Para o ex-senador Armando Monteiro, que também é Conselheiro Emérito da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o projeto de reforma tributária defendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, emite um sinal equivocado: “Ele defende a reforma ampla e no, entanto, faz a apologia de um projeto que é um arremedo de reforma”, afirma.
Armando coordena o Grupo de Trabalho sobre o tema no Fórum Nacional da Indústria. Leia a declaração na íntegra:
“A fala do ministro Paulo Guedes é uma fala que emite um sinal equivocado, porque ele defende a reforma ampla e, no entanto, faz a apologia de um projeto que é um arremedo de reforma. Ou seja, é uma reforma minimalista, que além de oferecer risco de aumento de carga tributária, inviabilizando um modelo de IVA (Imposto Sobre Valor Agregado) nacional amplo, vai gerar muitos conflitos setoriais. Esperamos que se retome a discussão das PECS na linha do relatório do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) sobre o qual já há um amplo consenso na esfera federativa, e que aponta a possibilidade de fazer uma reforma faseada e não fatiada, como equivocadamente defende o ministro Paulo Guedes”.
Crédito da foto: Ana Luisa Sousa/divulgação