Socioeducandos do Cenip participam de curso

Os adolescentes do Centro de Internação Provisória (Cenip) de Caruaru participaram, entre os dias 25 e 29 de setembro, do curso de Confecção de Lanches. A atividade foi realizada por meio de uma parceria firmada com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

O curso consiste em aulas teóricas e práticas ministradas pelo professor Lucas Guinaldo Rodrigues, para o preparo profissional de diversos tipos de lanches e salgados, como coxinhas, pastéis, empadas e crokets, todos dentro das normas de higiene e manipulação de alimentos. Agentes socioeducativos e familiares dos internos também participaram dessa oficina, como forma de aumentar a sua relação com os jovens.

Segundo a coordenadora geral do Cenip Caruaru, Maria Clara Amorim, o curso ofertou novas perspectivas aos adolescentes. “Essa é uma oportunidade ímpar, pois com essa oficina estamos tentando resgatar esses adolescentes. Eles poderão levar para o resto da vida e também seguir a profissão e, além disso, a oficina contribuiu para o melhoramento da disciplina e assim pode levar os meninos ao sucesso quando eles saírem daqui”, completou.

O interesse já é notório entre os alunos. “É muito bom aprender uma nova profissão. Eu pretendo mudar de vida quando sair daqui. Saio com outro pensamento e agradeço à oportunidade aqui ofertada”, frisou um dos alunos.
A coordenadora ainda afirmou que já viu uma mudança nesses jovens. “O Senai dando essa oportunidade a eles é muito importante, pois se trata de uma instituição de alcance nacional. Além disso, eles ainda recebem certificado, contribuindo para o futuro deles no mercado de trabalho.

A entrega dos certificados ocorreu na sede da unidade, na manhã desta sexta-feira (29), e contou com a participação de autoridades e familiares dos socioeducandos.

Além deste curso, os adolescentes ainda participam de oficinas de artesanato para confecção de bijuterias, bolsas, jogos americanos, panos de prato e almofadas. Aulas de informática e o cultivo de uma horta orgânica também são atividades realizadas no Cenip Caruaru como forma de ocupar o tempo e ofertar novas oportunidades de vida para os adolescentes.

Outra oficina que está com planejamento para os jovens é a de manutenção de máquinas industriais, que começa daqui a duas semanas.

Atendimento ao Parto com Base em Evidências

Médicos e enfermeiros de Caruaru e região terão a oportunidade de participar do curso “Atendimento ao Parto com Base em Evidências”. As aulas são ministradas por Tatianne Frank, mestre em Enfermagem pela Universidade Estadual de Maringá. Ela atua no preparo de mulheres e casais para o parto e atende em domicílio. O evento é gratuito e será realizado das 8h às 12h deste sábado (30), no Auditório do Centro Médico do Agreste. A iniciativa é da Unimed Caruaru, que irá beneficiar os profissionais dos serviços público e privado e, por consequência, as gestantes da região.

Artigo: A reforma trabalhista sob a perspectiva do ciclo econômico

HUGO

*Por Hugo Horta

A Reforma Trabalhista que se materializa por meio da promulgação da Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017, a vigorar a partir de 11 de novembro deste ano, tem sido alvo de inúmeras críticas, sob a perspectiva de vilipêndio a direitos supostamente adquiridos pelos trabalhadores. As vozes mais altivas contra a Reforma Trabalhista, com tal discurso, buscam atrair para o Direito do Trabalho um princípio que a doutrina e a jurisprudência não reconhecem e que se volta ao Direito Ambiental, qual seja, o princípio do não retrocesso. Os princípios consagrados do Direito do Trabalho são: a aplicação da norma mais favorável, o in dubio pro operario, a proteção ao hipossuficiente e a primazia da realidade.

A meu juízo, a Reforma Trabalhista não fere nenhum desses princípios. Muito pelo contrário, em algumas normas se verifica inclusive o enaltecimento expresso, como, por exemplo, a previsão do parágrafo único do artigo 10-A, da CLT. Segundo o novo dispositivo, quando se tratar de modificação fraudulenta do contrato social, com intuito de burlar o pagamento de verbas trabalhistas, permanece a responsabilidade do sócio retirante.

