Deputado garante que Taquaritinga do Norte será prioridade do Projeto Cidade Digital

Brasilia

Em visita a Brasília, os vereadores que compõem a presidência da Câmara Municipal de Vereadores de Taquaritinga do Norte, Eraldo de Pedra Preta e Professor Jurandi, além do vereador João Eugênio, estiveram juntamente com o comunicador Alberes Xavier e o deputado André de Paula no gabinete do Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab.

Na ocasião, os parlamentares foram recebidos pelo assessor direto do ministro, Jânio de Souza Barbosa, onde apresentaram duas importantes demandas de Taquaritinga do Norte, como ressalta o vice-presidente, Professor Jurandi:

“Trouxemos um ofício assinado pelos nossos 11 (onze) vereadores, apelando ao ministro para que possamos contar com a implantação do Programa “Cidade Digital” que vai melhorar a qualidade dos serviços e da gestão pública, por meio da instalação de redes, pontos públicos de acesso à internet, sistemas de gestão na área pública e capacitação”, destacou o vereador.

Ainda a respeito das solicitações apresentadas, o presidente Eraldo de Pedra Preta, complementou: “Também estamos pedindo que possamos contar com a ampliação do sinal de telefonia móvel para nossa zona rural. Esse é um grande sonho do nosso povo”, finalizou o vereador.

Já agradecendo a receptividade da equipe do ministro Gilberto Kassab, o deputado André de Paula, destacou o quanto ficou animado diante da expectativa da possibilidade de mais essa conquista para a Dália da Serra:

“Estamos lutando para incluir Taquaritinga do Norte em um dos programas mais importantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, que é o Cidade Digital…Começamos um processo que tem tudo para resultar nessa grande conquista. Tenho um carinho enorme por essa terra e fico muito feliz pela oportunidade de contribuir com o meu trabalho”, finalizou o deputado.

O representante do ministro, Jânio de Souza Barbosa, que se mostrou sempre muito prestativo, se comprometeu em encaminhar as demandas para a TELEBRÁS, além de solicitar que as operadoras possam enviar técnicos para trabalhar na efetivação dos serviços de telefonia móvel, nas áreas rurais da Dália da Serra.

Artigo: A inclusão digital no Brasil ainda é um desafio

Janguiê Diniz*

Nos últimos anos a inclusão digital passou a ser um indicador importante no quadro de desenvolvimento de qualquer país. A partir da segunda metade dos anos 90, a sociedade brasileira assistiu a uma notável expansão do uso da internet e dos telefones celulares. Inclusão digital é a democratização do acesso às tecnologias da informação, visando a inclusão de todos na sociedade da informação. Contudo, inclusão digital é também simplificar as atividades, maximizar o tempo e as suas potencialidades. Um indivíduo incluído digitalmente é aquele que usa desse suporte para melhorar as suas condições de vida.

Deixemos claro que, para que a inclusão digital aconteça, é preciso três instrumentos básicos: computador, acesso à internet e domínio dessas ferramentas, já que, não basta apenas o cidadão possuir um computador conectado à internet para ser considerado um incluído digital. Um total de 102,1 milhões de brasileiros possuem acesso à Internet no Brasil, de acordo com os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada em novembro do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número pode até parecer expressivo, mas corresponde a cerca de 49% da população brasileira. Isso significa que 51% dos mais de 200 milhões de brasileiros ainda não estão incluídos no mundo digital, o que ajuda a explicar a performance ruim do Brasil em uma outra pesquisa: o Brasil está em 72º no ranking global de taxa de acesso às tecnologias da informação, segundo o índice Integrado de Telefonia, Internet e Celular.

Em outra pesquisa, o Brasil aparece na 18º posição de um ranking de 75 países que identifica as condições de acesso à internet. O levantamento foi realizado pela The Economist Inteligence Unit em parceria com o Facebook. O estudo também mostra que o Brasil está entre os dez países do mundo com maior número de população desconectada.

A grande dificuldade é compreender que a inclusão digital não é somente aumentar as vendas de computadores ou ensinar as pessoas a acessarem as redes sociais. Claro que isso também faz parte, entretanto, a inclusão digital está ligada a adoção de uma nova cultura na utilização dos computadores e da internet.

A desigualdade na distribuição de renda é, sem dúvidas, um fator decisivo para o Brasil quando comparado com os outros países do mundo. Dentro dessa realidade, o Brasil vem buscando desenvolver ações visando à inclusão digital como parte da visão de sociedade inclusiva, principalmente com os idosos, pessoas com deficiência, população de zonas de difícil acesso.

