Modernizações são saída para empresas com pouco dinheiro

Para empresas de pequeno, médio ou grande porte, dos mais variados segmentos, com planos de ingressar na Indústria 4.0, mas sem recursos financeiros para investimentos pesados, a Schneider Electric aponta a solução: modernizações. A líder global na transformação digital em gestão da energia elétrica e automação oferece uma série de sensores e componentes capazes de tornar inteligentes equipamentos antigos, trazendo-os para o mundo da IoT. Esse trabalho fica a cargo de Field Services, área que vem aumentando faturamento e ganhando espaço dentro da companhia.

“O cliente pode contar com um painel da década de 1990 que, apesar da idade, opera de forma correta e, portanto, não precisa ser trocado, necessariamente. A boa notícia é que nós temos tecnologia para tornar esse equipamento inteligente”, afirma Pedro Vazquez, VP de Field Services da Schneider Electric para o Brasil. “E caso haja produtos de outras marcas, estamos dispostos a fazer estudos para resolver a questão”, completa.

Mais serviços

Como um passo anterior, a área de Field Services oferece o assessment MPS, sigla para Modernização, Performance e Segurança. Trata-se de um estudo amplo e profundo em toda a unidade fabril que visa suportar o cliente com recomendações para modernização de equipamentos, aumento da confiabilidade das instalações elétricas e garantia da segurança do operador. “O processo é conduzido por engenheiros da Schneider altamente treinados. No fim, apresentamos um relatório detalhado, com várias observações e sugestões”, diz Vazquez.

Além das modernizações e do MPS, a Field Services está pronta para atender a demandas relacionadas a: peças de reposição; instalação e comissionamento (procedimentos para verificar, inspecionar e testar todos os equipamentos antes da energização); e operação assistida (quando um profissional é designado para acompanhar a energização de um equipamento e verificar seu comportamento durante um período de tempo). A área também oferece uma variedade de contratos de manutenção, customizados às necessidades de cada cliente. Hoje, há cerca de 420 contratos de manutenção ativos, com técnicos distribuídos em localidades estratégicas do país.

“Seja para ações preventivas, preditivas ou corretivas, esses contratos são, sem dúvida, a melhor opção para empresas que querem equipamentos em níveis ótimos de confiabilidade/disponibilidade, operadores protegidos, produtividade assegurada e ainda planejamento financeiro otimizado. Em alguns casos, o atendimento acontece em até três horas – o que é ideal para clientes de missão crítica, como hospitais e bancos”, declara o VP da Schneider Electric. Para manutenções preventivas, por exemplo, é possível instalar, em um painel elétrico, um sensor de temperatura, sem bateria (ele se alimenta da energia que passa no barramento). De forma remota e em tempo real, o técnico verifica se o aquecimento está adequado, podendo tomar medidas, caso necessário.

“Everything as a service”

Com mais de 20 anos de existência, a Field Services da Schneider Electric Brasil foi totalmente reestruturada em 2015, quando se tornou uma unidade de negócios. Atualmente, a área oferece serviços relacionados a quatro divisões da companhia: ITD (nobreaks e aparelhos de ar-condicionado de precisão), Energy (equipamentos de média tensão), Industry (inversores de frequência) e, por fim, Building (equipamentos de baixa tensão).

Seus técnicos são formados e certificados pelo centro de treinamento localizado em Cajamar, interior do estado de São Paulo, e, em alguns casos, eles viajam para a fábrica de origem do equipamento. “Para os painéis isolados a gás, por exemplo, nossos técnicos passam 20 dias em treinamento na Alemanha. Quando retornam, realizam os primeiros serviços acompanhados de um profissional mais experiente; só depois, ficam aptos a trabalharem sozinhos. Somos extremamente rigorosos no que diz respeito à qualidade do atendimento que prestamos”, reforça Pedro Vazquez. E finaliza: “Nós contribuímos para o movimento ‘everything as a service’; trabalhamos com afinco para que os clientes possam contar com nossa disponibilidade e, assim, desfrutar de boas experiências.”

