Congresso retira quase meio bilhão de reais da saúde e da educação para bancar campanhas políticas

Quando aprovaram a criação de um fundo bilionário para bancar campanhas eleitorais com recursos públicos, os parlamentares prometeram que nenhum centavo seria desviado da saúde ou da segurança. Mas não é isso que ocorrerá, segundo levantamento do jornal O Estado de S. Paulo. O financiamento eleitoral dos candidatos este ano vai retirar pelo menos R$ 472,3 milhões originalmente destinados pelos parlamentares para as duas áreas.

Desse total, R$ 121,8 milhões foram remanejados da educação e R$ 350,5 milhões da saúde. De acordo com o Estadão, o valor corresponde à transferência de dinheiro das emendas de bancadas – que seria destinado a esses setores – para gastos com as campanhas eleitorais de outubro.

O fundo eleitoral foi criado como alternativa à proibição das doações empresariais e receberá, no total, R$ 1,75 bilhão. Desse montante, R$ 1,3 bilhão sairá das emendas de bancada, cujo pagamento é obrigatório pelo governo. Outros R$ 450 milhões virão da isenção fiscal que seria concedida a rádios e TVs para veicular programas partidários.

O dinheiro será distribuído aos partidos conforme o tamanho de suas bancadas na Câmara e no Senado. A criação do fundo é contestada por ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), que será julgada no plenário da Corte.

Segundo o Estadão, a verba retirada da saúde para abastecer o caixa das campanhas seria suficiente, por exemplo, para arcar com a construção de 159 novas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), com sete leitos, dois médicos e atendimento médio de 150 pacientes por dia ou financiar 859 Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

A verba que deixou de ser aplicada em educação equivale a um terço de todos os pagamentos que o governo realizou no ano passado no Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância): R$ 355 milhões, conforme dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O dinheiro serve para construir e equipar creches.

Os principais articuladores da criação do fundo, como o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e o líder do governo na Casa, Romero Jucá (PMDB-RR), haviam prometido que a saúde e a educação não seriam prejudicadas com a mudança na destinação das emendas. “Não aceito que mexa um centavo de saúde e educação”, disse Eunício na época da aprovação da proposta. Procurados pela reportagem para comentar o resultado do levantamento, os dois não se manifestaram.

De acordo com o Estadão, além das verbas de saúde e educação, R$ 828 milhões foram retirados de áreas como segurança pública, infraestrutura, obras contra a seca e agricultura. O ensino superior também foi prejudicado. A Universidade Federal do Acre (UFAC) teve R$ 6 milhões transferidos e a Universidade Federal do Amapá (Unifap) ficou sem a emenda que previa R$ 27 milhões para a conclusão das obras do Hospital Universitário. A expansão dos campi da Universidade Federal do Espírito Santos (UFES) perdeu R$ 33 milhões. As emendas são impositivas e, por isso, precisam ser pagas pelo governo. Cabe ao Congresso definir o destino da verba.

Fonte: Congresso em Foco

Gastos da União com auxílio-moradia disparam e bancariam 18 milhões de benefícios do Bolsa Família

Daria para bancar 18 milhões de benefícios do Bolsa Família em seu mais alto valor, que é de R$ 195, por um mês. Ou para arcar com o pagamento do programa ao longo de sete anos para 213 mil famílias. Resolveria o problema habitacional de mais de uma centena de pessoas de baixa renda com a construção de 70 mil casas populares ao custo de R$ 50 mil cada. Mas os R$ 3,5 bilhões liberados pela União de 2010 a 2017 serviram mesmo para pagar o auxílio-moradia a autoridades e funcionários do Executivo, do Judiciário, do Legislativo, do Ministério Público e da Defensoria Pública, apenas no âmbito federal. Não entram na conta os gastos com os servidores estaduais.