É preciso incentivar a inclusão digital como oportunidade de crescimento do conhecimento, de criação e exposição de ideias inovadoras, além do incentivo à sustentabilidade, comunicação eficiente entre as pessoas, entre tantas outras possibilidades que até hoje são muito mal exploradas. Os brasileiros precisam entender que o computador e a internet são ferramentas capazes de melhorar a qualidade de vida de todos nós, expandindo a visão de mundo e conectando diversas culturas.

Janguiê Diniz é Mestre e Doutor em Direito – Reitor da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional – janguie@sereducacional.com

Cooperativas de Caruaru estão em intercâmbio na Espanha

espanha

As cooperativas Unimed Caruaru, Sicredi Centro PE e Uniodonto Caruaru participam, desde a última segunda-feira (13/11) de uma missão internacional de estudos na cidade de Mondragon, no País Basco, ao norte da Espanha. O evento, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Pernambuco (Sescoop/PE) contempla cooperativas dos ramos Crédito e Saúde, sem nenhum custo para os participantes, e segue até o próximo domingo (19/11). O objetivo é oportunizar o conhecimento de práticas exitosas da corporação Mondragon, referência internacional no âmbito do segmento. A programação e o roteiro de visitas foram elaborados pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebrás). Além das cooperativas de Caruaru, outras nove sociedades com sede no Recife, Garanhuns e Petrolina participam da missão.

Para Antonyver Carvalho, superintendente do Sicredi Centro PE, com sede em Caruaru, a experiência é positiva no que concerne à gestão e governança dos empreendimentos do tipo. “É muito presente aqui, na região de Mondragon, a importância dada à educação dentro da filosofia cooperativista. As palestras demonstraram como foi construído todo esse complexo de cooperativas e a realidade da região onde estamos, no País Basco. Eu espero que as lideranças aqui presentes possam levar essa experiência para as suas cooperativas quando nós voltarmos para o Brasil”, afirmou.

As visitas às cooperativas, nos três primeiros dias da missão internacional, incluíram a Saiolan, incubadora de projetos, ideias e negócios para cooperativas; o supermercado Eiroski; a Ulma, cooperativa industrial que fornece embalagens para produtos do mundo todo, inclusive do Brasil; e a Alecop, cooperativa de estudantes, que busca ampliar a inserção de jovens no mercado de trabalho. Ainda no evento, foram vivenciados alguns casos exitosos incluindo a participação bastante variada nos conselhos das cooperativas, a exemplo de sociedades do Ramo Educação onde pais de alunos e professores são associados com igual poder de manifestação. Nesse âmbito, a Universidade Mondragon, com suas quatro faculdades e mais de 4 mil alunos, é uma referência onde os graduandos integram o Conselho de Administração junto aos seus professores e demais associados e podem participar, entre outros assuntos, na definição do próprio valor da matrícula a ser paga.

Para o presidente do Sescoop/PE, Malaquias Ancelmo de Oliveira, a iniciativa trará grandes benefícios para o estado de Pernambuco. “Este é um curso renomado e referência internacional no âmbito do cooperativismo, e o grupo que participa é bastante capacitado. Imaginamos que a junção dessas duas vertentes poderá resultar em um grande aprendizado. Esperamos preparar dirigentes das cooperativas de Pernambuco no âmbito da gestão e da governança de forma que isso se reflita em benefício dos associados”, concluiu.

A CORPORAÇÃO MONDRAGON – Fundado em 1956 pelo sacerdote José María Arizmendiarrieta, o grupo é integrado por 102 cooperativas e conta com mais de 73 mil trabalhadores, além de possuir filiais e delegações em mais de 40 países e vendas em mais de 150. A corporação atua nas áreas de finanças, indústria, distribuição e conhecimento e figura como principal grupo empresarial do País Basco, além de estar entre as dez principais corporações espanholas. O grupo possui uma estrutura que também abrange empresas de outras naturezas e sua atuação está presente nos cinco continentes. As cooperativas que integram o grupo são autônomas e, por isso, tomam as próprias decisões, mas integram o grupo como forma de se fortalecer e de compartilhar conhecimentos. Um exemplo disso é um banco de dados de ideias inovadoras, disponível para todos os associados das cooperativas que integram a corporação. O conhecimento de novas tecnologias, produtos e processos são disponibilizados gratuitamente e podem ser utilizados e implementados por todos, com o apoio de consultoria dos que integram a corporação.

