Anticoncepcional masculino deve ser realidade em poucos anos

Pesquisadores da Universidade de Washington, em Seattle, estão desenvolvendo um anticoncepcional masculino, e os primeiros testes clínicos são promissores. A nova pílula é conhecida pelo nome químico undecanoato de dimetandrolona (DMAU), contém uma combinação de hormônios com o objetivo de inibir a produção de espermatozoides, pela inibição do eixo hormonal hipotálamo-hipófise-gonadal (HHG).

Segundo os estudos, ao contrário das tentativas anteriores de anticoncepcionais masculinos, que provocavam inflamações no fígado e precisavam de duas doses diárias, o DMAU possui um ácido graxo de cadeia longa em sua composição, que garante a sua eficácia com um comprimido por dia.

Segundo o urologista e andrologista Jorge Hallak, a previsão é de que o anticoncepcional masculino esteja à disposição no mercado em no máximo 10 anos. No entanto, ele alerta que métodos que focam no eixo hormonal trazem riscos de alteração temporária ou até mesmo permanente na função testicular. Também esclarece que as pesquisas mais promissoras focam em anticoncepcionais que não atuem no eixo HHG, mas no bloqueio de receptores na superfície do espermatozoide o que impede que ele reconheça o óvulo como alvo, impossibilitando assim o processo de fertilização.

O especialista acredita que a temática é importante para fomentar uma mudança de comportamento e dar maior responsabilidade ao homem, retirando da mulher a exclusividade na responsabilidade reprodutiva

“Essas conquistas farão com que os jovens e adolescentes do sexo masculino possam assumir o papel de protagonista na prevenção da gravidez, o que muda radicalmente a relação deles com a paternidade. Além disso, esse tipo de estudo amplia o debate e provoca uma reflexão sobre a saúde do homem, o que é extremamente positivo para homens de todas as faixas etárias”, ressalta Hallak.

Agenda Jurídica da Indústria reúne informações sobre 99 ações no STF e traz régua do tempo em cada processo

Com informações detalhadas sobre 99 ações de interesse do setor industrial que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), a Agenda Jurídica da Indústria chega a sua terceira edição com uma novidade: a régua do tempo, que revela o prazo que cada ação espera para ser julgada. O documento reúne 43 processos de autoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 23 em que a entidade atua como amicus curiae (parte interessada) e outras 33 monitoradas por serem consideradas estratégicas para o segmento.

Lançada pela CNI na sexta-feira (13), a Agenda inclui na página referente a cada processo o número da ação, a data de ajuizamento, o ministro relator, além de informações gerais, como o assunto tratado, a posição da CNI, o andamento do caso e a consequência do julgamento. Na régua do tempo são indicados os marcos temporais correspondentes ao prazo máximo que a CNI espera que as ações que tratam da constitucionalidade de leis sejam julgadas, de 3 anos, e o tempo médio que o STF levou para julgar ações deste tipo em 2016, de 7 anos e 7 meses, conforme números do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A régua é dividida nas cores verde, amarela e vermelha. “A idade média das ações de controle concentrado da Agenda Jurídica da Indústria 2018 é de 6 anos e 8 meses. Isto é, se tivéssemos uma régua única para simbolizar essa média, ela estaria no amarelo agora, sinalizando atenção”, explica o superintendente Jurídico da CNI, Cassio Borges.

Entre as ações da CNI, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 1.094 é a mais emblemática em relação à demora para um desfecho. O processo, que trata de questionar alguns artigos da lei sobre a prevenção e repressão às infrações contra a ordem econômica, foi ajuizado em julho de 1994. No entanto, embora já tenha passado 23 anos e 9 meses, a ação ainda aguarda o julgamento do seu mérito.

SEGURANÇA JURÍDICA – Para a CNI, o julgamento das ações listadas na Agenda Jurídica poderá encerrar a discussão de milhares de processos nos demais tribunais brasileiros, bem como evitar que outros milhares cheguem ao Judiciário. “A CNI busca evidenciar para a sociedade as dificuldades que o Supremo e o setor industrial enfrentam na administração dos milhões de litígios que chegam todos os anos ao Poder Judiciário”, destaca Cassio Borges. “A demora nos julgamentos e as decisões que desconsiderem fatores econômicos próprios do mundo empresarial são inimigos da segurança jurídica, elemento essencial para o ambiente de negócios e para a recuperação socioeconômica do país”, acrescenta o superintendente Jurídico da CNI.

