Quase 44 mil têm novo prazo para sacar abono em Pernambuco

Mais de 43,9 mil trabalhadores que não sacaram o Abono Salarial ano-base 2016 em Pernambuco terão outra oportunidade. A reabertura do prazo foi autorizada na quarta-feira (11), em resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). O prazo, que terminou em 29 de junho, será reaberto em 26 de julho, e os trabalhadores terão até 30 de dezembro para retirar o dinheiro. Vale lembrar que o pagamento do benefício referente a 2017 também começará a ser pago no dia 26 de julho.

O valor do Abono Salarial 2016 disponível para os trabalhadores pernambucanos chega a R$ 33.239.334,13. Na região Nordeste, o benefício poderá ser retirado por mais de 342,7 mil trabalhadores, totalizando R$ 262.678.164,76.

Nacional – Em todo o Brasil, são quase dois milhões de trabalhadores que não sacaram o benefício, o que corresponde a 7,97% do total de pessoas com direito ao recurso. O valor ainda disponível chega a R$ 1,44 bilhão. Este é o terceiro ano consecutivo em que ocorre prorrogação – no ano passado, essa mesma medida foi tomada. A reabertura do prazo atende um pedido dos representantes dos trabalhadores no Codefat.

O valor que cada trabalhador tem para sacar depende de quanto tempo ele trabalhou formalmente em 2016. Quem trabalhou o ano todo recebe o valor cheio, que equivale a um salário mínimo (RS 954). Quem trabalhou por apenas 30 dias recebe o valor mínimo, que é R$ 80.

Direito – Tem direito ao abono salarial ano-base 2016 quem estava inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos; trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2016 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos; e teve seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

Os trabalhadores da iniciativa privada devem procurar a Caixa. A consulta pode ser feita pessoalmente, pela internet ou no telefone 0800-726 02 07. Para os servidores públicos, a referência é o Banco do Brasil, que também fornece informações pessoalmente, pela internet e pelo telefone 0800-729 00 01.

Raquel vistoria obras da Maternidade Municipal e Canal dos Mocós

A prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, visitou, na manhã desta quinta-feira (19), duas importantes obras para a população da cidade: a Maternidade Municipal e o Canal dos Mocós. As visitas foram acompanhadas pelo vice-prefeito Rodrigo Pinheiro, secretários municipais, vereadores, além do ex-governador João Lyra Neto, engenheiros e técnicos.

A obra da Maternidade Municipal, localizada no bairro Luiz Gonzaga, foi iniciada no último dia 2 de julho. A área do terreno é 31.579,00 m², sendo que de construção serão 6.352,18 m². O projeto do arquiteto Roberto Freitas conta com três salas cirúrgicas, 58 leitos (alojamentos conjuntos); 10 leitos PPP – pré-parto/ parto/ pós-parto e seis leitos UCIN – Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal, entre outros equipamentos. O investimento é de R$ 15.280.495,72 e a obra, que está sendo executada pela empresa Construsel, tem previsão para ser concluída em 18 meses.

“Passamos um ano para destravar o recurso e agora a obra acaba de virar realidade. Aqui serão feitos 300 partos por mês e atenderá toda a população da nossa cidade”, ressaltou a prefeita. “Aqui estamos todos reunidos, para fazer de Caruaru uma cidade melhor para se nascer e melhor para se viver”, completou.

Canal dos Mocós – Pela manhã, a prefeita também foi vistoriar o andamento da canalização dos córregos do Salgado e Mocós, na zona urbana de Caruaru. A obra é para evitar a incidência das inundações e cheias ao longo dos bairros por onde passa o canal, a exemplo do Caiucá, João Mota, Kennedy, Boa Vista, Panorama e Afonsinho, proporcionando melhores condições de vida à população residente nas áreas afetadas.

