ProUni abre inscrições amanhã; estudantes podem consultar vagas

As inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) começam amanhã (26). Os interessados podem consultar as vagas que serão ofertadas no segundo semestre na página do programa.

Ao todo serão oferecidas 174.289 vagas, sendo 68.884 bolsas integrais e 105.405 parciais em 1.460 instituições de ensino superior privadas. As vagas podem ser consultadas por curso, por instituição ou por município.

Para se candidatar, é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017, ter alcançado no mínimo 450 pontos e ter tido nota superior a zero na redação.

Além disso, só podem participar alunos brasileiros sem curso superior e que tenham cursado o ensino médio completo na rede pública ou como bolsista integral na rede privada.

Alunos que fizeram parte do ensino médio na rede pública e a outra parte na rede privada na condição de bolsista ou que sejam deficientes físicos ou professores da rede pública também podem solicitar uma bolsa.

Bolsa integral

O candidato que quiser uma bolsa integral deve ter uma renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais de 50% são destinadas aos alunos que têm uma renda familiar per capita de até três salários mínimos.

Quem conseguir uma bolsa parcial, e não tiver condições financeiras de arcar com a outra metade do valor da mensalidade, pode utilizar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

As inscrições poderão ser feitas de amanhã (26) até sexta-feira (29), na internet. Os resultados com a lista dos candidatos pré-selecionados estarão disponíveis também na página do ProUni, a partir do dia 2 de julho para a primeira chamada, e 16 de julho para a segunda.

Aplicativo

Os candidato podem baixar o aplicativo do ProUni, disponível na Google Play e App Store. A inscrição deve ser feita pela internet, mas pelo aplicativo o estudante pode acompanhar as divulgações das notas de corte dos cursos, pesquisar bolsas e acompanhar todo o calendário do processo seletivo.

Fonte: Agência Brasil

Dólar abre a semana em baixa de 0,32%

A intervenção do Banco Central (BC) com o anúncio de um leilão de linha (com promessa de recompra) de US$ 3 bilhões para esta semana serviu para reduzir a cotação da moeda norte-americana na abertura do pregão. O dólar abriu o dia recuando 0,32%, cotado a R$ 3,7689 para venda às 9h20, depois de alta de 0,53% registrada na última sexta-feira (22).

O índice Ibovespa abriu o pregão de hoje (25) estável no início da manhã, marcando 0,01% às 10h09 e em seguida com tendência de alta registrando 0,28%, com 70.839 pontos às 10h43.

Navegabilidade do Rio Capibaribe se arrasta há seis anos, denuncia Silvio

Prometido como alternativa para a mobilidade urbana da Região Metropolitana do Recife, o projeto da navegabilidade do Rio Capibaribe é mais uma obra abandonada pelo Governo Estadual. Se arrastando há quase seis anos, o projeto, com 13.9 km de extensão, divididos em dois ramais (Norte e Oeste) deveria ficar pronto para a Copa do Mundo de 2014, com sete estações espalhadas pelas margens do rio.

O deputado Silvio Costa Filho (PRB), líder da Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), cobrou na tribuna da Casa, por respostas do Governo do Estado ao povo de Pernambuco de quando a obra deve ser concluída. Segundo o parlamentar, apenas na dragagem, foram gastos mais de R$76,4 milhões, e o serviço terá que ser feito novamente. “O projeto da navegabilidade seria uma alternativa para fugir do trânsito e daria uma maior rapidez ao transporte de passageiros que escolhessem trocar o ônibus, mas infelizmente isso sequer saiu do papel. Além de não apresentar nenhum projeto novo, o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Júlio não dão respostas sobre o andamento do serviço”, pontuou.

Entre os problemas encontrados pela Bancada de Oposição, que visitou as estações, estão a não remoção das palafitas das margens do Capibaribe, que impedem a dragagem da calha do rio e a construção das cinco estações do Ramal Oeste, além de problemas na licitação e falta de licenciamento ambiental. “Segundo as informações da Caixa, todas as quatro metas do projeto estão com pendências sob responsabilidade do Estado ou da Prefeitura do Recife, que mais uma vez tropeçam nas próprias pernas”, criticou o parlamentar.

