25% dos poupadores guardam dinheiro na própria casa

Guardar dinheiro no final do mês não é um hábito comum do consumidor brasileiro. E mesmo entre aqueles que conseguem poupar parte de seus rendimentos, a busca por aplicações rentáveis é atitude adotada por parcela ainda pequena da população. Dados apurados pelo Indicador de Reserva Financeira do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelam que um quarto (25%) dos poupadores guarda dinheiro na própria casa, opção arriscada por questões de segurança e negativa do ponto de vista da rentabilidade, uma vez que o dinheiro fica parado sem render juros.

Mesmo com a ofensiva das corretoras e a popularização de modalidades como o Tesouro Direto nos últimos anos, a velha caderneta de Poupança continua líder absoluta entre o principal tipo de aplicações dos poupadores brasileiros, citada por 60% dos entrevistados. Outra escolha bastante mencionada é a Conta Corrente, modalidade usada por 18% dos brasileiros que possuem recursos guardados. Completam o ranking de principais aplicações a Previdência Privada (7%), Fundos de Investimentos (5%), CDBs (4%) e Tesouro Direto (4%).

A Caderneta de Poupança ainda é a modalidade de investimento mais conhecida pelos entrevistados: ao menos 81% das pessoas que possuem dinheiro guardado já ouviram falar a seu respeito. Em seguida aparecem os Títulos de Capitalização (48%), planos de Previdência Privada (45%), ações em bolsas de valores (39%), fundos de investimentos (33%) e o Tesouro Direto (24%).

“Em geral, as escolhas de investimentos são influenciadas tanto pelo conhecimento escasso sobre as possibilidades de investir como pelo comodismo. Ao manter o dinheiro em casa, o consumidor está perdendo o poder de compra pela inflação e isso pode ser prejudicial para seus objetivos. Se a intenção é proteger-se contra imprevistos, o conveniente é optar por uma reserva com alta liquidez, ainda que isso implique um rendimento menor. Por outro lado, se o objetivo é poupar para o longo ou médio prazo, aplicações menos líquidas, isto é, com menos facilidade para sacar, podem servir de freio ao impulso de desviar a finalidade deste recurso guardado”, aconselha a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Apenas 16% dos brasileiros pouparam em maio; 40% alegam ter renda muito baixa para conseguir guardar dinheiro no fim do mês

O Indicador de Reserva Financeira mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL revela que no último mês de maio apenas 16% dos brasileiros conseguiram poupar parte de seus rendimentos, como salários, aposentadorias e pensões, por exemplo. A maioria (71%) terminou o mês sem sobras de dinheiro para aplicar. E mesmo entre as pessoas de mais alta renda, o hábito de poupança revela ser algo precário. Nas classes A e B, apenas 28% dos entrevistados pouparam em maio, contra 66% que não. Nas classes C, D e E, o percentual de poupança cai para 13%. Considerando os que se recordam do valor guardado, a média foi de R$ 440,40.

Entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo em maio, 40% justificam uma renda muito baixa, o que inviabiliza ter sobras no fim do mês. Outros 25% foram surpreendidos por algum imprevisto financeiro e 12% que não possuem renda no momento, provavelmente por estar desempregados. Há ainda 12% de consumidores que admitiram ter perdido o controle e a disciplina sobre os próprios gasto.

Na avaliação do educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, a boa prática mostra que o hábito de poupar dinheiro não deve se reduzir as sobras eventuais do orçamento, mas ser um costume a ser exercitado com regularidade. “A poupança deve ser encarada como um compromisso de todos os meses. Se o consumidor deixa para guardar só o que sobra, ele pode ceder à tentação de transformar o que deveria ser uma reserva financeira em consumo, ficando sujeito a eventuais imprevistos ou inviabilizando a realização de sonhos de consumo, assim como garantir uma aposentadoria mais confortável alerta o educador.

