Humberto defende compensação financeira maior a municípios com áreas alagadas por represas

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A situação financeira caótica dos municípios levou o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), que sempre defendeu alterações no Pacto Federativo em favor de municípios e Estados, afirmar que a Casa precisa urgentemente aprovar o projeto de lei que altera a distribuição da compensação financeira pela utilização de recursos hídricos entre União, Estados e municípios, aumentando o percentual de repasse especialmente para esses últimos.

A matéria foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na última semana e segue, agora, à Comissão de Meio Ambiente (CMA). Humberto ressaltou que mais de 41 mil km² de terras se transformaram em represas em 727 municípios brasileiros, responsáveis por mais de 60% da geração de energia elétrica no país.

Em Pernambuco, os municípios de Belém de São Francisco, Floresta, Itacuruba, Jatobá, Petrolândia, Tacaratu, que são cobertos pela medida, teriam um incremento de 44% nas suas receitas pela compensação se a proposição fosse sancionada. Do ano passado pra cá, as seis cidades chegaram a perder mais de R$ 1 bilhão, de acordo com a Associação Nacional dos Municípios Sedes de Usinas Hidrelétricas e Alagados (AMUSUH).

“Os impactos das perdas de terras produtivas atingidas por áreas alagadas por usinas hidrelétricas recaem totalmente sobre os municípios. E, neste momento, mais do que nunca, eles precisam de recursos. Sabemos que, quando são beneficiados, a vida de quase toda a população melhora, pois ela depende das políticas públicas oferecidas pelas prefeituras”, resumiu.

O senador explicou que, pela legislação atual, 45% da compensação financeira pela utilização de recursos hídricos são destinados aos Estados, 45% aos municípios e 10% à União, por meio dos ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia e do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. O PLC n° 315, de 2009, aprovado na CCJ no último dia 21, propõe que os municípios recebam 65% e os Estados, 25%.

“A medida torna mais justa a compensação pela perda dos 41 mil km² de terras produtivas alagadas pelas represas. As mudanças nos critérios da compensação são urgentes para as finanças municipais. O incremento de receita prevista é determinante para o cotidiano de mais de 42 milhões de pessoas que residem em 727 municípios localizados em 21 Estados”, afirmou.

Para o parlamentar, são os municípios que sofrem mais de perto os impactos sociais e econômicos da construção das hidrelétricas e seus reservatórios, que perdem a possibilidade de usar as terras alagadas e ainda perdem em termos de produção e emprego.

“Acredito que os municípios são os entes federativos que mais sofrem com os impactos das hidrelétricas e que, não obstante, têm menos alternativas econômicas para contornar os prejuízos e fazer frente às enormes pressões sociais. Diferentemente dos Estados, que dispõem de muitas outras formas de geração de renda e arrecadação”, analisou.

Humberto lembrou também que os municípios já recebem 65% do total da divisão da compensação pela exploração de minérios e que o objetivo é aplicar esse mesmo percentual à exploração de recursos hídricos.

Abertura de barreiros e aração de terras beneficiam agricultores de Belo Jardim

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A Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente segue realizando diversas ações na zona rural de Belo Jardim para melhorar a vida dos agricultores. Semana passada, o foco da secretaria foi a abertura e a limpeza de barreiros em propriedades na zona rural.

Segundo Roberto Barbosa, secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, os barreiros são uma forma de garantir a criação de animais e a irrigação das plantações na zona rural. Semana passada, a ação atendeu 10 produtores nos sítios Muquém, Jenipapo, Serra da Balança e na área molhada do Rio Ipojuca.

Além de abrir barreiros, a secretaria está arando terras na zona rural. Na semana passada, oito agricultores foram beneficiados nos sítios Batinga, Taboquinha, Lagoa da Chave, Lagoa da Inhúma e Vila Raiz. Com as terras aradas, os pequenos produtores podem iniciar a plantação de legumes, folhas, grãos e raízes.

O agricultor que desejar solicitar a aração de terras ou abertura de um barreiro na sua propriedade, deve realizar a solicitação na Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30.

Bolsonaro diz que vai cortar pela metade verba publicitária da Globo se for eleito

Em segundo lugar na última pesquisa Datafolha para a corrida presidencial, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) disse que vai cortar pela metade a verba publicitária destinada pelo governo ao grupo Globo caso seja eleito presidente. Em vídeo publicado em seu Facebook na última sexta-feira (1º), Bolsonaro acusa o grupo de persegui-lo e de trabalhar pela candidatura do ex-presidente Lula, líder nas pesquisas de intenção de voto.