Lançado em 2012, o projeto está com as obras paradas em todas as suas frentes desde 2016, apesar de já ter recebido R$76,4 milhões dos recursos previstos, de um total estimado de R$ 289 milhões. Os recursos já repassados ao Estado representam 26,4% do orçamento inicial da obra, que acumula atualmente 1853 dias de atraso. Para Silvio, o projeto, que integra o PAC da Mobilidade do Governo Federal, é mais um exemplo da ineficiência administrativa do Governo do Estado.

“Sempre ouvimos do Estado e da Prefeitura do Recife que os projetos de Pernambuco estão parados por causa do Governo Federal, mas, nesse caso, o dinheiro foi repassado, mas foi gasto com um serviço que precisará ser refeito”, enfatizou.

O líder da Oposição vai solicitar informações detalhadas sobre o projeto ao governador Paulo Câmara e à Secretaria das Cidades, a fim de ter detalhes sobre a paralisação e os prazos para entrega do projeto.

Como a felicidade pode ser transformadora nas organizações

A felicidade e o bem estar em qualquer ambiente, seja ele de convívio social ou profissional, é uma preocupação que ganha cada vez mais espaço quando o assunto é aprimorar relações interpessoais e de autoconhecimento. Entendendo como funcionam todos os mecanismos que proporcionam um crescimento individual, é possível fazer com que todos os ambientes sejam agradáveis.

Compreender e estruturar a felicidade como um todo para aplicá-la de forma eficaz e transformadora nas organizações, tem sido uma busca cada vez maior das grandes empresas. O autodesenvolvimento e o bem estar pessoal fazem com que a parte profissional seja melhor desempenhada, pois há motivação para isso. E isso traz uma série de benefícios, tanto para o empresário, que consegue melhores resultados, quanto para a equipe, que passa a ter uma melhor qualidade de vida no trabalho.

O médico do trabalho, Eros Tal, diz estar habituado a conversar com pessoas infelizes dentro de seus ambientes profissionais, sem apoio institucional para superar tais problemas. “O mundo de dentro de cada pessoa é tão importante quanto o mundo de fora. Para vencer os desafios, é necessário estar bem consigo constantemente”, explica. Para ele, a importância de pensar nesse aspecto é definitiva para uma produção de qualidade.

Recentemente, participando de um Congresso Internacional de Felicidade, Eros conheceu o ISAE – Escola de Negócios e a partir disso, deslocou-se algumas vezes de Telêmaco Borba à Curitiba para participar do curso oferecido pela instituição, relacionado a esse mesmo tema: o GBA da Felicidade: Transformando pessoas e organizações. O curso trabalha com o objetivo de ajudar o desenvolvimento pessoal de forma integral e consciente, harmonizando todos os aspectos da vida. Priorizando a conexão entre corpo e mente, é possível melhorar aspectos como concentração, foco e clareza, reduzindo stress e ansiedade.

O programa permite entender profundamente os conceitos sobre felicidade, transformar travas e impedimentos para o autoconhecimento e como isso pode conduzir diretamente para uma vida mais feliz. “Entender que produtividade e sustentabilidade são irmãs gêmeas da prosperidade e da felicidade é essencial para pessoas e profissionais de todas as áreas”, completa Eros. O curso é destinado aos líderes de organizações, indivíduos em transição de carreira e profissionais dedicados à transformação de pessoas e empresas.

UNINASSAU prorroga prazo para envio de currículo da seleção para docentes

A Faculdade UNINASSAU Caruaru prorrogou as inscrições para o processo seletivo de contratação de professor. Os interessados podem enviar o Currículo Lattes até o próximo dia 02 de julho. A seleção está aberta para diversos cursos da unidade do semestre letivo 2018.2. As vagas são para 55 disciplinas, distribuídas entre as áreas de exatas, saúde e humanas, abrangendo os 19 cursos de graduação e de curta duração (tecnólogos) ofertados pela Instituição.

O Lattes deve ser enviado para o e-mail ana.tereza@mauriciodenassau.edu.br. A avaliação do Currículo Lattes será eliminatória, levando-se em consideração a formação acadêmica; Produção científica, tecnológica, artística ou cultural; atualização profissional; e a experiência como docente.