A conta explodiu nos últimos sete anos: saltou de R$ 75,9 milhões, em 2010, para R$ 814,2 milhões em 2017. Para este ano, a previsão orçamentária é de mais R$ 832 milhões. Ou seja, em oito anos serão retirados dos cofres públicos da União R$ 4,3 bilhões para garantir o conforto de juízes, parlamentares, ministros, procuradores, entre outras autoridades e servidores do alto escalão, no Brasil e também no exterior. Categorias cuja remuneração chega a passar dos R$ 30 mil. O benefício médio pago é de R$ 4 mil a R$ 4,5 mil para os membros dos três Poderes, do Ministério Público e da Defensoria Pública no âmbito federal.

Os dados são de levantamento da Consultoria Legislativa do Senado ao qual o Congresso em Foco teve acesso. Os valores já levam em conta a inflação acumulada no período, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). As informações foram solicitadas pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim do benefício entre servidores e autoridades da União. O texto está para ser analisado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas enfrenta resistência dos atingidos pela extinção da verba extra.

Crescimento de até 34 vezes

Os gastos com o benefício dispararam de 2014 para cá, quando o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), resolveu estender a todos os juízes, inclusive aqueles que têm residência própria onde trabalham, o direito de receber o auxílio-moradia. A decisão, em caráter liminar, abriu brecha para integrantes do Ministério Público e da Defensoria Pública obterem a mesma regalia. O mérito da ação ainda não foi julgado pelo Supremo.

Em 2013, a União gastou R$ 294,5 milhões com o auxílio-moradia. No ano seguinte, quando Fux concedeu a liminar, essa despesa passou para R$ 291,4 milhões. Já em 2015, disparou para R$ 820,5 milhões. No intervalo de apenas dois anos, as despesas com o benefício quase triplicaram graças à decisão do ministro. Apenas no Judiciário, o crescimento no período foi de 34,8 vezes: pulou de R$ 8,2 milhões, em 2013, para R$ 288,1 milhões em 2015. Cinco anos antes, o Judiciário gastava R$ 5,1 milhões com a benesse. Naquele ano, só quem não tinha imóvel na comarca podia receber a indenização.

Divisão entre os poderes

Mas os maiores gastos com o auxílio-moradia em 2017 foram do Executivo, que consumiu R$ 396 milhões. Logo depois veio o Judiciário. Em terceiro lugar, o Ministério Público, com R$ 124,5 milhões. O Legislativo (na verdade, o Congresso e o Tribunal de Contas da União), com R$ 10,1 milhões, e a Defensoria Pública, com R$ 150 mil completaram a relação dos gastadores no âmbito federal naquele ano.

No Judiciário, a Justiça do Trabalho é o órgão que mais se vale do auxílio-moradia. A previsão orçamentária para 2018 apenas com esse segmento do Judiciário é de R$ 197,7 milhões. No Executivo, é o Ministério das Relações Exteriores, com R$ 188,5 milhões. Nessa conta entram, por exemplo, os gastos do Itamaraty com diplomatas no Brasil e no exterior. Em terceiro lugar, o Ministério Público da União, com R$ 124,1 milhões.

Aumento salarial disfarçado

Na prática, a medida vale como complemento salarial disfarçado para juízes, promotores, procuradores e defensores públicos. É também uma forma de fugir do teto constitucional no serviço público, que hoje é de R$ 33,7 mil, vencimento de um ministro do Supremo Tribunal Federal. Benefícios considerados de natureza indenizatória estão fora do limite imposto pela Constituição. Isso vale até para os próprios ministros do Supremo, que já têm direito a ocupar imóvel funcional.

“Até 2015, não existia uma ação orçamentária padronizada destinada a identificar despesas com ajuda de custo ou auxílio-moradia. As leis orçamentárias anuais não destacavam tais despesas. Portanto, quanto aos anos de 2015 e anteriores, somente analisando os dados sobre a execução, com pesquisas por subelementos, que são desdobramentos de natureza da despesa, mas não constam da peça orçamentária, é possível identificar as despesas com auxílio-moradia ou indenizações de moradia”, diz a nota técnica do Senado.

Produtividade é maior responsável pelo aumento da rentabilidade de café no Brasil

Os efeitos positivos da mecanização na produtividade do café são um fato real, refletido na rentabilidade. Por outro lado, há uma tendência de crescimento dos gastos com agrotóxicos. Estas informações, entre outras, estão em estudo divulgado nesta terça-feira (9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O trabalho, intitulado “A Cultura do Café: Análise dos Custos de Produção e da Rentabilidade nos Anos-Safra 2008 a 2017”, aponta a produtividade como responsável pela melhoria de rentabilidade tanto da variedade arábica quanto do conilon.