“Continuem fazendo o trabalho sujo de vocês, quem sabe consigam emplacar o Lula em 2018. E daí, vocês vão estar bem. Vão ter como negociar bem a dívida do BNDES, que ele tá prometendo para vocês. Mas tá prometendo também o controle social da mídia. Vocês talvez vão ficar felizes quando todos estiverem escrevendo para o jornal ‘O Granma’. Aquele jornaleco de Cuba que não serve nem para colocar na privada”, disse a um grupo de pessoas, inclusive jornalistas, em frente ao seu gabinete na Câmara.

O deputado afirma que vai fazer justiça. “Vocês aí têm uma audiência de 40%, do ‘Globo’. Mas pegam 80% da propaganda oficial do governo, que em grande parte, sustenta a mídia. Se eu chegar lá, vou fazer justiça, vão perder metade disso, vão ganhar só 40%”, afirmou. “Façam matéria pesada sim, bastante, contra mim. Que se eu chegar, não vou perseguir vocês. Vou pagar pra vocês o que vocês merecem”, disse, aparentemente, a algum jornalista do grupo Globo.

Neste domingo o jornal O Globo publicou reportagem que mostra que Bolsonaro e dois de seus filhos empregaram, nos últimos 20 anos, uma ex-mulher do parlamentar e dois parentes dela em cargos públicos em seus gabinetes.

Fonte: Congresso em Foco

Quem é o jovem de 27 anos por trás de Marina

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No lançamento da pré-candidatura de Marina Silva à Presidência da República, um jovem de cabelos ruivos, camisa verde e sardas no rosto destoava do grupo que de políticos que acumulavam fios grisalhos e marcas de expressão facial. Aos 27 anos, o paulista José Gustavo Favaro Barbosa Silva foi o último a discursar antes da grande estrela do evento. E do lado esquerdo dela permaneceu sentado o tempo todo. O administrador público nascido em São Carlos e formado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara é o mais jovem presidente de partido da história do país. Ou porta-voz, como a Rede designa o principal cargo da legenda.

Zé Gustavo, como é conhecido, comanda desde 2015 a legenda que Marina idealizou. Ele deixará o cargo em março de 2018, quando haverá eleição para definir o novo quadro de dirigentes da sigla. De março a outubro, terá de conciliar o papel de um dos mais próximos aliados de Marina com sua candidatura a deputado federal. Na primeira tentativa, em 2014, quando tinha 24 anos, recebeu 14.474 votos, em 54% dos municípios paulistas.

O perfil dele se difere da maioria daqueles que chegam no auge da juventude ao Congresso ou ao comando das máquinas partidárias. Filho de uma empregada doméstica e de um representante comercial, foi o primeiro de sua família a estudar em universidade pública. É também o primeiro a entrar para a política. “As pessoas perguntavam para minha mãe, que é empregada doméstica, o que filho dela fazia. Ela respondia: ele está envolvido em política, parecia até que eu traficava drogas (risos). Foi desse lugar que eu vim”, conta.

Experiência e juventude

O jovem por trás da candidatura de Marina faz parte de um grupo formado por conselheiros pra lá de experientes, como o deputado Miro Teixeira (RJ), o ex-presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) Bazileu Margarido, coordenador-executivo da Rede, e a ex-senadora Heloisa Helena, uma das melhores amigas da pré-candidata. Heloísa permaneceu sentada à direita de Marina durante o anúncio de sua candidatura.

Primeiro filiado da Rede, Miro é o político há mais tempo na Câmara, aonde chegou com 26 anos, em 1971. De lá para cá, o colega de partido de Zé Gustavo acumula 11 mandatos. Em 1990, quando o presidente do partido nasceu, Miro já estava no Parlamento havia duas décadas.

A diferença de idade, segundo ele, longe de representar conflito, rende enriquecimento de experiência. “Aprendemos um om outro. Nós temos paciência com os mais velhos, e eles também têm paciência conosco e abrem espaço pra gente.”