Sobre o EcoStruxure™

O EcoStruxure™ é nossa arquitetura de sistema aberta, interoperável e habilitada para IoT. O EcoStruxure™ entrega valor agregado em relação à segurança, confiabilidade, eficiência, sustentabilidade e conectividade para nossos clientes. O EcoStruxure™ aproveita os avanços em IoT, mobilidade, detecção, nuvem, análise e segurança cibernética para oferecer inovação em todos os níveis. Isso inclui produtos conectados, Edge Control, aplicativos, análises e serviços. O EcoStruxure™ foi implementado em mais de 480 mil sites, com o apoio de mais de 20 mil integradores de sistemas e desenvolvedores, conectando mais de 1,6 milhão de ativos sob gerenciamento por mais de 40 serviços digitais.

Sobre a Schneider Electric

A Schneider Electric lidera a Transformação Digital em Gestão de Energia Elétrica e Automação em Residências, Edifícios, Data Centers, Infraestrutura e Indústrias. Com presença global em mais de 100 países, a Schneider é líder absoluta em Gestão de Energia em Média e Baixa tensão, Energia Segura e em Sistemas de Automação. Fornecemos soluções integradas para eficiência, que combinam energia, automação e software. Em nosso Ecossistema global, colaboramos com a maior comunidade de Parceiros, Integradores e Desenvolvedores em nossa Plataforma Aberta, para entregar controle e eficiência operacional em tempo real. Acreditamos que Pessoas Talentosas fazem da Schneider Electric uma grande Empresa, e que nosso comprometimento com a Inovação, Diversidade e Sustentabilidade garante que “Life is On” seja realidade em todos os lugares, para todas as pessoas, em todos os momentos.

Desistência de buscar empregos é maior entre as mulheres

Em pleno cenário de crise, o Brasil atingiu número recorde de desalentados, conforme dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, o Brasil já conta com 4,8 milhões de pessoas que abandonaram a busca por emprego por acreditarem que não vão encontrar vagas disponíveis, referentes ao segundo trimestre de 2018, os dados mostram também que a recessão atinge as mulheres com maior intensidade. Dentre os desalentados, 54% são do sexo feminino.

Apesar das mudanças culturais, o cenário do mercado de trabalho para as mulheres persiste. Elas continuam tendo menos oportunidades do que os homens. A situação, muitas vezes, força a tomada de novas atitudes. “É muito comum que, diante dessas situações, elas acabem optando por retornar ao lar para cuidar da casa e dos filhos”, explica Ana Paula Escorsin, psicoterapeuta e docente do curso de Gestão de Pessoas do Centro Universitário Internacional Uninter.

Além da opção financeira por corte de gastos, a professora explica que o fator cultural ainda representa um forte impedimento para a entrada da mulher no mercado de trabalho. Alguns empregadores desconsideram contratar uma mulher por considerá-la menos capaz ou disponível do que um homem, principalmente quando tem filhos. “A empresa tende a pensar logo em faltas e baixa produtividade, mas não em ampliar sua carteira de benefícios com creche, flexibilidade de horário, entre outros benefícios para o funcionário”, pontua a professora.

Outra forma de desmerecimento do trabalho das mulheres é demonstrada pelos salários. Também segundo dados do IBGE, entre 2012 e 2016 as mulheres ganhavam 75% do salário dos homens pela mesma função exercida (Estatísticas de Gênero – Indicadores sociais das mulheres no Brasil).

Para mudar esse cenário, a professora sugere uma mudança na cultura empresarial brasileira. “É necessário melhorar a capacitação dos dirigentes para que compreendam que seus estabelecimentos são constituídos por pessoas e não apenas por máquinas”, defende.

Mulheres chefiam os lares

Mesmo com mais empecilhos na busca por emprego, o contingente de lares em que as mulheres tomam as principais decisões mais do que dobrou em 14 anos. Passou de 14,1 milhões, em 2001, para 28,9 milhões, em 2015, o que representa alta de 105%, segundo estudo coordenado pela Escola Nacional de Seguros. Por isso, é importante a mudança no cenário empregatício.

“Para as mulheres que estão desempregadas, recomendo que persistam na procura de espaços de trabalho que valorizem seus currículos e enxerguem seu potencial a partir de suas experiências e competências”, incentiva Ana Paula. “Mesmo em menor escala, espaços de trabalho existem”.

Academia Internacional de Cinema (AIC) prepara estudantes

A escolha de uma profissão e a relação com oportunidades no mercado de trabalho é algo que sempre suscita muita preocupação e discussão por parte de pais e filhos. Mas há espaço, e muito, além dos tradicionais cursos, que sempre atraem a atenção de estudantes e familiares. O mercado audiovisual é um deles. Além de cinema e televisão, o surgimento das plataformas de streaming como Netflix e a estratégia de produção de conteúdo nacional adotada por parte de algumas plataformas tem ampliado o mercado para profissionais que trabalham na área. Aliado ao aquecimento do mercado, existe também uma demanda por profissionais qualificados. Um desses profissionais é o diretor, também chamado de realizador.

