Oito artistas caruaruenses serão premiados em projeto do Ministério da Cultura

Seu João do Pife_FOTO Jorge Farias

A Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru (FCTC), através da diretoria de projetos, comemorou o resultado final do Prêmio Culturas Populares Leandro Gomes de Barros, oferecido pelo Ministério da Cultura (MinC), divulgado ontem (28). Oito dos 11 artistas caruaruenses inscritos pela FCTC na premiação foram habilitados.

Os projetos de Sebá Alves, Severino Vitalino, Casa do Pife, Mazurca Pé Quente do Alto do Moura, Marliete Rodrigues, Manuel Eudocio (in memoriam), Mestre Luiz Antônio e João do Pife foram aprovados na etapa final e serão premiados com 10 mil reais cada. “Estamos muito felizes por termos ajudado todos esses artistas, que têm uma importância cultural tão grande para a cidade. Juntamos o nosso conhecimento técnico com a arte deles e essa é uma das nossas missões na Fundação”, explica Jô Barbosa, diretora de projetos.

Sebá Alves, que obteve nota 10, está há 35 anos no mundo da arte à frente do Teatro de Mamulengos. “Ter nosso trabalho reconhecido já é uma premiação e mostra que estamos no caminho certo”, comemora Sebá, que se autodenomina “operário da arte”.

Entre os critérios avaliados para obter a premiação, estão contribuição sociocultural que o projeto proporcionou às comunidades; melhoria da qualidade de vida das comunidades a partir de suas práticas culturais; impacto social e contribuição para a preservação da memória e para a manutenção das atividades dos grupos, entre outros.

Sobre o Prêmio Culturas Populares Leandro Gomes de Barros – Foi lançado em Caruaru, em meio ao Maior e Melhor São João do Mundo, no dia 22 de junho. Vai premiar 500 iniciativas, em todo o País, que fortaleçam as expressões culturais populares brasileiras, retomando práticas em processo de esquecimento e que difundam as expressões populares para além dos limites de suas comunidades de origem. Exemplos dessas iniciativas são o cordel, a quadrilha, o maracatu, o jongo, o cortejo de afoxé, o bumba-meu-boi e o boi de mamão, entre outros. Não estão incluídas culturas indígenas, culturas ciganas, hip hop e capoeira, por já serem objeto de editais específicos lançados pelo MinC. Este é o primeiro edital de cultura popular lançado pelo Ministério da Cultura desde 2012 e o maior em número de premiações. As inscrições para participar do edital foram feitas até 28 de agosto.

Boteco da Diversidade abre debate sobre direitos humanos

boteco_4

No dia 9 de dezembro, sábado, acontece a décima primeira e última edição do ano do Boteco da Diversidade, que ocupa a Comedoria do Sesc Pompeia desde de fevereiro. Com bate-papo, fragmento cênico e pocket show, o tema da vez são os Direitos Humanos, que esteve presente nas dez edições anteriores.

Contando com a participação de ativistas e artistas, alguns deles presentes nas outras edições, o Boteco de dezembro se propõe, a partir de ações artísticas e diálogos políticos, a prática do exercício de direitos, da consciência política, da cidadania e do respeito. “A retomada dos direitos humanos baseia-se na ideia de que é possível ‘reinventar a vida’, sem desigualdades sociais, sem racismo, sem discriminações, sem lesbo-homo-transfobia e demais opressões. Que as diferenças sejam respeitadas e valorizadas e as desigualdades, frutos de injustiças sociais, sejam enfrentadas e erradicadas”, diz a ativista Amelinha Teles.

A DJ Vivian Marques abre a noite com discotecagem, às 19h30. Fragmentos cênicos do espetáculo ‘Fome.doc’, da Kiwi Cia. de Teatro, traz princípios do teatro documentário e discute, sob diferentes ângulos, a fome no mundo. As artistas mulheres que compõe o projeto Rimas & Melodias fazem um pocket show em parceria com a rapper Preta Rara. Entremeando as intervenções artísticas, ativistas participam de um bate-papo sobre Direitos Humanos. Participam da mesa a prostituta Lourdes Barreto, a filósofa e colunista Djamila Ribeiro, a colunista transexual e deficiente em cadeira de rodas Leandrinha Du Art, a pesquisadora Maria Clara Araújo e o vereador da cidade de São Paulo, Eduardo Suplicy.

