Para quase metade dos brasileiros, combate à corrupção deve ser a prioridade do próximo presidente, mostra pesquisa do SPC Brasil

Em outubro de 2018 os brasileiros irão às urnas mais uma vez a fim de escolher um novo representante para Presidente da República. O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pesquisaram quais são as características desejadas para o próximo presidente na opinião dos brasileiros e também a lista de prioridades para aquele que vencer a disputa. O levantamento mostra que para 47% dos brasileiros o combate à corrupção deve estar na lista de principais prioridades do novo governante – já 39% citaram o investimento na saúde e 33% o investimento na educação. Em seguida aparecem a segurança pública (32%) e a geração de empregos (29%).

Ao avaliar como deveria ser o próximo presidente, 70% desejam que seja alguém que realize projetos de melhorias para a população na saúde e educação e em obras de infraestrutura. Entre as principais características pessoais que são determinantes para que votem em um candidato estão a honestidade (50%), ser alguém que cumpre o que promete (35%) e que saiba abrir mão dos seus interesses particulares em benefício dos interesses da população (32%).

Já a maior parte dos entrevistados (63%) afirma que não votaria de forma alguma em um candidato envolvido em escândalos de corrupção e 34% jamais votariam em alguém distante da população e que não conhece os problemas do povo.

“Tudo vai continuar a mesma coisa”: 47% estão indiferentes em relação às eleições

A pesquisa mostra que 47% dos brasileiros estão atualmente indiferentes com a eleição presidencial de 2018, por acreditarem que tudo continuará a mesma coisa. Outros 26% estão otimistas, acreditando que as coisas vão melhorar e 16% estão pessimistas.

Entre os que acreditam na melhora do país após as eleições, os principais motivos são a crença de que o próximo presidente poderá tirar o Brasil da crise (47%) e porque os políticos e empresário corruptos estão sendo presos (34%).

Entre os que acham que as coisas vão piorar depois das eleições, os principais motivos são considerar que o povo brasileiro não sabe votar nem cobrar seus governantes a realização das promessas feitas (50%), porque os principais políticos e empresários envolvidos em corrupção não foram presos ou punidos (49%) e porque mesmo com as prisões e investigações já realizadas a corrupção não acabou (44%).

A nota média para a esperança de que o Brasil vai melhorar depois das eleições é de 5,6, em uma escala de 0 a 10.

Somente 6% dos brasileiros esperam continuidade das atuais diretrizes do presidente

Ainda que um percentual expressivo dos entrevistados esteja indiferente a respeito do presidente da república a ser eleito em outubro, sete em cada dez entrevistados esperam que o novo governante faça uma grande mudança em relação ao que vem sendo feito (74%). Outros 20% desejam mudanças, mas também querem a manutenção de alguns programas e reformas e somente 6% esperam continuidade às diretrizes do atual presidente.

“Não há consenso total entre os brasileiros em relação às reformas estruturais em andamento no país, de acordo com a pesquisa”, afirma o superintendente do SPC Brasil, Flávio Borges. “Algumas são consideradas fundamentais e deveriam prosseguir, enquanto outras são tratadas com menos importância – sendo que, neste caso, boa parte dos entrevistados pensa que o melhor seria o presidente eleito em 2018 interrompê-las, ou então continuar com elas, desde que haja correções de rumo”.

Em relação às medidas e reformas que já estão em andamento:

Reforma Trabalhista

– 47% a consideram pouco ou nada importante e 46% importante ou muito importante;
– 58% acreditam que o próximo presidente deve continuar com a reforma; mas 49% avaliam que a proposta precisa de ajustes;
– 31% acreditam que a reforma deve ser paralisada.

Reforma da Previdência

– 49% a consideram pouco ou nada importante e 45% importante ou muito importante;
– 58% acreditam que o próximo presidente eleito deve continuar com a reforma; mas 50% acreditam que a proposta precisa de ajustes.
– 31% acreditam que o próximo presidente deve paralisar a reforma.

Reforma Política

– 66% a consideram importante ou muito importante e 27% a consideram pouco ou nada importante;
– 73% acreditam que o próximo presidente eleito deve dar continuidade a reforma; mas 60% esperam que a proposta tenha ajustes;
– 11% acreditam que o próximo presidente deve paralisar a reforma.