Mais da metade dos dirigentes nacionais, estaduais e municipais da Rede tem menos de 35 anos, como ele. “Temos a característica da aliança intergeracional e também de gêneros. Queremos ter metade das direções nas mãos de mulheres a partir do ano que vem”, conta.

Mesmo sendo 32 anos mais jovem do que a líder do partido, Zé diz ter dificuldade para acompanhar o ritmo da ex-senadora, que, ao contrário que seus adversários dizem, nunca pára. “Com 59 anos, Marina têm um fôlego e uma energia que só não a conhece acha que ela está parada. Eu, com 27, tenho dificuldade de correr atrás dela”, diz.

O primeiro contato

Marina e Zé Gustavo se conheceram em 2011, quando ele era um dos organizadores do X Encontro Nacional de Estudantes de Administração Pública, em Serra Negra, interior paulista. O interesse por Marina, conta ele, nasceu em 2010, quando ela já havia trocado o PT pelo PV. Naquele ano, ele acompanhou do Canadá a campanha presidencial de Marina. Na época, fazia intercâmbio na Universidade de New Brunswick, graças a uma bolsa.

“De lá vi uma mulher negra, seringueira, fazendo uma campanha colaborativa incrível. De volta ao Brasil, me filiei ao Partido Verde em 2011 por causa dela”, narra. A passagem pelo PV foi relâmpago. Participou de uma única reunião, a de desfiliação coletiva do grupo de Marina.

A ex-senadora dava início, então, ao movimento para criar o seu próprio partido. Zé virou peça-chave nesse processo. Primeiro, coordenando a coleta de assinaturas de apoio à nova legenda em São Paulo e, depois, cuidando da busca nacional de apoio exigido pela Justiça eleitoral para o reconhecimento legal da sigla. O protagonismo nesse momento foi fundamental para aproximação entre ele, Marina e a cúpula da Rede.

“Sou tecnicamente o presidente mais jovem de partido no Brasil. Não significa muita coisa, mas é importante simbolicamente. Marina e eu trabalhamos juntos todo o tempo. Nossa relação não é figurativa”, ressalta.

Embora tenha apenas seis anos de militância política, Zé começou seu engajamento no que chama de movimento estudantil não tradicional e no trabalho social que fazia pela Igreja Católica. “Não participei do movimento estudantil tradicional, mas de um novo tipo, focado na melhoria da universidade onde estudávamos. Na faculdade, entendi o que era administração pública e o quanto o Estado era importante na vida das pessoas. Senti necessidade de entender a política, porque os sacanas a compreendiam muito bem, mas a maioria das pessoas não. A grande maioria dos políticos só pensa na gestão para se reeleger”, afirma.

Solteiro, Zé Gustavo vive na ponte aérea entre São Paulo, São Carlos e Brasília. Temas como a descriminalização das drogas e do aborto e a legalização do casamento gay, que costuma atrair jovens e causaram polêmica na campanha de Marina em 2014, pelas idas e vindas da candidata, não estão entre as prioridades do presidente da Rede.

“A Rede trabalha esses temas sem posicionamentos fechados. Acreditamos que teremos posição sobre esses assuntos no ano que vem. Essa não é, particularmente, a minha pauta prioritária. Meu foco é gestão pública com os mandatos colaborativos. Queremos que as pessoas ocupem a política e se ocupem dela”, explica.

Pré-candidato a deputado

Zé espera fazer parte da bancada de 18 deputados que o partido pretende eleger no próximo ano. Atualmente, a legenda é representada no Congresso por apenas quatro deputados federais e o senador Randolfe Rodrigues (AC).

“Precisamos de mandatos colaborativos, de deputado que olhe para a sociedade, não só para o Congresso, que convide a população a participar dos processos de decisão. Que a relação com as bases não fique restrita à destinação das emendas parlamentares. Defendemos um orçamento participativo para a distribuição das emendas, trabalhar no enraizamento com porta-vozes nas regiões de cada mandato”, defende.

O pré-candidato à Câmara propõe a criação de uma nova figura para o exercício do mandato. “São os chamados codeputados, pessoas que dedicam de três a cinco horas por semana a discutir, de graça, o mandato. Em 2014, 70 pessoas se comprometeram a ser meus codeputados se eu me elegesse.”

Pouco dinheiro, pouco tempo

Até outubro, Zé Gustavo terá de buscar votos para si e para Marina. Segundo ele, o lançamento da pré-candidatura da ex-senadora não deve mudar radicalmente a rotina dela, mas dar mais visibilidade às suas ações.