O Boteco da Diversidade é um projeto que existe desde fevereiro de 2017, com a iniciativa de ampliar a visibilidade política e artística de ações e assuntos vinculados à diversidade cultural e à defesa dos direitos humanos. Ao longo do ano, foram vários os encontros no Boteco com artistas, ativistas, temas e formatos inéditos a cada edição: Visibilidade Trans (fevereiro); Feminismo (março); Masculinidades (abril); Prostituição (maio); Sexualidade e Deficiência (junho); Visibilidade Gorda (agosto); Refúgio e Migração (setembro), Criminalização e Cárcere (outubro) e Etnias em Resistência (novembro).

Sobre artistas e ativistas participantes do Boteco da Diversidade: Direitos Humanos

DJ Vivian Marques
Vivian Marques sempre gostou muito de mu´sica, sonhava em ser danc¸arina, mas quando descobriu o hip hop, ao invés de se tornar b-girl, optou por ser DJ. Aluna do DJ Kl Jay (Racionais MCs), vem mostrando que talento e atitude independem de ge^nero. Em 2007 criou, em parceria com Tati Laser e Juju Denden, o projeto “As Minas Pa´”, com intuito de influenciar mulheres a discotecar, especialmente dentro do hip hop. A inventividade dos sets vem de uma mistura harmoniosa de estilos que vai do hip hop cla´ssico e underground, R&B, Soul, Funk’s 70 entre outras vertentes da mu´sica negra.

Kiwi Cia. de Teatro
Fome.doc é um trabalho cênico inspirado nas técnicas e princípios do teatro documentário que discute, sob diferentes ângulos, a fome no mundo. Da fisiologia humana a Glauber Rocha, de Oscar Wilde a João Cabral, da Palestina ao Sudão do Sul, de Beethoven ao rock, do agronegócio ao MST, a montagem apresenta um panorama de processos sociais que revelam a desumanização e a violação de direitos, para assim vislumbrar o seu possível contrário. Roteiro e direção: Fernando Kinas. Elenco: Fernanda Azevedo e Renan Rovida. Direção musical e execução ao vivo: Eduardo Contrera. Produção: Luiz Nunes e Daniela Embón.

Djamila Ribeiro
É mestre em Filosofia Política pela Universidade Federal de SP. Foi Secretária Adjunta De Diretos Humanos e Cidadania na gestão de Fernando Haddad. É feminista e colunista da revista Carta Capital.

Eduardo Suplicy
É economista, professor universitário e um dos mais destacados políticos brasileiros defensor do fim da ditadura militar e redemocratização do país. Começou sua carreira política em 1977 quando se filiou ao MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Em 1980, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT). Foi pelo partido que se elegeu deputado federal dois anos depois. Vereador do Município de São Paulo, em segundo mandato, foi Senador pelo Estado durante 25 anos. É membro co-fundador do Partido dos Trabalhadores. Abraçou como projeto político a garantia de renda mínima a todos os brasileiros, mecanismo que ele considera o mais eficaz para erradicação da pobreza e construção de uma sociedade mais justa e igualitária. É autor de diversos livros, dentre os quais “Renda de Cidadania. A Saída é pela Porta”, de 2002, hoje na 7ª. edição; e “Um Notável Aprendizado. A Luta pela Verdade e pela Justiça do Boxe ao Senado”, de 2007.

Lourdes Barreto
Prostituta há 50 anos e uma das fundadoras com Gabriela Leite do Movimento Brasileiro de Prostitutas. Fundadora e dirigente do GEMPAC (Grupo de Prostitutas de Belém do Pará) há 27 anos e MOPROM (Movimento de Promoção da Mulher). Compõe a CAMS (Comissão de Articulação da Sociedade Civil) do Ministério da Saúde, Comitês de Garimpos e de Prostitutas, membro da PLAPERTS (Plataforma Latino Americana de Pessoas que Exercem Trabalho Sexual), e do NSWP (Rede Mundial de Trabalhadores Sexuais). No estado do Pará, fundou o Fórum Paraense de ONG/Aids e contribuiu na implantação da primeira Delegacia de Direitos da Mulheres do Pará. Seu ativismo é reconhecido nacionalmente, estando entre as 30 pessoas que começaram a luta contra Aids no Brasil.

