Visto eletrônico pode aumentar em 25% número de turistas japoneses no Brasil

Começa a valer nesta quinta-feira (11) o visto eletrônico para turistas japoneses que desejam visitar o Brasil. O país asiático é o segundo beneficiado com a iniciativa, que faz parte de um conjunto de ações chamado Brasil + Turismo, coordenado pelo Ministério do Turismo, para gerar emprego e renda no país por meio do setor. A Austrália foi o primeiro país a ser beneficiado com a medida, em novembro de 2017. De acordo com a Organização Mundial do Turismo, medidas de facilitação de viagens podem aumentar em até 25% o fluxo turístico entre os países contemplados. No caso, poderão ser 20 mil turistas japoneses a mais.

De acordo com levantamento do MTur, o Brasil recebeu 79,7 mil turistas japoneses que injetaram US$ 81,3 milhões na economia nacional. Pela projeção da OMT, com o novo visto, os números podem saltar para 100 mil viajantes – 20 mil a mais que o número atual – e US$ 101,6 milhões em receita. Para divulgar o visto eletrônico no Japão, está prevista para o dia 22 de janeiro uma solenidade na Embaixada do Brasil, em Tóquio, com a presença da secretária Nacional de Qualificação e Promoção do Turismo, Teté Bezerra, para oficializar a iniciativa no país.

O embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada, reuniu-se com o ministro do Turismo, Marx Beltrão, nesta quarta-feira (10) para tratar dos detalhes de missão internacional de divulgação dos vistos eletrônicos. “O Brasil tem muitos atrativos turísticos. Seguramente a medida adotada pelo governo brasileiro vai aumentar o fluxo turístico entre os nossos países”, afirmou o embaixador. Ele lembrou que 2018 é o ano da comemoração dos 110 anos da migração japonesa para o Brasil.

Ainda neste mês, outros dois países serão beneficiados: Canadá (18) e Estados Unidos (25), encerrando assim a fase inicial dos países considerados estratégicos para o turismo nacional. Com o benefício, todo o período de solicitação, pagamento de taxas, análise, concessão e emissão de visto terá duração de até 72 horas contra os 40 dias necessários anteriormente. A solicitação do visto eletrônico é válida apenas para turismo de lazer ou negócios.

“O turismo é um setor extremamente estratégico, que movimenta mais de 50 segmentos da economia e já deu mostras em diversas partes do mundo que pode ajudar no desenvolvimento de economias complexas como a brasileira”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

PERFIL – De acordo com pesquisa feita pelo Ministério do Turismo, metade dos japoneses que desembarcaram no Brasil, tinham nos negócios, eventos e convenções a principal motivação da viagem. Vinte e oito por cento esteve no Brasil a lazer. Destes, 67,2% vieram motivados pela natureza, ecoturismo ou aventura, enquanto 18,9% foram atraídos pela cultura.

Em relação aos destinos, os mais procurados para negócios foram Rio de Janeiro (41,2%), São Paulo (38,7%) e Campinas (4%). Já no quesito lazer as procuras foram por Foz do Iguaçu (70,5%), Rio de Janeiro (38,6%) e São Paulo (30%). E eles não se arrependeram da viagem já que para 86,8% deles a viagem atendeu ou superou as expectativas.

Risco de contrair conjuntivite aumenta durante o verão, alerta oftalmologista

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Considerada como a estação mais aguardada do ano, no verão é comum encontrar praias lotadas e festas que reúnem grande número de pessoas. No entanto, é nesta época que costuma acontecer epidemias de conjuntivite. Por conta da temperatura mais elevada especialistas alertam para a necessidade de cuidados especiais com a visão. Usar bonés, óculos de sol de boa qualidade, tomar muito líquido e ingerir alimentos saudáveis que contenham vitaminas A e C, são algumas das recomendações.

De acordo com João Vilaça, oftalmologista do HVisão e Membro do Conselho e da Sociedade Pernambucana de Oftalmologia, a conjuntivite bacteriana é caracterizada por uma secreção espessa, amarelada e com consistência cremosa, que deixa a pessoa com os olhos inchados e, em alguns casos, pode parecer que se formou uma bola de pus embaixo do olho.

“Já a conjuntivite viral se espalha com mais facilidade em dias de calor intenso. Ela é contagiosa e pode ser contraída em banhos de mar e piscina sem cloro, além de ambientes fechados com grande concentração de pessoas, pode também causar inflamações”, disse o oftalmologista, e acrescentou que o tratamento pode ser iniciado com aplicação de compressas de água filtrada nos olhos.