52% dos poupadores guardam dinheiro regularmente para lidar com imprevistos; 46% tiveram de resgatar parte da reserva para imprevistos ou compras

O levantamento mostra que dentre os brasileiros que possuem alguma quantia guardada, o objetivo principal é se proteger contra situações de imprevistos, principalmente doenças e problemas diversos do dia a dia, citado por com 52% dos poupadores. A segunda razão mais citada é garantir um futuro melhor para seus familiares (30%), seguida do receio de ser demitido e ficar sem condições de se manter (28%). Somente a partir do quarto lugar no ranking de citações é que aparecem opções relacionadas a consumo, como realizar uma viagem (17%) e adquirir a casa própria (16%). Além disso, apenas 14% guaram dinheiro pensando na aposentadoria.

Outro dado é que 46% dos brasileiros que possuem reserva financeira tiveram de sacar ao menos parte desses recursos no último mês de maio, sendo que nas classes de renda mais baixa, esse percentual sobe para 50%. Os imprevistos foram a razão principal dos saques para 16% dos entrevistados. Outros 11% resgataram o dinheiro para pagar dívidas acumuladas e 10% para pagar despesas do dia a dia.

Metodologia

O objetivo da sondagem é acompanhar, mês a mês, a formação de reserva financeira do brasileiro, destacando a quantidade daqueles que tiveram condições de poupar ao longo dos meses. O indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas/indices-economicos

Artigo – Banco de horas do trabalhador: acordo individual ou coletivo

*Paulo Sergio João

A reforma trabalhista, introduzida pela Lei 13.467/17, eliminou a dúvida de que empregados e empregadores poderiam celebrar acordo individual para compensação de jornada de trabalho por meio de banco de horas, excluindo assim o teor da Súmula 85 do TST, que restringia a hipótese apenas a acordos coletivos.

A jornada de trabalho tem natureza estritamente individual e deve compor o campo dos direitos individuais disponíveis, naquilo que ela estabelece como forma de preservação de duração máxima do horário de trabalho, respeitando o disposto no artigo 7º, inciso XIII, da Constituição Federal. Não se trata, no nosso sentir, de direito indisponível a possibilidade de transigir com o empregador modelo de compensação de jornada de trabalho, limitado sempre (e não precisaria ser dito) o limite da duração normal, semanal ou mensal.

A transferência de negociação com o sindicato de trabalhadores é uma opção que o empregador poderá adotar de acordo com suas conveniências e interesses dos empregados aos quais o acordo coletivo de compensação de jornada de trabalho por meio de banco de horas seria aplicado.

Recentemente, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, nos autos do Mandado de Segurança 1001203-71.2018.5.02.0000, indeferiu liminar para cassar tutela antecipatória em ato da desembargadora Maria Isabel Cueva Moraes, sob o fundamento do direito adquirido anteriormente à vigência da Lei 13.467/17, assim se manifestando quanto à aplicação do direito intertemporal:

“No processo em tela estamos diante de caso de Direito Intertemporal e inaplicabilidade da Lei 13.467/2017 ao caso em epígrafe. Com a entrada em vigor da Lei 13.467 de 13 de julho de 2017, foram acrescidos os parágrafos 5º e 6º ao artigo 59 da CLT que autorizam a implantação do Banco de Horas por acordo individual, sem a participação do Sindicato. A atual redação do artigo mantém o texto originário quanto a possibilidade de pactuação por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho, porém prevê a possibilidade de que o mesmo o seja por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses. No entanto, a aplicação ao caso das alterações trazidas com a Lei 13.467/2017 configuraria nítida ofensa ao princípio da irretroatividade da Lei e, principalmente, à segurança jurídica. Às relações jurídicas constituídas ou consumadas antes de 11 de novembro de 2017, não se aplicam as novas regras trazidas pela Lei 13.467/2017, em respeito ao direito adquirido, incorporado ao patrimônio jurídico dos trabalhadores (art. 5º, XXXVI da CFRB). Assim, as alterações legislativas promovidas pela Lei 13.467/17, em prejuízo dos empregados, não afetam os contratos de trabalho iniciados antes de seu advento. Com efeito, o direito ao percebimento de eventuais horas extras prestadas, já tinha sido incorporado ao patrimônio jurídico dos empregados em momento anterior às alterações legislativas promovidas pela Lei 13.467/17, à luz dos princípios constitucionais da irretroatividade das leis e do direito adquirido (art. 5º, inciso XXXVI, do artigo 5º, da CRFB), e do respeito à condição mais benéfica, aderida ao contrato de trabalho (art. 468 da CLT c/c Súmula 51, I, do C.TST)”.