Mudanças na Política Econômica

– 66% consideram as mudanças na política econômica importante ou muito importante e 25% consideram as mudanças pouco ou nada importante;
– 72% acreditam que as mudanças devem continuar, principalmente com grandes ajustes (59%);
– 12% acreditam que o próximo presidente deve paralisar as mudanças.

Metodologia

O SPC Brasil entrevistou 682 pessoas, entre 27 de novembro e 07 de dezembro de 2017, de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.

SES reforça importância do diagnóstico precoce das infecções sexualmente transmissíveis

SSE

O Brasil está em alerta para o aumento de casos notificados de infecções sexualmente transmissíveis (IST), como a sífilis, doença curável e que tem tratamento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) notou o aumento nos três tipos da doença que são de notificação compulsória. A maior parte dos casos é da sífilis adquirida (público em geral), com 2.684 notificações em 2017 (2.657 em 2016 e 1.319 em 2015). Em seguida vem a sífilis congênita (transmissão da mãe para o feto durante a gestação), com 1.612 casos em 2017 (1.507 em 2016 e 1.363 em 2015). Em 2017, ainda foram registrados 1.341 casos em gestantes (953 em 2016 e 870 em 2017). Já no caso da Aids, já são mais de 25 mil casos desde o início da notificação, em 1983.

Para reforçar a importância da prevenção, detecção precoce e do tratamento da sífilis e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), como HIV/Aids e hepatites virais, o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES), realiza seminário para atualização permanente de profissionais de saúde nesta terça-feira (16.01), até as 12h, no auditório da SES, no bairro do Bongi. Diante da proximidade do período das festas carnavalescas, a SES decidiu promover essa ação de conscientização focada na prevenção, visando o fortalecimento de políticas estratégicas complementares às campanhas de incentivo ao sexo seguro e à ampliação da testagem do HIV.

“Problemas de saúde associados às IST afetam principalmente as mulheres e podem ter consequências em longo prazo. Doença inflamatória pélvica, gravidez ectópica e aborto estão entre as complicações, que também incluem infertilidade tanto no público feminino quanto no masculino”, alerta a gerente de Atenção à Saúde da Mulher da SES, Letícia Katz. Em relação à falta do diagnóstico e do tratamento da sífilis em mulheres, na fase inicial, o resultado pode ser a infertilidade, gravidez ectópica, cancro anogenital e morte prematura.

Durante o seminário, estarão reunidos profissionais das Unidades Básicas de Saúde, coordenadores da Atenção Primária, Saúde da Mulher e de IST/Aids de todas as Gerências Regionais de Saúde (Geres) para discussão dos temas. Na programação, serão debatidas as temáticas: “Transmissão vertical, diagnóstico e seguimento dos casos”, explanado pela ginecologista obstetra e diretora-médica do Cisam, Luíza Menezes; e “Prevenção das IST”, pelo infectologista do Hospital das Clínicas Paulo Sérgio Ramos de Araújo. A ação é uma parceria da Gerência de Atenção a Saúde da Mulher e do Programa Estadual de IST/Aids e Hepatites Virais

Com o encontro, a SES reflete o modelo de atenção à saúde e redefine ações de prevenção em diferentes níveis da gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) com a articulação de toda rede de serviços para promoção da saúde. Entre as iniciativas que devem ser realizadas de rotina, a realização de exames periódicos – principalmente após alguma situação de risco, como relação sexual desprotegida – pela mulher e seu parceiro, além da importância do acompanhamento pré-natal das gestantes, e prevenção às reinfecções. “O uso da camisinha em todas as relações sexuais é o meio mais eficaz para evitar essas infecções. Os preservativos são oferecidos na rede de saúde”, reforça Letícia Katz.

“A sífilis congênita é uma doença de notificação obrigatória pelos municípios. É necessária uma sensibilização dos serviços que detectam as gestantes com sífilis para dar continuidade ao tratamento dos casos. A sífilis congênita é transmitida para o bebê ainda na barriga da mãe, por isso é importante que tanto o pai quanto a mãe façam o exame e descobrindo a infecção, façam o tratamento corretamente, evitando assim a transmissão vertical. Indicamos que todos, quando já estiverem planejando engravidar, façam o exame que detecta a sífilis nos postos de saúde mais próximos à sua residência ou nos Centros Municipais de Testagem e Aconselhamento (CTA)”, explica o gerente do Programa Estadual de DST/Aids, François Figueirôa. Não tratada corretamente durante a gravidez, a sífilis pode causar abortamento, óbito fetal, morte neonatal ou o nascimento de crianças já portadora da infecção e com sequelas irreversíveis, como surdez e deficiência mental.

