Projetos em comum ajudam na satisfação conjugal

O ano novo chegou e com ele aquela vontade de fazer planos e traçar metas, como fazer uma atividade física, perder peso, comprar um carro, mudar de casa, entre outros. Cada pessoa tem sua maneira particular de escolher seus objetivos para o ano que se inicia. Mas, sabia que isso também é saudável para os casais?

Segundo pesquisa do Instituto do Casal, cerca de 87% dos casais mantêm projetos em comum e isso, segundo as fundadoras da entidade, Marina Simas de Lima e Denise Miranda de Figueiredo, é um ponto que melhora muito a satisfação conjugal e aproxima o casal.

“Um projeto em comum é algo que oferece ao casal um propósito, algo que eles podem realizar juntos e que irá precisar do esforço de ambos para se concretizar. Além disso, contribui para que o casal lide melhor com as diferenças do relacionamento, já que ter um sonho em comum equilibra os pontos divergentes e melhora a conexão”, comenta Denise.

O passo a passo para traçar metas e cumpri-las
Há muitas metas e projetos diferentes que podemos pensar quando falamos em um relacionamento amoroso. “Passar mais tempo juntos, usar menos o celular, se dedicar mais ao relacionamento, planejar uma viagem, uma festa, comprar uma casa, ter um filho. Enfim, cada casal tem sua própria dinâmica e seus sonhos em comum”, diz Marina.

A questão é: como traçar e cumprir essas metas? “Para viver a vida que desejamos precisamos saber, em primeiro lugar, o que queremos. Depois, precisamos entender quais os recursos que iremos precisar, como tempo, dinheiro, pessoas, etc.

Com a ajuda das especialistas, fizemos um passo a passo. Confira:

Descreva com o maior número de detalhes possíveis a sua meta
O que você precisa para atingir seu objetivo? Liste todos os recursos, como tempo, dinheiro, etc.
Quando você quer atingir seu objetivo?
Sabe de alguém que tenha conseguido isso e possa ser seu modelo?
O que você ganha, o que você perde e o que você mantém ao atingir seu objetivo?
Qual será seu primeiro passo para realizar seu objetivo? Liste todos os passos que você dará até atingir seu objetivo.
Quais serão os indicadores que você está no caminho certo?
De que outras maneiras você pode conseguir seu objetivo?
Como você vai saber que já conseguiu atingir seu objetivo?
Feche os olhos e imagine como você se sentirá ao atingir seu objetivo. Anote as sensações, incluindo emoções, cheiros, cores, sons, etc.

“Os casais que já estão juntos há algum tempo e já realizaram grande parte dos sonhos também podem pensar em nova lista de desejos. “Conhecer lugares novos, aprender um novo idioma, dançar juntos, etc. Há muitas coisas que os casais podem e devem fazer juntos, mesmo depois de muitos anos de relacionamento. Portanto, que tal aproveitar o Ano Novo para fazer uma lista de desejos e projetos?”, finalizam as terapeutas.

Quatro em cada dez consumidores chegaram ao final de 2017 com as contas no vermelho, aponta indicador

De acordo com os dados do Indicador de Propensão ao Consumo calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), quatro em cada dez consumidores (38%) afirmaram estar no vermelho ao final de 2017, ou seja, sem conseguir pagar todas as contas; e 45% dizem estar no limite do orçamento. Apenas 13% estão com sobra de recursos, o que mostra uma imensa maioria ainda em situação de aperto.

Com as contas no limite, quase a metade dos consumidores (48%) pretendem diminuir o nivel de gastos no próximo mês. Entre esses, a principal razão é o nível elevado dos preços, citada por 24%, além do desemprego (18%), a busca constante por economizar (18%); e o endividamento e a situação financeira difícil (16%).

