entidades ligadas ao teatro divulgaram manifestos contra a tentativa de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Segundo o líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT), que participou das manifestações em Brasília, a mobilização precisa ser permanente.

  
Está em jogo, segundo Humberto, o futuro da democracia no Brasil. “Tivemos um grande ato no dia 18, cerca de 15 dias depois estamos ocupando as ruas novamente para dizer que defendemos a democracia e que esta não é uma ação de partido A ou partido B. É uma ação da população que sabe como é grave atacar o estado democrático de direito. As pessoas estão se mobilizando para dizer que não querem voltar ao passado”, disse Humberto.

No ato do Recife, faixas e cartazes criticavam a tentativa de golpe e defendiam a saída do atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que está sendo investigado por denúncias de corrupção. Grupos culturais, maracatus e até o bloco carnavalesco Acho é Pouco participaram do ato.

Além da capital pernambucana, ocorreram atos em Floresta, Tabira, Serra Talhada, Caruaru, Floresta, Petrolina, Garanhuns, Passira, Ouricuri, entre outros municípios

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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