“No caso do HIV, com o diagnóstico precoce, a mulher pode iniciar o tratamento normalmente. Assim, é possível praticamente eliminar o risco do bebê nascer infectado”, comenta Figueiroa.

SÍFILIS – É uma doença infectocontagiosa que sistêmica, de evolução crônica, causada pelo Treponema pallidum. A doença não tratada progride ao longo de muitos anos, sendo classificada em sífilis primária, secundária, latente recente, latente tardia e terciária. A transmissão pode ser sexual, vertical ou sanguínea. De 2011 a 2017, 8.323 casos (4.198 masculinos e 4.125 femininos) foram associados à Sífilis Adquirida. Os casos em gestantes, de 2005 a 2017, somaram 7.917.

AIDS – Em Pernambuco, desde o início das notificações de Aids, no ano de 1983, até 24.10.2017, foram registrados 25.218 casos, sendo 16.344 no público masculino e 8.874 no feminino. Em 2016 foram 1.104 (738 masculinos e 366 femininos) e em 2017*, 396 (259 masculinos e 137 femininos – dados sujeitos a alteração).

Número de assassinatos cresce 58% no Governo Paulo Câmara

O número de assassinatos em Pernambuco cresceu 58% durante os três primeiros anos do Governo Paulo Câmara, saindo de um total de 3.434 homicídios em 2014 para 5.427 no ano passado.

Infelizmente, o Governo de Pernambuco tem se mostrado incapaz de reduzir esses índices, diferente de outros estados nordestinos, como a Paraíba, Alagoas e Piauí. Ao todo, nesses últimos 36 meses 13.795 pernambucanos foram mortos de maneira violenta, segundo dados da própria Secretaria de Defesa Social divulgados nesta segunda-feira (15).

Além do recorde de assassinatos, tivemos o maior volume de crimes violentos contra o patrimônio, com o registro de 119,7 mil roubos e assaltos, cinco mil ocorrências a mais que o total registrado em 2016. Foram registrados ainda 2.134 casos de estupro e 33.188 casos de violência doméstica contra a mulher.

A crescente violência em Pernambuco é reflexo, entre outros aspectos, do elevado déficit de homens nas Polícias Civil e Militar, baixo investimento em inteligência e em prevenção, além da falta de integração com os municípios e com o Governo Federal no combate à criminalidade.

Falta de transparência, de diálogo e de planejamento são algumas das críticas feitas por especialistas em segurança, como o sociólogo José Luiz Ratton, um dos idealizadores do Pacto pela Vida.

A Bancada de Oposição apresentou, ao longo de 2017, uma série de sugestões para o Governo do Estado no sentido de ajudar a combater à criminalidade. No entanto, até hoje, obteve apenas o silêncio como resposta. A Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) reafirma seu compromisso com Pernambuco e se coloca, mais uma vez, à disposição do governador Paulo Câmara para ajudar a construir uma alternativa que reduza os índices de violência em nosso Estado.

Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco
Silvio Costa Filho
Joel da Harpa
Teresa Leitão

Cinco distúrbios que podem estar prejudicando o aprendizado do seu filho

estudo

O início da vida escolar é um período delicado e que requer atenção especial dos pais, afinal, a criança está prestes a iniciar uma rotina completamente nova em busca de conhecimento e desenvolvimento. Segundo Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, essa é uma fase de adaptação, que não tem fórmula pronta, cada criança tem suas especificidades e seu tempo de aprendizagem.

É normal que algumas crianças aprendem rapidamente, assim como também é normal que algumas levem um pouco mais de tempo. Porém, em certos casos, em que a criança demora muito mais tempo para aprender sobre determinada coisa, pode ser um sinal de problema. “Cada criança tem seu ritmo, mas existem alguns casos em que elas demoram mais que o normal para aprender o que foi ensinado. É bom que os pais e os professores estejam atentos, para os distúrbios de aprendizagem”, comenta.

Segundo a psicopedagoga, existe uma grande diferença entre distúrbio de aprendizagem e dificuldade de aprendizagem, e isso requer atenção redobrada dos pais, responsáveis e docentes, para que essa criança possa receber o tratamento adequado e que ajude na sua vida escolar. Para entender melhor sobre o assunto, a especialista elenco os 5 principais distúrbios de aprendizagem.