De acordo com Borges, outro objetivo importante da Agenda é ampliar a publicidade de representação dos interesses da indústria no Supremo, criando oportunidade para que a CNI leve ao conhecimento da Corte e da sociedade a sua posição sobre o conteúdo das ações de maior relevância para o setor. “A Agenda Jurídica da Indústria é um instrumento da CNI para fortalecer a atuação institucional do segmento industrial e influenciar, com as melhores razões jurídicas e econômicas, o julgamento dessas ações”, detalhou.

Números da Agenda Jurídica da Indústria 2018

* 99 ações

43 – CNI é requerente
23 – CNI atua como amicus curiae
33 – CNI atua como observadora)

* 75 – número de ações de controle de constitucionalidade na Agenda Jurídica

* 3 anos – tempo que a CNI considera razoável para que o STF julgue ações de controle de constitucionalidade

* 7 anos e 7 meses – tempo que o STF levou, em 2016, para julgar ações de controle de constitucionalidade

* 6 anos e 8 meses – idade média das ações de controle concentrado da Agenda 2018 Jurídica

Abono Salarial ano-base 2016 já liberou R$ 16,1 bi para mais de 21,7 milhões de trabalhadores

Mais de 21,7 milhões de trabalhadores já receberam o Abono Salarial ano-base 2016, o que representa 88,90% do total. Os valores sacados até agora somam R$ 16,1 bilhões. Resta ainda um valor superior a R$ 2 bilhões disponíveis a serem pagos a 2,7 milhões de pessoas.

O Abono Salarial PIS/Pasep exercício 2017/2018 começou a ser pago em 27 de julho de 2017, mas, independentemente do prazo inicial para pagamento dos lotes, a data-limite para o saque vai até o dia 29 de junho. “Quem já teve o benefício liberado no ano passado, mas ainda não fez o saque, pode retirar o dinheiro até o fechamento do prazo”, destaca o chefe da Divisão do Abono Salarial do Ministério do Trabalho, Márcio Ubiratan Britto.

Os recursos que não forem retirados até o prazo final voltarão para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e serão destinados ao pagamento do Seguro-Desemprego e do Abono Salarial do próximo ano. Trabalhadores da iniciativa privada recebem na Caixa, e servidores públicos, no Banco do Brasil.

Regiões e estados – A região com a taxa mais alta de cobertura até o fim de março foi o Nordeste: 91,42% do total de 5,5 milhões de trabalhadores com direito ao abono sacaram o benefício. O destaque é o Piauí, com mais de 265 mil abonos pagos, o que representa 96,61 % do total. Em seguida está a região Sudeste, com 88,74% ,e o Sul, com 88,71%.

O maior montante­­­­­­­­ pago no mesmo período foi para a região Sudeste, que recebeu R$ 7,5 bilhões, divididos entre 10,2 milhões de beneficiários, com destaque para o estado de São Paulo, com 5,2 milhões de abonos pagos, totalizando R$ 3,8 bilhões desde julho de 2017. O Nordeste aparece em segundo lugar com maior valor retirado: 5 milhões de beneficiários sacaram R$ 3,8 bilhões.

Quem tem direito – O Abono Salarial ano-base 2016 é pago a quem estava inscrito há pelo menos cinco anos no PIS/Pasep e trabalhou formalmente por pelo menos um mês naquele ano, com remuneração média de até dois salários mínimos. Além disso, é preciso que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

O valor do beneficio é proporcional à quantidade de meses trabalhados formalmente no ano-base e varia de R$ 80 a R$ 954. Quem trabalhou durante todo o ano, recebe o valor cheio; quem trabalhou por apenas 30 dias, recebe o valor mínimo, e assim sucessivamente.

Anticoncepcional: entenda a relação entre o contraceptivo a fertilidade da mulher

O uso contínuo do anticoncepcional pode diminuir as chances de engravidar no futuro? De acordo com o médico creditado pela Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, Edilberto Araújo Filho, não existem trabalhos científicos que comprovem essa relação. “As causas da não gravidez pós-suspensão do anticoncepcional podem ocorrer por causa de outros problemas, como a idade avançada (acima de 35 anos as chances de gravidez diminuem), disfunções hormonais, baixa reserva ovariana ou infecções genitais”, esclarece.