O valor total da obra é de R$ 15.990,874,72 e está prevista para ser concluída em dezembro de 2019. Da metragem total de 2.420 metros, somatória dos dois trechos, foi executado até o momento 1.090 metros, que representa do 45,04% e, consequentemente, a finalização do primeiro trecho. A segunda etapa está sendo executada e já foi contemplado um total de seis pontilhões

Estudos e lazer fazem parte da programação das férias escolares

As férias de julho são bastante aguardadas pelos alunos que aproveitam para curtir o merecido descanso da rotina escolar. Repor as energias neste período é fundamental para encarar o segundo semestre com disposição, porém, faltando quatros meses para o Exame Nacional do Médio (Enem), equilibrar momentos de estudo e de diversão, no tempo livre, pode fazer a diferença no resultado do Enem e na aprovação dos vestibulares.

Estudantes têm optado por manter a mente ativa no recesso escolar, dando continuidade ao ritmo de estudos que irá prepará-los para as provassem deixar de vivenciar a programação de lazer própria do período das férias. Além disso, alguns alunos estão em recuperação escolar e precisam melhorar as notas para começar o segundo semestre sem nenhuma pendência. Atento a importância de incentivar a prática do estudo de forma contínua, como benefício permanente para formação acadêmica e profissional no futuro, o Colégio GGE desenvolve o Projeto Recuperação Avançada.

Os alunos do Ensino Fundamental 2 e do Ensino Médio podem aprimorar o desempenho através desse plano de orientação de estudos de recuperação semestral, mesmo que não tenham obtido notas baixas no primeiro semestre. O Projeto de Recuperação Avançada contempla todas as disciplinas regulares e coloca à disposição do aluno uma série de questões por matéria e cinco temas de redação que podem ser abordados no Enem e nos demais vestibulares nos exames do final do ano.

No Portal do Aluno, os estudantes irão realizar um teste, seguindo o mesmo modelo de recuperação semestral, para avaliar seu nível de preparação para as provas. Em seguida, o aluno terá acesso o gabarito. Para os que ficaram em recuperação, é uma oportunidade também de impulsionar as notas, pois, dependendo do desempenho nas recuperações e com a entrega das fichas de exercícios, terá um ponto adicionado à sua nota.

“O projeto surgiu da preocupação do GGE com o aluno que teve dificuldade em alguma disciplina no primeiro semestre. Então, colocamos a recuperação semestral para o mês de agosto para que ele tivesse o mês de julho para tirar férias, se divertir, brincar, curtir a família e vivenciar o seu lazer, mas, também, para que pudesse reservar um tempo para estudar. Com isso, o aluno aprende a conciliar os momentos de diversão e de estudo. Por isso, estamos dando um suporte ao aluno que começou com a entrega de um guia semanal com orientações e dicas de estudo. Além disso, ele tem acesso a uma bateria de exercícios com diversas questões de diferentes disciplinas e o simulado para verificar a aprendizagem durante essa primeira quinzena das férias e poder sanar as lacunas até a prova de recuperação em agosto”, explica o gestor pedagógico do GGE, Tayguara Velozo.

Os alunos do Ensino Médio ainda contam com outro reforço do Colégio GGE. Monitores de algumas disciplinas específicas estão nas unidades disponíveis para tirar dúvidas sobre o conteúdo. O plano de estudos entregue a todos os estudantes, a partir do Exame de Verificação de Aprendizagem (EVA), é outro diferencial. Desenvolvido pelo GGE e aplicado a cada bimestre para os alunos de todas as turmas do Ensino Fundamental 2 e do Ensino Médio, o documento indica os pontos em que o aluno deve melhorar em cada disciplina e em quais capítulos do material didático ele deve focar seus estudos para conseguir impulsionar seu aprendizado. O aluno também tem acesso a vídeos da resolução das questões em que ele apresentou dificuldade.

