A situação do município de Agrestina perante o Tribunal de Justiça de Pernambuco está cada vez mais difícil e, esta semana, o TJPE determinou mais um bloqueio de bens nas contas do prefeito Thiago Lucena Nunes. Desta vez, o TJPE acatou o recurso movido pelo MPPE para bloquear o valor de R$ 2.205.000,00 (dois milhões e duzentos e cinco mil reais).
Segundo o MPPE, o prefeito, entre os exercícios financeiros de 2013 e 2018, instituiu um esquema administrativo, envolvendo o Instituto Irene Neres Barbosa – IINB Consultorias e Serviços e o Instituto Pernambucano de Planejamento Municipal – IPPM, visando à admissão ilícita de pessoal, assim como o desvio de recursos públicos da Terra do Chocalho.
A denúncia afirma que o IINB teria recrutado 292 (duzentas e noventa e duas), mas a capacitação nuca ocorreu. A ideia era que essas pessoas fossem treinadas como agentes voluntários, para exercerem cargos, empregos e funções públicas em várias secretarias, entre elas, Educação, do Meio Ambiente e da Administração. Segundo o MP, o foco seria burlar o concurso público ou o processo seletivo de contratações temporárias.