Ainda de acordo com o médico, piscinas com excesso de cloro e praias com areias sujas e mar impróprio para banho reúnem fungos e vírus que colocam em risco a saúde ocular causando diversos tipos de doenças.

Dentre as inflamações na córnea existe a ceratite actínica. “Causada por uma inflamação na córnea que ocorre devido a exposição por mais de seis horas ao sol, sem qualquer proteção, a ceratite actínica tem como sintomas a vermelhidão, dor na região ocular e aquela sensação de areia nos olhos”, disse Vilaça e ressaltou que logo que os sintomas surgirem é necessário procurar um oftalmologista para que seja indicado o tipo de tratamento adequado.

Empregos temporários reforçam otimismo do setor de chocolates

Mal acabou o Natal e o setor de chocolate já está preparado para a Páscoa, a data mais importante do ano para essa indústria.

Segundo dados da ABICAB (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados) foram geradas cerca de 23 mil vagas de trabalho temporário em indústrias e lojas especializadas em todo o Brasil para atender a demanda de ovos e produtos de chocolate neste período.

O volume de empregos temporários desse ano é considerado positivo pelo setor, pois demonstra um leve sinal de recuperação do mercado. Em 2018, o número de empregos registrado foi 5,9% menor que nos seis meses que antecederam a Páscoa de 2017. No comparativo de 2017 com 2016 o volume de vagas temporárias havia apresentado um declínio ainda mais significativo, de 15%.

As empresas ainda se mostram prudentes nas contratações, mas confiantes nos sinais positivos de alguns indicadores da economia. De acordo com o presidente da ABICAB, Ubiracy Fonseca, o setor se recupera de anos ruins. “O balanço do primeiro semestre do setor de chocolates já mostrou uma produção praticamente estável no comparativo de 2017 para 2016. A expectativa é que os dados do segundo semestre acompanhem o crescimento do mercado”, reforça.

As vagas mencionadas são para produção nas indústrias, promoção e venda de produtos, no período de outubro de 2017 a março de 2018.

Inadimplência estabiliza em 2017 e fecha dezembro com 60,2 milhões de brasileiros negativados, mostra estimativa do SPC Brasil

O ano de 2017 encerrou com um volume praticamente estável de brasileiros negativados estável, porém alto. Segundo dados do indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) a estimativa é que o Brasil tenha fechado dezembro com aproximadamente 60,2 milhões de brasileiros com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas. O número representa 39,6% da população com idade entre 18 e 95 anos.

“Mesmo com a lenta recuperação econômica em curso, as famílias ainda enfrentam dificuldades para honrar seus compromissos em dia. A reversão desse quadro passa pela continuidade da melhora econômica e, em especial, daquilo que toca diretamente o consumidor: emprego e renda”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro. “Além disso, exige um esforço contínuo de educação sobre o consumo – pesquisas elaboradas pelo SPC Brasil mostram, de forma decorrente, uma carência de controle das finanças pessoais.”

Em dezembro, houve um aumento de 1,27% na quantidade de inadimplentes na comparação com o mesmo mês do ano passado e de 0,63% na variação mensal, entre novembro e dezembro.

A estimativa por faixa etária revela que é entre os 30 e 39 anos que se observa a maior frequência de negativados. Em dezembro, metade da população nesta faixa etária (50%) tinha o nome inscrito em alguma lista de devedores, somando um total de 17,08 milhões.

Também merece destaque o fato de porcentagem significativa da população com idade entre 40 e 49 anos (48%) estar negativada, da mesma forma que acontece com os consumidores com idade entre 25 a 29 (46%). Entre os mais jovens, com idade de 18 a 24 anos, a proporção cai para 20% – em número absoluto, 4,84 milhões. Na população idosa, considerando-se a faixa etária entre 65 a 84 anos, a proporção é de 30%.

Sudeste é a região que concentra a maior quantidade de inadimplentes

É na região Sudeste em que se concentra a maior quantidade de consumidores com contas em atraso, em termos absolutos: 24,9 milhões – número que responde por 38% do total de consumidores que residem no estado. A segunda região com maior número absoluto de devedores é o Nordeste, que conta com 16,7 milhões de negativados, ou 41% da população. Em seguida, aparece o Sul, com 8,2 milhões de inadimplentes (37% da população adulta).