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a renda extra de final de ano pode ajudar a aliviar esse quadro, mas não se deve contar apenas com isso. “O pagamento do 13º salário pode aliviar a situação do consumidor, mas vale lembrar que se trata de um aumento de renda temporário. Uma vez restaurado o equilíbrio do orçamento, o consumidor precisa manter o controle dos gastos, estabelecendo prioridades e fazendo ajustes quando necessário. É uma tarefa constante, que exige disciplina, mas que faz diferença no bem-estar financeiro do consumidor”, afirma.

Excluindo os itens de supermercado, os produtos que os consumidores planejam adquirir ao longo de janeiro são em sua maioria roupas, calçados e acessórios (27%), remédios (17%), recarga para celular (13%), perfumes e cosméticos (10%), móveis (8%), entre outros.

Cartão de crédito: 47% admitem aumento do valor da fatura. Média dos gastos foi de R$ 1.035

Em novembro, o Indicador de Uso do Crédito, que mensura a utilização das principais modalidades e mapeia os gastos e itens mais comprados via crédito pelo consumidor brasileiro, marcou 23,7 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, maior o número de usuários e de frequência do uso das modalidades.

De acordo com o levantamento, seis em cada dez (63%) consumidores brasileiros não utilizaram nenhuma modalidade de crédito em novembro, como empréstimos, linhas de financiamento, crediários e cartões de crédito. O restante (37%), porém, mencionou ao menos uma modalidade a qual tenham recorrido no período. Os cartões de crédito (31%), crediário (10%) e o cheque especial (5%) foram as modalidades mais usadas. Há ainda, 3% de consumidores que recorreram à empréstimos e 3% a financiamentos.

Quase metade dos (47%) usuários de cartão de crédito aumentaram o valor da fatura no último mês de novembro. Para 30%, o valor se manteve estável frente aos meses anteriores, enquanto somente 19% notaram uma diminuição no total a ser pago na fatura. Considerando os entrevistados que se lembram do valor do último mês, a média dos gastos foi de R$ 1.034,75. Os itens de primeira necessidade como alimentos em supermercados (66%) e remédios (51%) foram os mais adquiridos por meio do cartão de crédito. Gastos com combustível (36%), bares e restaurantes (33%), roupas e calçados (31%) e recarga para celular (15%) ocupam as demais posições do ranking.

22% dos que tomaram empréstimos ou financiamentos possuem parcelas em atraso
De acordo com o levantamento, quase a metade (47%) dos brasileiros consultados considera que atualmente está difícil conseguir empréstimo ou financiamento no mercado. Apenas 11% consideram a contratação fácil.

Ao tentar fazer uma compra parcelada em estabelecimentos comerciais, 27% dos consumidores tiveram o crédito negado em novembro, sendo que 10% estavam com o CPF negativado e 8% a falta de comprovação de renda ou não tinham renda suficiente para adquirir o bem pretendido. A sondagem mostra ainda que, considerando os consumidores que possuem empréstimos e financiamentos atualmente, 27% admitem ter havido atrasos ao longo do contrato e 22% disseram estar, no momento, com parcelas pendentes de pagamento, o que totaliza aproximadamente 49% de consumidores com dificuldades para honrar esses tipos de compromissos.

“Ao tomar um empréstimo, o consumidor não deve aceitar a proposta de olhos fechados. É preciso analisar o quanto pagará de juros e ver se o valor das parcelas não comprometerá a renda e o pagamento de outros compromissos. Caso contrário, o consumidor só estará adiando um problema”, analisa a economista.

Metodologia

O indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. Os dados foram coletados entre 1 de dezembro e 15 de dezembro de 2017.

Seguro DPVAT: calendário de 2018 já está disponível

O calendário de pagamento do DPVAT 2018 já está disponível. Os motoristas de Pernambuco deverão emitir a guia referente ao DPVAT diretamente pelo site do Detran e realizar o pagamento nos seguintes bancos: Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú ou Santander.