Projeto Bandas de PE comemora 10 anos nesta sexta-feira (17)

Levar informações e musicalidade para todo o Estado por meio de aulas práticas e teóricas. É esse o propósito que move o projeto Bandas de PE, da Secretaria de Educação do Estado, por meio do Conservatório Pernambucano de Música (CPM). A iniciativa está completando 10 anos de existência e para comemorar o sucesso, uma festa acontece nesta sexta-feira (17), no Auditório Cussy de Almeida, na sede do CPM, às 19h. A entrada é gratuita.

A noite terá início com a apresentação dos trabalhos já realizados pelos integrantes do projeto. A diretora-geral do Conservatório, Roseane Hazin, divide o bom resultado do programa com o professor e coordenador da iniciativa, Diógenes Pires. “É com muita alegria que comemoramos 10 anos dessa ação que dá tão certo, que leva música e conhecimento para todos os cantos do Estado e, mais do que isso, renova esperanças”, comemora Roseane.

Como parte da celebração, participantes atuais e antigos receberão homenagens e certificados. Logo após, os professores que fazem parte da banda vão animar o público com muita música. “Ministramos aulas por todo Estado para incentivar os jovens músicos e a comunidade de cada cidade. É gratificante saber que tocamos pessoas através do conhecimento musical”, destaca Diógenes.

Em parceria com as Bandas Filarmônicas dos municípios, a iniciativa oferece Concertos-aulas com profissionais experientes, que apresentam as diversas possibilidades dos instrumentos. Pela manhã, os músicos assistem a aulas dos instrumentos específicos, entre eles trompete, trompa, trombone, tuba, sax, flauta, clarinete e percussão, além de regência e editoração musical. À tarde, os alunos se reúnem, formam uma nova banda filarmônica e ensaiam um repertório a ser apresentado para o público ao fim da capacitação. Participam da iniciativa músicos profissionais e estudantes das cidades contempladas.

Além dos Concertos-aula, o projeto se dedica à Difusão e Pesquisa. Os profissionais do Conservatório trabalham a partir de três eixos estruturadores: democratização do Estado (referente à qualidade de vida), transposição do conhecimento (levando em conta a interiorização da cultura) e o desenvolvimento econômico para todos.

SERVIÇO

Aniversário de 10 anos do projeto Bandas de PE, sexta-feira (17), às 19h, no Conservatório Pernambucano de Música (Av. João de Barros, 594, Santo Amaro). Entrada franca.

Colégio Motivo realiza campanha de conscientização e cuidado aos animais

No próximo domingo (19), os alunos do Colégio Motivo realizam a campanha II Encãotro Motivo, que vai oferecer adoção responsável de cães e gatos e orientação com veterinários sobre cuidados com os animais. O objetivo é conscientizar a população da importância de ter cuidado com os animais e com o meio ambiente. Saquinhos e panfletos serão distribuídos para conscientizar a população dos direitos dos animais, os deveres dos donos e também sobre a importância da preservação do meio em que vivem.

Durante o evento, será arrecadado coleiras, ração e vermífugos para quem quiser doar. Também serão recolhidos roupas usadas para um bazar, que será realizado por grupos parceiros da ação, com fins lucrativos na compra de alimento e medicação para os animais.

A ideia surgiu com a turma do 6° ano, após a leitura do livro “Três animais” que fala dos maus tratos sofridos por três bichos. A leitura, feita na disciplina de Língua Portuguesa, despertou tanto interesse nos alunos que a equipe de professores decidiu realizar uma ação maior. O encãotro, como foi batizada o encontro, será das 15h às 17h, na Rua Professor osé Leão, esquina com o estádio Lacerdão, em frente a Avenida Agamenon Magalhães.

De acordo com Viviane Ley, coordenadora pedagógica do colégio, a iniciativa é importante, pois parte dos alunos e do que eles trabalharam em sala de aula: “O protagonismo é um dos nossos mecanismos de trabalho, que mostramos ao aluno o quanto ele é responsável pela sociedade em que vive, essa ação mostra o quanto eles se preocupam com a sociedade e têm o poder de mudá-la”.

A iniciativa também será realizada por alunos das outras unidades do Motivo em Recife e Petrolina.