Já em termos proporcionais, destaca-se o Norte, que, com 5,4 milhões de devedores, possui 46% de sua população adulta incluída nas listas de negativados, o maior percentual entre as regiões pesquisadas. O Centro-Oeste, por sua vez, aparece com um total de 5,0 milhões de inadimplentes, ou 43% da população.

Número de dívidas cai -2,72% em dezembro

Outro número calculado pelo SPC Brasil e pela CNDL foi o volume de dívidas em nome de pessoas físicas. Neste caso, a variação negativa foi de -2,72% na comparação anual, e de -0,15% na comparação mensal.

Os dados de dívidas abertos por setor credor revelam que o único que apresentou alta foi o setor de comunicação, com variação de 6,19%. No comércio foi onde houve o recuo mais acentuado: o número de pendências com o segmento caiu 8,98%, seguido pelos setores de água e luz (-4,32%). O número de dívidas com bancos ficou praticamente estável, com variação de 0,13%.

Metodologia

O indicador de inadimplência do consumidor sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados às quais o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) têm acesso. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação. A estimativa do número de inadimplentes apresenta erro aproximado de 4 p.p., a um intervalo de confiança de 95%.

Brasil contratou mais de 369 mil aprendizes em 2017

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O mercado de trabalho do país contabilizou o ingresso de 369.676 mil jovens por meio da Aprendizagem Profissional, entre janeiro e novembro de 2017. De acordo com o resumo preliminar do Ministério do Trabalho, o estado que mais contratou foi São Paulo, com 102.300 mil admitidos, seguido de Minas Gerais, com 39.139, e Rio de Janeiro, com 33.453. No total, o Brasil já registra a contratação de mais de 3,2 milhões de aprendizes desde 2005, quando a lei que prevê essa modalidade de contratação entrou em vigor.

Segundo o diretor de Políticas de Empregabilidade da pasta, Higino Brito Vieira, o balanço prévio mantém o ritmo de contratação dos anos anteriores, a exemplo de 2016, que fechou com 386 mil admissões. “O Brasil vem tendo um aumento na Aprendizagem Profissional desde a sua criação, mas os números poderiam ser melhores. O potencial de contratações é quase três vezes maior do que o que foi contratado (939.731), mas ainda é um desafio convencer os empregadores de que pode ser vantajoso para as empresas”, explica Vieira. O diretor destaca que a legislação prevê que todas as empresas de médio e grande porte devem manter em seus quadros de funcionários jovens de 14 a 24 anos, na modalidade Aprendiz, com cotas que variam de 5% a 15% por estabelecimento.

Setores e ocupações – Entre os setores que mais contrataram aprendizes em 2017 estão: Comércio, com 93.469 admissões, e Indústria de Transformação, com 92.248. Já sobre as ocupações, as vagas de auxiliar de escritório (147.747) e assistente administrativo (67.341) estão nas primeiras posições no ranking e, juntas, somam a fatia de quase 60% das admissões.

Gênero – Do total de aprendizes contratados em 2017, mais de 52% são do sexo masculino (194.983), contra 47,26% do sexo feminino (174.693). Em alguns estados, a contratação de mulheres superou a de homens, como foram os casos de Santa Catarina, com 51,72% do sexo feminino, e Mato Grosso, com 51,13%.

Aprendizagem Profissional – A Lei nº 10.097/2000 instituiu a Aprendizagem Profissional e entrou em vigor após ser regulamentada pelo Decreto nº 5.598/2005. O texto determina que sejam contratados jovens entre 14 e 24 anos, matriculados em escola ou curso técnico. Nos caso dos PcDs (Pessoas com Deficiência), não há limite de idade. A remuneração é proporcional ao número de horas que o aprendiz trabalha, usando como base o salário mínimo.

“O programa de aprendizagem é uma oportunidade para que os jovens alcancem mais oportunidades no futuro profissional, além de auxiliar no combate à precarização do trabalho infantil. É importante destacar que a modalidade é diferente do estágio e implica garantias trabalhistas para o contratado”, conclui Vieira.

Lei que determina indicação ou fornecimento de livros acessíveis em escolas privadas é aprovada em PE

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Segundo o Censo 2010 do IBGE, existem cerca de 18,8% de deficientes visuais no Brasil, dentre eles, estima-se que 6,5 milhões possuem deficiência de forma severa: 506 mil têm perda total da visão e 6 milhões têm grande dificuldade para enxergar. Atento a esses dados, o Deputado Zé Maurício propôs a Lei Nº 16.262/2017, sancionada em dezembro e que determina a indicação e/ou fornecimento de livros didáticos alternativos acessíveis aos alunos com deficiência visual, pelas instituições de educação básica e média da rede particular de PE.