A partir do momento em que deseja ter um filho, uma das orientações que devem ser seguidas, após a realização dos exames de rotina na mulher e no homem é a suspensão dos métodos contraceptivos. “A chance de gravidez (até os 30 anos da mulher) fica em torno de 18% no primeiro mês e, em geral, o casal leva entre seis a sete meses para engravidar”, comenta Edilberto.

O anticoncepcional pode ser indicado a partir da primeira menstruação da mulher. É um dos métodos contraceptivos que contém os hormônios estrogênio e progesterona que são inibidores da liberação dos hormônios hipofisários FSH e LH, responsáveis pelo crescimento folicular e pela ovulação.

Entre os benefícios deste método contraceptivo, indica Edilberto, “está o efeito protetor contra o câncer de ovário e do útero, a diminuição do risco de formação de cistos ovarianos, o controle das disfunções hormonais para as mulheres que apresentam ovários policísticos e para as mulheres que têm disfunções menstruais com fluxo intenso ou irregular – podendo, dessa forma, diminuir a incidência de pólipos e miomas”.

O anticoncepcional também pode ser usado em técnicas de reprodução assistida com o objetivo de corrigir disfunções hormonais antes da Fertilização in Vitro (FIV). As pacientes fazem o tratamento com a pílula antes da hiperestimulação ovariana para produzir os folículos e então realizar a coleta de óvulos no processo da FIV.

Os anticoncepcionais hormonais são classificados em: oral, injetável, endoceptivo (como o sistema intrauterino de levonorgestrel), adesivo, anel e implante. A suspensão de cada método interfere no período de retorno da fertilidade da mulher de acordo com o tipo. Saiba como:

Anticoncepcional oral, adesivo ou anel vaginal: O retorno à fertilidade é rápido e até imediato, mas pode levar até 2-3 ciclos para regularizar o ciclo menstrual.

Anticoncepcional injetável ou por implante: Pode levar até seis a nove meses para regularizar o ciclo menstrual frequentemente necessário para a gravidez. Os anticoncepcionais injetáveis trimestrais devem ser usados com moderação pelas mulheres que desejam engravidar em curto período de tempo.

Sistema liberador de levonorgestrel: O retorno à fertilidade é rápido e até imediato, mas pode levar até dois ciclos para regularizar o processo de menstruação.

Por Deborah de Salles – Conversa Coletivo de Comunicação Criativa

Projeto “Nossa Avenida” com emissão do Cartão SUS

Nossa Avenida - Foto Jorge Farias

Os caruaruenses já estão habituados com as atividades de lazer e saúde na ciclofaixa da avenida Agamenon Magalhães, dentro do projeto Nossa Avenida, aos domingos e feriados, na cidade. Durante todo o mês de abril, a responsável por promover atividades no local é a Secretaria de Saúde do município.

Ontem (15), das 8h às 17h, houve a emissão do Cartão SUS para quem esteve na avenida. O cartão é um documento projetado para facilitar o acesso à rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e conter dados sobre quando e onde o paciente foi atendido, quais serviços foram prestados e por qual profissional e quais procedimentos foram realizados.

Quem não esteve na avenida também pode solicitar o Cartão SUS, nos postos de saúde. Os interessados devem levar um documento de identificação (RG, CPF, carteira profissional, certidão de nascimento ou casamento) e um comprovante de residência. O cartão é gratuito.

Além dessa novidade, também houve na avenida aulas de funcional e fitdance levados pelo Sest/Senat, escovação dental supervisionada para crianças, orientações alimentares, atividades lúdicas e orientações de prática de atividade física e hábitos de vida saudável, inspeção da vigilância sanitária, esquete teatral e adoção de animais do projeto “Amigo não se compra”.

Pesquisa da MultiCrédito aponta alta na taxa de inadimplência do crediário em todo o País

O índice de inadimplência apurado pela MultiCrédito, em março, apontou variações nas taxas de pagamentos honrados e não efetuados. A análise do cenário é o aumento de 2,0% de inadimplência no crediário para o público masculino e para o feminino, sinalizando ainda que o consumidor com idade acima de 51 anos tem se mantido como os melhores pagadores, comparando com o mês de fevereiro, no País.

O aumento da inadimplência do crediário pode estar relacionado com a alta do desemprego no Brasil – que, segundo divulgação do IBGE, no trimestre de dezembro a fevereiro, a taxa chegou a 12,6%.