O trabalho do diretor consiste em supervisionar e dirigir a execução das filmagens, utilizando recursos humanos, técnicos, dramáticos e artísticos necessários para a realização do produto audiovisual – seja para televisão, cinema ou internet. Os aspectos técnicos inerentes à formação de um diretor exigem conhecimentos práticos e um contato mais direto com o dia-a-dia de um set de filmagem. Igualmente importante é a interação entre escola e mercado. Cursos de caráter técnico, como o Filmworks – o Curso de Formação Profissional em Direção Cinematográfica da AIC, passam a ser uma opção para quem quer obter uma formação específica em direção audiovisual, com ênfase na prática, num período relativamente mais curto do que uma faculdade. O modelo funciona tanto para quem já cursou uma faculdade e quer fazer uma imersão na área, aprofundar os conhecimentos práticos e buscar uma porta de entrada para o mercado, como para quem sai do segundo grau à procura de uma profissão.

Um diferencial deste curso é a realização de festival exclusivo para estudantes apresentarem suas produções e ainda participarem de premiações em categorias diversas – o Filmworks Film Festival (FWFF). Todos os anos os alunos podem inscrever os seus filmes no evento nas áreas de roteiro, direção, arte, fotografia, atuação, som, edição, bem como prêmios para Melhor Filme, Júri Popular, New Vision (primeiro semestre do Filmworks), Curta Livre (produzidos por alunos de cursos livres) e Melhor Documentário. O Júri oficial é composto por profissionais do mercado, convidados especialmente pela AIC. Durante todo o curso, o aluno também tem contato com o mercado através de seus professores, que são profissionais atuantes na área, e participando de eventos como a Semana de Orientação (palestras sobre criação audiovisual com cineastas convidados) e a Semana de Cinema e Mercado (palestras com produtores, distribuidores e outros profissionais de mercado), além de aulas especiais que acontecem ao longo do ano.

Outro diferencial está no planejamento da carreira dos estudantes. No último módulo, o aluno participa de sessões de orientação como um profissional da área para entender melhor como dar os primeiros passos no mercado de trabalho: o que esperar do mercado, como abordar as produtoras e os players, quais os rumos e as dificuldades. Com um portfólio em mãos, e com a experiência obtida no Filmworks Film Festival, os estudantes podem começar a explorar caminhos para suas carreiras.

O curso é dividido em 4 módulos organizados de maneira progressiva no que diz respeito aos desafios e ao aprendizado. A preocupação do curso é ainda articular teoria com diferentes desafios práticos, contribuindo para o desenvolvimento de repertório técnico e artístico necessários para a elaboração, a produção e a realização de filmes, conectando os alunos com questões fundamentais da cinematografia atual. Todo semestre, os estudante produzem um projeto audiovisual, além de exercícios de escrita de roteiro, filmagem e pós-produção, passando por todas as etapas da realização.

Case Abreu e Lima ganha escola totalmente reformada

Um novo espaço que demonstra o compromisso de Pernambuco com a socioeducação. Assim foram definidas as novas instalações do anexo da Escola Estadual Pastor Amaro de Sena, que funciona dentro do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Abreu e Lima. O local foi entregue na tarde da quarta-feira (3) pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) e pela Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), responsável pela administração da unidade. A escola foi totalmente reformada, passando a contar com seis salas de aula, uma sala de professores, uma sala da coordenação, copa, banheiros, campo de beach soccer e dois pátios cobertos. Toda a estrutura é utilizada por socioeducandos atendidos no Case Abreu e Lima.

A obra faz parte de um conjunto de serviços de requalificação da unidade socioeducativa, que tiveram início em novembro de 2017 e contam com um investimento de R$ 1.948.192,52. Ainda durante a solenidade, foram inauguradas as salas de Informática e de Recondicionamento de Computadores, que são usadas para atividades de inserção dos adolescentes internados em cursos profissionalizantes. Também foi entregue a nova lavanderia. A sala de música é outra que já está pronta e será equipada em breve. No primeiro semestre deste ano, a SDSCJ e a Funase já tinham feito a entrega de um novo espaço, com três alas que dispõem de 23 alojamentos para os socioeducandos, além de banheiro adaptado para pessoas com deficiência física, dois halls e quadra esportiva.