Workshop Conectando Mulheres e Negócios reúne empreendedoras no Hotel Manibu

germana

Empreender é um verbo que está em evidência nos últimos tempos, devido ao atual cenário econômico do País, em que é preciso ter criatividade para se sobressair e garantir a renda no final do mês. Pensando nisso, o Clube Negócios Femininos está promovendo, nesta quinta-feira (16), o workshop Conectando Mulheres e Negócios. O encontro é uma das ações do grupo para comemorar a Semana Global do Empreendedorismo e acontece no Hotel Manibu, em Boa Viagem.

A criadora da plataforma de empreendedorismo Espaço Garimpo, Germana Uchoa, é uma das palestrantes do evento. Ela vai falar sobre os novos tipos de economia: colaborativa, digital e criativa nas áreas de moda, design, turismo e outros nichos. “Vou apresentar cases de novos modelos de negócios de pessoas que começaram a empreender do nada e hoje trabalham para si próprios de forma mais sustentável e consciente” explica.

Germana destaca a importância de eventos como o do Clube Negócios Femininos para as mulheres. “É bom ver as mulheres ocupando espaços no mercado de trabalho e melhorando suas vidas, principalmente as mães, que conseguem uma flexibilidade maior através do empreendedorismo”, finaliza.

Além dela, a consultora em marketing digital Agnes Pires também irá conversar sobre sua especialidade, as mídias sociais. “O ambiente digital é uma grande vitrine para qualquer profissional, sabendo usá-lo estrategicamente, as chances de ter uma notabilidade e autoridade também no mundo virtual são maiores”, conta a consultora.

FEIRA CRIATIVA

Além do workshop, o grupo de mulheres empreendedoras também está organizando a Feira Criativa do Clube Negócios Femininos, no térreo da Prefeitura do Recife, na sexta-feira (17). A feira, que acontece das 9h às 16h, reunirá 20 expositoras dos segmentos de moda, artesanato, alimentação, cosméticos, entre outros. A expectativa é receber um público de mil pessoas.

O CLUBE

Criado há três anos, o Clube Negócios Femininos reúne três mil mulheres empreendedoras de Pernambuco, de áreas diversas, como artesanato, comunicação, marketing e produção de eventos. A iniciativa se propõe a integrar profissionais empenhadas em desenvolver a própria empresa, fomentando negócios e promovendo ações de capacitação para as associadas.

Dezembro Laranja: luta contra o câncer de pele

Dia 25 de novembro é o Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele, o tipo de câncer mais frequente no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), são cerca de 176 mil novos casos por ano. A doença é tão preocupante que em dezembro, teremos a campanha Dezembro Laranja, que desde 2014 alerta para os cuidados para prevenir a doença.

Além de evitar a exposição excessiva ao sol e usar diariamente filtro solar, um outro aliado na luta contra o câncer de pele são as roupas com proteção UV. A Litoraneus, líder nacional nesse segmento, é a única marca brasileira certificada pela Arpansa, o único órgão no mundo responsável por testar fator UV em roupas e acessórios, que fica na Austrália.

Dermatologistas se unem aos estilistas para participar do desenvolvimento das coleções, garantindo uma harmonia perfeita entre as duas áreas. As peças e preços podem ser conferidos na loja virtual: https://www.lojavirtuallitoraneus.com/. Ao todo, já são mais de 100 unidades espalhadas por todo o país. Além da moda praia, há produtos para várias ocasiões do dia, incluindo homens, mulheres e crianças.

Diabetes: vacinas contra algumas doenças previnem complicações

São pelo menos 16 milhões de diabéticos no Brasil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Pelo menos porque, segundo a Federação Internacional do Diabetes, um em cada dois diabéticos brasileiros nem sabe que tem a doença, o que elevaria esse total para cerca de 24 milhões de pessoas. E, mesmo aqueles com diabetes sob controle, com glicemia, pressão arterial e colesterol dentro da normalidade, muitas vezes pecam na prevenção.

“Os quadros infecciosos são muito complicados para os diabéticos de qualquer idade e muitas vezes o paciente não é informado da lista de vacinas que deve tomar”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Clínicas de Vacinação (ABCVAC), Geraldo Barbosa. De acordo com ele, encabeçam essa lista as vacinas anuais contra gripe e, principalmente, contra a pneumonia. “são duas complicações graves para os diabéticos, já que ambas tendem a elevar perigosamente os níveis de açúcar no sangue. Os diabéticos de qualquer idade têm acesso à vacina contra gripe na rede pública, mediante apresentação de receita médica comprovando o quadro clínico, mas apenas aqueles com mais de 60 anos podem receber também a vacina contra a pneumonia. “Para a maioria dos doentes ela só está disponível nas clínicas privadas e é bom lembrar que o diabetes tipo 2 vem acometendo pacientes cada vez mais jovens,” alerta Barbosa.