Além disso, é levado em consideração o fato de que no primeiro trimestre, os compromissos financeiros das famílias ficam mais concentrados em função das despesas de início de ano com IPVA, IPTU, matrículas e material escolar, e eventuais despesas que podem ter aumentado no final do ano.

Índices mensais de inadimplência e ticket médio nas regiões

Centro-Oeste
No Centro-Oeste, pessoas de 31 a 40 anos honraram quase 4% a menos suas dívidas em relação a fevereiro. O público masculino segue com a maior taxa de inadimplência, embora tenha se mantida estável, enquanto que o público feminino teve alta de 2,0%. O ticket médio caiu na região, de R$ 344 para R$ 307.

Nordeste
No Nordeste, a taxa de inadimplência também subiu em comparação com fevereiro: para o público masculino incremento de 3,0%, enquanto que as dívidas entre as o público feminino subiu 2,0%. O ticket médio, por sua vez, caiu de R$ 596 para R$ 592.

Norte
Na Região Norte, os homens lideraram as dívidas no crediário, sendo a maior do País, com crescimento de 7,0% em relação a fevereiro, enquanto a inadimplência entre as mulheres subiu 2,0%. O ticket médio, por sua vez, baixou de R$ 569 para R$ 544.

Sudeste
A Região Sudeste teve maior taxa de inadimplência no público feminino, com aumento de 3,0%, enquanto a taxa para homens também subiu 2,0%. O tíquete médio teve aumento de R$ 530 para R$ 549, comparando com fevereiro.

Sul
No Sul, o cenário de bons pagadores merece destaque, já que teve a menor taxa de inadimplência: apenas 1% comparando com fevereiro, entre os públicos masculino e feminino. O ticket médio aumentou na região de R$ 538 para R$ 544.

Garanhuns reúne magistrados para II Encontro Regional da Justiça

A comarca de Garanhuns vai abrigar o II Encontro Regional da Justiça, promovido pela Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco (CGJ-PE), em parceria com a Escola Judicial. O evento acontece nos dias 17 e 18 de abril, com magistrados de 16 comarcas. A abertura será às 17h, na próxima terça-feira, no Salão do Tribunal do Júri do Fórum Ministro Eraldo Gueiros Leite, localizado na Avenida Rui Barbosa, no bairro de Heliópolis. Participam da solenidade o presidente do TJPE, desembargador Adalberto de Oliveira Melo, o corregedor geral da Justiça, desembargador Fernando Cerqueira, e o diretor da Escola Judicial, desembargador Jones Figueirêdo.

O objetivo da iniciativa é aperfeiçoar a prestação jurisdicional no Estado. No primeiro encontro, realizado nos dias 10 e 11 deste mês em Caruaru, foram discutidas metas, produtividade e um plano de gestão para as unidades judiciais com o objetivo de agilizar a tramitação processual. Segundo o presidente do TJPE, além de manter os integrantes do Judiciário bem informados, a iniciativa busca mostrar os benefícios que o Tribunal está trazendo para magistrados e servidores. “Precisamos proporcionar uma situação de respeito e dignidade para que os integrantes do TJ possam prestar um bom serviço aos jurisdicionados”, destacou o desembargador Adalberto Melo.

Mais de 130 magistrados e servidores foram convocados para o encontro. Durante os dois dias, foram apresentadas as metas da Corregedoria, com foco na movimentação dos processos paralisados há mais de 100 dias. “Reunimos juízes e servidores com intuito, não apenas de fomentar um bom relacionamento entre o primeiro grau, segundo grau e todos os seguimentos do Poder Judiciário, mas de buscar a melhoria dos níveis de aperfeiçoamento que devemos ter na prestação jurisdicional. O tratamento que devemos dar aos jurisdicionados, por exemplo, deve ser o melhor possível; a conjuntura do universo entre servidores e juízes, que também é imprescindível que seja excelente, além da preocupação que devemos ter com a gestão das unidades judiciárias em que atuamos. Precisamos ter a consciência de que, como servidores públicos, prestar um bom serviço jurisdicional”, afirmou o corregedor Fernando Cerqueira.

Um workshop sobre “Inspeção nos serviços extrajudiciais” também foi promovido durante o encontro, considerando a necessidade de o magistrado, na condição de juiz corregedor permanente da sua unidade judiciária bem como perante as serventias extrajudiciais, realizar fiscalização contínua nos serviços prestados por essas unidades. A Escola Judicial também ofereceu um curso para os chefes de Secretaria para que possam planejar estrategicamente a execução do plano de ações que permitirá agilizar a tramitação processual nas unidades em que atuam.