A medida determina ainda que, no momento de fornecerem a relação de livros didáticos, as instituições deverão indicar lista alternativa de livros acessíveis – em Braille ou Audiobook, com conteúdo de qualidade igual ou similar a dos livros comuns, a fim de que os alunos deficientes tenham as mesmas condições de aprendizado dos demais. E, nos casos em que a própria instituição de ensino fornecer o material didático, este deve ser disponibilizado também em versão adaptada para os alunos deficientes, conforme art. 59, I, da Lei Federal nº 9.394/1996.

Prêmio Sesc de Literatura com inscrições abertas

Seguem até o dia 16 de fevereiro as inscrições para a edição 2018 do Prêmio Sesc de Literatura.O concurso nacional é aberto a autores inéditos, nas categorias conto e romance, tendo como premiação a publicação e distribuição dos livros vencedores pela Editora Record. Interessados devem acessar o site www.sesc.com.br/premiosesc, onde estão disponíveis o edital e o formulário de inscrição.

Em sua 15ª edição, o Prêmio Sesc de Literatura já revelou ao mercado literário 25 novos autores. Além da publicação do livro, os vencedores participam de diversos eventos do Sesc, como cafés literários no Sesc Paraty durante a Flip e bate-papos entre autores pelo projeto Arte da Palavra, que circula por todo país. O concurso cumpre um importante papel na área cultural, proporcionando uma renovação no panorama literário brasileiro.

Para participar, o candidato deve acessar a internet para preenchimento do formulário de inscrição e inserção de sua obra digitalizada. O autor pode concorrer nas duas categorias – conto e romance – desde que tenha obras nunca publicadas em ambas, inclusive em plataforma online. Neste caso, as inscrições são realizadas separadamente.

Todos os trabalhos são submetidos à avaliação das comissões julgadoras, compostas por escritores, especialistas em literatura, jornalistas e críticos literários definidos pelo Sesc. Os vencedores serão anunciados em junho de 2018. Informações adicionais podem ser obtidas junto à organização do Prêmio pelo e-mail literatura@sesc.com.br.

Baile Municipal de Belo Jardim terá Babado Novo, Patusco e Orquestra de Frevo

Babado Novo

A Copa do Mundo chegará mais cedo em Belo Jardim e em clima de Carnaval. A 18ª edição do Baile Municipal da cidade terá como tema “A taça do Mundo é nossa”, em alusão a copa que será realizada em junho na Rússia. A festa ocorrerá no dia 3 de fevereiro (sábado) na Companhia do Lazer, que fica às margens da PE-180, e contará com shows de Babado Novo, Patusco e Orquestra de Frevo.

O baile é organizado pela Prefeitura de Belo Jardim, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte, Eventos e Turismo. “Queremos trazer o clima de copa do mundo antecipado. Nós sabemos que a copa mobiliza muita gente e que o brasileiro é apaixonado pela seleção. A programação começará às 22h com muito frevo e músicas carnavalescas. A ordem é vistam suas fantasias e venham se divertir com a gente”, afirma o secretário Sílvio Romério.

A venda de ingressos está sendo realizada em Jokka’s Restaurante, CriArts, Rádio Itacaité, Secretaria de Assistência Social e na Secretaria de Cultura, Esporte, Eventos e Turismo. Um ponto de vendas especial foi montado na Rua Padre Pedro Paes, no Centro, próximo ao ponto de lotação para Caruaru. A senha individual custa R$ 50 e a mesa para quatro pessoas está sendo vendida por R$ 200. Há ainda a venda de camarotes para dez pessoas.

Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (81) 9 8969- 7988, 9 9391-7485, 9 9428-4978 e 3726-1893.

Verão é a temporada das alergias?

Segundo a Organização Mundial de Saúde, no Brasil, 30% da população sofre de algum tipo de alergia. Com os dias mais quentes, uma série de reações alérgicas podem aparecer devido ao calor. Esse calor da estação somado a festas e viagens formam uma combinação perfeita para surgirem reações alérgicas.

Mesmo que seja algo totalmente inédito para a pessoa é comum no verão pacientes que nunca tiveram reações alérgicas procurarem um médico dermatologista com sintomas de vermelhidão, descamação e coceira na pele.