Outra recomendação importante é a vacinação contra as hepatites A e B. O Centro de Controle de Doenças Infecciosas (CDC), em Atlanta, nos Estados Unidos, indica ainda que os diabéticos adultos tomem a vacina tríplice, contra tétano, difteria e coqueluche, lembrando que esta última, que estava praticamente desaparecida, voltou a circular pelo mundo na esteira dos movimentos antivacina. A lista inclui também a vacinação contra o herpes zoster. “Nosso conselho é que o diabético converse com seu médico sobre seu calendário de vacinas e esteja protegido contra infecções que podem ter efeito grave sobre seu quadro clínico.”

O Ministério da Saúde reforça o alerta à população sobre o crescimento da doença no país. O diagnóstico da enfermidade aumentou 61,8% em 10 anos, segundo dados da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde. Entre 2006 e 2016, o número de pessoas que dizem saber do diagnóstico de diabetes passou de 5,5% para 8,9%. As mulheres lideram o ranking: 9,9% da população feminina declarou possuir a doença contra 7,8% dos homens.

O crescimento do diabetes é uma tendência mundial, devido ao envelhecimento da população, mudanças dos hábitos alimentares e prática de atividade física. De acordo com a Pesquisa Vigitel, 18% da população das capitais brasileiras consomem alimentos doces em cinco ou mais dias da semana, sendo maior entre mulheres (19,7%) do que entre homens (16,0%). O comportamento é mais comum entre jovens de 18 a 24 (26,2%) seguido pela faixa etária de 25 a 34 (20,6%). O levantamento foi feito, a partir de perguntas que indagavam sobre a frequência semanal do consumo de sorvetes, chocolates, bolos, biscoitos ou doces. “Alimentação adequada e prática de exercícios físicos é essencial para conter a doença. Além da ampliação de acesso ao tratamento, temos atuado fortemente na promoção de hábitos saudáveis”, afirmou o ministro Ricardo Barros.

Uso da biometria deve crescer quase 23% ao ano até 2025

O uso da tecnologia biométrica vem se consolidando mundialmente nos últimos anos. Estudo realizado pela consultoria norte-americana Tractica revela que o reconhecimento e autenticação de impressões digitais, íris e voz está sendo implantado em vários países e em diferentes segmentos – desde sistemas de acesso da população pouco escolarizada a benefícios governamentais até o acesso restrito a áreas estratégicas dentro de uma empresa ou governo. A expectativa é que esse mercado atinja US$ 15,1 bilhões em 2025, com receita acumulada de US$ 69,8 bilhões em dez anos. Em 2016, era de apenas US$ 2,4 bilhões.

Ainda de acordo com o estudo, alguns usos serão especialmente beneficiados pela biometria na próxima década: finanças, dispositivos de consumo, saúde, governo, empresas, defesa, educação, aplicação da lei e organizações não-governamentais. As pessoas vão se familiarizar com autenticação biométrica nos caixas eletrônicos e, inclusive, nos dispositivos móveis – principalmente nos smartphones. Também vão se acostumar a verificações de autenticidade em ambientes virtuais de sistemas governamentais, transações em pontos de venda, acesso a áreas restritas de distribuição de medicamentos e muito mais.

Na opinião de Kerry Reid, vice-presidente global de vendas da HID Biometrics – empresa líder em tecnologia de impressão digital de imagem multiespectral – o estudo norte-americano já vem sendo percebido na prática. “Enquanto estamos avançando muito no setor financeiro da América Latina – em que os países são ainda bastante suscetíveis a fraudes e muitos contam com importantes programas de inclusão social e financeira – nos demais continentes o uso da biometria tem outras funções. É o caso do aeroporto norte-americano de Baltimore-Washington, em que nossos leitores de impressão digital controlam inclusive o acesso à pista através de unidades implantadas ao ar livre. Ou ainda a experiência asiática, em que parques temáticos associam o uso da biometria com tecnologia RFID para que as crianças não se percam enquanto brincam e possam ser rapidamente localizadas por seus pais. Somente em um dos parques, o Chime Long Guagnzhou, os sensores biométricos são acionados mais de quatro milhões de vezes ao ano.”

