Preocupada com o aumento dos índices de violência na maior cidade do interior pernambucano, a deputada estadual Raquel Lyra (PSDB) foi à tribuna da Assembleia Legislativa, na tarde desta terça (18), para cobrar ao Governo do Estado que o 4º Batalhão da Polícia Militar seja exclusivo para Caruaru. “Esta semana o governador Paulo Câmara prometeu destinar um batalhão exclusivo da Polícia Militar para minha cidade de Caruaru. É uma medida extremamente necessária e emergencial, pois Caruaru tem sofrido muito com a violência”, disse Raquel. A reabertura do Hospital São Sebastião também foi cobrada pela deputada.
Em seu pronunciamento, Raquel relatou o aumento dos números da violência na Capital do Agreste. “O povo anda assustado, os assaltos ocorrem em plena luz do dia. Os crimes violentos contra o patrimônio estão crescendo em níveis alarmantes. Segundo dados da Secretaria de Defesa Social de janeiro a setembro desse ano ocorreram 5.603 crimes violentos contra o patrimônio superando dados de todo ano de 2015. Os números são impressionantes: um homicídio a cada 35 horas, 370 assaltos por mês, com sensação total de insegurança durante o dia e a noite. Recentemente, só para registrar, tivemos um quádruplo homicídio que chocou a cidade”, apontou.
Raquel ainda fez um apelo ao governador Paulo Câmara para que tome medidas de urgência em relação ao pleito da segurança. “Na qualidade de deputada estadual, quero fazer um apelo ao governador Paulo Câmara, já que o senhor tomou essa decisão, não espere até que a nova gestão assuma para trazer o Batalhão exclusivo da Polícia Militar. Faça isso agora Governador, e evitará a morte de aproximadamente 60 pessoas e mais de mil assaltos”, frisou.
A deputada também lembrou a promessa do Governador de reabrir o Hospital São Sebastião. “Esta semana o Governador prometeu também reabrir o Hospital São Sebastião. A população de Caruaru necessita de um hospital para atender aqueles pacientes que não tem onde fazer uma cirurgia programada. Hoje, o Hospital Mestre Vitalino tem sua votação modificada porque a cidade não assume seu papel. Os pacientes acabam sofrendo a espera de cirurgias e muitas vezes morrendo em corredores de hospitais superlotados. Não é justo fazer o povo de Caruaru esperar”, finalizou.