O candidato deve ter, prioritariamente, título de doutor; disponibilidade para ministrar aulas no período noturno e/ou diurno nos horários estabelecidos pela coordenação do curso; Curriculum lattes atualizado e comprovado, contendo a relação dos títulos acadêmicos, relação de experiência profissional, atividades de magistério superior e realizações científicas, técnicas, culturais, humanísticas ou artísticas.

Para a diretora da UNINASSAU Caruaru, Aislane Belo, a Instituição tem o dever de oferecer o melhor corpo docentes para os alunos, portanto, a análise deve ser criteriosa. “A UNINASSAU tem uma grande preocupação em oferecer aos seus alunos uma qualidade de ensino de excelência, com professores qualificados e que possam levar esse alunado a construir uma sociedade melhor”, afirmou.

Artigo: Inteligência Artificial: A batalha entre dados e algoritmos

Não há dúvida de que a Inteligência Artificial é um dos pontos tecnológicos mais efervescentes. Segundo o estudo do Gartner “O valor comercial da inteligência artificial em todo o mundo, 2017-2025”, é que o volume de soluções de negócios empresariais baseadas em plataformas de Inteligência Artificial crescerá drasticamente em todo o mundo, com um aumento de 70%, em 2018 em relação ao ano anterior. E isso pode triplicar em 2022, quando o negócio deve valer US$ 3,900 bilhões.

A explosão da Inteligência Artificial tem transformado profundamente a sociedade moderna, impulsionado pela capacidade computacional cada vez maior e as quantidades continuamente crescentes de dados e informações disponíveis hoje. Isso afetará todos os aspectos de nossas vidas e será uma das tecnologias mais disruptivas dos próximos anos.

Para mim, é claro que, como diretor de uma empresa voltada para auxiliar seus clientes na transformação digital, a adoção de soluções utilizando Inteligência Artificial é a base das atividades diárias e dos motivos de debate com colegas e clientes. Hoje, lendo a imprensa especializada e fóruns de discussão na Internet, parece haver uma batalha entre dados e algoritmos, para suportar os melhores aplicativos baseados em IA. É possível ler artigos que parecem ser quase expressões de facções opostas; tendenciosa de acordo com a preferência de dados sobre algoritmos ou vice-versa.

O que caracteriza a Inteligência Artificial do ponto de vista tecnológico é o método/modelo de aprendizagem com o qual a inteligência se torna habilidosa em uma tarefa ou ação (daí a distinção entre os vários Machine Learning, Aprendizagem Profunda, etc). Portanto, dados quanto os algoritmos são necessários para o desenvolvimento de uma aplicação baseada em IA.

Existe realmente uma batalha entre dados e algoritmos?

Já faz muito tempo desde que deixei a Faculdade de Ciências Estatísticas em Bolonha (Itália), mas com todos os investimentos que estamos fazendo na empresa no campo de Machine Learning e Inteligência Artificial em geral, eu estou frequentemente envolvido nessas áreas em interessantes discussões de projetos com meus colegas, que lideram o departamento Digital, e felizmente são muito mais experientes do que eu.
Do meu ponto de vista, se é verdade que – como afirma Geraldo Salandra – “Inteligência Artificial é o foguete, mas os dados são o combustível”, também é verdade e inegável que a IA é uma combinação de dados e algoritmos.

Não há dúvida de que sem combustível (ou seja, dados) você não vai a lugar algum, mas tenha em mente que também é verdade que a escolha do algoritmo correto pode compensar a má qualidade dos dados, e é igualmente certo que escolher um algoritmo errado pode empobrecer os efeitos de excelentes dados.

Devemos assumir que os dados são mais importantes que os algoritmos?

Eu não acho que é sempre assim. Eu entendo o valor fundamental da infraestrutura de dados e análise para alimentar os algoritmos de Inteligência Artificial.