O caso do Senegal também é destacado por Reid. Sensores de impressão digital foram implantados aos pares em estações fixadas em embaixadas, consulados e postos de fronteira. Essas estações devem integrar soluções de biometria, registro biográfico e fotográfico, além de assinatura digital. São ergonômicas, fáceis de manter, e devem produzir 300 mil vistos por ano naquele país africano. Além da identificação biométrica, o turista também poderá contar com uma solução de pagamento online. Assim, o processo será totalmente facilitado.

Na Oceania, sensores de impressão digital auxiliam um projeto que atende a população de Papua Nova Guiné com médicos ocidentais, enfermeiros, laboratório, farmácia, e exames de raio-X. Com a tecnologia de imagem multiespectral, a missão pode identificar corretamente todo paciente em tratamento, mesmo que seus dedos estejam desgastados ou machucados – como é comum naquela região. Numa cultura com centenas de tribos indígenas com diferentes idiomas – e onde as pessoas não costumam ter qualquer documento de identidade, já que muitos não sabem ler – a biometria é o recurso mais apropriado para garantir uma identificação rápida, simples e confiável.

O Brasil ocupa um lugar de destaque no uso da biometria na América Latina. “O mercado brasileiro de caixas eletrônicos é o terceiro maior do mundo, ficando apenas atrás dos Estados Unidos e do Japão. Trata-se de um importante exemplo para os demais países do continente. Hoje, mais da metade dos terminais bancários brasileiros contam com sensores de leitura biométrica, mas ainda há muito que expandir, na medida em que a população está se familiarizando cada vez mais com os sensores biométricos em muitos outros setores. Também é admirável que seja o primeiro país da América Latina a fazer o cadastramento biométrico nos cartórios eleitorais – o que demonstra seu pioneirismo e abertura para adotar essa importante ferramenta de gerenciamento de acesso e identidade”, analisa Reid – argumentando que o uso da tecnologia biométrica no Brasil ainda tem que expandir para muitos outros segmentos da economia.

Comprar um imóvel financiado ou pagar aluguel? O que vale mais a pena?

Entre julho e agosto deste ano os financiamentos para a compra da casa própria pelo Sistema Financeiro de Habitação cresceram 11,5%. Em muitos casos, entretanto, por ser um contrato geralmente longo e considerando as oscilações de mercado, opções como o aluguel podem fazer mais sentido. A dúvida do consumidor leigo, movido por sonhos, é o que considerar para fechar o melhor modelo de negócio.

Para o especialista em avaliações e perícias, Flavio Figueiredo, engenheiro civil, diretor da Figueiredo & Associados e conselheiro do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias em Engenharia (Ibape/SP) não existe uma receita para a escolha perfeita. A melhor é aquela que mais se encaixa à necessidade do comprador. Ele esclarece que o maior erro das pessoas é tomar a decisão apenas comparando números. “Os consumidores tomam decisões baseadas na disponibilidade de recursos, mas se esquecem de que o planejamento de vida a curto e médio prazo deve ser o ponto inicial e determinante”, complementa.

O engenheiro explica, ainda, que primeiramente a pessoa deve analisar o momento de vida, levando em conta se pretende casar logo, ter filhos, se há possibilidade de seguir carreira em outro Estado ou país, dentre outros motivos que podem determinar seus planos. “Às vezes é melhor até morar por algum tempo em um flat, enquanto aguarda a tomada de decisão final”, diz.

Outra recomendação está relacionada ao perfil do comprador. Se o interessado optar por um imóvel em construção com entrega programada a longo prazo, deve ponderar se poderá esperar o imóvel ficar pronto. “Se a pessoa vai casar e o imóvel só for entregue daqui a dois anos, é preciso avaliar se esse prazo se encaixa em seus planos”, ensina Figueiredo.

Segundo o especialista, também é necessário avaliar os custos de cada alternativa. Se tratando de aluguel, ele afirma que não devem ser esquecidos os custos de algumas instalações e de reparos para deixar o imóvel no perfil do morador . Já na compra, são relevantes os gastos com escritura, registro de imóvel e imposto municipal (ITBI).

Figueiredo chama atenção para um erro muito comum cometido pelas pessoas ao comparar o rendimento proporcionado por determinado capital investido e o aluguel de imóvel de igual valor. O ponto de partida para a análise não pode ser o rendimento nominal do investimento, mas o real, descontada a inflação. Aquele que usa o rendimento integral de um investimento para pagar um aluguel irá ter seu capital corroído pela inflação.