Discalculia – é uma desordem neurológica específica que dificulta a habilidade da criança de compreender e manipular números, como probleminhas, aplicações e conceitos matemáticos. Essa desordem não está relacionada com problemas na visão ou audição, e é definida por alguns especialistas como uma inabilidade para contextualizar os números. É importante aqui, não confundir discalculia com acalculia, que é a perda da capacidade de calcular causada por danos neurológicos.

Déficit de atenção – é um transtorno neurobiológico com causas genéticas que costuma aparecer justamente na infâncias, mas frequentemente pode acompanhar a pessoa mesmo na vida adulta. O déficit de atenção é considerado um distúrbio de aprendizagem, caracterizado pela incapacidade involuntária da criança em manter atenção no que está sendo ensinado.

Hiperatividade – muitos confundem a hiperatividade com o déficit de atenção, apesar de uma das suas características ser a falta de atenção, já que a criança hiperativa não consegue prender a atenção em tudo, ela também quer realizar diversas tarefas ao mesmo tempo, não dedicando-se 100% a nenhuma delas. O hiperativo é muito agitado e não consegue ficar parado.

Disgrafia – a criança que apresenta esse distúrbio tem como característica uma escrita ilegível, isso decorre que dificuldades no ato motor da escrita, alterações na coordenação motora fina, ritmo e movimento, o que sugere um transtorno práxico motor. A criança por encontrar essa dificuldade e em muitos casos ela vem acompanhada da dislexia.

Dislexia – é considerada um distúrbio genético e neurobiológico, que não tem ligação alguma com a preguiça, falta de atenção ou má educação. O que acontece com criança disléxica é uma desordem das informações recebidas, que acabam inibindo o processo de entendimento das letras e interferindo na escrita. O processo de leitura e escrita, por exemplo, exige duas funções do cérebro, e o disléxico possui uma limitação em uma delas.

Para finalizar, Ana Regina lembra que para todos os casos citados existem tratamentos que ajudam a criança a desenvolver suas habilidades e minimizam o distúrbio para que ela possa aprender da melhor maneira possível. Os pais que suspeitarem de algum dos distúrbios, devem procurar diagnóstico e tratamento especializado para lidar com o caso. “Essa é uma fase em que os pais devem estar atentos, quanto mais rápido o diagnóstico for feito, melhor é para criança. Converse com o pessoal da escola e veja como está o rendimento do seu filho. Tirar nota baixa é normal e acontece, mas se isso persistir é importante analisar o caso com mais cuidado, somente um especialista pode dar o diagnóstico exato”, completa a especialista.

UNINASSAU preparada para a nona edição da LBF; equipe estreia amanhã (16)

uninassau

O basquete feminino da UNINASSAU representará mais uma vez o Ser Educacional, um dos maiores grupos de educação do Brasil, na Liga de Basquete Feminino (LBF). A edição 2018 teve início na última sexta-feira (12) e conta com a participação de nove equipes.

Em 2017, as meninas comandadas pelo técnico Roberto Dornelas, conquistaram a segunda colocação da competição. Para este ano, Dornelas teve que reformular sua equipe, contando apenas com duas atletas do vice-campeonato do ano passado: a e a pivô Gil. No entanto, dois reforços chegaram para a equipe pernambucana, a armadora Ana Thaís e a ala/armadora Carol.

“Nossa equipe passou por uma reestruturação e temos muito o que crescer durante o campeonato”, afirmou Dornelas, para depois completar: “Acredito que aos poucos vamos ganhando forma e nos encaixando, com muito estudo, treinos e dedicação. Mas temos uma equipe forte e preparada”, completou.

O comandante do time da UNINASSAU também enfatizou a pré-temporada do grupo, que teve início em setembro do ano passado. “Realizamos amistosos, jogamos contra times masculinos e participamos de campeonatos universitários”, destacou Dornelas, que acredita numa LBF bem competitiva: “Vai ser um campeonato bem disputado. Nossa ideia é tentarmos ficar entre os primeiros colocados”, concluiu.