Em nossa experiência cotidiana, “coleta e preparação de dados” são, de fato, as atividades que requerem mais tempo para o desenvolvimento de aplicações baseadas em Inteligência Artificial, comparadas com aquelas para a seleção e desenvolvimento de um modelo. É por isso que investimos muito para fornecer aos nossos clientes a melhor infraestrutura de dados para alimentar e treinar algoritmos.

Mas nos algoritmos é necessário um ótimo trabalho: ninguém pode dizer com certeza qual algoritmo terá o melhor desempenho sem antes ter tentado diferentes. Elaborar e comparar algoritmos e modelos para escolher os adequados é uma atividade crucial para definir o sucesso de uma solução de IA:

– Qual algoritmo devo usar?
– Quantas horas de treinamento de algoritmo tenho à minha disposição?
– Qual é o tipo, a qualidade e o tamanho dos dados disponíveis para mim?

A qualidade do conjunto de dados influenciará diretamente o sucesso do modelo preditivo. Com foco nos dados, é possível transformar um banco de dados ruim em um que vale a pena ser usado na aplicação da Inteligência Artificial, mas também é essencial escolher o algoritmo e modelo corretos que se ajustam aos dados disponíveis e que são consistentes com os dados dos objetivos de negócio.

Aqui estamos nós: o negócio. A palavra que muitas vezes falta nos artigos que li, onde a prioridade dos dados sobre os algoritmos é debatida ou vice-versa, são precisamente “negócios”. A disponibilidade de uma grande quantidade de dados de boa qualidade e algoritmos relevantes permite melhores informações e aplicações; mas obter esse tipo de dados e algoritmos não é apenas uma questão técnica: habilidades empresariais profundas são necessárias para gerar valor significativo e aplicativos de inteligência artificial para empresas.

Dados e algoritmos não se opõem, mas são aliados em uma estratégia orientada para os negócios.

*Filippo Di Cesare, CEO da Engineering do Brasil

Doação de órgãos: Brasil salva número recorde de vidas

Em 2017, País alcançou recorde histórico de 16,6 doadores efetivos para cada milhão de habitantes e, pela primeira vez, a quantidade de doadores só cresce durante sete trimestres seguidos
Levantamento do portal Governo do Brasil revela que o número de doações de órgão disparou e bateu recorde. Os dados foram coletados junto à Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) e mostram que o País vive o melhor cenário de doações em 20 anos.

Em 2016, foram aproximadamente 25 mil transplantes e, em 2017, cerca de 27 mil, recordes que representam a retomada após alguns anos de retração e avanços pequenos.

Em relação à taxa de doadores efetivos — aqueles que tiveram órgãos transplantados em outras pessoas — até 2017 foram sete trimestres seguidos de crescimento do indicador — algo inédito desde 2009, quando a ABTO começou a publicar balanços trimestrais. Com essa evolução, o País alcançou, no último trimestre do ano passado, uma taxa de 16,6 doadores efetivos por milhão de pessoas (pmp).

Para o presidente da Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote), Rafael Paim, uma série de fatores contribui para essa melhora após anos em estado de alerta, com poucas doações.

Um dos mais importantes, segundo Paim, é o treinamento das equipes de transplante. Entre outras atividades, essa qualificação melhorou a forma de comunicar a possibilidade de doação aos familiares de pessoas falecidas.

Apesar dos avanços, o trabalho está longe de terminar. No fim do ano passado, mais de 32,4 mil pacientes adultos estavam na fila de espera por um órgão, além de outras mil crianças que também aguardam um transplante. A grande maioria deles (30 mil adultos e 785 crianças) aguardavam rins ou córnea.

Força-tarefa a favor da vida
“O Brasil aumentou muito as ações de treinamento das equipes de doação”, relata Paim. “Evidências concretas, dados do mundo inteiro, apontam que os aumentos nas taxas de doação variam de 40% a 500% quando se comparam equipes treinadas e não treinadas”, afirma.

Dois decretos assinados pelo presidente da República, Michel Temer, um em 2016 e outro em 2017, também foram essenciais para o aumento na taxa de doadores efetivos. Um deles determina que uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) permaneça em solo exclusivamente para transporte de órgãos para transplante. Desde a assinatura do decreto, em junho de 2016, a FAB transportou 512 órgãos: 235 fígados; 143 corações; 76 rins; 21 pâncreas; 27 pulmões; 6 tecidos ósseos; e 4 baços.