25% dos poupadores guardam dinheiro na própria casa

Guardar dinheiro no final do mês não é um hábito comum do consumidor brasileiro. E mesmo entre aqueles que conseguem poupar parte de seus rendimentos, a busca por aplicações rentáveis é atitude adotada por parcela ainda pequena da população. Dados apurados pelo Indicador de Reserva Financeira do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelam que um quarto (25%) dos poupadores guarda dinheiro na própria casa, opção arriscada por questões de segurança e negativa do ponto de vista da rentabilidade, uma vez que o dinheiro fica parado sem render juros.

Mesmo com a ofensiva das corretoras e a popularização de modalidades como o Tesouro Direto nos últimos anos, a velha caderneta de Poupança continua líder absoluta entre o principal tipo de aplicações dos poupadores brasileiros, citada por 60% dos entrevistados. Outra escolha bastante mencionada é a Conta Corrente, modalidade usada por 18% dos brasileiros que possuem recursos guardados. Completam o ranking de principais aplicações a Previdência Privada (7%), Fundos de Investimentos (5%), CDBs (4%) e Tesouro Direto (4%).

A Caderneta de Poupança ainda é a modalidade de investimento mais conhecida pelos entrevistados: ao menos 81% das pessoas que possuem dinheiro guardado já ouviram falar a seu respeito. Em seguida aparecem os Títulos de Capitalização (48%), planos de Previdência Privada (45%), ações em bolsas de valores (39%), fundos de investimentos (33%) e o Tesouro Direto (24%).

“Em geral, as escolhas de investimentos são influenciadas tanto pelo conhecimento escasso sobre as possibilidades de investir como pelo comodismo. Ao manter o dinheiro em casa, o consumidor está perdendo o poder de compra pela inflação e isso pode ser prejudicial para seus objetivos. Se a intenção é proteger-se contra imprevistos, o conveniente é optar por uma reserva com alta liquidez, ainda que isso implique um rendimento menor. Por outro lado, se o objetivo é poupar para o longo ou médio prazo, aplicações menos líquidas, isto é, com menos facilidade para sacar, podem servir de freio ao impulso de desviar a finalidade deste recurso guardado”, aconselha a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Apenas 16% dos brasileiros pouparam em maio; 40% alegam ter renda muito baixa para conseguir guardar dinheiro no fim do mês

O Indicador de Reserva Financeira mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL revela que no último mês de maio apenas 16% dos brasileiros conseguiram poupar parte de seus rendimentos, como salários, aposentadorias e pensões, por exemplo. A maioria (71%) terminou o mês sem sobras de dinheiro para aplicar. E mesmo entre as pessoas de mais alta renda, o hábito de poupança revela ser algo precário. Nas classes A e B, apenas 28% dos entrevistados pouparam em maio, contra 66% que não. Nas classes C, D e E, o percentual de poupança cai para 13%. Considerando os que se recordam do valor guardado, a média foi de R$ 440,40.

Entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo em maio, 40% justificam uma renda muito baixa, o que inviabiliza ter sobras no fim do mês. Outros 25% foram surpreendidos por algum imprevisto financeiro e 12% que não possuem renda no momento, provavelmente por estar desempregados. Há ainda 12% de consumidores que admitiram ter perdido o controle e a disciplina sobre os próprios gasto.

Na avaliação do educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, a boa prática mostra que o hábito de poupar dinheiro não deve se reduzir as sobras eventuais do orçamento, mas ser um costume a ser exercitado com regularidade. “A poupança deve ser encarada como um compromisso de todos os meses. Se o consumidor deixa para guardar só o que sobra, ele pode ceder à tentação de transformar o que deveria ser uma reserva financeira em consumo, ficando sujeito a eventuais imprevistos ou inviabilizando a realização de sonhos de consumo, assim como garantir uma aposentadoria mais confortável alerta o educador.