Durante o ato de inauguração, o secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Cloves Benevides, exaltou a parceria com a Secretaria Estadual de Educação, que vem possibilitando práticas cada vez mais inovadoras dentro do sistema socioeducativo. “Vemos uma gestão que preza pelo cuidado em organizar a educação no ambiente socioeducativo. A função da escola nesses espaços não é só a transmissão de conteúdo. Ela deve incluir e atrair o jovem. Quando ela atende essa perspectiva transformadora, ela faz educação de fato, ela realiza a socioeducação de verdade”, afirmou, endossado pela presidente da Funase, Nadja Alencar. “Houve um esforço muito grande para fazer isso tudo acontecer. Hoje celebramos o resultado dessa parceria histórica”, disse.

A abertura das instalações foi acompanhada por funcionários do Case Abreu e Lima e de outras unidades da Funase, por socioeducandos e familiares, além de professores e de representantes da Secretaria Estadual de Educação. O local tem capacidade para atender os 221 adolescentes e jovens que estão na unidade, divididos em turmas nos períodos da manhã e da tarde. Todos estão regularmente matriculados na escola. “Aqui está posta a nossa concepção de sociedade, o nosso compromisso com essas famílias e com os socioeducandos”, discursou a gerente de Educação Inclusiva, Direitos Humanos e Cidadania da Secretaria de Educação, Vera Braga, que, na ocasião, fez a entrega simbólica de mais de 100 itens que serão doados para a biblioteca da escola.

A tarde foi animada pela Banda Liberdade, composta pelo agente socioeducativo Artur Silva, pelo professor de matemática da escola, Clóvis Benvindo, e por 12 adolescentes internados no Case Abreu e Lima. “Somos pessoas como qualquer um desses meninos que estão aqui e estamos cuidando de pessoas. A existência da banda, que tem dado alegrias para esta e outras unidades, e a entrega das novas instalações desta escola são exemplos da transformação que o Case Abreu e Lima tem vivido”, afirmou o coordenador geral da unidade, Abinoan Barboza. “Estamos dando um passo muito importante para que os socioeducandos estejam inseridos em um ambiente cada vez mais humanizado”, complementou a diretora geral da Política de Atendimento da Funase, Íris Borges.

Imagem: Marcelo Vidal/SDSCJ

TJPE inaugura 2ª Vara da Comarca de São Bento amanhã (5)

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) inaugura, nesta sexta-feira (5/10), às 11h, a 2ª Vara da Comarca de São Bento do Una, no Agreste pernambucano. A solenidade acontece no Fórum Doutor Geraldo de Souza Valença, localizado na Avenida Doutor Manoel Cândido, e contará com a presença do presidente do Judiciário estadual, desembargador Adalberto de Oliveira Melo. O projeto de readequação das salas do prédio foi realizado pela Diretoria de Engenharia e Arquitetura e a reforma da estrutura coube à Diretoria de Infraestrutura do Tribunal.

Instalada no Fórum da Comarca, que possui aproximadamente 453 metros quadrados de área, a nova unidade judiciária contará com sala de audiências, uma secretaria e um gabinete para o juiz. O prédio, onde já funciona a 1ª Vara, dispõe também de um arquivo, um plenário do Tribunal do Júri e salas destinadas aos representantes do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil e da Justiça Eleitoral. O atendimento ao público é realizado das 8h às 17h. A equipe que atuará na unidade é formada pela juíza Priscila Maria de Sá Torres Brandão, um oficial de justiça, e mais cinco servidores sendo quatro na secretaria e um no gabinete da magistrada.

Atualmente, o acervo da comarca corresponde a 6.100 processos que serão distribuídos entre as duas unidades judiciárias. O diretor do Fórum do município, juiz Fernando Rapette, destacou a maior agilidade processual que será conquistada com a inauguração do espaço. “Temos aqui um grande acervo processual, e a Presidência do Tribunal, sensível a essa situação, nos possibilitou a instalação da segunda vara na comarca para que pudéssemos trabalhar com mais celeridade. Quem ganha com isso é o jurisdicionado, com a solução mais rápida de seus litígios e uma Justiça mais eficaz”, afirmou.