“Magistrados e servidores de toda a região discutiram não apenas metas, mas a ações proativas no que diz respeito à qualidade da prestação do serviço jurisdicional. Este é, sobretudo e também, um trabalho de pertencimento e compromisso público no interesse de fazer com que a Justiça mais próxima do jurisdicionado possa realizar o direito de maneira eficiente, segura e rápida. A discussão de metas com a Corregedoria, os propósitos inovadores, no que diz respeito a um trabalho cooperativo entre juízes e servidores, Presidência, Corregedoria e Escola Judicial servirão, certamente, a um melhor momento da Justiça para a sociedade pernambucana”, concluiu o desembargador Jones Figueirêdo.

Também estiveram presentes no evento o presidente da Associação de Magistrados de Pernambuco (Amepe), Emanuel Bonfim, o juiz assessor especial da Presidência Silvio Beltrão, a juíza assessora especial da Corregedoria, Fernanda Chuahy, e os juízes corregedores auxiliares, Paulo Victor, Marcus Vinícius, Janduhy Finizola e Carlos Damião.

Antecipação de feiras no feriado de Tiradentes

A Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Serviços Públicos, informa que, devido ao feriado do próximo sábado, 21, Dia de Tiradentes, as feiras do Parque 18 de Maio e do bairro São Francisco serão antecipadas.

A feira livre do Parque 18 de Maio, incluindo o Mercado de Carne, que ocorre normalmente aos sábados, será antecipada para a sexta-feira (20). Já a feira do bairro São Francisco, que sempre funciona às sextas-feiras, será realizada na próxima quinta-feira (19). As demais feiras terão funcionamento em seus dias habituais.

Aluno do Motivo Petrolina conquista maior nota na primeira fase do vestibular da UPE

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O estudante Lucas Soares, do 1º ano do Ensino Médio, do Colégio Motivo de Petrolina obteve a nota de 82,22 no vestibular seriado da Universidade de Pernambuco (UPE), uma das maiores notas de Petrolina e região.

O Colégio Motivo de Petrolina teve mais cinco alunos com notas altas nessa primeira fase do sistema, Maria Eduarda Rocha, com 78,8; Mateus Soares, com 73,33; e os alunos Maria Augusta Vieira, Pedro Arthur Amorim Arpini e Natália Gurgel, com 71,11 cada.

Indicador de confiança do consumidor fica estável em março e registra 42,2 pontos, apontam SPC Brasil e CNDL

O Indicador de Confiança do Consumidor (ICC), que mensura a percepção do brasileiro com a economia e com as próprias condições financeiras ficou praticamente estável no último mês de março ao apresentar 42,2 pontos. Em igual mês do ano passado, o índice se encontrava em 42,3 pontos na escala e em fevereiro de 2018, estava em 42,8 pontos. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), sendo que a escala do indicador varia de zero a 100 e resultados acima de 50 pontos demonstram um predomínio da percepção de otimismo.
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Para o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a economia brasileira vem dando sinais de melhora, mas apesar dessa evolução, a mudança no cenário é lenta e insuficiente para recolocar o país no nível de atividade anterior à crise. “A recuperação da atividade econômica existe e está consolidada, mas o ritmo de melhora é gradual e, por enquanto, não se reflete de forma imediata no dia a dia do consumidor. Com a melhora dos níveis de renda, emprego e inadimplência, a recuperação fará com que a confiança do consumidor apresente resultados mais expressivos”, explica o presidente.

O Indicador de Confiança é composto pelo Subindicador de Expectativas, que passou de 54,5 pontos em março do ano passado para 53,3 pontos em março deste ano, e pelo Subindicador de Condições Atuais, que registrou 31,1 pontos neste último mês de março ante 30,1 pontos em igual mês de 2017. Pela metodologia do indicador, os resultados só demonstram uma prevalência de otimismo caso estejam acima de 50,0 pontos.

76% dos brasileiros acreditam que a economia está mal e apenas 9% estão satisfeitos com própria vida financeira

De acordo com o levantamento, 76% dos consumidores avaliam negativamente as condições atuais da economia brasileira. Para 21%, o desempenho é regular e para apenas 2% o cenário é positivo. Entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, a principal explicação é o desemprego elevado, citado por 63% dos entrevistados. Em seguida, aparecem o aumento dos preços (56%) – embora a inflação esteja em queda -, altas taxas de juros (40%) e queda do consumo (21%).