O pagamento do prêmio do Seguro DPVAT, administrado pela Seguradora Líder, deve ser feito no vencimento da cota única ou na 1ª parcela do IPVA. No caso de veículos isentos do IPVA, o vencimento do prêmio à vista se dará juntamente com o emplacamento ou no licenciamento anual. Vale lembrar que a quitação do Seguro DPVAT é necessária para a obtenção do CRLV, documento de comprovação do licenciamento anual do veículo e de porte obrigatório.

Em 2018, o prêmio do Seguro DPVAT não poderá ser parcelado para nenhuma categoria de veículo. Com a nova redução do prêmio no próximo ano, o valor mínimo de R$ 70,00 por parcela, previsto na Resolução CNSP 332/2015, não será atingido.
O DPVAT é um seguro de caráter social que ampara e protege todas as vítimas de acidentes de trânsito em todo o Brasil, seja motorista, passageiro ou pedestre, sem necessidade de apuração da culpa. O Seguro garante três tipos de indenizações: Morte, com indenização de R$ 13.500,00; Invalidez Permanente, com indenização de até R$ 13.500,00; e Reembolso de Despesas Médicas e Hospitalares (DAMS) em até R$ 2.700,00.

O calendário de pagamento do Seguro DPVAT, por UF, final de placa e categoria do veículo pode ser conferido em: http://seguradoralider.com.br/Seguro-DPVAT/Calendario-de-Pagamento

Aluno Motivo é único pernambucano aprovado no vestibular do ITA

aluno motivo

O estudante Maurício de Moura Lima, do 3° ano do ensino médio do Colégio Motivo de Boa Viagem foi o único pernambucano a ser aprovado no vestibular do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), um dos mais concorridos do país. Maurício também se classificou em mais dois vestibulares, o da Academia da Força Aérea (AFA) e do Instituto Militar de Engenharia (IME). Em ambos ele ficou em primeiro lugar no estado de Pernambuco.

Dívida dos brasileiros inadimplentes em 2017 chegou ao valor médio de R$ 3.902

Ao final do ano de 2017, aproximadamente 59,9 milhões de brasileiros estavam negativados, segundo estimativa do SPC Brasil. Entre os consumidores que ficaram com o nome sujo ao longo de 2017 (17%), 81% possuem parcelas no cartão de crédito pendentes, 69% estão com dívidas vencidas no cartão de lojas e 67% com parcelas pendentes em carnês ou boletos. As contas que estão a mais tempo sem pagar são as parcelas do cartão de crédito (9 meses, em média) e as dívidas do cartão de lojas (média de 8,6 meses). E as que estão a menos tempo são as contas do telefone (2,7 meses) e a de água e luz (1,6 meses).

Em média, o valor total da dívida em atraso é de R$ 3.902, entretanto, 57% não souberam declarar o valor. Cerca de 34% pretendem limpar o nome, mas não têm uma previsão definida. Entre quem pretende limpar o nome em 2018, a média de tempo prevista para efetuar os pagamentos e sair da lista de negativados é de quatro a cinco meses.

Para a economista, os brasileiros tiveram que fazer sacrifícios e mudanças para lidar com a crise, o que impactou diretamente os hábitos de consumo. “Muitas pessoas viram suas contas fugirem ao controle, ocasionando o endividamento e uma série de dificuldades financeiras. Ao mesmo tempo, aqueles que planejaram os gastos e organizaram as finanças atravessaram este período de forma menos atribulada. Essa atitude faz toda a diferença na gestão das contas o dia a dia”, explica Kawauti.

Em relação ao emprego, 35% consideram-se estáveis em seus cargos. Entre os 19% que estão desempregados atualmente, 49% estão nessa situação há mais de um ano, sendo a média de 10 meses sem trabalho.

74% realizaram pelo menos um projeto que tinham para 2017

O levantamento ainda mostra que 74% conseguiram realizar pelo menos um projeto que tinham para 2017, sendo que os principais são: cuidar da saúde (24%), ter mais tempo livre para o que gostam (15%) e poupar dinheiro (13%).