Assim, ficamos no impasse de aplicação da nova lei aos contratos de trabalho em curso com risco de arrastar contingência com a aplicação da tese do direito adquirido ao modelo anterior à reforma. Significa dizer, nesta tendência, que para os novos contratos a nova lei está valendo. São os tempos novos do Direito do Trabalho e uma missão relevante de todos que pretendem reconstruir novas relações com segurança jurídica.

*Paulo Sergio João é advogado e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e da Fundação Getulio Vargas.

Cresce o número de brasileiros que sofrem de ansiedade

A vida cotidiana dos brasileiros tem sido cada vez mais corrida devido às inúmeras tarefas do dia a dia. Organizar as prioridades e dividir o tempo entre trabalho, lazer e outras atribuições nem sempre parece simples assim. É aí que o desejo que tudo dê certo toma conta da situação e o excesso de ansiedade passa a ser um problema inevitável.

Desde que a ansiedade foi categorizada como uma patologia e inserida na 3ª edição do Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais (DSM), ela mostra-se presente em diversos males, tais com fobias, transtorno do pânico, transtorno obsessivo compulsivo, estresse pós-traumático e ansiedade generalizada. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem a maior taxa de ansiedade do mundo com 9,3% dos brasileiros sofrendo desse mal.

Os dois tipos mais comuns da patologia são a Síndrome do Pânico e a Ansiedade Generalizada. Na primeira, o paciente de repente passa a sentir falta de ar e taquicardia chegando a achar que vai morrer; e na segunda, a sensação é de tonturas, tensão muscular e um medo persistente. Segundo o psiquiatra da Clínica SiM, Dr. Adail Medeiros, as crises de ansiedade são resultado da falta de controle emocional. “O fato de não saber administrar adequadamente as emoções, leva as pessoas a terem sintomas físicos, sobre os quais criam o medo de estarem gravemente doentes”, explica, acrescentando que em consultas e exames, com diversos especialistas, nada é encontrado de anormal, pois a pessoa é portadora de uma sintomatologia projetada por si própria.

Esse quadro de saúde pode ser causado por fatores externos que acontecem quando se vivencia crises de estresse resultado de dificuldades econômica, conjugal, familiar e profissional. Mas, fatores internos também podem acarretar numa crise de ansiedade como conflitos pessoais, expectativas com procedimentos para a vida futura (concursos, condutas da vida acadêmica) ou de natureza do contexto sócio cultural, além de momentos de solidão, perdas de um modo geral em todas as suas formas, enfim, períodos de extrema tensão.

“No passado as crises do pânico em serviços de emergência psiquiátricas eram tratadas com placebo, comprimidos de farinha de trigo, e em minutos se diluía, voltando a pessoa ao seu estado normal. Com isso, conclui-se, que embora a medicina atual ponha ênfase no tratamento medicamentoso, quando conscientizado que sua crise é psicológica e pode ser abortada, o indivíduo ensinado a condicionar sua atitude a frente das emoções de forma nova, passa a ser gestor das mesmas”, explica.

Conclui-se, portanto, que a terapêutica medicamentosa deve constituir-se em um período de tratamento até que a pessoa aprenda a ter sobre si a capacidade de lidar com os próprios sentimentos e estresses, não criando neles a dependência. “A ansiedade causa muito desconforto e parece muito grave, porém é perfeitamente superável, não precisando recorrer a medicamentos de forma contínua”, revela.

Serviço:
Onde: Avenida Conde da Boa Vista, 710
Quando: De segunda a sexta, das 6h às 17h; aos sábados, 6h às 12h
Telefones: (81) 4042.9660
Site: www.clinicasim.com
Instagram: @clinica.sim
Facebook: /clinicasimboavista/

SBN premiará melhores produções jornalísticas

A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) completou 60 anos e, em comemoração à data, premiará as melhores publicações jornalísticas relacionadas à neurocirurgia. O Prêmio SBN de Jornalismo – 2018 distribuirá R$ 41.000, divididos em quatro categorias (mídia impressa, rádio, televisão e on-line), além de premiação especial para a melhor publicação do ano.