Leandrinha Du Art
Nasceu e cresceu na cidade de Passos/MG. Mulher, transexual e cadeirante, tornou-se símbolo das grandes lutas pelas quais milita e inspira pessoas pelo mundo. Aos 22 anos, é midialivrista, artivista militante, escritora, fotógrafa, colunista na Mídia Ninja, produtora e nlogueira no “Leandrinha Du Art – Por Debaixo das Águas”.

Maria Clara Araújo
Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Pernambuco, pesquisadora de teorias pós-críticas em educação, idealizadora do projeto “Pedagogia da Travestilidade”, que consiste em interseccionalizar a experiência vivida de travestis e educação, colaboradora das Blogueiras Negras e site transfeminismo.com.

Show Rimas & Melodias
O coletivo de rap e r&b Rimas & Melodias, formado por Alt Niss, Drik Barbosa, Karol de Souza, Mayra Maldjian, Stefanie, Tássia Reis e Tatiana Bispo, entra em nova fase e apresenta o show de seu disco homônimo de estreia. Com cantoras, rappers e DJ, o grupo interpreta faixas como “Manifesto/Pule, Garota”, que tem participação de Djamila Ribeiro, e “Origens”, primeiro single e clipe da obra. Com sete músicas, a obra tem direção musical de DIA e produção musical de Grou. Além dos sons inéditos, o repertório traz rimas e melodias da fase pré-disco, como a cypher que lançou o projeto em 2016, parcerias e músicas-solo.

Preta Rara
Comec¸ou a cantar rap em 2013 apo´s uma participac¸a~o no show do rapper Criolo. Ale´m de cantar, e´ militante, turbanista, dona de uma marca de roupas e professora de histo´ria. Idealizou o projeto “Eu Empregada Dome´stica”, que teve mais de 5 mil relatos de mulheres que sofreram abusos como empregadas dome´sticas e Ocupação GGG. Lançou seu primeiro disco, “Audácia”, em outubro de 2015 e, em 2017, estreou a websérie “Nossa Voz Ecoa”, que fala da cultura e estética negra, racismo, machismo e gordofobia.

Tássia Reis
Com diploma de Design de Moda na bagagem, a jacareiense Tássia Reis é integrante do coletivo feminino “Rimas & Melodias”, além de apresentar discos autorias, como “Outra Esfera” (2016). A jovem sempre esteve envolvida com o mundo da música, desde a adolescência em que era dançarina de Danças Urbanas, até participações com artistas renomados como Marcelo D2, Rashid, AXL e o trio Mental Abstrato. Nessa lista podemos colocar ainda o lançamento do EP “Tássia Reis”, em 2014, quando todos puderam conhecer o seu “RapJazz”. Outro passo importante na trajetória de Tássia foi a concepção de sua própria marca de roupas intitulada como Xiu!. O e-commerce a princípio comercializa oito looks diferentes e veio munido a uma música inédita e clipe que descreveram a essência da linha que mistura conforto e liberdade, sem abrir mão da lacração e do close. Além disso, participou da ação “The Force is Female”, da Nike, e da campanha “Lacre Seu Make”, como Cover Girl Avon.

Amelinha Teles
Fundadora e integrante da organização autônoma “União de Mulheres de São Paulo” desde 1981. Militante política desde os anos 1960, foi presa política em 1972/1973. Fez parte de diversos movimentos populares, atuando intensamente no Movimento de Luta por Creche. Integrante da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos e da Comissões da Verdade do Estado e Município de São Paulo. Coordenadora dos projetos “Promotoras Legais Populares”, implementado em São Paulo em 1993, e “Maria, Marias”, voltado para capacitação dos casos de violência de gênero. Autora dos livros “O que é Violência contra as Mulheres?”; “O que são os Direitos Humanos das Mulheres”; “Os Cursos de Direito sob a perspectiva de Gênero”; “Da Guerrilha à Imprensa Feminista: a construção do feminismo no Brasil de 1975 a 1980” e “Breve História do Feminismo no Brasil – e outros ensaios”.

