O tratamento acerca da ética profissional possibilita o aprofundamento das reflexões conservadoras até com sua idealização na Grécia antiga, quando o valor ético se tratava de sua relação com os demais seres sociais. A construção tornara os indivíduos daquela época diferentes daqueles que tinham suas atitudes contrárias às estabelecidas na sociedade.
Tornou-se a ética profissional um desafio para os trabalhadores na atualidade? Esse questionamento pode ser respondido de acordo com o território do qual está sendo exposto. Será mesmo? Não é fácil viabilizar uma linha de raciocínio no tocante ao equilíbrio sobre o que é certo ou errado. Mas não é o bastante.
As justificativas das atitudes não devem ser pensadas pela ótica da condição de qualquer ordem em que o ser humano se encontre. É nesse trilho que a viabilidade das oportunidades de inserção ou exclusão está aproximada, se fazendo perceber sobre a importância de uma atitude coerente e orientada. Contribuindo para o desenvolvimento do sujeito.
Como professor titular da disciplina Ética Profissional e Serviço Social na UNINASSAU, reforço com os discentes sobre o crescimento de cada um no processo de aprendizagem, corroborando para o desenvolvimento crítico e intelectual sobre a sociedade e de todos/as que nela vivem. A garantia de fortalecer e expandir o conhecimento e sua propagação é por conta de cada estudante, mas, como professor, me sinto no dever de legitimar a reflexão sobre a importância da ética profissional e de como ela é imprescindível na formação humana.
ÉTICA PROFISSIONAL. O QUE É? Segundo Brites e Sales (2005), “A ética das profissões não está dissociada do contexto sociocultural e do debate filosófico. A ética profissional guarda uma profunda relação com a ética social e, consequentemente, com os projetos sociais”. Não é algo que se vê longe da realidade de cada sujeito.
A proposta da ética profissional é que o indivíduo consiga estabelecer uma relação de confiança com seu campo de atuação, fortalecendo assim seu espaço livre de reflexões acríticas e sem fundamentação ética acerca de sua prática. A formação do sujeito, precisa estabelecer a relação com a ética, algo intrínseco, não como uma obrigação, mas, como direito e um benefício.
A colocação no mercado de trabalho deve ser apostada como uma virtude de alguém que, de forma ética, consegue expandir seu espaço laboral sem nenhuma dificuldade, já que, sua integridade ética consegue garanti-lo em ambientes que promoverão as melhores propostas.
Assim, finalizamos este artigo, fortalecendo o cuidado com a profissão, sem procrastinar a necessidade de atitudes éticas e coerentes no tocante ao desenvolvimento pessoal de cada ser humano.
Por Helison Ferreira – Assistente Social e professor do curso de Serviço Social da Faculdade UNINASSAU Caruaru