Já 94% não conseguiram realizar pelo menos algum projeto que haviam planejado para o ano passado, principalmente juntar dinheiro (35%), fazer uma grande viagem (25%) e conseguir pagar as contas atrasadas (25%). Perguntados sobre os motivos para não conseguirem cumprir estes os planos, os preços altos (41%), a quantidade restrita de dinheiro já direcionada ao pagamento das contas mensais (41%), o desemprego (18%) e a falta de organização financeira (17%) foram os mais citados.

Metodologia

O SPC Brasil entrevistou 682 pessoas, entre 27 de novembro e 07 de dezembro de 2017, de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.

Retrospectiva 2017: 85% dos brasileiros tiveram que fazer cortes no orçamento

Se 2018 começa com boas expectativas para a economia do Brasil e para a vida financeira pessoal, o ano que passou deixou más lembranças na vida dos consumidores: para 55% dos entrevistados pelo SPC Brasil a economia piorou em 2017 se comparada a 2016 e apenas 13% acham que ela melhorou.

Considerando as finanças pessoais, quatro em cada dez (41%) afirmam que também piorou na mesma base de comparação. Dentre os principais motivos, os mais citados são o aumento do valor de produtos e serviços sem o aumento paralelo dos rendimentos (55%), a diminuição da renda familiar (31%) e o endividamento (28%). Entre os 20% que acreditam que melhorou, os principais fatores são ter conseguido organizar o orçamento (36%), porque mais pessoas da casa estão trabalhando (20%) e porque seus negócios prosperaram (18%).

A pesquisa mostra que 85% tiveram que fazer cortes ou ajustes no orçamento em 2017, principalmente as refeições fora de casa (63%), a compra de itens e vestuário, calçados e acessórios (56%), e itens supérfluos de supermercado (49%).

Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o aumento dos níveis de consumo estará em grande parte associado à criação de postos de trabalho e à melhora da atividade econômica, como um todo. “O consumo está começando a reagir, mas a intensidade dessa reação dependerá da volta dos investimentos e das políticas de combate ao desemprego. Só assim a confiança do consumidor poderá ser reestabelecida”, avalia.

”Pernambuco perdeu um dos seus mais expressivos quadros na vida política e empresarial”, afirma Humberto Costa

“Pernambuco perdeu um dos seus mais expressivos quadros na vida política e empresarial. Tive a oportunidade de externar meu reconhecimento a esse grande homem público quando o indiquei para receber o Diploma José Ermírio de Moraes, no Senado Federal, em homenagem à sua brilhante, exitosa e honrada trajetória de vida. A morte de Armando Monteiro Filho nos deixa a tristeza da sua ausência. Mas fica impresso na memória do nosso Estado o exemplo da forma elevada como pautou sua atuação na vida pública.”

Humberto Costa – Senador da República

Laura Gomes, líder da bancada do PSB na Assembleia Estadual, lamenta a morte de Armando Monteiro Filho

É com pesar que recebi a notícia do falecimento de Armando Monteiro Filho. Eu e Jorge Gomes conhecemos o ex-ministro da Agricultura em 1982, e durante todo esse tempo, tivemos uma excelente convivência com ele e Maria do Carmo Monteiro, sua esposa. Aprendemos a admirá-lo pela simplicidade e humildade. Meus sentimentos para toda família e amigos deste pernambucano que tanto nos orgulhou e que teve uma trajetória honrada e valiosa para a história política e empresarial no nosso Estado.

