Asfalto ecológico melhora conforto e segurança nas estradas

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Preservar o meio ambiente e oferecer aos usuários as melhores condições de tráfego. Esses são dois dos principais objetivos da concessionária Ecovia Caminho do Mar, que administra a malha rodoviária que liga Curitiba ao litoral do Paraná. Desde 2008, a empresa faz o uso do chamado asfalto ecológico, produto ambientalmente correto e mais resistente que o asfalto convencional.

O asfalto ecológico é produzido a partir da utilização de pneus de caminhão sem condições de uso e que poderiam ser descartados ao meio ambiente. No asfalto-borracha cerca de 14% do produto e composta de pó de pneu moído.

“O impacto dessa iniciativa para o usuário é que a borracha proporciona uma maior aderência do veículo em relação ao asfalto convencional, trazendo assim maior segurança para os usuários da rodovia.”, explica o Coordenador de Engenharia, Fábio Assunção.

No último ano, a Ecovia consumiu mais de 1,7 mil toneladas de asfalto ecológico, o que significa o uso de 238 toneladas de pó de pneu moído. Como cada pneu de caminhão produz cerca de 32 kg de pó moído, a aplicação do asfalto ecológico nas rodovias administradas pela concessionária contribuiu para reutilização de 7.500 pneus de caminhão em um ano, com forte impacto na preservação ao meio ambiente.

Também de acordo com a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), o asfalto-borracha tem durabilidade cerca de 40% maior do que o asfalto convencional, devido a sua menor deformação e maior elasticidade. Isso contribui para o menor desgaste do pavimento e consequente redução da necessidade de reparos na pista, o que ajuda a manter a rodovia com maior fluidez de tráfego de veículos.

“Cada vez que realizamos uma obra de pavimentação há interdições no fluxo de tráfego. Outra vantagem do asfalto-borracha é a redução do tempo de liberação da pista ao tráfego em relação ao execução com asfalto tradicional. Isto se deve pela a redução do tempo de resfriamento da mistura, que é maior no asfalto-borracha em relação ao asfalto convencional devido as suas características”, conta o gerente de Engenharia da concessionária Ecovia, Alexandre Santos.

Sobre a Ecovia – A Ecovia é uma empresa do GrupoEcoRodovais. No Paraná é responsável pela operação e manutenção da BR-277 – rodovia de grande importância comercial e turística na Região Sul, por ligar Curitiba ao Porto de Paranaguá, numa extensão de 84 quilômetros em pista dupla, além dos segmentos rodoviários PR-508 (Alexandra-Matinhos), e PR-407 (Pontal do Paraná). A empresa também presta manutenção nas rodovias de oferta que ligam a BR-277 às cidades de Morretes e Antonina. A Ecovia oferece ainda os Serviços de Atendimento ao Usuário (SAU) nos km 35 e 11 (sentido Paranaguá) e km 61,2 (sentido Curitiba) onde há banheiro, fraldário, café, água e telefone público.

Sobre o Grupo Ecorodovias – Ecorodovias é um dos maiores grupos de infraestrutura e logística intermodal do Brasil. Conta com sete concessões rodoviárias nas regiões Sul e Sudeste, somando mais de 1.900 quilômetros de rodovias por onde passam 120 milhões de veículos por ano, representando 52,8% do fluxo de passageiros e turistas, e 48% de toda a carga nacional movimentada no país.

Cortes de Temer prejudicam diversas áreas, alerta Humberto

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O contingenciamento do orçamento feito pelo governo de Michel Temer (PMDB) tem provocado reação de diversos setores da sociedade. Pastas como Ciência e Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Meio Ambiente tiveram projetos seriamente prejudicados. Entidades como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) escreveram notas criticando a decisão. No Senado, o líder da Oposição, Humberto Costa, teceu críticas à decisão de Temer.

“Diversas áreas estão com sua própria existência ameaçadas com esses cortes. O MCTIC teve cerca de R$ 1 bi de recursos contingenciados. Não estamos falando de dinheiro para jantares luxuosos com parte da base governista. Estamos falando de futuro, de uma área que cuida de pesquisas e de ações de ponta que podem ajudar o país avançar. Na área de Meio Ambiente, Temer conseguiu a proeza de cortar ainda mais que o presidente americano Donald Trump, conhecido por seu discurso contra o debate do aquecimento Global. Pois bem, Trump cortou cerca de 30%. No Brasil, o contingenciamento foi ainda maior, uma redução de 51%”, denunciou o senador.

Humberto ainda criticou os cortes no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No total, cerca de R$ 10,5 bilhões devem ser contingenciados. “São recursos que geram obras, garantem empregos, que trazem melhoria para a população. O governo Temer funciona numa lógica cruel e que mantém os privilégios do andar de cima e que corta na carne da população. No momento de recessão, ao invés de gerar novos estímulos, ele congela aquilo que vinha sendo feito. É absurdo em cima de absurdo”, afirmou o senador.

Finep busca aproximação com setor nuclear

Os tempos de crise são desafiadores para a economia brasileira, e a busca por alternativas se faz necessária. Um dos caminhos para enfrentar os tempos difíceis é o investimento em tecnologia e inovação. Tendo isso em mente, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) está buscando uma maior aproximação com um dos setores considerados fundamentais para o País, o nuclear.