Serviço:

Evento: Inauguração da 2ª Vara da Comarca de São Bento do Una
Local: Fórum Dr. Geraldo de Souza Valença
Endereço: Avenida D. Manoel Cândido, s/n, Centro
Horário: 11h

Dia da micro e pequena empresa: 5 desafios comuns do empreendedorismo

No meu trabalho, ajudo eupreendedores¹, micro e pequenas empresas a estruturar a comunicação da marca e divulgar seus produtos e serviços ao mundo. Mas, ao mesmo tempo, emito boletos e notas fiscais, tomo um baile das planilhas financeiras, lido como dá com meu funil de vendas e também faço a lista de compras de papelaria básica para a agência.

Assim como eu, outras 12 milhões de micro e pequenas empresas precisam lidar com a multifuncionalidade. A combinação entre a vontade de fazer dar certo e a dedicação constante resulta no crescente número de novos negócios pipocando por todo país.

De acordo com uma estimativa do SEBRAE, até 2022 o Brasil terá cerca de 17,7 milhões de pequenos negócios. Outro fator importante – que não pode ser ignorado – é que o número de novos empreendimentos que surgem da necessidade também impulsiona o aparecimento de novas marcas, afinal o Brasil conta com 12 milhões de desempregados atualmente.

Enquanto me esforço para que minhas habilidades com comunicação compensem a falta de jeito com as planilhas financeiras, aproveito o dia 05 de outubro, Dia da micro e pequena empresa, para refletir sobre os 5 desafios do pequeno empreendedor:

Tempo – Não por acaso, o tempo é a maior emboscada dos empreendedores. Ser o gestor dos próprios prazos é um privilégio, mas conseguir cumprir apenas o horário comercial é um desafio. Um dia com mais de 24 horas seria conveniente diante de uma avalanche de tarefas e compromissos, mas o tempo é implacável. Portanto, a dica é abusar da organização e do planejamento.

Multifuncionalidade – Faz controle financeiro ao mesmo tempo que responde whatsapp do cliente, emite nota fiscal enquanto negocia com o fornecedor, traça mentalmente uma estratégia de vendas enquanto participa de uma reunião que podia ter sido resolvida em um e-mail. Para quem empreende, essas situações são muito comuns e rotineiras. A expectativa de ter o próprio negócio é de se dedicar integralmente àquilo que gosta, mas outras tantas atividades – não tão bacanas ou desejosas – vêm acopladas ao empreendedorismo.

Tomada de decisão – Infelizmente, em alguns momentos empreender é uma atividade solitária e, geralmente, essa solitude sobressai nos momentos de tomada de decisão. Grandes empresas contam com um corpo diretivo ou um conselho que analisa em diferentes cabeças uma decisão, mas no negócio próprio a decisão está nas mãos do empreendedor. Mesmo que existam informações da empresa que não possam ser compartilhadas é importante que todo empreendedor crie uma rede de contatos e troque experiências, afinal, a dor de uma marca hoje pode ter sido superada por outra ontem.

Comunicação – Que atire a primeira pedra o empreendedor que nunca designou a criação do site da empresa ao sobrinho, fez um post nas redes sociais da empresa da cama minutos antes de dormir ou pensou que comunicação era para os grandes do mercado. Essa é uma prática comum e prejudicial do micro e pequeno empreendedor, já que a comunicação é um dos pilares de sustentação de um negócio próspero.

Parcerias – O mais interessante é perceber que grande parte das parcerias são encaradas como loterias, quando na verdade há meios de se desvencilhar das emboscadas. Essa dificuldade em encontrar bons parceiros no mercado pode ser driblada com questionamentos básicos, como: as missões das marcas envolvidas apontam para o mesmo sentido? Os valores das marcas são compatíveis?

Essas dificuldades e desafios também nos ensinam algo importante. Nos mostram que, quando encontramos barreiras, empreendemos na busca por soluções e superação de desafios porque esse é o verdadeiro sentido de ter o próprio negócio.

¹ aquele gere o próprio negócio sozinho

*Thamiris Rezende é jornalista, fundadora da HUG Comunicação Corporativa e microempreendedora

Artigo – A escola colaborativa e digital

Dias atrás, me deparei com a seguinte frase: “você não pode educar seus filhos da mesma forma que os seus pais te educaram, pois o mundo para o qual você foi educado já não existe”. Certamente, o mundo de nossos pais, o nosso e de nossos filhos são bem diferentes. A presença da tecnologia, as profissões escolhidas, o modo como trabalhamos, a globalização, entre outros fatores, estão em constante mutação. Diante desse cenário, surge a pergunta: o quanto a educação se transformou?