Ora, é um engano pretender dissociar o Direito do Trabalho do contexto socioeconômico e fechar os olhos ao próprio dinamismo da relação capital x trabalho em um mundo globalizado. Nele, desponta o gigante asiático, crescendo a níveis exorbitantes e impondo ao Ocidente mudanças de paradigmas, além da busca de alternativas disruptivas para rivalizar no comércio internacional, proteger suas divisas mais importantes e manter aceso o mercado interno, a ponto do representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, afirmar que o sistema econômico chinês é uma ameaça “sem precedentes” ao sistema comercial mundial.

De fato, não se trata do velho discurso polarizado de socialismo versus capitalismo, pois o diálogo atual exige que sejam flexibilizadas certas regras, não raras vezes, em velocidade superior ao que se notava décadas antes, pois a revolução tecnológica e o “big data” possuem esse poder disruptivo. A França, modelo seguidamente copiado de socialismo democrático, nos dias atuais, pelo seu Presidente Emmanuel Macron, pretende estabelecer uma reforma de regras trabalhistas, inclusive para permitir a negociação direta entre funcionários e patrões, semelhante ao que foi aprovado aqui no Brasil. Portanto, não é isolada a iniciativa tupiniquim, considerando a perspectiva global. E, por outro lado, tal como aqui se reforma, também há uma contrapartida na França com outros direitos, como o aumento do percentual de indenização por cada ano trabalhado na empresa.

Quero dizer, com isto, que o exame há de ser feito no conjunto (como os operadores do Direito preferem chamar de uma interpretação sistemática), para concluir que há muitas benesses aos trabalhadores na Reforma Trabalhista que, sopesadas na balança da relação de trabalho, contribuirão fortemente à manutenção dos empregos e à criação de novas vagas – circunstância esta que estará sempre a depender, por óbvio, da conjuntura política e econômica que o país atravessar. Não se pode perder de vista também a necessária modernização do estatuto, datado de 1943, para que se possa alcançar o progresso e o desenvolvimento das novas tecnologias, as quais impactam de sobremaneira as relações de trabalho, a fim que não fiquem reguladas ao sabor da jurisprudência e ofereçam segurança e confiabilidade aos trabalhadores, aos empresários e aos investidores.

Diga-se de passagem, a jurisprudência vem desenhando um papel tão importante que muitas das soluções jurídicas estabelecidas de forma interpretativa pelos Tribunais Regionais do Trabalho e consagradas também no Tribunal Superior do Trabalho foram incorporadas, literalmente, ao texto da Reforma. Mas, necessariamente, a modernização estampada na legislação era algo previsível e, até mesmo, salutar, ante o impacto da automação, como dissemos, a contemplar, por exemplo, o teletrabalho e o trabalho intermitente — a fim de diminuir a ociosidade — e a modulação do trabalho em regime de tempo parcial.

Significativas e inolvidáveis melhorias, introduzidas a partir da flexibilização das regras de negociação — sem perder de vista o caráter de irrenunciabilidade — alcançaram, entre outras, a possibilidade de pacto de cláusula compromissória de arbitragem, a extinção do contrato por mútuo acordo e a negociação, pela representação dos empregados, de forma a prevenir conflitos. Cada vez mais se conclama à participação dos trabalhadores nos resultados das empresas e, para confirmar essa tendência, algumas regras foram flexibilizadas, inclusive para atenuar a tributação e, com isso, representar um retorno de produtividade, tais como prêmios, abonos e a exclusão do caráter salarial das diárias.

Concluo por prever, mais do que afirmar, que a Reforma Trabalhista advinda com a Lei nº 13.467 certamente promoverá um ambiente de maior segurança jurídica e, porque não dizer, maior responsabilidade contratual. Ainda, novos paradigmas de relacionamento deverão ser construídos entre os sindicatos e as empresas voltados muito mais para a prevenção dos conflitos e apaziguamento das relações, em detrimento das milhões de causas trabalhistas que assoberbam nossos tribunais.