Marcelo D´Salete
É professor, ilustrador e autor de histórias em quadrinhos. Estudou design gráfico, é graduado em artes plásticas e mestre em história da arte. Publicou o álbum “Noite Luz” no Brasil e Argentina, com histórias urbanas envolvendo uma casa noturna. “Cumbe” é a sua obra mais conhecida, aborda o período colonial e a resistência negra contra a escravidão no Brasil, publicada também em Portugal, França, Áustria, Itália e EUA. Em 2016, ele relançou o álbum de quadrinhos “Encruzilhada”, que trata de violência, jovens negros e discriminação em grandes cidades. “Angola Janga (Pequena Angola)” é seu livro mais recente. Aborda os antigos mocambos da Serra da Barriga, mais conhecidos como Palmares.

Constroem o Boteco da Diversidade na edição de dezembro:
Idealização e Curadoria Sesc Pompeia;
Produção Executiva Elaine Bortolanza;
Assistente de Produção Heloisa Feliciana;
Iluminação Cris Souto;
Ambientação Cenográfica Silvia Mokreys;
Técnico de Som e Roadies Duda Gomes, Dennys Vilas Boas e Richie Venialgo;
Identidade Visual (capa) Laerte;
Texto Maria Amélia de Almeida Teles (Amelinha Teles);
Ilustrações Marcelo D´Salete
Revisão de Textos Regina Stocklen.

Serviço:
Boteco da Diversidade: Direitos Humanos
Dia 9 de dezembro, sábado – 20h
Comedoria

Raquel Lyra mostra exemplo de acolhimento de crianças e adolescentes aos prefeitos brasileiros

entrevista

A prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, que é vice-presidente para Assuntos de Crianças e Adolescentes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), participou, na tarde de ontem (28), do lançamento do manual “Metodologia de Proteção Integral dos Direitos de Crianças e Adolescentes em eventos e festas populares”, dentro da 72ª Reunião Geral da FNP, que acontece até amanhã, no Recife.

O objetivo do manual é apresentar um roteiro para multiplicação da metodologia de proteção integral dos direitos de crianças e adolescentes, desenvolvida durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, aos municípios brasileiros que venham sediar eventos e festas populares.

Durante a plenária de prefeitos, Raquel Lyra apresentou, aos gestores municipais de todo o Brasil, um vídeo institucional sobre o espaço de acolhimento, criado em sua gestão, para receber e cadastrar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e filhos de feirantes que trabalham e vivem da Feira da Sulanca, instalada no Parque 18 de maio, em Caruaru.

“Esse vídeo mostra como a gente transportou essa metodologia, já aplicada no nosso São João, para o uso cotidiano na cidade de Caruaru em razão das nossas feiras e da cultura do trabalho infantil em nosso município. O local funciona como ponto de apoio onde as crianças são cuidadas, protegidas e alimentadas. Lá, também são desenvolvidas atividades lúdicas e oficinas culturais”, detalhou Raquel.

A prefeita de Caruaru ressaltou, ainda, que essa metodologia de grandes eventos é um bom roteiro e, aliada à instalação do fórum de gestores da área, vai auxiliar na realidade brasileira. “Precisamos proteger e respeitar cada vez mais nossas crianças”, completou Raquel.

Durante o fim da tarde, Raquel participou de uma reunião com os prefeitos do G100. A busca por alternativas para o enfrentamento dos desafios da agenda de municípios foi a pauta. O G100 é um grupo que reúne cidades brasileiras com mais de 80 mil habitantes, baixa renda e alta vulnerabilidade socioeconômica.

MEC libera 100% do orçamento de custeio para universidades e institutos federais

O Ministério da Educação anunciou, nesta quarta-feira, 29, a liberação de 100% do custeio para universidades, institutos federais de todo o país e instituições vinculadas à pasta. “Pelo segundo ano consecutivo, garantimos 100% do custeio para a rede federal, fato que não acontecia há alguns anos”, declarou o ministro Mendonça Filho. “Reafirmamos nosso compromisso com a educação superior, técnica e tecnológica, assegurando a manutenção adequada do dia a dia, como limpeza, vigilância e outras atividades essenciais, para o bom funcionamento dessas instituições, dando tranquilidade aos professores, servidores e todos os estudantes brasileiros.”

Do montante de R$ 1,023 bilhão liberados nesta quarta, R$ 497,04 milhões são referentes a recursos financeiros discricionários, quantia que, somada ao que já foi repassado este ano, chega a R$ 7 bilhões. Os repasses da atual liberação somam R$ 343,54 milhões para as universidades e R$ 148,54 milhões para os institutos federais. O restante, R$ 4,96 milhões, foi repassado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), órgãos vinculados ao MEC. Os recursos serão aplicados em manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outras finalidades.