Como o calor faz as pessoas transpirem mais, há mais contato da pele com acessórios e as reações mais comuns são sensibilidades a tecidos e a sulfato de níquel, material usado em anéis, brincos, colares e pulseiras.

Ainda pouco compreendido pelas pessoas e ao contrário do que elas imaginam a alergia é uma condição que a pessoa adquire conforme a vida. Mesmo quem sempre teve o hábito de usar determinada pulseira ou colar e nunca teve problema, de repente, o organismo começa a rejeitá-las. Ela nunca surge no primeiro contato com o agente alergênico. São necessários dois, três contatos. Às vezes até centenas.

Esses primeiros contatos servem para o organismo identificar a substância e despertar os mecanismos de defesa, ocasionando a reação alérgica. O tempo necessário para haver uma reação vai depender da exposição àquilo que causa alergia, bem como da tolerância do organismo.

A alergia está ligada à intolerância do organismo a uma determinada substância. É algo que demora mais para acontecer. Enquanto a irritação é mais imediata, ligada ao atrito ou à exposição a uma substância forte, como ácidos e bases.

Sinais que podem indicar alergia ao calor

Os sintomas de alergia ao calor podem ser:

Pequenas bolinhas vermelhas nas regiões expostas ao sol ou nas regiões que mais transpiram;

Coceira nestas áreas mais afetadas;

Pode haver formação de crostas nos locais das bolinhas devido ao ato de coçar a pele.

Estas alterações podem surgir em pessoas de qualquer idade, mas são mais frequentes nos bebês, crianças, idosos e pessoas acamadas. As regiões mais afetadas são o pescoço e as axilas.

Exposição ao sol

Especialmente no verão, a exposição excessiva ao sol pode provocar uma reação comumente confundida com alergia. São as brotoejas. Elas obstruem a passagem do suor e isso causa coceira, vermelhidão e até bolhas na pele. Parece uma reação alérgica.

Os casos de possíveis problemas no verão são grandes, muitos casos são realmente alergia, outros apenas sintomas parecidos. Além do cuidado é importante uma avaliação médica, possivelmente acompanhada por um teste, para chegar ao diagnóstico se, de fato, se trata de uma alergia.

Os exames de sangue, por exemplo, são capazes de indicar sensibilidade a determinados alimentos. E, a partir destas informações, dietas bem restritivas podem ser adotadas. Além dos exames de sangue feito em laboratórios podem ser feitos também exames de pele capazes de diagnosticar alergias.

Apenas 15% dos brasileiros conseguem cobrir despesas de início de ano com o que recebem; SPC Brasil dá dicas para começar 2018 no azul

Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) sobre organização do orçamento para 2018 mostra que apenas 15% dos brasileiros dizem ter condições de pagar as despesas sazonais deste início de ano, como IPTU, IPVA e material escolar, com os próprios rendimentos. A pesquisa ainda mostra que 17% dos entrevistados não fizeram qualquer planejamento para pagar esses compromissos no início de 2018.

Quase um terço (32%) dos consumidores guardaram ao menos parte do 13º salário pensando em cobrir esses gastos, ao passo que 27% abriram mão de compras no Natal e nas festas de fim de ano e 21% passaram a fazer algum bico para acumular uma renda extra.

Para os especialistas do SPC Brasil, planejamento e disciplina são as palavras de ordem para quem quer começar 2018 de maneira saudável. “O ideal é que todos tenham entrado 2018 com a organização já traçada no final do ano passado. Mas quem ainda não pensou nisso, ainda dá tempo e precisa correr. O primeiro passo é fazer um mapeamento pensando no futuro, mas sempre de olho no retrovisor, pois janeiro é um mês com muito acumulo de gastos, como viagens do período de festas e parcelas remanescentes do Natal”, alerta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

De acordo com um levantamento do SPC Brasil, na média, o brasileiro que parcelou suas compras natalinas vai terminar de pagar essas prestações somente entre os meses abril e maio, o que sinaliza um orçamento comprometido por um período considerável do ano.

Vale mais a pena pagar IPTU à vista ou parcelado?

Os especialistas do SPC Brasil explicam que para se livrar de compromissos como IPTU e IPVA o mais cedo possível, o recomendado é sempre pagá-los à vista, geralmente com alguma reserva montada especificamente para esse tipo de gasto. Agora, se o consumidor for mais organizado e quiser avaliar se o desconto no pagamento único é vantajoso em vez do parcelamento, ele deve fazer um cálculo mais criterioso.