*Hugo Horta é advogado parceiro do escritório Amaral, Yazbek Advogados. É Pós-graduado em Direito Material e Processual do Trabalho, e faz parte da Comissão de Direito do Trabalho da OAB/DF. A reforma trabalhista será um dos principais assuntos da 1ª Maratona de Tributação & Inteligência de Negócios, que será realizada nos dias 27, 28 e 29 de outubro, em Curitiba (PR). Mais informações no site www.mtin.com.br ou pelo telefone (41) 3595-8302.

“PT quer uma solução definitiva sobre Aécio”, diz Humberto Costa

O líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT), disse hoje que o PT quer uma solução definitiva sobre a cassação do mandato do senador Aécio Neves (PSDB). Por isso, o partido entrou com um pedido no Conselho de Ética com representação contra o senador mineiro por quebra de decoro parlamentar.

“Não dá para a gente viver de arrumadinhos. Precisamos de uma solução definitiva. Aécio não tem que ser só afastado temporariamente e ficar recolhido apenas à noite dentro do conforto da sua casa, como sugeriu o STF. As acusações contra ele são graves. Ele precisa ter o seu mandato cassado e responder à Justiça por todas as denúncias que pesam contra ele”, informou Humberto.

Em nota, assinada pela Executiva Nacional do PT, o partido diz que Aécio “é um dos maiores responsáveis pela crise política e econômica do país e pela desestabilização da democracia brasileira” e conclui que o senador “não tem autoridade moral para colocar-se na posição de vítima”.

Para o PT, a decisão do STF de afastar Aécio, além de não ser definitiva, fere a Constituição e pode dar margem a contestações. “A resposta da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal a este anseio de Justiça foi uma condenação esdrúxula, sem previsão constitucional, que não pode ser aceita por um poder soberano como é o Senado Federal. Não existe a figura do afastamento do mandato por determinação judicial. A decisão de ontem é mais um sintoma da hipertrofia do Judiciário, que vem se estabelecendo como um poder acima dos demais e, em alguns casos, até mesmo acima da Constituição”, diz o texto.

Para Humberto, a crise política que vive o Brasil se dá hoje, em parte, por falta de respeito à legalidade. “O Senado precisa dar uma resposta urgente a esse tema. A cassação do mandato de Aécio é mais do que necessária. É imprescindível. E não faltam argumentos para que a gente o afaste de uma vez por todas, após o devido processo legal dentro do Senado”, afirmou. “. O que não existe são soluções à margem da Constituição. O PT já foi muito vítima desse arbítrio de magistrados e sempre o denunciou”, disse Humberto.

Privatização de aeroportos pode incentivar potencial regional

As dimensões continentais do território brasileiro são um dos fatores contribuintes para a expansão dos serviços aéreos no país. A privatização dos aeroportos pode alavancar a regionalização desses serviços. O Brasil conta com cerca de 2.500 aeródromos registrados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), sendo a maioria privados. Mas, 98% dos embarques e desembarques ocorrem em 65 aeroportos (internacionais, nacionais e regionais). Nos EUA, são mais de 15 mil aeroportos.

“Esse é um potencial que as empresas ainda precisam explorar e que apresenta muitas possibilidades”, aponta Shailon Ian, engenheiro aeronáutico formado pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e presidente da Vinci Aeronáutica. O mercado brasileiro comparado com o dos EUA ainda tem boas perspectivas de crescimento.

A liderança do mercado norte-americano vem desde o fim da Segunda Guerra Mundial. O setor aeronáutico estadunidense passou por grandes mudanças, que começaram a partir do final da década de 1970. E esse gigantismo é resultado de fatores característicos dos EUA como a renda média elevada da sua população, as dimensões continentais e opções de modais de transporte menores, por exemplo, do que a europeia, que conta com Trens de Alta Velocidade (TAV).

Shailon Ian considera que a iniciativa privada terá condições de oferecer melhores serviços no território brasileiro, ampliando a atuação das companhias aéreas por meio de parcerias regionais. “A demanda por viagens aéreas deve crescer nas próximas décadas e a oferta de voos regionais, realizados por companhias menores, vai abastecer os serviços ofertados pelas empresas maiores. Isso será apenas uma questão de tempo”, analisa o engenheiro.