52% dos poupadores guardam dinheiro regularmente para lidar com imprevistos; 46% tiveram de resgatar parte da reserva para imprevistos ou compras

O levantamento mostra que dentre os brasileiros que possuem alguma quantia guardada, o objetivo principal é se proteger contra situações de imprevistos, principalmente doenças e problemas diversos do dia a dia, citado por com 52% dos poupadores. A segunda razão mais citada é garantir um futuro melhor para seus familiares (30%), seguida do receio de ser demitido e ficar sem condições de se manter (28%). Somente a partir do quarto lugar no ranking de citações é que aparecem opções relacionadas a consumo, como realizar uma viagem (17%) e adquirir a casa própria (16%). Além disso, apenas 14% guaram dinheiro pensando na aposentadoria.

Outro dado é que 46% dos brasileiros que possuem reserva financeira tiveram de sacar ao menos parte desses recursos no último mês de maio, sendo que nas classes de renda mais baixa, esse percentual sobe para 50%. Os imprevistos foram a razão principal dos saques para 16% dos entrevistados. Outros 11% resgataram o dinheiro para pagar dívidas acumuladas e 10% para pagar despesas do dia a dia.

Metodologia

O objetivo da sondagem é acompanhar, mês a mês, a formação de reserva financeira do brasileiro, destacando a quantidade daqueles que tiveram condições de poupar ao longo dos meses. O indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas/indices-economicos

Artigo – Banco de horas do trabalhador: acordo individual ou coletivo

*Paulo Sergio João

A reforma trabalhista, introduzida pela Lei 13.467/17, eliminou a dúvida de que empregados e empregadores poderiam celebrar acordo individual para compensação de jornada de trabalho por meio de banco de horas, excluindo assim o teor da Súmula 85 do TST, que restringia a hipótese apenas a acordos coletivos.

A jornada de trabalho tem natureza estritamente individual e deve compor o campo dos direitos individuais disponíveis, naquilo que ela estabelece como forma de preservação de duração máxima do horário de trabalho, respeitando o disposto no artigo 7º, inciso XIII, da Constituição Federal. Não se trata, no nosso sentir, de direito indisponível a possibilidade de transigir com o empregador modelo de compensação de jornada de trabalho, limitado sempre (e não precisaria ser dito) o limite da duração normal, semanal ou mensal.

A transferência de negociação com o sindicato de trabalhadores é uma opção que o empregador poderá adotar de acordo com suas conveniências e interesses dos empregados aos quais o acordo coletivo de compensação de jornada de trabalho por meio de banco de horas seria aplicado.

Recentemente, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, nos autos do Mandado de Segurança 1001203-71.2018.5.02.0000, indeferiu liminar para cassar tutela antecipatória em ato da desembargadora Maria Isabel Cueva Moraes, sob o fundamento do direito adquirido anteriormente à vigência da Lei 13.467/17, assim se manifestando quanto à aplicação do direito intertemporal:

“No processo em tela estamos diante de caso de Direito Intertemporal e inaplicabilidade da Lei 13.467/2017 ao caso em epígrafe. Com a entrada em vigor da Lei 13.467 de 13 de julho de 2017, foram acrescidos os parágrafos 5º e 6º ao artigo 59 da CLT que autorizam a implantação do Banco de Horas por acordo individual, sem a participação do Sindicato. A atual redação do artigo mantém o texto originário quanto a possibilidade de pactuação por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho, porém prevê a possibilidade de que o mesmo o seja por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses. No entanto, a aplicação ao caso das alterações trazidas com a Lei 13.467/2017 configuraria nítida ofensa ao princípio da irretroatividade da Lei e, principalmente, à segurança jurídica. Às relações jurídicas constituídas ou consumadas antes de 11 de novembro de 2017, não se aplicam as novas regras trazidas pela Lei 13.467/2017, em respeito ao direito adquirido, incorporado ao patrimônio jurídico dos trabalhadores (art. 5º, XXXVI da CFRB). Assim, as alterações legislativas promovidas pela Lei 13.467/17, em prejuízo dos empregados, não afetam os contratos de trabalho iniciados antes de seu advento. Com efeito, o direito ao percebimento de eventuais horas extras prestadas, já tinha sido incorporado ao patrimônio jurídico dos empregados em momento anterior às alterações legislativas promovidas pela Lei 13.467/17, à luz dos princípios constitucionais da irretroatividade das leis e do direito adquirido (art. 5º, inciso XXXVI, do artigo 5º, da CRFB), e do respeito à condição mais benéfica, aderida ao contrato de trabalho (art. 468 da CLT c/c Súmula 51, I, do C.TST)”.