Em algumas áreas de cultivo do arábica, como Luiz Eduardo Magalhães/BA e Cristalina/GO, a rentabilidade foi positiva em quase todos os anos analisados. O mesmo ocorreu com Patrocínio e São Sebastião do Paraíso/MG, onde houve comportamento semelhante em 2011 a 2016, com exceção de 2013. Também Franca (SP) e Londrina (PR) tiveram recuperação positiva a partir do ano de 2014, com a verificação de melhor remuneração do produtor. Já os produtores de café arábica de Venda Nova do Imigrante (ES) que somente tiveram resultados positivos em dois dos nove anos analisados (2012 e 2016).

No caso da produção de conilon, o comportamento também não foi uniforme. Em Rondônia, por exemplo, entre 2008 e 2013 o uso de métodos de plantio menos tecnificados teve reflexos na baixa produtividade e na rentabilidade, levando prejuízo ao produtor em três dos seis anos analisados. A partir de 2015, com a mudança radical no pacote tecnológico, a tendência se inverteu e houve forte aumento na produtividade e melhor remuneração dos produtores. Já em Pinheiros, no Espírito Santo – principal estado produtor de conilon – a boa produtividade e os preços recebidos pelo produtores de conilon foram essenciais para atingirem bons resultados em todos anos analisados.

O estudo, produzido pela área de Informação do Agronegócio da Conab, está disponível no site da Companhia. Acesse aqui.

Senac EAD oferta mais de 20 cursos de idiomas a distância

A exigência do mundo do trabalho por profissionais com domínio de duas ou mais línguas é cada vez maior, sobretudo durante entrevistas de emprego. Alinhado a essa demanda, o Senac EAD disponibiliza mais de 20 opções de idiomas em seu portfólio de cursos, incluindo o inglês americano e britânico, o espanhol latino e da Espanha. Estas opções se tornam boas oportunidades para quem pretende aprender nas férias e incrementar as qualidades do currículo.

Desde 2011, a rede Senac de educação a distância possui plataformas em parcerias com a Rosetta Stone, uma das maiores empresas de idiomas no mundo que utiliza softwares para o aprendizado. Segundo Anderson Malgueiro, gestor dos cursos livres a distância do Senac EAD, a instituição, juntamente com a Rosetta Stone, buscam mudar a forma como as pessoas aprendem línguas. “Nosso programa de aprendizado ensina o aluno com base em um método de instrução chamado “imersão”. Ele introduz habilidades de linguagem de uma forma que estimula a capacidade de aprendizagem natural do cérebro”, explica.

O curso oferece a oportunidade de desenvolver todas as habilidades de linguagem – ouvir, falar, ler e escrever, desde o início. “O programa conduz o aluno através de uma sequência cuidadosamente projetada que o ajuda a construir a estrutura do idioma passo a passo. Ele começa a pensar em seu novo idioma desde o início, da mesma forma que aprendeu sua primeira língua”, explica Anderson.

Diferencial: tutores nativos – Os cursos são divididos em unidades com aulas e atividades focadas. As principais lições ensinam o novo idioma ao aluno, enquanto as atividades focadas desenvolvem habilidades e reforçam a língua que ele está aprendendo. Além disso, há um diferencial: os cursos aulas contam também com sessões de tutoria ao vivo que ocorrem on-line, com um tutor nativo e com até três outros alunos que estão no mesmo nível.

Segundo Anderson, além do aumento salarial, é muito mais provável que um candidato à vaga de emprego com fluência em uma segunda língua se destaque. “Ter fluência em dois ou mais idiomas se torna um diferencial em um processo seletivo”, enfatiza. Além do Inglês e Espanhol, o instrutor também destaca outros idiomas que muitas empresas buscam, como o Alemão, Francês, Italiano, Árabe, Mandarim e Japonês. “O inglês e espanhol são quase línguas obrigatórias atualmente, sobretudo o inglês”, explica. “É importante pensar também nos outros idiomas”, conclui.

Sobre o Senac EAD

Com mais de 70 anos de atuação em educação profissional, o Senac foi pioneiro no ensino a distância no Brasil. A primeira experiência nesta modalidade se deu em 1947 com a Universidade do Ar, em parceria com o Sesc, que ministrava cursos por meio do rádio.

A partir de 2013, com o lançamento do portal Senac EAD, a instituição ampliou a sua atuação em todo o país. Hoje, oferece um amplo portfólio de cursos livres, técnicos, de graduação, pós-graduação e extensão a distância, atendendo todo o Brasil e apoiados por mais de 290 polos presenciais para avaliações de cursos de pós-graduação e 232 para graduação.

Acesse a programação completa de cursos do Senac EAD em www.ead.senac.br. Há também uma programação diversificada de cursos presencias que pode ser conferida em www.sp.senac.br.

Serviço:
Senac EAD
Cursos livres de idiomas
http://www.ead.senac.br/cursos-livres/

Casos de arboviroses caem cerca de 90% em PE

dengue

Durante o ano de 2017, Pernambuco observou a redução de cerca de 90% do número de casos notificados de dengue, chikungunya e zika, quando comparados os dados com o ano de 2016. A maior redução das notificações foi de zika (93,2%), com 782 ocorrências suspeitas, contra 11.482 do ano anterior. Em seguida vem chikungunya (92,1%) e dengue (85,3%).

“A diminuição no número de casos das arboviroses decorre de diversos fatores, entre eles destacamos o empenho dos órgãos públicos e de toda a sociedade na eliminação dos possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. Nos últimos anos, estamos fazendo, de forma articulada e em apoio aos municípios e Regionais de Saúde, um trabalho de conscientização da população e de capacitação dos serviços e de gestores públicos para evitar novos casos da doença”, afirma a técnica do Programa de Controle das Arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Daniela Bandeira.

Daniela ressalta, ainda, que, “apesar de termos notificados menos casos das arboviroses em 2017, não podemos descuidar. A vigilância precisa ser permanente, principalmente neste período de verão, quando o mosquito tem o clima ideal para se proliferar. Também é importante que os serviços locais sempre façam a inclusão de todos os casos detectados nos sistemas de informação com a maior brevidade possível, pois isso dá mais precisão as nossas ações de bloqueio”.

No enfrentamento às arboviroses, o Estado tem o papel de prestar apoio técnico e de manter um comitê de mobilização permanente com diversos entes da sociedade. Desde 2015, o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES), tem disponibilizado bombas costais, material de campo e equipamentos de proteção individual (EPIs) para o trabalho dos agentes de endemias. Também foram encaminhadas capas para vedação de recipientes para armazenamento de água.

Além de fazer o monitoramento dos municípios, é de responsabilidade do Estado, em situações específicas, como risco de epidemia, reforçar as ações dos municípios por meio da realização do bloqueio de transmissão. Esse bloqueio se dá através da aplicação de inseticida por meio da nebulização espacial a frio (tratamento a UBV), utilizando equipamentos portáteis ou pesados. Esse procedimento é indicado apenas em locais com registro de alta incidência (maior que 300 casos/100 mil habitantes).

Para 2018, estão previstos também um Protocolo de Vigilância dos Óbitos Suspeitos por Arboviroses, para padronizar as informações para a investigação das mortes suspeitas e, com isso, agilizar o fechamento dos casos; campanha educativa focada nos alunos da rede estadual de ensino; e uma parceria com a secretaria de Saúde do Mato Grosso do Sul para aquisição de um aplicativo para auxiliar o trabalho dos agentes de endemias.

Cuidados importantes para eliminar os focos dos mosquitos:

– Mantenha bem tampados caixas d’água, jarras, cisternas, poços ou qualquer outro reservatório de água.
– Mantenha as lixeiras tampadas e secas. Nunca jogue lixo em terrenos baldios.
– Coloque no lixo todo objeto que possa acumular água. O lixo deve ser colocado em sacos plásticos bem fechados.
– Lave os bebedouros de animais com uma bucha pelo menos uma vez por semana e troque a água todos os dias.
– Cubra e guarde os pneus em locais secos, protegidos das chuvas.
– Guarde as garrafas secas de cabeça para baixo e não deixe no quintal objetos que acumulem água.
– Encha os pratinhos de plantas com areia.
– Retire a água acumulada sobre a laje.
– Mantenha as calhas d’água limpas.

DADOS DE 2017

DENGUE
Notificados: 16.826
Confirmados: 5.106
Descartados: 7.768
Municípios notificadores: 181
Dados de 2016: No mesmo período, foram 114.375 casos suspeitos (redução de 85,3% em relação aos dados de 2017).

CHIKUNGUNYA
Notificados: 4.829
Confirmados: 988
Descartados: 2.893
Municípios notificadores: 144
Dados de 2016: No mesmo período, foram notificados 61.138 casos (redução de 92,1% em relação aos dados de 2017).

ZIKA
Notificados: 782
Confirmados: —
Descartados: 380
Municípios notificadores: 102
Dados de 2016: No mesmo período, foram notificados 11.482 casos (redução de 93,2% em relação aos dados de 2017).

ÓBITOS PELAS ARBOVIROSES
Notificados: 120
Confirmados: 3 (sendo 2 dengue e 1 chikungunya)
Descartado: 57
Dados de 2016: No mesmo período, foram notificados 414 óbitos suspeitos.

* É importante ressaltar que o diagnóstico laboratorial positivo dos óbitos, para qualquer uma das arboviroses, não necessariamente confirma esta arbovirose como causa do óbito. Esta avaliação, para descarte ou confirmação, depende de minuciosa investigação domiciliar e hospitalar do óbito e da discussão de cada caso no Comitê Estadual de Discussão de Óbitos por Dengue e outras Arboviroses.

Índice de Infestação Predial do 6º ciclo do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti)
45 municípios em situação de risco de surto
88 municípios em situação de alerta
50 municípios em situação satisfatória
1 não informou

Senar vai capacitar mais de 15 mil pernambucanos

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Pernambuco (Senar/PE) inicia 2018 com a expectativa de capacitar 15.500 trabalhadores do setor agropecuário.

O presidente do Sistema Faepe/Senar, Pio Guerra, destaca que, entre janeiro e setembro de 2017, a produção agropecuária registrou crescimento de 16,7%, em comparação ao mesmo período de 2016. Vale ressaltar que avicultura, cana-de-açúcar e fruticultura são os segmentos mais dinâmicos da agropecuária estadual, inclusive na geração direta e indireta de empregos.

Para Adriano Moraes, superintendente do Senar/PE, a qualificação da mão de obra dos trabalhadores do meio rural é um dos fatores que reflete no bom desempenho que o setor vem tendo.”O agro tem apresentado saldo positivo na economia local e, consequentemente, na geração de novos postos de trabalho, que exigem qualificação, dentre outros fatores, por causa da competitividade”, explicou o superintendente.

Para atender a demanda do setor, o Senar/PE está formando profissionais em todo o Estado. De acordo com a coordenadora de treinamentos do Senar, Mônica Pimentel, são ofertados mais de 1.000 cursos de Formação Profissional Rural e Promoção Social pela instituição. “Os treinamentos compreendem áreas que vão desde a agricultura, pecuária, agroindústria, e atividades de apoio agrossilvipastoril, até palestras sobre saúde voltadas para o homem do campo”, informou.

Pacientes do SUS contam com Serviço de Atenção Domiciliar

arbovirose

Os caruaruenses que necessitam de atendimento de saúde, através do município, contam com o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), que faz parte do programa Melhor em Casa e tem o objetivo de levar atendimento multiprofissional às casas de pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos com agravamento agudo ou em situação pós-cirúrgica, evitando internações hospitalares desnecessárias e as filas dos serviços de urgência e emergência.