O primeiro passo é avaliar se o desconto oferecido é maior do que o valor que esse dinheiro renderia caso estivesse em alguma aplicação financeira. No caso do IPTU, que em média, nos principais municípios, pode ser parcelado em até nove meses, o pagamento à vista será vantajoso se o desconto for superior a 1,5%, considerando uma aplicação alternativa que renda 0,4% ao mês, como é o exemplo da poupança, que não cobra taxas de resgate. Como a média de desconto dado pelos municípios é de 10%, o pagamento a vista tende a ser vantajoso na maior parte dos casos e deve ser a prioridade do consumidor neste início de ano.

No caso do IPVA, que em média pode ser parcelado em até quatro vezes, para o pagamento ser realmente vantajoso, basta que o desconto supere os 0,5%.

Já quem não tem dinheiro guardado deve inevitavelmente pagar a prazo e iniciar um planejamento para quitar essas despesas em 2019 sem passar por sufoco, dica que vale para todos os consumidores. A sugestão da economista do SPC Brasil é que para os próximos anos, o consumidor faça uma programação automática ou vá separando todo mês um determinado valor para quitar os compromissos sazonais. “O ideal é deixar a quantia separada de seus rendimentos mensais, assim o consumidor não cai na tentação de gastar o dinheiro com outras finalidades. A mesma dica vale para quem tem dinheiro guardado para pagar os tributos à vista neste ano, mas tem receio de ceder à tentação de usar esse dinheiro para compras supérfluas. Para os que se enquadram nesse perfil, é melhor pagar de uma vez e se livrar de problemas futuros ”, garante a economista Marcela Kawauti.

‘Troca de dívida’ é alternativa para quem quer ficar no azul em 2018

Para os consumidores que estão inadimplentes, o SPC Brasil recomenda que se faça uma negociação da dívida com o credor, contratando novas condições e formas de pagamento que melhor se encaixam no orçamento. Em determinados casos, o consumidor pode vender um bem ou fazer algum ‘bico’ para cobrir a dívida.

O educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’ José Vignoli alerta que um novo financiamento para quitar débitos deve ser encarado como última opção. “Se o consumidor estiver inadimplente no cartão de crédito ou no cheque especial, a troca da dívida por outra com juros menores como o empréstimo pessoal ou consignado é uma opção que compensa, caso o inadimplente realmente não tenha dinheiro para quitar a pendência. Para isso, ele pode contrair um empréstimo pessoal ou consignado para quitar a dívida e assim, evitar que ela se transforme em bola de neve”, explica Vignoli.

Para ilustrar melhor o crescimento de uma dívida no cartão de crédito, o SPC Brasil fez uma simulação a partir uma fatura inicial de R$ 1 mil. Caso opte pelo pagamento mínimo (15% da fatura), o consumidor poderá permanecer no rotativo por até trinta dias, período em que a taxa de juros é de 10% ao mês, de acordo com dados mais recentes divulgados pelo Banco Central. Após esse período, o banco é obrigado a oferecer um parcelamento da dívida, modalidade que cobra juros de 8,5% ao mês, em média.

Para quitar essa dívida, o consumidor terá de eliminar novos gastos no cartão e ainda desembolsar mensalmente a quantia de R$ 128, ao longo de 12 meses. Ao final de um ano, a dívida estará quitada, mas o valor total desembolsado pelo consumidor será de R$ 1.682 considerando parcelas e pagamento mínimo, o que equivale a mais de 60% além do valor inicial do débito em atraso (R$ 1 mil).

Por outro lado, caso o consumidor troque a dívida no cartão de crédito por outra de valor idêntico na modalidade de um empréstimo consignado, o resultado será mais favorável, pois os juros do consignado são bem mais baixos (2% ao mês em vez de 10% e 8,5% ao mês cobrados no rotativo e no parcelamento do cartão). Ao final de 12 meses, o consumidor terá gasto R$ 1.111 em vez de R$ 1.682 caso tivesse optado pelo parcelamento no cartão, o que representa uma economia de R$ 720 ou 43%.

“O consumidor só deve usar o cartão de crédito se ele tiver certeza de que terá dinheiro para fazer o pagamento integral da fatura. Renegociar a dívida é uma alternativa necessária em muitos casos, mas não pode se tornar algo recorrente. Por isso, a recomendação é só fazer dívida quando se tem consciência de que existem condições de serem pagas”, orienta Marcela Kawauti.