Para o coordenador de esportes do Ser Educacional, Hermógenes Brasil, a expectativa da participação da UNINASSAU na LBF é das melhores. “Estamos com um time mais novo este ano, mas tentaremos fazer uma ótima campanha, tendo como primeiro objetivo chegar às semifinais da competição”, afirmou.

A UNINASSAU estreia na LBF nesta terça-feira, dia 16, contra o Sampaio, às 21h, no Ginásio Castelinho, em São Luís. A primeira partida em casa, na quadra Wilson Campos, no Sesc Santo Amaro, acontece dia 21, diante do Vera Cruz Campinas.

Silvio debate Lei de Responsabilidade da Segurança com diretoria do Sinpol

O deputado Silvio Costa Filho (PRB), líder da Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), apresentou a minuta do Projeto de Lei de Responsabilidade da Segurança Pública à direção do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), para que a categoria possa avaliar o projeto e apresentar sugestões.

]Segundo o parlamentar, o projeto segue a mesma lógica da Lei de Responsabilidade Fiscal, que obriga os gestores públicos a prestar contas da situação financeira do Estado periodicamente. “Queremos que esse projeto seja um projeto de toda a sociedade e por isso estamos colhendo sugestões para aprimorá-lo. A ideia é que, independentemente de quem esteja no governo, o secretário de Defesa Social tenha o compromisso de apresentar anualmente um balanço dos principais indicadores de criminalidade, comparar metas e resultados e fazer uma prestação de contas da Política de Segurança Pública do Estado”, explicou.

O presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, parabenizou a iniciativa do deputado, sobretudo pelo momento que Pernambuco passa no campo da segurança pública. “O Governo tem dito que o crescimento da violência é um fenômeno nacional, mas os números do Estado são bem mais preocupantes. Estamos concluindo um dossiê sobre os principais problemas da segurança no Estado, e entre os principais estão exatamente a falta de transparência, diálogo e planejamento”, avaliou Cisneiros, que recebeu o líder da Oposição ao lado do vice-presidente do Sinpol, Rafael Cavalcanti, e do diretor Social da instituição, Mauro Falcão.

O projeto de Lei de Responsabilidade da Segurança já foi apresentado à direção da OAB e nas próximas semanas deverá ser debatido também com a Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (ADEPPE), Tribunal de Justiça de Pernambuco, Ministério Público do Estado, além do próprio Governo. “É importante que possamos construir esse fórum permanente de debates sobre a segurança e que essas discussões possam envolver toda a sociedade, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Ministério Público, entidades da sociedade civil, as universidades e os movimentos sociais”, defendeu.

Publicada lei que prevê redução de mortes no trânsito

O índice de mortes no trânsito deve ser reduzido pela metade num prazo de dez anos. Esse é o objetivo do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), criado pela Lei 13.614/2018, que foi publicada na sexta-feira (12) no Diário Oficial da União.

A proposta, de autoria do ex-deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) e coautoria do deputado Paulo Foletto (PSB-ES), inclui no Código Brasileiro de Trânsito um regime de metas anuais para a redução do número de vítimas no trânsito.

De acordo com o projeto, as metas devem ser fixadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para cada um dos Estados da Federação.

No caso do Distrito Federal, as metas serão definidas mediante propostas fundamentadas dos Conselho Estadual de Trânsito (Cetran) e do Conselho de Trânsito do Distrito Federal (Contrandife).

O texto prevê que os órgãos deverão realizar consultas e audiências públicas para ouvir as manifestações da sociedade sobre as metas, além de campanhas públicas permanentes, promover a divulgação de balanços e a fiscalização de ações e cumprimento de metas.

Segundo Albuquerque, o objetivo é diminuir, pela metade, o índice nacional de mortos em acidentes de trânsito no país, no prazo de dez anos, mesma meta do Plano Global para a Década de Ações 2011-2020 da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Finalmente o Brasil terá uma lei com metas que cumpre a orientação da ONU sobre a década de Redução de Mortes no Trânsito. Cada ente federado terá que ter metas a serem alcançadas. Somos o país mais violento do mundo no trânsito”, afirma.

O socialista explica que o texto foi inspirado em experiências de países como França e Espanha, que reduziram em mais de 60% as mortes em ruas, avenidas e rodovias, com políticas de combate à violência no trânsito.

No país, ocorrem por ano 40 mil mortes, que geram um impacto de aproximadamente R$ 25 bilhões em despesas com hospitais e benefícios como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.