Já quando se trata de responder sobre a própria vida financeira, o número de consumidores insatisfeitos é menor do que quando se avalia a economia do Brasil como um todo, mas ainda assim é elevado. De acordo com a sondagem, quatro em cada dez (39%) brasileiros consideram a atual situação financeira como ruim ou péssima. Outros 51% consideram regular e um percentual menor, de apenas 9%, avalia como boa.

O levantamento ainda revela que 60% dos brasileiros que trabalham têm algum receio de serem demitidos, sendo que 27% classificam esse risco como baixo, 24% avaliam como médio e 8% avaliam como alto. Os que não demonstraram medo de perderem o emprego somam 40% dos consumidores ouvidos.

Mesmo com inflação controlada, custo de vida ainda pesa para 50% dos brasileiros

O elevado custo de vida é o fator mais negativo para os consumidores que classificam a vida financeira como ruim, apontadas por 49% deles. Os entrevistados mencionam também o desemprego (39%), a queda da renda familiar (28%) e o fato de terem lidado com algum imprevisto que desorganizou as finanças (14%).

Outros dados do levantamento sugerem que apesar de a inflação se encontrar em processo de desaceleração, o custo de vida ainda é o problema que mais tem pesado (50%) sobre as finanças dos brasileiros, opção que fica à frente do endividamento (17%), desemprego (16%) e queda dos rendimentos (11%). Os preços elevados são sentidos principalmente nos postos de gasolina (87%) e nos supermercados (83%). “Essa percepção de avanço dos preços se explica pelo fato de que no auge da crise os preços cresceram de forma sucessiva. Então, essa é a memória mais recente do brasileiro que acaba neutralizando a percepção de que hoje os preços crescem menos do que anteriormente”, explica a economista.

Outro dado é que, considerando a parcela minoritária de consumidores que enxergam a sua vida financeira de forma positiva, 49% atribuem esse fato ao controle que fazem do seu orçamento. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a constatação revela a importância de colocar a organização financeira como prioridade, sobretudo em um momento de crise como o atual. “O dado reforça a importância do controle dos gastos, algo que nem sempre é devidamente praticado. Muitos consumidores negligenciam a prática do controle orçamentário e evitam colocar, na ponta do lápis, o valor dos seus ganhos e dos seus gastos. Isso pode estar na raiz do endividamento, da inadimplência, além de constituir, no longo prazo, um impedimento à realização de sonhos”, afirma.

Otimistas com a economia do país somam apenas 16%, mas 55% acreditam que vida financeira vai melhorar

A sondagem também procurou saber o que os brasileiros esperam do futuro da economia do Brasil para os próximos seis meses e descobriu que 40% estão declaradamente pessimistas. Quando essa avaliação se restringe a vida financeira, no entanto, o volume de pessimistas cai para apenas 10%. Os otimistas com a economia são apenas 16% da amostra, ao passo que para a vida financeira, o percentual sobe para 55% dos entrevistados.

Para justificar a percepção majoritariamente pessimista com os próximos seis meses da economia, os escândalos políticos ganham protagonismo: quatro em cada dez desses entrevistados (59%) citam a corrupção como a principal razão da descrença. Para 39%, o motivo do pessimismo é o desemprego que ainda continua elevado. Há ainda 32% que alegam discordar das medidas econômicas que vem sendo tomadas pelo atual governo.

A maior parte dos otimistas, contudo, não sabe explicar a razão desse sentimento, seja no campo do orçamento pessoal (43%) ou da economia do país (55%). Ainda com relação ao otimismo com a economia, 18% disseram ter a percepção de que a população está mais satisfeita do que há alguns meses e 12% sentem que as pessoas aos poucos estão voltando a consumir. Do lado da vida financeira, 28% veem chances de conseguir um emprego ou uma promoção na carreira e 14% estão investindo na carreira.

Metodologia

Foram entrevistados 801 consumidores, a respeito de quatro questões principais: 1) a avaliação dos consumidores sobre o momento atual da economia; 2) a avaliação sobre a própria vida financeira; 3) a percepção sobre o futuro da economia e 4) a percepção sobre o futuro da própria vida financeira. O Indicador e suas aberturas mostram que há confiança quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica falta de confiança. Baixe a análise do Indicador de Confiança do Consumidor em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos