O desemprego é a pior herança deixada pelos governos do PT, reiterou o deputado Rodrigo de Castro (MG) ao lamentar números que escancaram a face mais perversa da recessão. Segundo dados do IBGE divulgados esta semana, 12,9 milhões de pessoas estavam desempregadas no trimestre encerrado no final de janeiro. O índice ficou em 12,6% no período, a maior taxa da série histórica, que teve início em janeiro de 2012.
“Nós temos feito a nossa parte na Câmara, procurando votar medidas que deem novo fôlego a economia, aqueçam o nosso mercado e o Brasil possa gerar emprego para todos os brasileiros”, destacou o parlamentar. A retomada do crescimento econômico é esperada para este ano. Além de estar executando o controle de gastos públicos, aprovado no final do ano passado, o governo de Michel Temer adotou medidas que devem melhorar a situação, entre elas a diminuição da taxa de juros rotativa do cartão de crédito e a liberação de recursos do FGTS de contas inativas.
O tucano lembrou que, só em 2016, um contingente de 3 milhões de pessoas, o equivalente à população da grande Belo Horizonte (MG), entrou na lista do desemprego. Para ele, os dados são tristes e preocupantes.
Segundo Rodrigo de Castro, a crise econômica traz outros agravantes que contribuem para o crescimento da taxa de desemprego. “Se observa um aumento da procura por trabalho doméstico e também de jovens e mulheres que estavam fora do mercado de trabalho que agora, devido à crise, buscam emprego”, ponderou.
De acordo com os dados divulgados pelo IBGE, o rendimento médio real dos trabalhadores foi estimando em R$ 2.056 e se manteve estável, em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2016. Essa estabilidade pode ser explicada pela combinação de dispensa de trabalhadores com salários mais baixos e o arrefecimento da inflação.