Assim, ficamos no impasse de aplicação da nova lei aos contratos de trabalho em curso com risco de arrastar contingência com a aplicação da tese do direito adquirido ao modelo anterior à reforma. Significa dizer, nesta tendência, que para os novos contratos a nova lei está valendo. São os tempos novos do Direito do Trabalho e uma missão relevante de todos que pretendem reconstruir novas relações com segurança jurídica.

*Paulo Sergio João é advogado e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e da Fundação Getulio Vargas.

Cresce o número de brasileiros que sofrem de ansiedade

A vida cotidiana dos brasileiros tem sido cada vez mais corrida devido às inúmeras tarefas do dia a dia. Organizar as prioridades e dividir o tempo entre trabalho, lazer e outras atribuições nem sempre parece simples assim. É aí que o desejo que tudo dê certo toma conta da situação e o excesso de ansiedade passa a ser um problema inevitável.

Desde que a ansiedade foi categorizada como uma patologia e inserida na 3ª edição do Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais (DSM), ela mostra-se presente em diversos males, tais com fobias, transtorno do pânico, transtorno obsessivo compulsivo, estresse pós-traumático e ansiedade generalizada. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem a maior taxa de ansiedade do mundo com 9,3% dos brasileiros sofrendo desse mal.

Os dois tipos mais comuns da patologia são a Síndrome do Pânico e a Ansiedade Generalizada. Na primeira, o paciente de repente passa a sentir falta de ar e taquicardia chegando a achar que vai morrer; e na segunda, a sensação é de tonturas, tensão muscular e um medo persistente. Segundo o psiquiatra da Clínica SiM, Dr. Adail Medeiros, as crises de ansiedade são resultado da falta de controle emocional. “O fato de não saber administrar adequadamente as emoções, leva as pessoas a terem sintomas físicos, sobre os quais criam o medo de estarem gravemente doentes”, explica, acrescentando que em consultas e exames, com diversos especialistas, nada é encontrado de anormal, pois a pessoa é portadora de uma sintomatologia projetada por si própria.

Esse quadro de saúde pode ser causado por fatores externos que acontecem quando se vivencia crises de estresse resultado de dificuldades econômica, conjugal, familiar e profissional. Mas, fatores internos também podem acarretar numa crise de ansiedade como conflitos pessoais, expectativas com procedimentos para a vida futura (concursos, condutas da vida acadêmica) ou de natureza do contexto sócio cultural, além de momentos de solidão, perdas de um modo geral em todas as suas formas, enfim, períodos de extrema tensão.

“No passado as crises do pânico em serviços de emergência psiquiátricas eram tratadas com placebo, comprimidos de farinha de trigo, e em minutos se diluía, voltando a pessoa ao seu estado normal. Com isso, conclui-se, que embora a medicina atual ponha ênfase no tratamento medicamentoso, quando conscientizado que sua crise é psicológica e pode ser abortada, o indivíduo ensinado a condicionar sua atitude a frente das emoções de forma nova, passa a ser gestor das mesmas”, explica.

Conclui-se, portanto, que a terapêutica medicamentosa deve constituir-se em um período de tratamento até que a pessoa aprenda a ter sobre si a capacidade de lidar com os próprios sentimentos e estresses, não criando neles a dependência. “A ansiedade causa muito desconforto e parece muito grave, porém é perfeitamente superável, não precisando recorrer a medicamentos de forma contínua”, revela.

