Em meio à pandemia, muitas dúvidas surgem sobre a relação de doenças com a COVID-19, se os riscos aumentam para quem tem determinadas enfermidades, muitas são as indagações. E entre elas sempre está o questionamento sobre a asma, se de fato os pacientes asmáticos têm maiores probabilidades de adquirirem o coronavírus ou não.
Na semana em que se comemora o Dia Mundial de Combate a Asma (sempre na primeira terça-feira de maio), o pneumologista Dr. Amaro Capistrano, credenciado ao Cartão Saúde São Gabriel, tira essa e outras dúvidas relacionadas ao tema.
“A Asma Brônquica não apresenta relação direta com a COVID-19, porém, quem tem esta patologia e adquirir uma virose, seja COVID-19 ou outra, corre o risco de ter seu quadro agravado, o sintoma de dispneia fica exacerbado e de mais difícil controle”, explica o médico, que acrescenta sobre o asmático ser mais suscetível a ser infectado pelo coronavírus.
“Devido ao fato de a Asma ser uma patologia meramente alérgica em sua imensa maioria dos quadros, a fragilidade de adquirir síndromes gripais nestes pacientes os tornam mais suscetíveis”, completa. Em relação a alimentação, o médico pneumologista ressalta os alimentos que contribuem e atrapalham quem tem asma.
“Sempre tentar alimentos mais naturais ricos em vitamina C e pobres em gorduras saturadas e açúcares, sabiamente evitar alimentos dos quais possam produzir reações alérgicas como irritação ocular. É recomendável evitar gorduras trans, açúcares e alimentos enlatados, artificiais ricos em conservantes, estes produtos produzem reações em cadeia que no alérgico vai potencializar os quadro de broncoespasmo assim como edema de glote, extremamente perigosos em pacientes suscetíveis”, finaliza.