Fiscalização

De acordo com o projeto, a cada ano os conselhos de trânsito e a Polícia Rodoviária Federal enviarão ao Contran um relatório analítico sobre o cumprimento das metas fixadas para o ano anterior, expondo as ações e os projetos ou programas, com os respectivos orçamentos, por meio dos quais se pretende cumprir as metas propostas para o ano seguinte.

Em setembro de cada ano, as metas fixadas serão divulgadas durante a Semana Nacional de Trânsito, assim como o desempenho (absoluto e relativo) de cada estado e do Distrito Federal no cumprimento das metas anteriores.

Essas informações, assim como os detalhes dos dados levantados e das ações realizadas por tipo de via (federais, estaduais e municipais), ficarão à disposição do público na internet.

Recomendações

Até o dia 31 de março de cada ano serão divulgados os índices de mortes no trânsito relativos a cada estado por grupos de habitantes e veículos no ano anterior.

Entretanto, com base em índices parciais, apurados no decorrer do ano, os conselhos de trânsito poderão recomendar aos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito alterações nas ações, projetos e programas em desenvolvimento ou previstos com o objetivo de atingir as metas fixadas.

Desempenho

A partir da análise de desempenho dos estados, o Contran deverá elaborar e divulgar, também durante a Semana Nacional de Trânsito, duas classificações ordenadas dos estados e do Distrito Federal: uma referente ao ano analisado e outra que considere a evolução do desempenho desde o início das análises.

Será divulgado ainda relatório a respeito do cumprimento do objetivo geral de metas.

O desafio da sustentabilidade no Terceiro Setor

Por Sérgio Loyola, gerente de Projetos Sociais da Fundação Salvador Arena

Segundo o livro SOS da ONG, de José Alberto Tozzi, especialista em terceiro setor, uma das principais características das organizações do terceiro setor é o financiamento de sua sobrevivência, e para superar esse desafio, a captação de recursos no Brasil precisa derrubar algumas barreiras que impedem o seu desenvolvimento. Concordo.

A cultura do “coitadismo” como meio de sensibilizar doadores ainda é bastante presente nas práticas das organizações sociais. O preconceito das ONGs quanto ao uso de modernas e legítimas técnicas de marketing limitam as suas possibilidades de captação de recursos e o uso racional, estratégico e pragmático das redes sociais e meios de interação virtual com os doadores também são exemplos disso.

Para se ter uma ideia, uma pesquisa realizada pela Fundação Salvador Arena com 32 entidades sociais do ABC e São Paulo, entre 2016 e 2017, revelou que:

– 70% sabem da importância de se comunicar com o público de interesse, mas não têm um plano de comunicação formal;

– 50% não têm dados das pessoas com quem se relacionam (nome, e-mail, telefone etc.) ou quando têm estão desatualizados;

– 50% das organizações afirmaram não terem os dados dos doadores (PF) com quem se relacionam (nome, e-mail, telefone etc.) ou estão desatualizados;

– 35% têm um plano básico para captação de recursos, mas os resultados não são avaliados;

– 95% necessitam de mais formação para atuar na área de captação de recursos.

Essa constatação parece responder a oito questões propostas pelo consultor Rodrigo Alvarez, em seu artigo ”Da escassez à suficiência…”, publicado na revista eletrônica “Captamos.org.br”, em outubro de 2016. São elas:

1) Você trabalha em uma organização social que precisa captar recursos para manter suas atividades, mas percebe que seus esforços geram resultados sempre insuficientes?

2) Ano após ano, sua organização precisa crescer e ampliar suas metas, mas parece que está sempre correndo muito e que nunca chega lá?

3) Na sua organização, as pessoas ganham mal (ou têm relações de trabalho precárias) e se sentem constantemente ameaçadas pela instabilidade dos projetos?

4) Você se percebe distante daquela “chama” que te levou a atuar por uma causa?

5) Os doadores individuais já não respondem da mesma forma às suas solicitações ou a sua organização não têm doadores individuais e nem sabe por onde começar?

6) Você já visitou mais de 100 empresas no último ano e parece que seu discurso não tem ressonância para o meio empresarial.

7) Na volta de cada reunião, você tem uma sensação de que ninguém se importa com a causa que você defende e que as empresas e os empresários são insensíveis e egoístas?