“Essas razões se somam quando os profissionais de doação veem o governo federal apoiando a causa com, por exemplo, um avião da FAB para transportar os órgãos”, explica o presidente da Adote. “É bom para os profissionais de saúde saber que eles têm mais recursos para viabilizar o esforço que fazem”, afirma.

São João solidário arrecada mais de 11 toneladas de alimentos para instituições carentes

O São João Solidário dos Colégios Motivo, este ano, deu exemplo de solidariedade. Só na unidade Boa Viagem, foram arrecadados 11 toneladas de alimentos, além água mineral, itens de limpeza e peças de roupa. As doações vieram de pais e alunos que, para participar da festa, se mobilizaram em prol das instituições de caridade. A ONG escolhida foi a Novo Jeito que direcionou as doações para a Creche Lugar da Criança.

As demais unidades da rede também participaram da campanha. Casa Forte, foram mais de 100 quilos de alimentos; Caruaru, aproximadamente meia tonelada; Já em Petrolina, os alunos decidiram doar R$ 8.790,00, valor arrecadado com a venda de comidas na festa, para a instituição Lar feliz e o Hospital do Câncer. Os donativos de Casa Forte e Caruaru ainda serão doados à instituições locais.

Hospital Mestre Vitalino celebra 4 anos com balanço positivo de atendimentos

Inaugurado no dia 16 de junho de 2014, o Hospital Mestre Vitalino (HMV), localizado em Caruaru, chega aos quatro anos de funcionamento com um balanço expressivo e satisfatório de serviços prestados à população. Para se ter uma ideia, o Centro Cirúrgico, aberto em 2016, já realizou 4.461 cirurgias, dessas 180 foram cardíacas (serviço iniciado em junho de 2017) e 1.168 foram de urgência (serviço iniciado em outubro de 2017).

Os números não param por aí, em julho do ano passado o HMV passou a ofertar hemodiálise com equipamento próprio, e em menos de um ano realizou 2665 sessões. A UTI coronariana (inaugurada em maio/2017), admitiu 400 pacientes e o serviço de ambulatório soma cerca de 75.000 atendimentos de diversas especialidades.

Outro destaque da unidade é a Organização de Procura de Órgãos (OPO), que está em funcionamento desde agosto de 2016. Em 2017 a equipe fechou o ano com 47 protocolos realizados e 13 doações múltiplas de órgãos (22 rins, 13 fígados, 2 corações, 60 córneas). Até maio deste ano já foram realizados 19 protocolos com quatro doações de múltiplos órgãos (8 rins, 4 fígados, 1 coração e 22 córneas).

Em dezembro de 2015, diante do surto da Síndrome Congênita doZika/Microcefalia, o HMV virou referência no diagnóstico para os bebês com suspeita da doença, desde então 781 crianças foram atendidas, resultando em um total de 72 casos confirmados. Todos esses serviços são avaliados pela Ouvidoria que registrou até então 98% de satisfação do usuário e apenas 2% de insatisfação – ruim, péssimo ou regular. Ao todo foram registradas cerca de 150 queixas em 4 anos e todas foram solucionadas dentro do prazo preconizado.

“Os números dão uma ideia da importância da unidade para a 4ae 5ª macrorregiões de saúde do Estado. Estamos felizes com os resultados alcançados mesmo em meio a situação que o nosso país vem enfrentando nos últimos anos. É bom perceber que estamos fazendo a diferença e levando uma assistência de qualidade para as pessoas dessa região”, pontuou Dr. Marcelo Cavalcanti, diretor geral do HMV.

COMEMORAÇÃO

Para festejar os bons resultados e comemorar no estilo típico da Capital do Forró, o HMV realizou um arraiá para os funcionários da unidade. A Comissão de Eventos cuidou de cada detalhe, tudo para que o espaço ficasse com aquele ar junino. Bandeirinhas, pipoca, algodão doce, brincadeiras, um lanche com comidas típicas e muito forró preencheram a área de convivência do Hospital. A animação ficou por conta da banda do 4º Batalhão de Polícia Militar e da jovem Genilza do Acordeon que, juntos, ajudaram a puxar até uma quadrilha improvisada.

