Técnicos e assessores da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) participaram, ontem (4), de um seminário promovido pela Câmara Técnica do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, na sede da empresa em Brasília.
O objetivo do evento, que reuniu diversos órgãos do governo federal, foi a apresentação dos instrumentos de planejamento, de cada instituição envolvida nessa fase, a fim de apontar diretrizes e orientar investimentos no âmbito ambiental das ações de revitalização.
“Nosso trabalho na integração desse planejamento é melhorar a aplicação de recursos públicos, além de garantir uma boa matriz de informações para subsidiar os ministros com informações que contribuam com a tomada das melhores decisões. Isso garantirá que os esforços do governo federal, dos órgãos envolvidos e de toda a sociedade sejam capazes de maximizar os resultados”, destacou o coordenador do seminário e assessor especial do Ministério da Integração Nacional, Irani Braga.
Durante o seminário, o engenheiro do Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos (Usace) Calvin Creech, fez uma explanação sobre o aporte de sedimentos para a Calha do Rio São Francisco. Trabalhos de estabilização de margens e aperfeiçoamento da navegação no rio vem sendo desenvolvidos pela Codevasf em conjunto com o Usace, por meio de parceria formalizada em 2012.
Na programação, também foram abordados outros temas, como plano de gestão da bacia hidrográfica do São Francisco; zoneamento ecológico-econômico; estudos sobre o aquífero Urucuia; Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar); e áreas prioritárias para conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade.
Participaram do evento representantes da Casa Civil da Presidência da República; do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF); do Ministério do Meio Ambiente (MMA); da Agência Nacional de Águas (ANA); do Serviço Florestal Brasileiro (SFB); da Secretaria de Biodiversidade (DEC/Sbio – MMA); do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); da Fundação Renova e do Banco Mundial.