Em Caruaru existem três equipes de SAD que atendem a 100% da cidade e, atualmente, cuida de 76 pacientes no domicílio. O tempo de cuidado do Serviço, em cada paciente, é de até três meses, período em que se estabiliza o paciente. As equipes tem suas bases na UPA do Salgado, UPA do Vassoural e Hospital Manoel Afonso.

“Os familiares ou cuidadores podem procurar uma destas bases para que a equipe faça uma visita ao paciente acamado e, de acordo com o protocolo, admita de o acompanhamento do SAD”, explicou a Coordenadora de Promoção à Saúde e SAD da Secretaria de Saúde de Caruaru, Geórgia Galvão.

As equipes do SAD são formadas por médico, enfermeiro, fisioterapeuta, psicólogo, técnico de enfermagem, nutricionista, assistente social e fonoaudiólogo. Funciona de segunda a sexta (manhã e tarde) e faz visita aos pacientes, no mínimo, uma vez por semana de acordo com cronograma estabelecido na conduta do paciente.

“É importante ressaltar que a modalidade de SAD em Caruaru atende pacientes que possuem problemas de saúde e dificuldade de locomoção até uma unidade de saúde e que necessitam de uma maior freqüência de cuidados, recursos de saúde e acompanhamento contínuo, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede de atenção, com necessidade e intensidade de cuidado maior que a capacidade da rede básica”, disse a Coordenadora.

Bases do SAD:

SAD 1 – UPA Salgado (Rua Presidente Arthur Bernardes, s/n, bairro do Salgado)
SAD 2 – UPA Vassoural (Rua João Correia de Souza S/N, bairro do Vassoural)
SAD 3 – Hospital Manoel Afonso (Rua Quitéria Francisca da Silva, 494, Maria Auxiliadora)

Consórcio de Imóvel é recurso para realização do sonho da casa própria em 2018

Mais de 60 mil pessoas foram contempladas e tiveram oportunidade de adquirir um imóvel por meio de consórcio até outubro deste ano. Nesse período aumentou em 32,4% o número de pessoas que aderiram ao consórcio de imóvel. Aproximadamente 20% dos imóveis financiados pelo SBPE no Nordeste foram adquiridos por consórcio. Bahia tem a maior adesão na modalidade, com 27,8%, seguido por Ceará (20%), Pernambuco (19,5%), Paraíba (18,6%), Rio Grande do Norte (16,2%), Maranhão (15,2%), Alagoas (12,6%), Piauí (10,9%), Sergipe (10,3%)

Cada vez mais o brasileiro vem aderindo ao consórcio como meio para realizar sonhos como o da aquisição do apartamento ou casa própria, ​ casa de praia ou campo ou até mesmo, de imóveis para a abertura de um negócio próprio. Só para se ter uma ideia, segundo dados da ABAC – Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, de janeiro a outubro de 2017, ​​60,05 mil pessoas foram contempladas ​no Brasil ​e tiveram a oportunidade de adquirir um imóvel por meio de consórcio​. Além disso, dados da entidade também apontam que o potencial de participação dessa modalidade na venda de imóveis já chegou ao índice de 29,1%. Isso indica que um a cada três imóveis financiados no país pelo SBPE – Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e o Sistema de Consórcios foi adquirido por meio de consórcio. “O Sistema de Consórcio é um método de aquisição planejada de bens que viabiliza a compra do apartamento ou casa própria, bem como imóveis para veraneio, aluguel ou instalação de negócios de forma bastante facilitada, com planos flexíveis e sem o ônus dos juros do financiamento bancário. Cada vez mais o consumidor tem se informado e comprovado as vantagens desse método para compra de imóvel”, destaca Rogério Pereira, diretor comercial do Embracon.

Crescimento

De janeiro a outubro de 2017, foram comercializadas 231,7 mil novas cotas de consórcios de imóveis, o que representa um aumento de 32,4% em relação às 175 mil novas cotas vendidas no período de janeiro a outubro de 2016. Já o volume de créditos comercializados apresentou um crescimento de 53,2% e passou de R$ 20,49 bilhões no período de janeiro a outubro de 2016 para R$ 31,39 bilhões no mesmo período deste ano. Nesse período, o Sistema de Consórcios disponibilizou R$ 6,02 bilhões em créditos para aquisição de imóveis. Além disso, 2.809 trabalhadores participantes do consórcio de imóveis utilizaram o saldo total ou parcial de suas contas do FGTS como lance ou complemento na aquisição de imóvel pronto ou em construção, amortização de saldo devedor, abatimento de parte de prestação ou liquidação de saldo devedor, o que ocasionou uma movimentação da ordem de R$ 112,722 milhões.