8) Como captador de recursos, você é cobrado por resultados, mas se sente só e desconectado do resto da organização, distante da liderança e da área de programas, e percebe que os resultados na captação de recursos precisam ser parte de um esforço integrado?

Se você respondeu com um “sim” a pelo menos três dessas questões, está na hora de rever alguns conceitos e práticas de sua organização como:

– Revisar a missão, a visão de futuro e os valores institucionais de sua organização;

– Dimensionar a sua estrutura operacional, isto é, pessoas, suas competências e engajamento à causa social da ONG;

– Desenvolver um plano de comunicação – formal, realista e aplicável – com os seus diferentes públicos de interesse e;

– Formatar um plano eficaz de captação de recursos que oriente as ações e práticas de sua organização, desenhado para os próximos dois ou três anos, pelo menos.

Ora, as organizações do terceiro setor proporcionam, indiscutivelmente, efeitos bastante positivos à sociedade. Para se ter uma ideia, “para cada um real oferecido pelo Estado como imunidade a essas instituições, há um retorno de seis reais em benefícios entregues à população”. Outros dados mostram ainda “que as atividades do setor beneficiaram, só em 2015, mais de 160 milhões de pessoas e geraram cerca de 1,3 milhão de empregos”, segundo a pesquisa realizada pelo FONIF – Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas, de maio de 2015 a junho de 2016.

Ainda segundo a pesquisa, “na área da saúde, hoje, em 968 municípios brasileiros o único hospital presente é filantrópico, não havendo nenhuma presença pública na região. O setor concentra 53% dos atendimentos SUS em todo o País. Quando o assunto é educação, mais de 2 milhões de jovens têm a oportunidade de estudar em filantrópicas, sendo que, desse total, 600 mil são bolsistas. ”

O desafio, portanto, está na atualização dos meios, práticas e métodos de busca pela sustentabilidade das organizações a partir da revisão dos conceitos e pré-conceitos ainda presentes no setor social; mas, por outro lado, no investimento de empresas, governo e doadores individuais na capacitação das organizações do terceiro setor para desenvolvimento institucional e para boas práticas em sustentabilidade, tendo em vista que a sociedade não é composta somente por ONGs, mas também pelas organizações do primeiro setor (Estado) e do segundo setor (Mercado).

Em suma, a responsabilidade pela construção de uma sociedade que, de fato queremos, é de todos nós. Desse modo, cada setor deve prever em seus orçamentos anuais os recursos para dar cumprimento à isso evitando que esse discurso fique apenas no campo da retórica.

REFERÊNCIAS:

Tozzi, José Alberto. SOS da ONG: guia para organizações do terceiro setor. SP, ed. Gente, 2015.

Alvarez, Rodrigo. Artigo “Da escassez à suficiência: em busca de uma permacultura para as organizações sociais”. http://captamos.org.br/news/2717/da-escassez-suficincia-em-busca-de-uma-permacultura-para-as-organizaes-sociais

Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas (FONIF). Pesquisa “A contrapartida do Setor Filantrópico para o Brasil”. Realização: Realizada pela DOM Strategy Partners. SP. 2016. http://fonif.org.br/noticias/pesquisas/2016/

Tamandaré sedia o 5º Dia da Consciência Cristã

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A praia de Tamandaré sedia, pela quinta vez, o Dia da Consciência Cristã. O evento, que acontece no dia 27 de janeiro, na Arena Tamandaré Fest, tem como atrações a cantora Elba Ramalho, a banda Fulô de Mandacaru, o Padre Antônio Maria e o cantor Almir Rouche. Além disso, as apresentações contarão com as participações de Dudu do Acordeon, Anna Alves, Viviane Arruda, Alejandro e da Banda de Música da Polícia Militar de Pernambuco. Os ingressos custam R$ 30,00 já estão a venda na sede da Paróquia de São Pedro, em Tamandaré; e na Banca Fernanda, na Avenida Guararapes, Centro do Recife.

O Dia da Consciência Cristã é realizado anualmente com o intuito de evangelizar e celebrar a vida, além de garantir a continuidade de dois projetos sociais no município de Tamandaré. O primeiro deles é a Associação Padre Arlindo atua diretamente na criação e desenvolvimento de projetos sociais, culturais e religiosos, sempre incentivando a cultura e educação, prestando apoio e orientação à comunidade carente de Tamandaré.