Os outros R$ 525,6 milhões liberados referem-se ao limite de empenho para custeio das instituições federais de ensino. Com isso, pelo segundo ano consecutivo, a atual gestão do MEC garante que as universidades e institutos federais tenham 100% do orçamento disponível para as despesas necessárias à manutenção e à regular continuidade da prestação dos serviços.

A maior parte do orçamento de custeio liberado, R$ 366,7 milhões, será repassada às universidades federais, cujo total de recursos chegará a R$ 5,1 bilhões liberados neste ano. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica receberá R$ 158,9 milhões, chegando a R$ 2,21 bilhões de orçamento para custeio.

Em março de 2016, o MEC teve corte de R$ 6,4 bilhões no orçamento do ano. Quando assumiu, em maio do ano passado, a atual gestão do MEC recuperou R$ 4,7 bilhões do que havia sido cortado. Com essa recomposição, foi possível dar continuidade aos programas, preservar recursos para custeio e possibilitar a retomada de obras nas instituições federais.

HMV realiza II Semana Interna de Prevenção de Acidentes

Teve início ontem (27) e segue até a próxima sexta (01) a II Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Hospital Mestre Vitalino. A programação conta diariamente com palestras voltadas para os colaboradores da unidade. Ontem a temática foi sobre os tipos de precaução, com a Enfa. Amanda Aguiar, coordenador de pacientes externos do HMV.

Hoje (28) a programação seguiu com uma palestra voltada para a prevenção de acidentes com perfurocortantes, com o Enfo. Paulo Isac, professor da Unifavip/Devry. No dia (29), a partir das 14h, o tema debatido será “Trânsito Seguro” com José Floro, instrutor de trânsito. Na quinta (30), às 10h, será a vez da palestra sobre a importância da ginástica laboral, com Patrícia Bezerra, coordenadora de Fisioterapia do HMV; e por último, na sexta-feira (01), o Dr. Adalberto de Lima irá tratar da prevenção do HIV no âmbito hospitalar.

“Nós que estamos diariamente lidando com a assistência precisamos estar atentos às medidas de precaução para evitar acidentes no espaço hospitalar, por isso a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA elaborou essa programação voltada para a formação dos colaboradores do HMV”, explica a presidente da CIPA, Dalma Maciel.

Livro sobre o Campeonato Brasileiro de 1987 é lançado em Caruaru

livro jogo

O interminável campeonato brasileiro de 1987, nos gramados, se encerrou no dia 08 de Fevereiro de 1988, com a conquista do Sport Club do Recife. Nos tribunais, se arrasta até os dias de hoje com a insistência do Flamengo em tentar dividir o título. A partir disso, os jornalistas André Gallindo e Cassio Zirpoli resolveram dissecar o campeonato mais controverso da história, sem paralelo com nenhum dos outros campeonatos nacionais disputados até hoje. Foi aí que surgiu o livro “1987 – De Fato, de direito e de cabeça”.

O livro já contou com eventos de lançamento no Recife e em São Paulo e agora será lançado também em Caruaru. O evento acontecerá na próxima quinta-feira (30), às 18h, no Armazém da Criatividade, localizado no Polo Caruaru. Na ocasião acontecerá um debate sobre as questões apresentadas no livro, sessão de autógrafos com os autores e também a venda do próprio livro.

Esta obra é fruto de uma longa e ampliada pesquisa. Apresenta todos os lados que se enfrentaram nos gramados, nas salas de reuniões e nos tribunais. Do Rio de Janeiro a Porto Alegre, de Campinas ao Recife. O ano que levou três décadas para terminar produziu incontáveis histórias, estórias e causos que estão reunidos no livro que tem prefácio do jornalista Tino Marcos.

‘De fato, de direito e de cabeça’ responde quantos e quantos porquês, frutos de pesquisa em jornais, revistas, arquivos de TV, documentos, regulamentos e dezenas de entrevistas com quem viveu durante todo o processo; jogadores, dirigentes, treinadores, árbitros, jornalistas, torcedores. Entre tantos ouvidos pelos autores, estão Tite, Ricardo Rocha, Zico, Emerson Leão, Arnaldo Cezar Coelho, Carlos Miguel Aidar, Márcio Braga, Eurico Miranda, Homero Lacerda, Kleber Leite, Patrícia Amorim, Juninho Pernambucano… Memórias e versões. Dos dois lados. Das dezenas de lados.