Serviço:
Onde: Avenida Conde da Boa Vista, 710
Quando: De segunda a sexta, das 6h às 17h; aos sábados, 6h às 12h
Telefones: (81) 4042.9660
Site: www.clinicasim.com
Instagram: @clinica.sim
Facebook: /clinicasimboavista/

SBN premiará melhores produções jornalísticas

A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) completou 60 anos e, em comemoração à data, premiará as melhores publicações jornalísticas relacionadas à neurocirurgia. O Prêmio SBN de Jornalismo – 2018 distribuirá R$ 41.000, divididos em quatro categorias (mídia impressa, rádio, televisão e on-line), além de premiação especial para a melhor publicação do ano.

O Prêmio reconhecerá os trabalhos divulgados pelos veículos de comunicação sediados em todo o Brasil que divulguem temas ligados à neurocirurgia e que valorizem a autoestima dos portadores, minimizem o preconceito, esclareçam dúvidas da população e defendam políticas públicas de saúde que melhorem o acesso e qualidade no atendimento dos doentes.

Além dos prêmios em dinheiro, serão entregues certificados aos finalistas, em reconhecimento aos trabalhos vencedores. O evento conta com patrocínio exclusivo da SBN.

As inscrições vão até o dia 20 de agosto. Poderão concorrer os trabalhos publicados e/ou divulgados por veículos de comunicação no período de: 1º de janeiro de 2018 a 20 de agosto de 2018.

O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site: http://portalsbn.org/premio-sbn-de-jornalismo/

Confira convite do Dr. Fernando Gomes Pinto. Participe! https://youtu.be/dG8twPGea_8

Sobre a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia

A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia – SBN é uma organização não governamental e sem fins lucrativos, fundada há 60 anos, e composta por médicos que exercem a especialidade de Neurocirurgia no Brasil. Atualmente, a SBN está entre as cinco maiores associações do mundo, com aproximadamente 2.400 associados e 600 residentes em formação. http://portalsbn.org/portal/

Última semana do X Virtuosi Gravatá

A maratona de recitais gratuitos do X Virtuosi de Gravatá segue até o próximo domingo (22), com apresentações gratuitas de músicos importantes da cena erudita mundial. O violonista Fábio Zanon, o contratenor João Paulo Ferreira e a soprano Adriana Queiroz são alguns dos destaques do festival que ocorre na Igreja Matriz de Santa’Ana durante esta semana.

Hoje (17), a partir das 20h, sobe ao palco o violonista Fábio Zanon, um dos maiores violonistas brasileiros de todos os tempos e dos mais influentes da atualidade. Zanon está à frente de importantes orquestras em mais de 40 países, participando dos maiores festivais de música clássica do mundo. Mantém parceria com artistas diversos, de violonistas como Yamandu Costa a cantores como Toquinho e Ney Matogrosso.

No dia 18, também às 20h, será realizado o primeiro recital de alunos do festival. O X Virtuosi de Gravatá segue trazendo na quinta-feira (19), no mesmo horário uma noite de música de câmara com o contrabaixista Brian Fountain, o Omer Quartet e o pianista Victor Asuncion, executando pela primeira vez em Gravatá o Quinteto para piano de Elgar.

O festival segue dia 20, às 20h, com o recital do contratenor João Paulo Ferreira. Natural de Garanhuns, se apresenta pela primeira vez em Pernambuco, desde que se radicou em Portugal. João Paulo será acompanhado pelo pianista Victor Asuncion e irá expor um recital que agracia o universo Barroco e a tradição dos Castrati.

Às 11h do sábado (21), será a vez do programa Canto de uma Nação. Palestra e recital se unem sobre as Canções Típicas Brasileiras de Heitor Villa-Lobos. Projeto aprovado pelo Funcultura que traz Marcelo Ferreira, barítono e palestrante, Gleyce Melo, soprano e Vitor Philomeno, pianista.

No mesmo dia às 19h, o festival apresenta o programa Uma Noite na Ópera com a Orquestra Jovem de Pernambuco tendo como solista Adriane Queiroz, soprano brasileira, que integra o ensemble solista, da Ópera de Berlim.