“Marina está sem mandato. É natural que ela seja menos ouvida do que quem tem mandato. Ela está dizendo o que sempre disse e vai continuar a dizer. Precisamos debater caminhos para 2018. A eleição do ano que vem é fundamental para o Brasil. Temos de unir forças com movimentos da sociedade e partidos políticos que queiram ser protagonistas da questão ética, do combate à corrupção, do comprometimento com direitos sociais, a economia sustentável e Estado eficiente”, afirma.

Mas essa tarefa, admite, não será fácil. Marina terá de superar a falta de recursos – caberá à Rede apenas 0,5% do dinheiro do bilionário fundo eleitoral – e os 12 segundos de horário eleitoral, muito inferiores aos valores e ao tempo que ela tinha nas eleições anteriores. Esses números minguaram com as regras aprovadas pelo Congresso este ano, que favorece os principais partidos. “Nosso grande desafio será envolver as pessoas no processo político, mostrar que não pretendemos a democracia dos políticos, mas a do povo”, acrescenta Zé.

Fonte: Congresso em Foco

Atendimento domiciliar em saúde já é realidade no Brasil

Hoje em dia, para estar presente em um consultório, o paciente precisa pedir licença do trabalho, encarar um trânsito caótico ou um ônibus lotado. Isso acaba gerando uma alta taxa de não comparecimento às consultas. No Brasil, a média é de um terço de desistência no SUS, por exemplo. Mas essa antiga forma de atendimento em saúde está ficando para trás. Não vai acabar, é claro, mas vai se adaptar a uma nova modalidade: O atendimento domiciliar.

Alguns planos de saúde particulares já oferecem esse tipo de serviço no Brasil. O paciente liga para a central do plano, especifica o profissional que deseja e qual dia e hora quer ser atendido em casa. O plano encontra um profissional disponível nos termos do paciente e marca a consulta. Porém, o custo do plano de saúde particular ainda é um empecilho para a população de menor renda. Por isso, alguns profissionais estão oferecendo esse serviço de forma autônoma. A dificuldade, nesse caso, é conseguir encontrar esses profissionais, sem a ajuda do contato feito pelo plano de saúde, por exemplo.

É nesse ponto que entra a tecnologia. O aplicativo e-Santé, da Medical Lex, empresa brasileira localizada em Florianópolis, começou com atendimento farmacêutico, em setembro desse ano, e agora em novembro já acrescentou nutricionistas, fisioterapeutas e enfermeiros em sua base de profissionais cadastrados.

“A versão do e-Santé para pacientes é gratuito e está disponível nas principais lojas de aplicativos. Depois de fazer o cadastro, o usuário define que tipo de serviço precisa e o local onde deseja ser atendido. A partir disso, o aplicativo mostra uma lista de profissionais que estão próximos ao paciente, por meio de geolocalização. Basta escolher um deles, e definir o dia e a hora em que deseja ser atendido”, explica o diretor da Medical Lex, Niraldo Paulino.

A solicitação da consulta chega ao profissional cadastrado por meio do aplicativo e-Santé Profissional. Caso esteja disponível para atender, ele aceita a solicitação. No

dia e hora marcados, o profissional se apresenta no endereço definido pelo usuário e presta o serviço escolhido.

“O grande benefício do atendimento domiciliar para o paciente é a comodidade. Quem trabalha das 8h às 18h, pode agendar o atendimento para depois do trabalho, sem se preocupar em perder um dia de serviço. Além, é claro, de não precisar encarar trânsito, pagar estacionamento, gastar combustível, etc”, argumenta o diretor da empresa.

Já para o profissional, o beneficio maior é o baixo custo para atendimento. “Para montar um consultório, por exemplo, o custo é altíssimo com aluguel, decoração, secretária, etc. Já pelo aplicativo, o profissional tem “seu consultório” por apenas R$96,00, que é o custo da taxa para ativar a função atendimento no e-Santé Profissional, que é paga uma única vez. Depois disso, é só lucro”, conta Paulino.

Acordo promoverá turismo ecológico no país

O Governo Federal ampliará a visitação e as ações de sustentabilidade nos parques nacionais do país. Os ministérios do Meio Ambiente (MMA) e do Turismo, o ICMBio e a Embratur assinaram na quinta-feira (30/11) acordo de cooperação para desenvolver o turismo ecológico em unidades de conservação (UCs) federais. A medida será integrada à promoção da diversidade sociocultural e da proteção da biodiversidade nessas áreas.

A sensibilização e a proteção dos ecossistemas estão entre as prioridades da iniciativa. O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, destacou que o turismo sustentável é uma das principais ações para a gestão das unidades de conservação do país. “Esse é um importante instrumento de valorização ambiental”, afirmou Sarney Filho. “Cada visitante que vai a um parque nacional sai de lá como um protetor da natureza”, exemplificou.

Muitas das ações já estão em andamento. O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ricardo Soavinski, explicou que o órgão atua em frentes como a reestruturação de unidades de conservação e a capacitação de gestores. “Trabalhamos na linha de usar os parques da melhor forma possível para que as pessoas tenham uma boa impressão da visitação e se sensibilizem pela conservação”, afirmou.

A visitação em UCs vem crescendo e chegou a 8,29 milhões ao longo de 2016. De acordo com o ministro do Turismo, Marx Beltrão, a expectativa é que o número aumente a partir do acordo de cooperação. “Estamos tendo a oportunidade de dar o pontapé inicial para uma estratégia que movimente a economia”, declarou. Beltrão acrescentou que a pasta atuará na divulgação das UCs e trabalhará com foco nas operadoras de turismo. O acordo com o estudo de competitividade do Fórum Econômico Mundial, o Brasil é o país que tem mais atrativos naturais no mundo. O relatório avalia mais de 130 nações.

PARCERIA – A cooperação vai atuar na gestão das áreas de uso público das UCs federais em parceria com o setor privado e o terceiro setor. O objetivo é promover o desenvolvimento sustentável por meio do turismo ecológico nas unidades e nos arredores. A atividade ecoturística garantirá a inclusão social com a participação das comunidades situadas nas áreas de influência. Além disso, incentivará a estruturação de produtos turísticos nas regiões atendidas.

Com o acordo, o país deverá consolidar as unidades de conservação como espaços para recreação, turismo ecológico e práticas de esportes na natureza. A iniciativa fomentará a economia do setor por meio de ações para a promoção nacional e internacional dos destinos e de pesquisas voltadas para o aumento dos investimentos nas UCs. Para nortear os trabalhos, um Plano de Ação será construído pelo Comitê Gestor que acompanhará o acordo de cooperação.

Pesquisa aponta aumento dos pedidos nos apps de transporte particular

Uma pesquisa online conduzida pela empresa Toluna, líder global na oferta de insights digitais para empresas, sobre os hábitos dos brasileiros em relação à mobilidade e o uso de aplicativos de transporte particular mostrou que, entre os entrevistados que já fazem uso dos apps, os pedidos tornaram-se ainda mais frequentes no último ano. O mesmo estudo aponta que os passageiros dos táxis estão utilizando a modalidade cada vez menos.

Quando perguntados qual meio de transporte, incluindo trem, ônibus e metrô, os entrevistados passaram a utilizar mais ou menos no último ano, o táxi teve um dos maiores declínios: 37% dos usuários de taxi declararam usar menos este meio de transporte do que há um ano. Já os serviços de transporte particular obtiveram o maior aumento no número de pedidos e seu uso tornou-se ainda mais frequente para 68% dos entrevistados que já o utilizavam, seguido da bicicleta: 36% dos ciclistas passaram a pedalar mais no último ano.

Uber é a empresa preferida entre 86% dos entrevistados que usam este tipo de serviço. Ela também é a mais utilizada (98%) seguida por 99 Pop (38%) e Cabfy (27%). Preço das corridas (72%), rapidez no atendimento das solicitações (48%) e facilidade no uso do aplicativo (46%) foram os três principais diferenciais da Uber destacados na pesquisa.

Hábitos de uso dos apps

O serviço é muito recente para a grande maioria. 64% começaram nos últimos 12 meses e somente 8% há mais de dois anos, período em que os aplicativos começaram a ser implementados no Brasil. No mesmo período, 68% confirmaram um aumento no uso e apenas 9% reduziram. Para 58%, os apps são parte essencial do dia a dia.

Com relação ao gasto médio mensal com os aplicativos de transporte particular, 40% afirmam desembolsar até R$ 50,00 por mês, 23% entre R$ 51,00 e R$ 100,00 reais e outros 23% entre R$ 101,00 e R$ 300,00. Mais da metade dos consultados faz uso do serviço mais de uma vez por semana, sendo que desses 25% diariamente.

Entre as ocasiões mencionadas para o uso dos apps como recurso de transporte estão eventos como shows, teatro e restaurantes (65%) e que muitas vezes são acompanhados de consumo de bebidas alcoólicas. O uso para deslocamentos até aeroportos e rodoviárias, locais de difícil acesso, pouca disponibilidade de transporte público ou estacionamentos muito caros, também é bastante alto. Além disso, cerca de 1/5 dos entrevistados que usam os apps, o fazem como complemento ao transporte coletivo.

Outro ponto do estudo mostrou que para 60% dos consultados, os carros disponíveis nas empresas de serviço de transporte particular como Uber, Cabfy e 99 Pop são melhores que os táxis em aspectos como conforto, limpeza e cortesias oferecidas.

A pesquisa foi realizada com homens e mulheres com 18 anos ou mais das classes A, B e C em todo o Brasil, no total de 520 pessoas consultadas.

Temer gasta mais de 170 milhões para mentir sobre a Previdência, afirma Humberto

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Sem possuir o número de votos necessários para aprovar a reforma da Previdência, o governo de Michel Temer resolveu investir em publicidade. Além dos R$ 100 milhões que já havia gasto este ano para tratar do tema, liberou mais R$ 70 milhões para usar em nova campanha de publicidade defendendo a reforma.

Para o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT), a decisão de gastar mais de R$ 170 milhões com publicidade mostra como o dinheiro público tem sido mal gerido pelo governo de Michel Temer. “Falta dinheiro para absolutamente tudo neste país: saúde, educação, infraestrutura. Mas Temer sempre arranja um jeito de usar o dinheiro público para atender aos seus interesses. Este projeto de reforma da Previdência é um descalabro, praticamente decreta o fim da aposentadoria no Brasil”, afirmou o senador.

Na campanha publicitária, o governo afirma que a reforma da Previdência deverá “combater os privilégios”. “Temer está usando dinheiro público para mentir na televisão. Que privilégios têm um trabalhador que vai ter, agora, que contribuir uma vida inteira, por 40 anos, e torcer para estar vivo e poder receber a aposentadoria integral? Privilégio teve Temer, que se aposentou aos 55 anos e recebe mais de 30 mil reais. Deste privilégio ele não quer abrir mão”, disparou Humberto.

Vinhos harmonizam com pratos típicos do Natal

Pensar no cardápio da ceia de Natal é um grande desafio para muitas famílias durante o mês de dezembro. Os pratos da ocasião festiva necessitam de bebidas que harmonizem perfeitamente com eles. Para poder identificar quais rótulos de vinhos combinam com os pratos servidos na data, o sommelier da Decanter Blumenau, Sidney Lucas, dá algumas dicas.

O peru é um clássico da data, com sua carne delicada e inclinada ao doce. “Por isso, o prato é ideal para ser acompanhado de tintos leves com taninos amáveis como um bom Pinot Noir”, ressalta. Os rótulos indicados por Sidney são Terranoble Reserva Pinot Noir 2015 e Wild Rock Cupids Arrow Pinot Noir 2013.

Já para os que preferem o cordeiro, uma carne de sabor mais pronunciado, normalmente preparado com ingredientes ricos, o sommelier indica “tintos encorpados, de boa estrutura e olfativamente intensos”. Algumas opções são o italiano Nicodemi Le Murate Montep, o D’Abruzzo Colline Teramane 2014, os portugueses José Maria da Fonseca Ripanço 2016 e Anselmo Mendes Muros Antigos Vinho Verde Escolha 2016 ou o Marques de Toledo Verdejo 2015.

Se o leitão assado foi escolhido para compor a mesa de Natal ou Ano Novo, o sommelier sugere uma outra leva de rótulos. “O ideal é o tinto de corpo, fresco e macidez e com algum tanino, pois a carne possui maior teor de gordura”, explica Lucas. Os indicados por ele são o português Eskuadro e Kompassu 2013 e o italiano Dettori Renosu Rosso Romangia IGT.