O Prêmio reconhecerá os trabalhos divulgados pelos veículos de comunicação sediados em todo o Brasil que divulguem temas ligados à neurocirurgia e que valorizem a autoestima dos portadores, minimizem o preconceito, esclareçam dúvidas da população e defendam políticas públicas de saúde que melhorem o acesso e qualidade no atendimento dos doentes.

Além dos prêmios em dinheiro, serão entregues certificados aos finalistas, em reconhecimento aos trabalhos vencedores. O evento conta com patrocínio exclusivo da SBN.

As inscrições vão até o dia 20 de agosto. Poderão concorrer os trabalhos publicados e/ou divulgados por veículos de comunicação no período de: 1º de janeiro de 2018 a 20 de agosto de 2018.

O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site: http://portalsbn.org/premio-sbn-de-jornalismo/

Confira convite do Dr. Fernando Gomes Pinto. Participe! https://youtu.be/dG8twPGea_8

Sobre a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia

A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia – SBN é uma organização não governamental e sem fins lucrativos, fundada há 60 anos, e composta por médicos que exercem a especialidade de Neurocirurgia no Brasil. Atualmente, a SBN está entre as cinco maiores associações do mundo, com aproximadamente 2.400 associados e 600 residentes em formação. http://portalsbn.org/portal/

Última semana do X Virtuosi Gravatá

A maratona de recitais gratuitos do X Virtuosi de Gravatá segue até o próximo domingo (22), com apresentações gratuitas de músicos importantes da cena erudita mundial. O violonista Fábio Zanon, o contratenor João Paulo Ferreira e a soprano Adriana Queiroz são alguns dos destaques do festival que ocorre na Igreja Matriz de Santa’Ana durante esta semana.

Hoje (17), a partir das 20h, sobe ao palco o violonista Fábio Zanon, um dos maiores violonistas brasileiros de todos os tempos e dos mais influentes da atualidade. Zanon está à frente de importantes orquestras em mais de 40 países, participando dos maiores festivais de música clássica do mundo. Mantém parceria com artistas diversos, de violonistas como Yamandu Costa a cantores como Toquinho e Ney Matogrosso.

No dia 18, também às 20h, será realizado o primeiro recital de alunos do festival. O X Virtuosi de Gravatá segue trazendo na quinta-feira (19), no mesmo horário uma noite de música de câmara com o contrabaixista Brian Fountain, o Omer Quartet e o pianista Victor Asuncion, executando pela primeira vez em Gravatá o Quinteto para piano de Elgar.

O festival segue dia 20, às 20h, com o recital do contratenor João Paulo Ferreira. Natural de Garanhuns, se apresenta pela primeira vez em Pernambuco, desde que se radicou em Portugal. João Paulo será acompanhado pelo pianista Victor Asuncion e irá expor um recital que agracia o universo Barroco e a tradição dos Castrati.

Às 11h do sábado (21), será a vez do programa Canto de uma Nação. Palestra e recital se unem sobre as Canções Típicas Brasileiras de Heitor Villa-Lobos. Projeto aprovado pelo Funcultura que traz Marcelo Ferreira, barítono e palestrante, Gleyce Melo, soprano e Vitor Philomeno, pianista.

No mesmo dia às 19h, o festival apresenta o programa Uma Noite na Ópera com a Orquestra Jovem de Pernambuco tendo como solista Adriane Queiroz, soprano brasileira, que integra o ensemble solista, da Ópera de Berlim.

Adriana já se apresentou com regentes importantes tais como Daniel Barenboimn e Kent Nagano, entre outros. Cantou com a Filarmônica de Berlim a 8a Sinfonia de Mahler com Pierre Boulez, gravando a mesma obra para a Gramophone alemã. Realiza um trabalho de divulgação da música brasileira, tendo gravado um CD com canções de Guarnieri e Mignone.

O festival encerra em Gravatá no domingo (22) às 11h com o Recital de Alunos do evento.