A investigação de André Gallindo e Cassio Zirpoli revela ao país do futebol detalhes inéditos da competição e desfaz mitos que alimentaram as polêmicas sobre aquela edição do Campeonato Brasileiro. Foram necessários 30 anos para que este livro chegasse em suas mãos como deveria. Documentado. Quente. No mais, é desfrutar e navegar com segurança sobre as águas turbulentas daquele 1987.

O evento de lançamento em Caruaru é realizado pelo curso de Comunicação Social da UFPE, representado pela figura do professor Amilcar Bezerra. O curso foi criado em 2015 e possui uma proposta inovadora em duas ênfases: Mídias Sociais e Produção Cultural, onde o estudante tem a liberdade de optar por seguir uma das duas ou ambas ao mesmo tempo. Em parceria com o Armazém da Criatividade, o curso realiza mais um evento de forma gratuita e aberta.

Informações do evento:
Local: Armazém da Criatividade, Polo Comercial de Caruaru – BR 104, KM 62 – Nova Caruaru, Caruaru – PE
Data: 30/11/2017
Horário: 18h
Entrada gratuita
Informações: (81) 98128-6941

Humberto propõe penas mais duras a quem dirige alcoolizado

penas

Após apresentar um voto de pesar no Senado em memória das vítimas da tragédia de trânsito ocorrida no Recife, no último domingo, o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), propôs, nesta terça-feira (28), uma legislação mais dura contra quem for flagrado dirigindo sob efeito de álcool e segue conduzindo enquanto o processo não se encerra – o que pode levar anos.

No acidente ocorrido na noite do dia 26, no cruzamento da rua Cônego Barata com a avenida Conselheiro Rosa e Silva, no bairro da Tamarineira, João Victor Ribeiro, de 26 anos, que dirigia alcoolizado e é infrator reincidente das leis de trânsito, colidiu e bateu num carro em que vinham cinco pessoas, duas das quais crianças. Ele matou Roseana Maria de Brito Souza, que estava grávida, e Maria Emília Guimarães. Horas depois de ser internado, Miguel Neto, de quatro anos, filho de Maria Emília, também morreu. Miguel Filho, marido de Maria Emília e pai do menino, e Marcela Motta, de cinco anos, filha do casal, seguem internados.

O senador acredita que o autor da tragédia não é um assassino contumaz, mas sim um sujeito de classe média como outro qualquer, que consome bebida alcoólica e se acha no direito de dirigir, “uma atitude corriqueira no Brasil”.

Humberto afirmou que é hora do país pensar em endurecer ainda mais a legislação vigente porque não é possível que um indivíduo que tenha sido flagrado alcoolizado siga autorizado a conduzir até que todos os seus recursos sejam julgados.

“É hora de todos botarmos a mão na consciência e deixarmos de lado essa permanente mania de burlar a lei ao dirigir depois da ingestão de bebida alcoólica. É hora de todos abrirmos mão do risco de sermos assassinos e suicidas em potencial”, disse.

O senador avalia que chegou o momento de o brasileiro parar de também se associar a comportamentos criminosos, com o de divulgar, por meio de aplicativos, os locais onde estão montadas as blitze da Lei Seca, com a finalidade de encobrir a atitude daqueles que bebem e conduzem um veículo.

Para Humberto, não adianta condenar os que provocam acidentes e agir da mesma forma, assim como não adianta condenar os que matam no trânsito e seguir dando cobertura aos que pegam o volante embriagados.

“Anualmente, essa guerra civil que vivemos nas estradas brasileiras mata cerca de 47 mil pessoas e deixa mais de 400 mil com algum tipo de sequela. São R$ 56 bilhões gastos anualmente com essa epidemia, que tem devastado famílias inteiras e nos dado a triste posição de um dos países mais violentos do mundo também no trânsito”, ressaltou.

O líder da Oposição, que já foi ministro da Saúde, entende que o Brasil tem de estancar essa chaga pela mudança radical do comportamento da população, pondo fim a essa homicida mistura entre álcool e direção.