No século 21, a educação mudou pouco em relação ao que era no século 19. E se considerarmos que a escola é uma ferramenta fundamental da sociedade para preparar os adultos do futuro, ela não deveria ter a capacidade de antecipar a mudança? É claro que os planos educacionais foram ajustados, os computadores e outras melhorias foram incorporados, mas não devemos esquecer que as novas gerações nasceram com a internet, conectividade onipresente, imediatismo e maior oferta de dispositivos.

Por isso, a tecnologia na sala de aula tem um papel fundamental não apenas em tornar o aprendizado mais atraente para os alunos, mas também em prepará-los para o mundo conectado em que vivem e onde irão trabalhar. Posso destacar quatro mudanças que devem ser consideradas.

Redesenhar o espaço educativo. No mundo dos adultos, os espaços de trabalho evoluíram buscando maior colaboração. E o mesmo deveria acontecer na escola. Nas classes, as fileiras de mesas voltadas para o professor deveriam sumir. As salas de aula de hoje devem ser um espaço colaborativo que facilite o aprendizado e use tecnologia para melhorar a experiência educacional.

Dispositivos nas aulas. Trata-se de deixar para trás os laboratórios de informática para incorporar dispositivos permanentes nas salas de aula. Este é um recurso fundamental para poder ensinar alfabetização digital e as habilidades que serão exigidas no mercado de trabalho.

Jogar para aprender. Este conceito não é novo no mundo educacional. Mas hoje a tecnologia pode ajudar a simplificar questões complexas, trazer o conceitual para o visual, capturar a atenção e gerar uma experiência interativa.

Novas tecnologias a serviço da educação. A tecnologia digital pode incentivar o aprendizado a ser colaborativo e interativo. A realidade aumentada e a realidade virtual permitem que os professores criem experiências de aprendizagem mais imersivas e possam incentivar uma maior participação nas aulas. A inteligência artificial pode ser usada para personalizar a experiência educacional ou para tutoriais.

Existem muitos aspectos a serem contemplados e desafios a serem resolvidos, a fim de trazer a educação para o século 21 e antecipar o futuro, mas discuti-la e analisá-la é um passo fundamental. A escola tem em suas mãos os líderes digitais do futuro e, por isso, deve ser capaz de adicionar novas ferramentas e conhecimentos à educação tradicional.

Por Wagner Bernardes, Diretor de Vendas da Orange Business Services

Raquel Lyra assina edital para construção da escola municipal das Rendeiras

A prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, publicou, na tarde desta quarta-feira (03), o edital para construção da escola municipal do bairro das Rendeiras. A unidade de ensino, que será construída numa área de 4.600 m2, oferecerá 1.750 vagas e disponibilizará de amplas salas de aula, laboratórios de informática, matemática e ciências, complexo poliesportivo com piscina. A obra está orçada em mais de R$ 8,6 milhões.

“A Escola Municipal Professor Leudo Valença, que funcionava neste bairro, e que hoje abriga cerca de sessenta mil pessoas, foi interditada pela Defesa Civil porque funcionava em condições sub-humanas com o teto caindo, paredes dando choque e banheiros sem a menor condição de uso. Sabendo disso, fomos buscar recursos para construir uma escola de primeiro mundo que, além de garantir mais qualidade pedagógica para os alunos, será aberta a comunidade durante os finais de semana”, garantiu a prefeita.

A chefe do executivo municipal disse também que a obra começa ainda este ano e que terá duração de dezoito meses. “No final deste ano, 2018, a empresa vencedora da licitação já dará início às obras e em no máximo um ano e oito meses e nós queremos inaugurar a unidade educacional com toda estrutura para que os estudantes possam desenvolver todas as suas habilidades dentro das salas de aula”, completou.

A dona de casa Gisleide Pereira não conteve a emoção ao falar da necessidade que as mães têm em deixar os seus filhos na escola. “Como aqui não tinha prédio para alugar, a Prefeitura alugou parte de uma faculdade particular para que os nossos filhos tenham o seu direito à escola garantido. O problema é que o prédio fica longe e meus filhos precisam se locomover através do transporte escolar. Com a nova escola essa agonia acaba. Agradeço à prefeita por pensar nas crianças da rede municipal de ensino e também nas famílias que ficam tranquilas em saber que o futuro dos seus filhos está entregue nas mãos de uma Prefeitura que acredita na educação e faz por onde melhorar a vida do estudante”, agradeceu.