O X Virtuosi de Gravatá tem o patrocínio do Ministério da Cultura através da lei federal de incentivo fiscal, Prefeitura de Gravatá, Hotel Canarius e CEPE e acontece até o dia 27 de julho no interior de Pernambuco.

PROGRAMAÇÃO:

17.07 – 19h

FÁBIO ZANON, violão

18.07 – 19h

RECITAL DE ALUNOS

19.7 – 19h

HINDEMITH & ELGAR

BRIAN FOUNTAIN, contrabaixo

MASON YU & ERICA TURSI, violinos

JINSUN HONG, viola

ALEX COX, cello

VICTOR ASUNCION, piano

20.7 -19h

JOÃO PAULO FERREIRA, contratenor

VICTOR ASUNCION, piano

21.7 – 11h

CANTO DE UMA NAÇÃO

Cancões Típicas Brasileiras de Heitor Villa-

Lobos

GLEYCE MELO, soprano

MARCELO FERREIRA, baritone

VITOR PHILOMENO, piano

21.7 -19h

UMA NOITE NA ÓPERA

ORQUESTRA JOVEM DE PERNAMBUCO

ADRIANE QUEIROZ, soprano

RAFAEL GARCIA, regente

22.7 – 11h

RECITAL DE ALUNOS

Sesc traz concerto gratuito de grupo amazonense

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O Centro de Buíque, mais precisamente a Praça Major França, será palco da apresentação do Projeto Sonora Brasil do Sesc nesta terça, dia 17 de julho, às 20h. Considerado o mais expressivo projeto de circulação musical do Brasil, o Sonora apresenta na cidade do agreste pernambucano a Banda Manauense, que tem raiz nas origens do Carnaval brasileiro e na cultura do Região Norte do país. A apresentação é gratuita.

Formada por músicos da cidade de Manaus, capital do Amazonas, a Banda Manauense tem seu repertório marcado por sons que fazem referência aos antigos ranchos carnavalescos que precederam os primeiros blocos e as Escolas de Samba do Rio de Janeiro, além da musicalidade marcante das festividades populares amazonenses.

O grupo é composto pelos músicos Cláudio Abrantes (flauta), Jonaci Barros (saxofone), Vadin Ivanov (clarinete), Rodrigo Nunes (bombardino), Paulo Dias (trompete), Carlos Alexandre (sousafone), Ronalto Alves “Chinna” (percussão) e Neto Armstrong (banjo).

Sonora Brasil – é um projeto temático que tem como objetivo trazer ao público expressões musicais pouco difundidas que integram o amplo cenário da cultura musical brasileira. Esta é a 21ª edição do projeto que percorre o país com duas temáticas: “Na Pisada dos Cocos” e “Bandas de Música: Formações e Repertórios”. O Sonora realiza, anualmente, cerca de 450 concertos por mais de 100 cidades.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço: Sonora Brasil em Buíque
Atração: Banda Manauense (AM)
Data: 17 de julho de 2018
Local: Praça Major França – Centro
Horário: 20h
Apresentação gratuita
Informações: (87) 3855-2230

Especialista aponta os benefícios do frio para as atividades físicas

O inverno já chegou e trouxe com ele aquela vontade tentadora de ficar debaixo das cobertas nas horas vagas. As baixas temperaturas estão sempre acompanhadas por duas tentações que são inimigas da saúde e da boa forma: a vontade de comer e a preguiça de se exercitar. Mas, quem tiver coragem de “sair da toca” não vai se arrepender, já que o frio traz uma série de benefícios para os resultados dos treinos.

“O clima frio pode ser um grande aliado nos efeitos da atividade física, pois o corpo tem um aumento na queima de calorias para que consiga manter a temperatura adequada para a prática de exercícios, o que auxilia o emagrecimento. Além disso, no frio o cansaço demora mais a aparecer, e a pessoa consegue treinar com mais intensidade”, explica Daniel Campos, professor da Ecofit, primeira academia ecológica do Brasil.

Segundo o especialista, por mais que treinar no frio aumente o gasto energético, se tornando uma ótima opção para quem deseja queimar gordura, o ideal é fazer as atividades em um ambiente controlado, como o das academias. Isso porque o frio extremo traz riscos de lesão e pode gerar desconfortos respiratórios.