Doces

Não menos importantes no cardápio festivo, estão a rabanada e o panetone. “Para harmonizar bem, os vinhos precisam ter doçura em níveis parecidos com a do alimento”, sugere.

Para a rabanada, o mais aconselhado é o francês Alain Brumont Torus Pacherenc du Vic-Bilh 2013. Já o panetone pede o Italiano Medici Ermete Lambrusco I Quercioli Dell’ Emilia Bianco Dolce.

Uma das maiores e mais destacadas importadoras de vinhos do Brasil, a Decanter foi eleita a Importadora do Ano, na edição anual de vinhos da revista Gula. Fundada em Blumenau, em 1997, conta com mais de 50 distribuído por todo o país, além da rede de Enotecas Decanter.

Seriedade, respeito ao cliente e uma política de preços convidativos têm sido alguns dos suportes de crescimento. No entanto, é a esmerada seleção de vinhos que dá corpo à empresa.

Oposição vai realizar audiência pública na Mata Sul

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A Bancada de Oposição vai realizar uma audiência pública na Zona da Mata Sul, a pedido do Movimento SOS Barragens. A ação foi acordada na quinta-feira (30), durante agenda do Pernambuco de Verdade na região. Em Palmares, os parlamentares tiveram encontro com integrantes do SOS Barragens, que pediram apoio para cobrar a conclusão do sistema de contenção de enchentes prometido desde 2010.

“Os relatos que ouvimos mostram preocupação com o atraso das obras, sobretudo porque a população sente medo de as chuvas do próximo ano serem mais severas do que as que provocaram as enchentes de deste ano”, relatou o deputado Silvio Costa Filho (PRB), líder da bancada oposicionista, que garantiu apoio ao movimento.

Presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, o deputado Edilson Silva (Psol) se comprometeu a realizar uma audiência pública da comissão para debater a situação das barragens e das obras da Operação Reconstrução. “Vamos trazer a Assembleia Legislativa para a Mata Sul, antes do recesso legislativo, e discutir a situação das obras prometidas pelo Governo desde 2010, e desde já convidamos os representantes do governo para participar.

SEGURANÇA

Ainda em Palmares, os parlamentares visitaram o complexo de segurança da cidade, onde funcionam o 10º Batalhão da Polícia Militar e as delegacias de Homicídios, Regional e a Municipal, que atendem 13 cidades, desde o litoral. “O problema do policiamento foi parcialmente resolvido com a instalação de uma companhia independente no litoral, mas após as 18 horas, as ocorrências precisam ser encaminhadas para Palmares. É importante que a extensão do plantão da Polícia Civil no litoral por toda a semana, evitando esse deslocamento para Palmares”, sugeriu o deputado Álvaro Porto (PSD).

Outro equipamento público visitado pelos parlamentares foi a UPAE de Palmares, hoje completamente abandonada. “É a unidade em pior condições que encontramos em todas as oito edições do Pernambuco de Verdade realizadas este ano. Pela situação em que está, boa parte das obras precisarão ser refeitas, o que mostra o descaso com o dinheiro público. , destacou a deputada Priscila Krause (DEM).

Em Maraial, onde a agenda foi encerrada à noite, com a realização de uma audiência pública na Câmara de Vereadores, os deputados visitaram, ao lado do prefeito Marcos Moura, algumas das obras prometidas desde 2010 pelo Governo, como os habitacionais São Salvador I e São Salvador II, que ainda não saíram da fase de terraplagem. Outro problema encontrado pelos parlamentares foi a Escola Fábio Corrêa, entregue pelo governo à prefeitura de Maraial, mas, segundo explica o prefeito Marcos Moura, não pode funcionar porque ainda falta a pavimentação do acesso à unidade e água na unidade.

Além da audiência pública, a oposição vai realizar uma série de pedidos de informação ao Governo sobre os problemas da região. Também será apresentado à sociedade um relatório com os principais problemas encontrados nas oito edições do Pernambuco de Verdade realizadas este ano, que também serão entregues ao Ministério Público do Estado, OAB e ao próprio Governo do Estado. “Vamos apresentar um amplo relatório das visitas e cobrar explicações e providências ao Governo sobre os problemas encontrados em todo o Estado, que vão desde obras paradas, ao aumento da criminalidade e às precárias condições do sistema público de saúde”, destacou o deputado Silvio Costa Filho.