Segundo projeções do setor, 43% dos moradores de regiões sem aeródromos têm intenção de usar o avião como meio de transporte. “Sem sombra de dúvida, a expansão de oferta virá acompanhada de padrões internacionais mínimos de segurança. O país tem tradição de seguir corretamente as normas globais sobre esse assunto”, afirma Shailon Ian.

Bezerros Folia Indoor será no próximo domingo (1º)

Bezerros Folia 2017

Acontece no próximo domingo (1º) na cidade de Bezerros, Agreste do Estado, o Bezerros Folia Indoor. O evento será realizado na área externa do Centro Literário Rui Barbosa e promete uma maratona de shows, a partir das 14h, animado por Trio da Huanna, Niey Garville, Leidinha Falcão, Marreta é Massa e Nanara Belo e Forró Santa Dose, além da tenda eletrônica com os DJs Elves e Aldair.

Vendas de ingressos antecipados no valor de 40 reais. Informações: 81 99613 6528

A importância da leitura para as crianças

leitura

A leitura é um hábito que faz parte do nosso dia a dia e deve ser cultivado. É normal que as crianças comecem a ler por volta dos cinco anos de idade, porém, para Ana Regina Caminha Braga, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, é bom incentivar a leitura desde muito cedo. “Ler para os pequenos e incentivá-los a ler é muito benéfico. Com a leitura eles não só aprendem coisas novas, como aprendem a escrever melhor, ampliam seu vocabulário e, é claro, melhoram seu desempenho escolar”, comenta.

É importante que os pais permitam o contato dos pequenos com os livros, deixe-o brincar, tocar e analisar aquela novidade. Hoje não é difícil encontrar livros com materiais mais resistentes, cheios de cores e texturas, que permitem essa interação. Já as histórias infantis que tanto encantam as crianças, permitem que ela entre nesse universo. “Quando nós lemos para uma criança fazemos surgir nela o interesse pela leitura, se você conversar sobre a história ela irá refletir sobre aquilo, além de desenvolver sua capacidade de compreensão e interpretação”, sugere a especialista.

Com as crianças um pouco maiores, os pais já podem começar a fazer leitura mais dinâmicas, lendo uma parte da história e dando a ela o livro para que ela possa tentar ler a outra parte, aos poucos ela vai se familiarizar com aquele livro até conseguir lê-lo inteiro e sozinha. Uma boa opção são as história ilustrada e com menos escrita, conforme a criança for evoluindo você pode aumentar a quantidade de palavras no livro. Quando ela estiver lendo melhor, ofereça outras opções, como os cadernos infantis dos jornais, revistas e textos que tenham temas interessantes e adequados para a idade.

Por fim, a psicopedagoga lembra que mesmo depois que a criança já tiver adquirido esse hábito e aprendido a ler, é bom que os pais e professores continuem a incentivá-la. “Ler para a criança desde os primeiros anos de vida é algo muito importante, já que ela está em fase de desenvolvimento, e essa troca afetiva ajuda a estabelecer laços com a leitura”, comenta. Variar os gêneros literários também é importante, para que ela possa ter acesso aos mais variados temas. “Não sobrecarregue-a com a leitura, ela tem que ser uma diversão e não uma obrigação, que vai acabar por fazer ela perder o interesse no ato”, completa Ana Regina.

Nota do Gabinete da deputada Laura Gomes

Impossibilitada de comparecer à posse dos novos secretários do Governo Estadual, hoje, 28, por estar em licença médica, a deputada Laura Gomes saúda os auxiliares diretos do governador Paulo Câmara, na certeza de que todos darão o melhor de si para prestar excelentes serviços à população pernambucana.