“Quando inspiramos ar gelado, ficamos mais propensos a pegar uma gripe ou resfriado. Em contrapartida, a atividade física ajuda a melhorar o sistema imunológico. Logo, ela não deve deixar de ser praticada, bastando apenas que se procure um ambiente com a temperatura controlada”, diz Campos.

Para o professor, o exercício em temperaturas extremas sempre requer cuidado. O calor, por exemplo, pode causar queda de pressão, cãibras e indisposição. No frio, atividades aeróbias, esportes coletivos, treinamento funcional e aulas de ginástica são boas opções para manter uma frequência cardíaca mais alta e a circulação nas extremidades menos prejudicada, distribuindo oxigênio e nutrientes pelo corpo todo.

“Nas baixas temperaturas, um bom aquecimento é ainda mais fundamental. Ele lubrifica as articulações e aumenta o fluxo sanguíneo nos músculos em movimento, diminuindo a rigidez e permitindo que eles se contraiam mais rápido e com mais força. Desta forma, há uma melhora na amplitude dos movimentos, o que diminui o risco de lesões”, explica o especialista.

Algumas dicas são importantes para esta época do ano:

– No frio, é normal sentir menos sede, mas é fundamental não diminuir a hidratação, que ajuda o corpo a manter a sua temperatura e as suas funções fisiológicas.
– Sobre a roupa, é importante manter-se aquecido, mas recomenda-se maneirar no casaco durante o exercício em ambiente interno. Hoje, é possível encontrar roupas que ajudam a manter o aquecimento e contribuem na absorção da transpiração, como camisetas, calças e shorts térmicos.
– Pessoas que correm e treinam em ambientes externos, como ruas e praças, devem manter as
extremidades do corpo bem aquecidas.

“Cada pessoa se adapta de uma maneira diferente ao clima, por isso é sempre importante a atividade ser acompanhada por um profissional de educação física, preparado para ajudar nesta adaptação”, finaliza Campos.

Sobre a Ecofit

Inaugurada em 2005, a Academia Ecológica Ecofit surgiu com o objetivo de oferecer um novo conceito em qualidade de vida, melhorando o dia a dia das pessoas por meio da atividade física prazerosa.
A proposta da academia é desenvolver não apenas o bem-estar como também o comportamento sustentável dos alunos, praticando e promovendo ações ecológicas e contagiando aqueles que convivem em seu meio ambientalmente responsável.
Com infraestrutura completa, oferece mais de 100 atividades voltadas para todas as idades, apresentando programas desenvolvidos especialmente para bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Seu time de profissionais alia princípios e valores levados a sério às mais modernas práticas do mercado.
Construída com materiais reciclados, sua arquitetura diferenciada foi planejada para aproveitar a iluminação natural, gerar economia de energia e aproveitar a água da chuva, entre outras iniciativas que fazem da Ecofit um ambiente próprio para exercitar e relaxar corpo e mente.
Com a consolidação do seu modelo de negócios rentável, apresentando anualmente sólidos números de crescimento, criou um programa de franquias, com a idealização da Franquia Aclimação, inaugurada em agosto de 2017.

Brasil fecha primeiro semestre com 63,6 milhões de inadimplentes

A lenta recuperação econômica não tem colaborado para a queda da inadimplência no país. De acordo com dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o volume de consumidores com contas em atraso e registrados em cadastros de devedores acelerou no último mês de junho, ao crescer 4,07% na comparação com o mesmo período do ano passado. Trata-se da nona alta consecutiva na série histórica do indicador. A última vez que a inadimplência apresentou recuou foi em novembro de 2017 (-0,89%). Ao todo, o SPC Brasil e a CNDL estimam que o país concluiu o primeiro semestre deste ano com aproximadamente 63,6 milhões de brasileiros com o CPF restrito em virtude de atrasos no pagamento de contas. Esse dado representa 42% da população adulta do país.

O indicador ainda revela que na comparação mensal – ou seja, passagem de maio para junho, sem ajuste sazonal-, houve um crescimento de 0,61% no volume de consumidores inadimplentes – foi a maior variação positiva desde março deste ano.