Laura Gomes

Compesa trabalha nos reparos da Adutora de Jucazinho que estourou na manhã de hoje em Caruaru

A Compesa está realizando os reparos na tubulação da adutora de Jucazinho onde houve um estouramento na manhã desta terça-feira, 02/01, em Caruaru, durante os testes para o abastecimento das cidades de Riacho das Almas, Cumaru e Passira. O problema ocorreu próximo à Estação de Tratamento de Água do Salgado (ETA-Salgado). Assim que teve conhecimento do caso, a companhia iniciou os procedimentos para estancar o vazamento. A equipe de manobra desligou o sistema de imediato. Equipes de manutenção estão no local providenciando os reparos na rede. Outros dois vazamentos menores encontrados na rede adutora de Jucazinho no bairro São João da Escócia e próximo ao Cemitério Parque dos Arcos também estão sendo consertados. Os serviços devem ser concluídos em até 24 horas. A Compesa informa ainda que este caso não afeta o abastecimento de Caruaru. Sobre a invasão da água em casas na Rua Rodopiano Florêncio, no bairro do Salgado, a companhia enviou equipes ao local para dar suporte aos moradores atingidos e vai fazer um levantamento dos prejuízos causados para providenciar a indenização.

Principal meta dos brasileiros para 2018 é juntar dinheiro, mostra pesquisa do SPC Brasil e CNDL

Os brasileiros chegaram ao fim de 2017 com a sensação de que o auge da recessão mais grave enfrentada pelo país já ficou para trás. Porém, ainda é tempo de contabilizar perdas e mudanças na gestão do orçamento familiar impostas pela crise. Assim, 2018 traz otimismo, mas também cautela. O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pesquisaram quais são as expectativas e projetos dos brasileiros para 2018 e mostram que, mais da metade dos brasileiros (54%) estão mais otimistas com o cenário econômico de 2018 e 58% acreditam que a sua vida financeira também será melhor. A pesquisa mostra que as principais metas financeiras para este ano são juntar dinheiro (45%) e sair do vermelho (27%).

Porém, em uma nota que vai de 1 a 10, onde 1 é muito ruim e 10 é muito bom, a expectativa para a economia brasileira para 2018 é de 5,7 e a da vida financeira pessoal é de 6,7. Entre os que acham que a situação da economia vai piorar (13%), as principais consequências serão ter de evitar gastos com coisas desnecessárias para guardar dinheiro (54%), comprar menos (45%) e ficará mais difícil de economizar e fazer reserva financeira (41%). Já 19% acreditam que o cenário econômico em 2018 será igual a 2017.

Como medida para superar os problemas decorrentes da crise econômica em 2018, a maior parte dos entrevistados deve evitar o uso do cartão de crédito (26%), organizar as contas da casa (25%) e aumentar a renda fazendo trabalhos extras (22%).

De acordo com o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, a insegurança de parte significativa dos brasileiros é resultado de uma combinação de fatores. “De um lado, o cenário de incerteza em relação a eleição presidencial que se aproxima, com alto grau de imprevisibilidade e que também afeta a percepção do mercado; do outro, a lentidão do país para superar os obstáculos que impedem a retomada da atividade econômica, situação agravada pelos níveis de desemprego ainda elevados”, afirma Pellizzaro. “Fica a impressão de que a qualquer momento é possível ter de enfrentar uma demissão, por exemplo. Isso só vai mudar a médio prazo, à medida que as pessoas forem sentindo a melhora dos indicadores econômicos no dia a dia”.

Em 2018, apesar dos problemas econômicos do país, 38% não gostariam de abrir mão de fazer uma reserva financeira, 29% não querem abrir mão dos planos de celular e internet e 23% do plano de saúde. Segundo os entrevistados, os principais fatores que podem influenciar o aumento do seu consumo no ano que se inicia são o preço dos produtos (47%), as promoções (40%) e a melhora na economia (32%).

O levantamento do SPC Brasil mostra ainda que em 2018, pensando na vida financeira, 44% pretendem fazer alguma reserva, 14% querem financiar uma casa própria e 12% pretendem financiar um automóvel.

Entre os principais temores para 2018 estão possíveis problemas de saúde (40%), ser vítima de violência ou assalto (32%) e não conseguir pagar as dívidas (31%). A corrupção foi lembrada, sendo para 86% dos brasileiros, o problema mais importante do País a ser resolvido em 2018, seguida pela crise econômica (61%), a violência (58%), saúde (47%), educação (41%), e o desemprego (37%).