Em um cenário onde o desemprego atinge 12,6% no primeiro trimestre do ano, alcançando cerca de 13,1 milhões de brasileiros, o número de trabalhadores freelancers cresceu 80% em 2017. É o que aponta o novo Relatório de Trabalho Independente e Empreendimento realizado pela Workana, plataforma de trabalho freelance com atuação em toda a América Latina.
De acordo com Guillermo Bracciaforte, cofundador da Workana, a modalidade foi uma alternativa encontrada pelos brasileiros que perderam seus empregos nos últimos anos, ou para aqueles que buscaram soluções para obter uma fonte de renda extra. Além disso, o estudo aponta o surgimento de um novo perfil de trabalhador, que valoriza a flexibilidade e a liberdade de atuação proporcionada pelo freelancing, e que também impactou o crescimento registrado pela categoria.
A pesquisa, realizada com mais de 500 empresas em toda a América Latina no período de abril a maio também identificou que apesar de não ter vínculo com a empresa, o trabalho freelance oferece segurança aos contratantes: o estudo revela que 72% pretendem contratar freelancers novamente nos próximos meses. Junto ao dado, apresenta-se que a área de tecnologia (50%) seguida da de marketing (40%) são as que mais contratam, por isso Marketing e Vendas, TI e Programação e Design e Multimídia são as áreas que mais possuem profissionais cadastrados na plataforma.
Plataformas como a Workana, que dão suporte aos freelancers, além de conectarem profissionais e empresas que buscam serviços, também apresentam crescimento a cada ano. Fundada em 2012, a empresa dobrou sua atuação em relação ao ano anterior e já possui mais de 1 milhão de freelancers cadastrados e 22 mil projetos realizados mensalmente nas oito categorias disponíveis no site.
O crescimento do setor é tão significante, que a Workana expande seus serviços para o Sudeste Asiático, com o objetivo de ter uma vantagem competitiva ao redor do mundo no mercado de trabalho online. A escolha pelo local acompanha o forte crescimento do mercado online, de acordo com um relatório do Google e Temasek, a região deve alcançar a posição de líder em uso de internet em 2018.