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, o ano de 2018 vem frustrando as expectativas de que haveria uma consolidação no processo de retomada econômica, inclusive com reflexos positivos na vida dos consumidores. “Embora os juros estejam menores e a inflação dentro da meta, o desemprego ainda é elevado e acaba reduzindo a capacidade de pagamento das famílias. A recuperação está mais lenta do que o esperado e as projeções mostram que teremos um segundo semestre ainda difícil para as finanças do brasileiro”, analisa o presidente.

Inadimplência cresce 9,88% na região Sudeste; volume de atrasos cai entre os mais jovens e aumenta na população idosa

Dados mais detalhados do indicador revelam que houve alta generalizada no volume de inadimplentes em todas as regiões do país. A mais acentuada foi na região sudeste, cujo crescimento foi de 9,88% em junho frente ao mesmo período do ano passado. Em segundo lugar ficou a região Nordeste, que apresentou alta de 4,81% na quantidade de devedores. As variações também foram positivas no Centro-Oeste (2,82%), Sul (2,13%) e Norte (2,02%).

Embora seja a região que tenha apresentado o menor crescimento da inadimplência em junho, são os Estados do Norte que concentram, de forma proporcional, o maior número de brasileiros inadimplentes no país: 5,79 milhões de consumidores, que juntos representam 48% da população adulta residente. A segunda região com maior número relativo de devedores é o Nordeste, que conta com 17,61 milhões de negativados, ou 44% da população. Em seguida, aparece o Centro-Oeste, com 4,92 milhões de inadimplentes (42% da população adulta), o Sudeste (27,11 milhões ou 41% de sua população adulta) e o Sul (8,19 milhões de inadimplentes, que representam 36% de seus habitantes adultos).

Quanto a faixa etária, o indicador revela que houve queda da inadimplência entre a população mais jovem, enquanto o número de atrasos aumentou entre os brasileiros de idade mais elevada. Na faixa dos 18 aos 24 anos, a queda foi de -23,31% e na faixa dos 25 aos 29 anos, o recuo foi de -5,28%. O maior crescimento no atraso de contas foi observado na população idosa, que varia de 65 aos 84 anos, cuja alta foi de 10,76%. Em seguida aparecem os consumidores de 50 a 64 anos (7,71%), de 40 a 49 anos (5,58%) e de 30 a 39 anos (2,04%).

51% das pendências em aberto no país são com bancos e instituições financeiras; volume de dívidas cresce 1,38% em junho

O indicador também revela que houve crescimento na quantidade de dividas em nome de pessoas físicas. Nesse caso, a alta em junho foi de 1,38% frente ao mesmo período de 2017. O dado sinaliza uma aceleração do crescimento de pendências, uma vez que em maio, havia sido observado uma queda de -0,20% na base anual de comparação. Na comparação mensal, isto é, entre maio e junho, a alta na quantidade de dívidas foi de 0,45%.

As dívidas bancárias, como cartão de crédito, cheque especial, financiamentos e empréstimos, foram as que apresentaram a maior alta em junho, com crescimento de 7,62% na comparação com o mesmo mês de 2017. Em segundo lugar ficaram as contas básicas para o funcionamento da casa, como água e luz, com alta de 6,69% no volume de atrasos. A inadimplência com contas de telefone, internet TV por assinatura aumentaram 3,57% no último mês de junho. Já as compras feitas no boleto ou crediário no comércio foi o único segmento a apresentar queda na quantidade de atrasos. Nesse caso, o recuo foi de 9,24% em junho.

De acordo com o indicador do SPC Brasil, mais da metade das dívidas pendentes (51%) de pessoas físicas no país têm como credor algum banco ou instituição financeira. A segunda maior representatividade fica por conta do comércio, que concentra 18% do total de dívidas não pagas, seguido pelo setor de comunicação (14%). Os débitos com as empresas concessionárias de serviços básicos como água e luz representam 8% das dívidas não pagas no Brasil. Em média, cada inadimplente possui duas dívidas em aberto.