Para o Padre Roberto, pároco do bairro, a obra vem atender um clamor da população. “Infelizmente a comunidade nunca dispôs de uma estrutura onde fosse favorecido o processo educativo. As famílias pobres do nosso bairro dependem e precisam de um aparelho público que responda satisfatoriamente a esse processo educativo. Então nós estamos muito felizes pois, finalmente, começa a se cumprir uma promessa que há muito tempo era esperada, pois se criou uma expectativa geral a cerca dessa obra. Estamos muito satisfeitos porque sabemos que a educação é o único caminho para mudar o nosso país”, disse.

Participaram do evento o vice-prefeito prefeito Rodrigo Pinheiro, secretários municipais, vereadores, estudantes e a comunidade local.

Dia das Crianças deve movimentar R$ 9,4 bilhões no varejo

Apesar da lenta retomada da economia refletir no ânimo dos brasileiros, a maioria dos consumidores (72%) deve ir às compras este ano no Dia das Crianças — em especial as mulheres (77%). É o que revela pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais. No ano passado, 67% compraram presentes na data. Para 2018, a expectativa é de que o varejo movimente cerca de R$ 9,4 bilhões.

Diante de um cenário com alto índice de desemprego e renda achatada, os gastos do consumidor também prometem ser ponderados. De acordo com o levantamento, (39%) dos entrevistados que presentearão, principalmente filhos, sobrinhos, netos ou afilhados, pretendem gastar o mesmo valor que o ano assado, enquanto 24% planejam comprar menos. No total, cada consumidor deve desembolsar, em média, R$ 187 com presentes.

O Dia das Crianças representa a última festa comemorativa antes do Natal e dará sinais de como será o desempenho das vendas no final do ano. “As intenções de compra da data servirão de termômetro para o fim de ano, ao trazer as primeiras impressões do que deve acontecer no Natal, principalmente em um momento que o poder de compra das famílias continua sendo afetado pelas dificuldades econômicas”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Orçamento apertado é principal motivo para 34% dos consumidores segurarem gastos. Seis em cada dez entrevistados afirmam que presentes estão mais caros

Os impactos da crise ainda estão presentes no dia a dia das pessoas e contribuem para que boa parte gaste menos na data. A principal razão para que haja um freio no consumo daqueles que pretendem gastar menos este ano deve-se ao orçamento apertado (34%), enquanto 24% desejam economizar, 18% estão desempregados e por essa razão se veem impossibilitados de comprar e 9% têm outras prioridades de aquisição (9%), como carro e casa. Há ainda os que precisam pagar dívidas em atraso (8%).

Embora os consumidores estejam cautelosos, a pesquisa mostra que cerca de um terço (30%) pretende comprar dois presentes e 25% apenas um. A maioria (66%) espera pagar os produtos à vista e o dinheiro será a opção de 51% dos entrevistados. Em segundo lugar, aparece o cartão de crédito parcelado (34%) e em terceiro, o cartão de débito (28%). Entre os que planejam parcelar as compras, a média de prestações é de quatro parcelas.

Os shopping centers são o lugar preferido dos consumidores para fazer suas compras (42%), embora 35% optem pela internet, provavelmente motivados pela comodidade e praticidade de encontrar seus presentes. Já 28% mencionaram que buscarão o tradicional comércio de rua. Mesmo com uma inflação menor se comparada ao auge da crise, a maioria dos entrevistados (59%) avalia que os preços dos presentes estão mais caros do que em 2017. Para 31%, os preços estão na mesma faixa e apenam 6% dizem estar mais baratos.

80% pretendem pesquisar preços e 69% dos inadimplentes que vão às compras estão com o nome sujo

O estudo aponta ainda que oito em cada dez consumidores (80%) pretendem pesquisar preços antes de comprar — em especial as mulheres (84%) e as classes C e D (82%). Entre os que adotam a prática da comparação pela internet (77%), o meio de pesquisa mais utilizado são os sites de busca, como o Google (66%). Também há os que recorrem aos portais e aplicativos de comparação de preços (51%) e os sites de ofertas (48%). Muitos entrevistados disseram ter o hábito de pesquisar preços também em lojas de rua (46%), principalmente as mulheres (51%).