Participação nas vendas

Um levantamento feito pela assessoria econômica da ABAC, com base em dados do Banco Central do Brasil relativos ao terceiro trimestre de 2017, apontou que as contemplações nos grupos de imóveis registraram uma média nacional de 29,1% no potencial de participação na venda desse tipo de bem. Esse índice é 11,3% superior aos 17,8% observados em igual período de 2009, o que mostra que a decisão pelo uso do Sistema de Consórcios aumentou consideravelmente ao longo dos anos.

Por região, a maior média está na Região Sul, com 36,9%, seguido pelo Sudeste (29,2%), Centro-Oeste (23,3%), Nordeste (19,7%) e Norte (19,2%) no terceiro trimestre de 2017. Já no âmbito Estadual, o Paraná apresenta maior representatividade, com 43%, seguido do Rio Grande do Sul (35,6%), São Paulo e Minas Gerais empatados (30,7%), Santa Catarina (29,1%), Mato Grosso do Sul (28,7%) e Bahia (27,8%).

Região Nordeste

A Bahia é o estado do Nordeste com a maior participação de imóveis no país financiados por meio de consórcios, com 27,8%. Em seguida está o Ceará (20%), Pernambuco (19,5%), Paraíba (18,6%), Rio Grande do Norte (16,2%), Maranhão (15,2%), Alagoas (12,6%), Piauí (10,9%), Sergipe (10,3%). A média da região ficou em 19,7%. “A busca por um método seguro, confiável e acessível que viabilize a realização do sonho da casa própria tem contribuído para aumentar cada vez mais o número de consorciados na Região Nordeste do País. Esse é um método bastante acessível, já que não há os altos juros do financiamento bancário. Além disso, o sistema tem outras vantagens, como a flexibilidade e diversidade de planos, que podem atendem a diferentes perfis de consumidores”, afirma Carlos Henrique, diretor do Embracon na região Nordeste.

Vantagens do Sistema de Consórcios:

A flexibilidade e possibilidade de crédito acessível, sem incidência dos juros praticados pelo financiamento bancário, tem atraído cada vez mais o consumidor. Veja algumas das vantagens do Sistema de Consórcios:

• O sistema conta com várias opções de crédito, prazos e parcelas que cabem no orçamento do consorciado;

• Pelo consórcio, o comprador do imóvel não paga juros e não precisa dar entrada nem tampouco intermediárias;

• O consorciado tem a possibilidade de usar o saldo do FGTS para dar lance ou aumentar o valor do crédito;

• O valor da carta de crédito acompanha o reajuste das parcelas (INCC – Índice Nacional de Custo da Construção), o que mantém o poder de compra;

• A carta de crédito dá ao consorciado o poder de negociar a aquisição do bem à vista, o que lhe confere mais poder na hora de negociar;

• Ao ser contemplado, o consorciado pode usar a carta de crédito para adquirir um imóvel novo ou usado, terrenos e até realizar reformas em qualquer localidade do território nacional;

• Após a contemplação, a carta de crédito também pode ser utilizada para quitar um financiamento ou consórcio de outra administradora em nome do próprio consorciado;

• O sistema de consórcio conta com legislação específica e a administradora deve ser autorizada e fiscalizada pelo Banco Central, o que traz mais segurança ao consumidor.

O Embracon disponibiliza o guia “Consórcio de A a Z” (http://bit.ly/EMBguiaAZ), que tem como objetivo apresentar informações precisas e esclarecer sobre o Sistema de Consórcios de Automóveis, Motos e Imóveis. Organizado em tópicos por ordem alfabética, o e-Book procura responder de forma clara e simples, desde as dúvidas mais comuns, até questões específicas do funcionamento dos consórcios.