“Para evitar o chamado efeito ‘bola de leve’, o consumidor deve priorizar o pagamento de dívidas com juros mais elevados, que geralmente, são as dívidas bancárias. É preocupante que esse segmento de pendências seja a que mais tenha crescido no último mês. Uma opção que pode ser analisada em certos casos é a substituição da dívida por uma outra que cobra juros mais baixos, como é o caso do consignado”, orienta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Metodologia

O indicador de inadimplência do consumidor sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados às quais o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) têm acesso. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação. A estimativa do número de inadimplentes apresenta erro aproximado de 4 p.p., a um intervalo de confiança de 95%.

Humberto impede aprovação de projeto

Preocupado com a manutenção da produção musical e audiovisual no país, o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), pediu o adiamento da votação de um projeto de lei na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) da Casa que acaba com o pagamento de direitos autorais por parte de hotéis, motéis e pousadas. Ele anunciou que irá apresentar um voto em separado contrário à medida. O pedido de vistas feito pelo senador ocorreu na última reunião da CDR, ocorrida na semana passada.

Pelo texto, esses estabelecimentos, que executam obras musicais e audiovisuais em seus dispositivos de som, estariam livres do pagamento dos direitos de autores e artistas responsáveis pelas composições. “Essa proposta favorece os empresários do ramo hoteleiro, aumentando suas margens de lucros, em prejuízo da criação intelectual. Não podemos permitir que isso aconteça”, disse o senador.

Segundo ele, é injusto que os músicos brasileiros, inclusive os que não são famosos, sejam prejudicados por essa medida, já que os hotéis, motéis e pousadas são locais de frequência das pessoas e não podem deixar de pagar os direitos autorais.

“A simples disponibilização de rádio e TV gera o dever desse pagamento ao Escritório Central de Arrecadação de Direitos Autorais (Ecad). O uso das obras por terceiros nesses locais exige essa cobrança”, ressaltou.

Humberto avalia que, ao desconsiderar direitos que zelam e regulam a atividade criativa no país, a proposta, de autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS) e relatoria favorável de Antonio Anastasia (PSDB-MG), traz grave prejuízo para a cadeia criativa e produtiva da música brasileira, atingindo incontáveis autores que têm como sua única fonte de proventos o recolhimento de seus direitos autorais patrimoniais.

O parlamentar, que foi o relator no Senado do projeto que manteve o Ecad como órgão de arrecadação dos direitos autorais, deixando-o mais transparente e diminuindo as suas taxas de administração, conta com o apoio do Grupo de Ação Parlamentar Pró-Música – GAP.

Trata-se de uma associação informal que reúne artistas e compositores de música que vêm, desde 2006, participando ativamente dos trabalhos no Congresso Nacional, exclusivamente no aperfeiçoamento da legislação brasileira sobre cultura, notadamente a música.

Fazem parte do grupo nomes como Caetano Veloso, Angelo Ro Ro, Djavan, Jota Quest, Tico Santa Cruz, Marisa Monte, Yamandú Costa, Gilberto Gil, Chico Buarque, Fernanda Abreu, Paralamas do Sucesso, além de outros artistas.

Sanharó promove curso de fabricação de doces e geleias

A Prefeitura de Sanharó, através da Secretaria de Agricultura, está promovendo um Curso de Fabricação de Doces e Geleias. A iniciativa, em parceria com o Governo do Estado e Senai, tem como objetivo capacitar os participantes para que eles possam abrir o seu próprio negócio e gerar renda. As aulas começaram nesta segunda-feira (16), na Escola Amaro Soares.

Estão sendo formadas duas turmas de 25 alunos cada, nos horários da tarde e noite. A carga horária total é de 20 horas/aula e o curso é gratuito.
“Esse curso é fruto de uma das nossas promessas de campanha, que é o compromisso de preparar a juventude para o mercado de trabalho. Com o certificado de curso emitido pelo Senai, as pessoas poderão montar seus próprios negócios”, destacou o prefeito Heraldo Oliveira, que participou da solenidade de abertura do curso.

Ele lembrou que a Prefeitura já realizou outros cursos profissionalizantes, como o de Lacticínios e o de Atendimento ao Cliente. Também estiveram presentes o secretário de Agricultura, Tarcísio Leite, e o assessor de Infraestrutura, Ângelo Costa.