Através dela, foi possível disponibilizar cerca de 3.000 atendimentos médicos, fisioterápicos, odontológicos e psicológicos, bem como a orientação jurídica e nutricional, através do trabalho voluntário de mais de 30 profissionais atuantes. O segundo trabalho é o Projeto Tamandaré, realizado na Associação Padre Enzo, que assiste aproximadamente 400 crianças, onde presta o serviço de Creche, trabalhando a Educação Infantil, com crianças de idade 02 a 06 anos e no sistema de contraturno; além disso, atende com jovens de 07 a 15 anos, onde são realizados cursos de empreendedorismo e horta, empreendedorismo e padaria, empreendedorismo e gastronomia e reforço escolar.

Este ano, o Dia da Consciência Cristã entrou oficialmente para o calendário de eventos de Pernambuco. A Lei N° 16.295/2018 foi publicada no dia 9 de janeiro, no Diário Oficial do Estado. De acordo com o pároco da cidade e organizador da festa, a ideia é transformar o município em uma referência de turismo religioso em Pernambuco. “Costumo dizer que aqui em Tamandaré, só não reza quem não quer. Nós preparamos uma série de atividades ao longo de todo o mês para iincentivar a participação das pessoas de forma constante”, explicou. Uma delas é a série de luaus que acontecem todas as sextas-feiras, às 19h30, em frente à Igreja de São Pedro.

Serviço:

O que é: Dia da Consciência Cristã – Ano 5

Atrações: Elba Ramalho, Fulô de Mandacaru, Pe. Arlindo e Pe. Antônio Maria e Almir Rouche

Local: Arena Tamandaré Fest

Dia/Hora: 27 de janeiro de 2017, a partir das 14hs

Ingressos: R$ 30 à venda na sede da Paróquia de São Pedro (Avenida Jose Bezerra Sobrinho, 999, Tamandaré – PE) e na Banca Fernanda (Avenida Guararapes, Centro do Recife)

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Parar de fumar pode render R$ 1 milhão em 30 anos

O consumo de cigarro vem caindo gradativamente nos últimos anos, mas o número de pessoas que possui esse vício no Brasil ainda é grande. Além de gerar problemas para a saúde física, o fumante também é prejudicado em outra saúde, a financeira. Se parar de fumar um maço de cigarro por dia, economizar e investir o valor na poupança, a pessoa terá R$ 1.028.274,92 ao final de 30 anos.

A conta é simples, se um maço custa em torno de R$ 8, um fumante que consome um maço de cigarro por dia gastará a mais, por mês, R$ 240. Esse aumento de custo no orçamento mensal das pessoas com certeza fará com que muitos repensem sobre a importância de acabar com esse vício.

Infelizmente, com os preços atuais, poucas pessoas se dão conta do risco financeiro que isso proporciona. É lógico que esse risco é muito menor do que os físicos, entretanto não podemos negar que esse impacto reflita na economia diária do fumante, especialmente neste momento de crise econômica.

Uma forma de vermos a importância de parar de fumar para a economia de uma pessoa é analisar que, com os preços atuais do cigarro, se deixar de fumar e investir esse valor (R$ 240/mês, corrigindo anualmente) em uma poupança, por exemplo, ao final de 10 anos, ela terá R$ 63.291,18 e ao final de 20 anos, terá R$ 293.901,45.

Isso sem que contemos os gastos que um fumante terá nesse período com problemas de saúde ocasionado pelo cigarro e com a perda de rendimento no trabalho em função do cansaço que esse vício proporciona.

O ato de fumar não faz só que o viciado perca dinheiro, o tabagismo gera uma despesa mundial de bilhões de dólares por ano, considerando os tratamentos das doenças relacionadas ao tabaco, às mortes de cidadãos em idade produtiva, o maior índice de aposentadorias precoces, o aumento no índice de falta ao trabalho e o menor rendimento produtivo.

Isso é, o cigarro também faz com que os governos tenham menos dinheiro para investir em outras áreas da saúde, o que garantiria uma maior longevidade à toda população. Agora, se você é fumante, imagine: como você estará daqui a trinta anos se continuar a fumar? Sua saúde estará boa? Quanto você terá gasto?

Mas, se as pessoas pararem de fumar hoje e investirem esse dinheiro, daqui trinta anos, além de terem uma qualidade de vida muito maior, ainda terão uma boa reserva financeira. Será que não vale realmente a pena parar de fumar?