Artigo: Como evitar a alienação parental durante o divórcio

*Por Paulo Akiyama

O processo de divórcio muitas vezes pode se tornar algo conflituosamente estressante e traumático para todos os membros da família, em especial para as crianças e adolescentes. É sempre bom lembrar aos pais para evitarem discussões e brigas na frente dos filhos, pois a ruptura conjugal por si só já traz grandes mudanças, e as eventuais brigas e discussões em frente aos filhos lhes proporcionarão lembranças emocionais prejudiciais ao desenvolvimento dos mesmos.

A separação do núcleo familiar pode ser agravada com a disputa da guarda dos filhos, questões financeiras e patrimoniais e sentimentos pessoais por parte dos envolvidos. Esse é o momento para os pais pensarem com calma ao tomarem novas decisões a fim de buscarem os meios de adaptação necessários tanto para os filhos quanto para si mesmos, principalmente por também estarem em um processo de transição de nova formatação de vida e convivência familiar.

A forma como os pais lidam com essas questões influenciam diretamente como os filhos se adaptarão a nova realidade familiar.

Evitar envolver a prole nas disputas do casal é a melhor maneira de não prejudicar lhes psicologicamente, em especial ao desenvolvimento dos mesmos. Especialistas da psicologia ressaltam que o despreparo dos pais em situações como essa, principalmente se tratando de alienação parental, provoca graves consequências na formação emocional e social dos filhos.

A alienação parental encontra-se prevista na Lei n.º 12.318/2010, e descrito as formas de tal prática no parágrafo único do art. 2º, bem como, no caput do mesmo artigo considerada o ato de alienação parental como qualquer interferência na formação psicológica da criança ou adolescente promovida por um dos seus genitores, avós ou pelos que tenham sua guarda.

O comportamento dos pais durante e após o divórcio, pode vir a trazer a total demolição do instituto família, influenciando na criação de uma nova programação psicológica nas crianças.

Estudos comprovam que as inquietações e insatisfações dos genitores acabam se projetando sobre os filhos, o que já se considera alienação parental.

Os pais devem se conscientizar que a parentalidade deve superar a ruptura conjugal. Seguindo este pensamento, o Brasil adotou a Oficina de Pais e Filhos, coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), visando aperfeiçoar o trabalho do sistema judiciário. Em 2014, o órgão, recomendou aos Tribunais de Justiça dos Estados a adoção destas oficinais como política pública e prevenção de conflitos familiares, disponibilizando vídeos e apresentações no portal do CNJ.

As oficinas acontecem uma ou duas vezes ao mês, com duração de quatro a seis horas, composta por profissionais voluntários capacitados para atuar nas modalidades: pai, mãe, adolescentes e crianças, a fim de promover a reflexão acerca do divórcio e parentalidade aos participantes, explanando as mudanças da família.

Nossos legisladores também buscam a saúde psicológica e o desenvolvimento de filhos de pais separados, vindo a ser publicada a lei 13.058/2014, incluindo a guarda compartilhada como sendo o meio de convivência entre filhos e cônjuges, especialmente quando os pais não tenham consenso sobre a guarda dos filhos e ambos estão aptos a exerce-la.

Em 2010, entrou em vigor a Lei 12.318 – Alienação Parental – com o seguinte fundamento: “Inibir a alienação parental e atos que dificultem o convívio entre a criança e seus genitores”.

Assim, concluímos que, os pais devem antes de mais nada, pensarem em seus filhos, pois o nosso ordenamento jurídico assim o faz, ou seja, o principio da proteção da criança e do adolescente para conviverem com ambos os genitores de maneira equilibrada. A ruptura conjugal não é sinônimo de ruptura parental.

*Paulo Eduardo Akiyama é formado em economia e em direito 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados, atua com ênfase no direito empresarial e direito de família. Para mais informações acesse http://www.akiyamaadvogadosemsaopaulo.com.br/ ou ligue para (11) 3675-8600. E-mail akyama@akiyama.adv.br