Unifavip lança novo curso de Estética e Cosmética em Caruaru

Um dos setores da economia que mais crescem a despeito da crise no país é o de Beleza e Estética. Segundo dados da Associação brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o setor movimenta mais de R$ 38 bilhões por ano e, entre 2010 e 2015, foi responsável por um crescimento de 567% no número de registros de microempreendedores individuais. Diante desse cenário, o Centro Universitário do Vale do Ipojuca (DeVry|Unifavip) lançou o curso de graduação em Estética e Cosmética na instituição.

Segundo Wlaldemir Santos, coordenador da graduação, o curso em Estética e Cosmética vem suprir uma necessidade de profissionalizar os trabalhadores da área na região. “Aqui em Caruaru e regiões próximas, muitas pessoas trabalham com estética e beleza sem a formação necessária. O curso do Unifavip vem então como um profissionalizante para essas pessoas, que vão entender mais sobre a área que atuam e agregar valor ao seu trabalho”. Na instituição, os estudantes terão acesso a noções básicas de anatomia e bioquímica para apreender mais sobre os efeitos cosméticos no corpo e laboratórios com recursos como eletrotermofototerapia, que trarão vivencias práticas de tratamentos estéticos.

Prefeita assina termo de adesão ao Projeto Transparência e Participação Social

Encontro Amupe_

Plantando Raízes_GGE

A prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, participou, na manhã desta terça (28), de evento da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), realizado na Asces-Unita. Na ocasião, Raquel assinou o termo de adesão ao Projeto Transparência e Participação Social na Gestão Pública Local – Gestão Cidadã, que tem como principal objetivo contribuir para a consolidação de gestões locais democráticas que atendam aos interesses públicos e atuem de forma transparente e inclusiva.

“Que com essa iniciativa a gente possa ter instrumentos de comunicação e, sobretudo, de colaboração para que a gente possa garantir a tão sonhada e reivindicada transparência para a população”, comentou Raquel.

As prefeituras que demonstraram interesse em participar do projeto receberam uma visita avaliativa de membros da equipe do projeto, que visou analisar mais profundamente, junto aos governos e membros da sociedade civil, vários. Dentre eles, grau de transparência das prefeituras; grau de articulação e trabalho integrado entre sociedade civil e poder público; e grau de interesse e comprometimento dos gestores em relação ao projeto.

Além da participação no evento da Amupe, a prefeita esteve na sede do Colégio GGE, que está se instalando na cidade este ano e estará pronto para receber os alunos em fevereiro de 2018. Com o propósito de fortalecer a ligação da escola com a sociedade caruaruense, a instituição realizou o evento Plantando Raízes, marcando a chegada na capital do Agreste e apresentando a estrutura da nova unidade.

O investimento dos sócios-diretores foi de R$ 20 milhões de reais na expansão da marca para o interior. O projeto gerou em Caruaru mais de 100 empregos diretos, movimentando a economia local e dando oportunidades no mercado de trabalho para profissionais de diversos segmentos.

“Eu queria agradecer a vocês que acreditaram na força empreendedora e no crescimento da nossa cidade e gostaria de dizer que o exemplo de ousadia de vocês nos inspira e nos mostra que, num momento de crise, é possível ousar, empreender. É preciso coragem para formar pessoas, e é o principal desafio para nós, reter talentos, garantir que as pessoas que se formam aqui continuem aqui para ajudar nossa cidade a se desenvolver ainda mais”, concluiu Raquel.

Solenidade marcará posse da Câmara Técnica de Enfrentamento à Violência de Gênero

A Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM) realiza, nesta quinta-feira (30), às 19h, a solenidade de posse dos (as) representantes que foram parte da Câmara Técnica de Enfrentamento à Violência de Gênero (CTEVG), que teve o decreto sancionado, no dia 19 de setembro deste ano, pela prefeita Raquel Lyra. O evento será realizado na sala de reuniões do gabinete da chefe do Executivo.

O decreto tem por finalidade promover e garantir a proteção dos direitos das mulheres em situação de risco, não apenas as vítimas de violência doméstica e familiar, mas as sexistas também, visando contribuir para a redução dos índices de violência contra a mulher.

A assinatura da lei contemplou a discussão acerca do Plano de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, bem como a CTEVG, ocorrida em formato de Fórum, no dia 10 de agosto, e que contou com a participação de representantes da rede de enfrentamento à violência, de núcleos de gênero de instituições de ensino superior, além da sociedade civil.