Em especial, a deputada cumprimenta o secretário de Agricultura, Wellington Batista, que, além de reforçar a equipe do governador, representa diretamente Caruaru nessa nova composição do primeiro escalão da Administração Estadual. Informa, ainda, Laura Gomes, que oficializará pedidos de audiência à Casa Civil, à Secretaria de Agricultura e à Assessoria Especial do Governador a fim de tratar com os seus titulares de demandas que já estavam em andamento nas respectivas pastas e que envolvem interesses de Caruaru e de Pernambuco.

Artigo: A Economia Criativa e as oportunidades de mercado

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*Por Ronaldo Cavalheri

O Brasil é o quarto consumidor de jogos digitais do mundo, sendo um importante empregador de mão de obra especializada e se fixando como um mercado bilionário, com expetativa de crescimento de 13,5% ao ano, segundo pesquisa encomenda pelo BNDES. Com mais de 60 milhões de usuários, esse mercado vem ampliando o seu perfil de consumo, que até então era em sua grande maioria de público jovem masculino e hoje já conquista mulheres, crianças e idosos. Muito disso se explica pela facilidade de acesso aos smartphones e as redes sociais, além é claro da utilização de games em muitas outras áreas como na educação, nos negócios e na medicina, não sendo mais uma exclusividade voltada apenas ao entretenimento.

Outro mercado em ascensão é do audiovisual. Em 2011, foi regulamentada pelo Congresso Nacional a Lei 12.485, que determina a veiculação de conteúdos nacionais e inéditos na programação das televisões por assinatura. Com isso, além de valorizar a cultura local a produção audiovisual no Brasil, o segmento ganhou ainda mais espaço e já se posiciona a nível global como a 12ª maior economia nesse mercado que corresponde por 0,57% do PIB brasileiro. Em pesquisa realizada pela Ancine, foi apontado um crescimento de 65,8% entre os anos de 2007 e 2013, um salto de R$ 8,7 bilhões para R$ 22,2 bilhões, uma evolução bem superior aos outros setores da economia.

E liderando o ranking de crescimento no Brasil, temos a indústria da moda. Nos últimos 10 anos, o varejo de moda fez com que o país saltasse da sétima posição para a quinta no ranking dos maiores consumidores mundiais de roupas. Uma pesquisa realizada pela A.T. Kearney, renomada empresa de consultoria empresarial norte-americana, aponta uma arrecadação de US$ 42 bilhões em vendas, sendo que 35% é através de capturas online, sendo facilmente explicado pelo poder de influência das redes sociais e blogs de formadores de opinião dessa área.

O mercado dos Jogos Digitais, do Audiovisual e da Moda são apenas três exemplos dos 13 segmentos que englobam o que chamamos de Economia Criativa. Um setor da economia que vem ganhando destaque e driblando o cenário atual de crise pelo qual o Brasil vem passando. São empresas que se destacam pelo talento e pela capacidade intelectual de seus empreendedores e funcionários, e que não dependem do tamanho da sua estrutura ou de quanto tem de capital.

O Brasil, de certa forma, vem dando seus primeiros passos para se fixar nessa economia. Países como EUA, China e Inglaterra já se consolidaram e juntos já correspondem a 40% da economia criativa global. Muitas cidades no Brasil já possuem iniciativas de estimulo à Economia Criativa, como por exemplo, Recife, Porto Alegre e São Paulo. A cidade de Curitiba, também, se destaca como uma das mais atuantes, e por meio da Agência Curitiba de Desenvolvimento, circula por todo o ecossistema que engloba a economia criativa, conectando coworkings, startups, iniciativas públicas e privadas e estimulando o empreendedorismo de alto impacto.

A Economia Criativa, que hoje já apresenta uma média de remuneração superior a outros setores, será um dos grandes empregadores em um futuro breve. E as cidades que enxergarem essa oportunidade, sairão na frente. O olhar sobre a formação de seus jovens, que é a geração que mais impulsiona esse mercado, é um fator decisivo para o melhor aproveitamento de uma fatia do mercado na qual o maior recurso é o potencial criativo.

*Ronaldo Cavalheri é Coaching de Negócios Criativos, mentor do Projeto Jovem Empresário e Diretor Geral do Centro Europeu – escola pioneira em Economia Criativa no Brasil.