Educador critica decisão do governo de vetar verba extra para a Educação Básica

A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2018, sancionada pelo Presidente Michel Temer com veto na área da educação, vem provocando críticas entre os educadores. Temer decidiu cortar a verba complementar de R$ 1,5 bilhão ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A ampliação de recursos estava prevista em duas emendas apresentadas pelos parlamentares durante a votação do Orçamento, no Congresso Nacional.

O Planalto alega que o Fundeb já tinha sido contemplado com aumento de cerca de R$ 14 bilhões em relação a 2017. Educadores, no entanto, criticam a medida e lembram que a Educação deveria ser prioridade do governo, como é em diversos países.

Um dos críticos é o educador Luis Antonio Namura Poblacion, presidente do Planneta, empresa que desenvolve e implanta projetos educacionais inovadores, em parcerias com Secretarias de Educação no interior de São Paulo.

“É mais uma medida que demonstra a falta de comprometimento do governo com a educação pública. Foi uma decisão infeliz porque vai impactar diretamente na contratação de novos professores e na remuneração do magistério. É bom lembrar que pelo menos 60% do Fundeb devem ser destinados à remuneração dos professores da Educação Infantil e dos Ensinos Fundamental e Médio. O fato é que faltam professores nas escolas públicas e cada vez menos jovens querem abraçar o magistério no Brasil, em vista da baixa remuneração. Essa decisão do presidente Temer demonstra o pouco interesse deste governo em mudar esse quadro. É urgente a valorização do educador da rede pública de ensino porque disso depende o futuro das novas gerações.

O ministro da Educação, Mendonça Filho, minimizou o impacto de veto e disse que o complemento da União ao Fundeb, no orçamento de 2018, “está preservado”. Segundo ele, para contar com esse recurso adicional seria preciso realocar recursos dentro do ministério, o que implicaria em menos dinheiro para outras áreas.

Luis Namura não concorda. Acredita que nenhuma verba é demasiada diante do quadro educacional precário do país. “O artigo 205 da Constituição brasileira afirma: A educação é direito de todos e dever do Estado e da família. Como respeitar a Constituição e garantir Educação se faltam professores nas escolas públicas? ”.

O Orçamento de 2018 chega a R$ 3,5 trilhões, incluindo pagamento do serviço da dívida. E, apesar das pressões contrárias, foi confirmado o Fundo Eleitoral em R$ 1,7 bilhão, como os parlamentares haviam acertado durante a reforma política.

Para finalizar, Luis Namura salienta que esforços de gestão visando melhoria na utilização dos recursos alocados para Educação devem continuar a ser feitos. “Apenas mais recursos, sem gestão, não resolvem a questão, vira sangria; entretanto, Educação sem recursos é utopia”.

Happy Holy Catholic e Congresso Jovem, em Gravatá

Banner do Happy Holy Catholic 2018

Com o tema “A chama não pode se apagar”, a Missão Jovem Santíssima Trindade, em Gravatá, realiza, entre os dias 26 a 28 de janeiro, mais um Congresso Jovem do Santíssima. O tema está em comunhão com o Ano Nacional do laicato proclamado pela CNBB (Conselho Nacional dos Bispos do Brasil) em virtude aos leigos que devem ser luz do mundo para todos.

Segundo o coordenador geral, Jordhan Cavalcante, “Uma igreja jovem que é ousada e dá espaço ao mistério de Deus é abençoada pela luz do Espírito Santo”.

Na programação serão realizadas pregações, testemunhos, missas e shows.

No dia 28, fechando a programação do congresso, acontecerá o Happy Holy Catholic com as atrações: DJ Roony Moura e Banda São Francisco, a partir das 14h30. Ambas as programações acontecerão na ODIP (Obra de Defesa da Infância Pobre) localizada na Fazenda Sampaio, s/n, no Centro de Gravatá.

Para os interessados em participar dos dois eventos, os organizadores dispõem da casadinha no valor de R$ 50. Já quem deseja ir somente para o Happy Holy, no domingo, o valor do ingresso fica no valor de R$ 10.

Maiores informações: (81) 99750-6869 / (81) 99928-5039.