Adriana já se apresentou com regentes importantes tais como Daniel Barenboimn e Kent Nagano, entre outros. Cantou com a Filarmônica de Berlim a 8a Sinfonia de Mahler com Pierre Boulez, gravando a mesma obra para a Gramophone alemã. Realiza um trabalho de divulgação da música brasileira, tendo gravado um CD com canções de Guarnieri e Mignone.

O festival encerra em Gravatá no domingo (22) às 11h com o Recital de Alunos do evento.

O X Virtuosi de Gravatá tem o patrocínio do Ministério da Cultura através da lei federal de incentivo fiscal, Prefeitura de Gravatá, Hotel Canarius e CEPE e acontece até o dia 27 de julho no interior de Pernambuco.

PROGRAMAÇÃO:

17.07 – 19h

FÁBIO ZANON, violão

18.07 – 19h

RECITAL DE ALUNOS

19.7 – 19h

HINDEMITH & ELGAR

BRIAN FOUNTAIN, contrabaixo

MASON YU & ERICA TURSI, violinos

JINSUN HONG, viola

ALEX COX, cello

VICTOR ASUNCION, piano

20.7 -19h

JOÃO PAULO FERREIRA, contratenor

VICTOR ASUNCION, piano

21.7 – 11h

CANTO DE UMA NAÇÃO

Cancões Típicas Brasileiras de Heitor Villa-

Lobos

GLEYCE MELO, soprano

MARCELO FERREIRA, baritone

VITOR PHILOMENO, piano

21.7 -19h

UMA NOITE NA ÓPERA

ORQUESTRA JOVEM DE PERNAMBUCO

ADRIANE QUEIROZ, soprano

RAFAEL GARCIA, regente

22.7 – 11h

RECITAL DE ALUNOS

Sesc traz concerto gratuito de grupo amazonense

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O Centro de Buíque, mais precisamente a Praça Major França, será palco da apresentação do Projeto Sonora Brasil do Sesc nesta terça, dia 17 de julho, às 20h. Considerado o mais expressivo projeto de circulação musical do Brasil, o Sonora apresenta na cidade do agreste pernambucano a Banda Manauense, que tem raiz nas origens do Carnaval brasileiro e na cultura do Região Norte do país. A apresentação é gratuita.

Formada por músicos da cidade de Manaus, capital do Amazonas, a Banda Manauense tem seu repertório marcado por sons que fazem referência aos antigos ranchos carnavalescos que precederam os primeiros blocos e as Escolas de Samba do Rio de Janeiro, além da musicalidade marcante das festividades populares amazonenses.

O grupo é composto pelos músicos Cláudio Abrantes (flauta), Jonaci Barros (saxofone), Vadin Ivanov (clarinete), Rodrigo Nunes (bombardino), Paulo Dias (trompete), Carlos Alexandre (sousafone), Ronalto Alves “Chinna” (percussão) e Neto Armstrong (banjo).

Sonora Brasil – é um projeto temático que tem como objetivo trazer ao público expressões musicais pouco difundidas que integram o amplo cenário da cultura musical brasileira. Esta é a 21ª edição do projeto que percorre o país com duas temáticas: “Na Pisada dos Cocos” e “Bandas de Música: Formações e Repertórios”. O Sonora realiza, anualmente, cerca de 450 concertos por mais de 100 cidades.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Serviço: Sonora Brasil em Buíque
Atração: Banda Manauense (AM)
Data: 17 de julho de 2018
Local: Praça Major França – Centro
Horário: 20h
Apresentação gratuita
Informações: (87) 3855-2230

Especialista aponta os benefícios do frio para as atividades físicas

O inverno já chegou e trouxe com ele aquela vontade tentadora de ficar debaixo das cobertas nas horas vagas. As baixas temperaturas estão sempre acompanhadas por duas tentações que são inimigas da saúde e da boa forma: a vontade de comer e a preguiça de se exercitar. Mas, quem tiver coragem de “sair da toca” não vai se arrepender, já que o frio traz uma série de benefícios para os resultados dos treinos.