A economista do SPC Brasil alerta que os consumidores só devem ir às compras se o orçamento permitir e não houver contas em atraso. “Mesmo que os valores pareçam baixos, todo esforço deve ser direcionado ao pagamento das dívidas. Já para quem está com as contas em dia, a recomendação é planejar os gastos e pagar à vista”, orienta.

Quando indagados se costumam gastar mais do que podem para presentear no Dia das Crianças, a maioria das pessoas (74%) respondeu que não. Por outro lado, 22% reconhecem assumir despesas acima de suas possibilidades financeiras.

A consequência do hábito de gastar além do próprio orçamento é a inadimplência: 28% dos que pretendem fazer compras nesta data possuem alguma conta atrasada, sendo que destes, 69% estão com o nome sujo. Entre os que compraram presentes ano passado, 23% admitem ter ficado negativado devido às compras do Dia das Crianças, sendo que 16% ainda estão nesta situação.

15% vão dividir compra com outras pessoas; 37% dizem existir pressão das crianças para presentes desejados

No ranking dos itens que devem ser mais comprados aparecem: roupas e calçados (38%), bonecas (37%), aviões e carrinhos de brinquedo (21%). Em tempos de dificuldades, uma opção que atrai muitos consumidores é dividir o valor dos presentes com outras pessoas como forma de economizar. Cerca de 15% afirmaram que pretendem dividir o valor das compras, sendo que 50% vão fazê-lo com o cônjuge, enquanto 24% com o pai ou mãe da criança e 21% com outros familiares.

Para 32%, a divisão do preço do presente será usada como estratégia de redução dos gastos. Mas parcela significativa dos consumidores também respondeu que vai dividir a compra por estar com o orçamento apertado (26%) ou por estar desempregado (22%). Já um em cada oito entrevistados respondeu que espera pagar os presentes sozinhos (80%), sobretudo os homens (86%).

Em relação ao protagonismo dos pequenos no momento da escolha dos presentes e a influência do círculo de convívio e dos meios de comunicação nos hábitos de consumo das crianças, o estudo indica que para 37% dos entrevistados existe pressão da criança para comprar o que ela deseja. Por outro lado, 62% das crianças não fazem qualquer tipo de pressão para ganharem o presente almejado.

Em outro dado instigante, quase a totalidade (92%) disse acreditar que a publicidade influencia as crianças na hora de pedirem presentes – especialmente entre os consumidores de 35 a 54 anos (96%). Além disso, a grande maioria (91%) ouvida também concorda em algum grau que as crianças sejam influenciadas por outras na definição dos presentes que gostariam de ganhar.

Metodologia

A pesquisa foi realizada com 819 casos em um primeiro levantamento para identificar o percentual de pessoas com intenção de compras no Dia das Crianças. Em um segundo levantamento, 600 casos mostraram o público interessado em comprar presentes na mesma data, gerando uma margem de erro no geral de 3,4 p.p e 4,0 p.p, respectivamente, para uma confiança a 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

UNINASSAU Caruaru realiza projeto de arrecadação de garrafas PET

O curso tecnólogo em Design de Interiores da Faculdade UNINASSAU Caruaru está realizando, durante o mês de outubro, uma coleta de material reciclado. Garrafas PET estão sendo arrecadas entre alunos da Instituição de Ensino Superior (IES) para que, posteriormente, com elas, seja construído um ambiente na Faculdade, como uma sala de estar, por exemplo. Os pontos de coleta estão espalhados em diversos ambientes da IES. Toda comunidade acadêmica pode participar, além do público externo.

O grande objetivo da atividade é coletar esses materiais para que possam ser reaproveitados, evitando que estes se tornem lixo, além de conscientizar os discentes e a sociedade em geral sobre o descarte de resíduos sólidos. Através desse projeto o curso também quer mostrar como o profissional de design é fundamental para o reaproveitamento de materiais e sua aplicação em soluções criativas.

Segundo a coordenadora dos cursos tecnólogos da UNINASSAU Caruaru, Jéssica Bezerra, com essa atividade, a graduação de Design de Interiores propõe apresentar a população algumas alternativas para reutilização desses materiais. ‘’Com esta atividade, estaremos contribuindo não só com o meio ambiente, mas também com opções para aplicações em soluções criativas e crescimento profissional dos nossos estudantes’’, conclui.