“O clima frio pode ser um grande aliado nos efeitos da atividade física, pois o corpo tem um aumento na queima de calorias para que consiga manter a temperatura adequada para a prática de exercícios, o que auxilia o emagrecimento. Além disso, no frio o cansaço demora mais a aparecer, e a pessoa consegue treinar com mais intensidade”, explica Daniel Campos, professor da Ecofit, primeira academia ecológica do Brasil.

Segundo o especialista, por mais que treinar no frio aumente o gasto energético, se tornando uma ótima opção para quem deseja queimar gordura, o ideal é fazer as atividades em um ambiente controlado, como o das academias. Isso porque o frio extremo traz riscos de lesão e pode gerar desconfortos respiratórios.

“Quando inspiramos ar gelado, ficamos mais propensos a pegar uma gripe ou resfriado. Em contrapartida, a atividade física ajuda a melhorar o sistema imunológico. Logo, ela não deve deixar de ser praticada, bastando apenas que se procure um ambiente com a temperatura controlada”, diz Campos.

Para o professor, o exercício em temperaturas extremas sempre requer cuidado. O calor, por exemplo, pode causar queda de pressão, cãibras e indisposição. No frio, atividades aeróbias, esportes coletivos, treinamento funcional e aulas de ginástica são boas opções para manter uma frequência cardíaca mais alta e a circulação nas extremidades menos prejudicada, distribuindo oxigênio e nutrientes pelo corpo todo.

“Nas baixas temperaturas, um bom aquecimento é ainda mais fundamental. Ele lubrifica as articulações e aumenta o fluxo sanguíneo nos músculos em movimento, diminuindo a rigidez e permitindo que eles se contraiam mais rápido e com mais força. Desta forma, há uma melhora na amplitude dos movimentos, o que diminui o risco de lesões”, explica o especialista.

Algumas dicas são importantes para esta época do ano:

– No frio, é normal sentir menos sede, mas é fundamental não diminuir a hidratação, que ajuda o corpo a manter a sua temperatura e as suas funções fisiológicas.
– Sobre a roupa, é importante manter-se aquecido, mas recomenda-se maneirar no casaco durante o exercício em ambiente interno. Hoje, é possível encontrar roupas que ajudam a manter o aquecimento e contribuem na absorção da transpiração, como camisetas, calças e shorts térmicos.
– Pessoas que correm e treinam em ambientes externos, como ruas e praças, devem manter as
extremidades do corpo bem aquecidas.

“Cada pessoa se adapta de uma maneira diferente ao clima, por isso é sempre importante a atividade ser acompanhada por um profissional de educação física, preparado para ajudar nesta adaptação”, finaliza Campos.

Sobre a Ecofit

Inaugurada em 2005, a Academia Ecológica Ecofit surgiu com o objetivo de oferecer um novo conceito em qualidade de vida, melhorando o dia a dia das pessoas por meio da atividade física prazerosa.
A proposta da academia é desenvolver não apenas o bem-estar como também o comportamento sustentável dos alunos, praticando e promovendo ações ecológicas e contagiando aqueles que convivem em seu meio ambientalmente responsável.
Com infraestrutura completa, oferece mais de 100 atividades voltadas para todas as idades, apresentando programas desenvolvidos especialmente para bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos. Seu time de profissionais alia princípios e valores levados a sério às mais modernas práticas do mercado.
Construída com materiais reciclados, sua arquitetura diferenciada foi planejada para aproveitar a iluminação natural, gerar economia de energia e aproveitar a água da chuva, entre outras iniciativas que fazem da Ecofit um ambiente próprio para exercitar e relaxar corpo e mente.
Com a consolidação do seu modelo de negócios rentável, apresentando anualmente sólidos números de crescimento, criou um programa de franquias, com a idealização da Franquia Aclimação, inaugurada em agosto de 2017.