O diretor de inovação da entidade, Márcio Girão, esteve recentemente em um encontro com empresas do segmento promovido pela Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN). O objetivo foi chamar a atenção de companhias da indústria nuclear para as possibilidades de financiamento de projetos de inovação.

“O setor nuclear é uma área importante e esperamos que as empresas se sensibilizem para desenvolver projetos inovadores dentro desse segmento”, afirmou Girão. De acordo com o diretor, a meta agora é expandir ainda mais as conversas com a ABDAN para que as companhias do setor nuclear invistam mais em inovação. “Mesmo com a recessão, existem recursos para crédito que não são atingidos pela crise. A Finep está muito bem sólida no seu processo econômico”, explicou.

Governo autoriza venda de milho subsidiado para regiões Norte e Nordeste

Os estoques públicos de milho em grãos serão comercializados, por meio do Programa de Vendas em Balcão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a R$ 33 a saca de 60Kg. O preço com subvenção foi autorizado pelo Conselho Interministerial de Estoques Públicos (CIEP) e está previsto na Portaria Interministerial Nº 780, publicada no dia 7 no Diário Oficial da União. A cotação especial vale para municípios das regiões Norte e Nordeste do país, até o limite de 200 mil toneladas.

De acordo com a portaria, os criadores inscritos no Vendas em Balcão poderão adquirir até 10 toneladas de milho por mês, limitadas ao consumo de seu plantel, até dia 31 de dezembro deste ano. Para comprar o milho pelo Programa, é necessário registro prévio no Cadastro Técnico do Programa de Vendas em Balcão da Conab.

Com o cadastro feito, o produtor deve comparecer a uma unidade da Conab levando cópia do RG e do CPF, além de comprovantes de identificação, de endereço, de qualificação de suas atividades e de escala de produção/consumo. No caso dos criadores de bovinos, também é necessária a apresentação de comprovante de vacinação do rebanho contra a febre aftosa. A Conab aceita documentos de outros órgãos de extensão rural ou das entidades de classe. O pagamento do produto é realizado à vista, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU).

Em março, a Conab contratou frete para envio de 53,9 mil toneladas de milho para abastecimento do vendas em Balcão nos estados de Rondônia, Roraima, Tocantins, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Maranhão, Ceará, Amazonas, Alagoas, Pará e Piauí. Novas remoções serão feitas na medida da demanda de cada região.

Autorização especial – A portaria interministerial, autorizada pela Presidência da República e editada pelos ministérios da Agricultura, Fazenda e Planejamento, é imprescindível para que a Conab possa vender milho dos estoques públicos por valor inferior ao praticado pelos mercados atacadistas locais. Tais preços variam, atualmente, entre R$ 40 e R$ 48 a saca de 60 kg nas regiões Norte e Nordeste.

Pessoas com obesidade têm 55% mais chances de desenvolver depressão

A obesidade é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade. De acordo com o levantamento intitulado “Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e Caribe”, o problema já atinge 20% das pessoas adultas no país, enquanto mais da metade da população brasileira está com sobrepeso². Considerado fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares – responsáveis por mais de 70% das mortes no Brasil³ –, o excesso de peso impacta, também, na expectativa de vida.

Já a depressão é uma doença que se caracteriza por uma tristeza profunda e duradoura, associada a outros sintomas, como alterações de humor, perda de interesse e até dores físicas, que atinge atualmente cerca de 11,2 milhões de brasileiros com mais de 18 anos – o que corresponde a 7,6% da população -, segundo o IBGE4. A condição é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e tem grande impacto no índice global de doenças. No pior dos casos, a depressão pode levar ao suicídio.

Mesmo se tratando de duas condições completamente diferentes, há muitos casos em que a obesidade e a depressão estão relacionadas. Estima-se que cerca de 30% das pessoas que procuram tratamento para perda de peso apresentam depressão; por outro lado, pessoas com depressão têm um risco 58% maior de desenvolver obesidade¹. “Tanto a obesidade quanto a depressão podem acontecer a partir de alterações bioquímicas no cérebro em resposta ao estresse. Em pessoas com depressão, há níveis um pouco mais elevados do hormônio cortisol, que podem alterar as células de gordura e resultar em um aumento do acúmulo de gordura (principalmente abdominal) no corpo”, explica Rocio Riatto Della Coletta, Gerente Médica de Obesidade da Novo Nordisk. A médica explica que o oposto também pode acontecer: ”Em uma sociedade em que as pessoas associam estar magro com estar adequado para o padrão de beleza da atualidade, a questão da baixa autoestima em pessoas com obesidade pode levá-las a desenvolver depressão”.

Por ser uma doença crônica, muitas vezes a obesidade está relacionada a fatores genéticos que fazem com que a perda de peso se torne um desafio muito difícil de ser superado. Os aspectos psicológicos também devem ser considerados, já que não é fácil mudar de hábitos de um dia para o outro. “Infelizmente, muitas pessoas ainda recorrem a métodos radicais para perder peso, e esses métodos não estão relacionadas a uma mudança real de hábitos, mas sim à privação. Com isso, a perda de peso pode até acontecer, mas esses quilos acabam retornando no curto prazo – o conhecido ‘efeito sanfona’. A decepção com o fracasso desses métodos imediatistas também pode levar as pessoas com obesidade a desenvolver depressão”, alerta a especialista. “É muito importante deixar de lado o mito de que só tem obesidade quem quer, ou que basta comer bem e fazer exercícios para perder peso. A obesidade é uma doença crônica e complexa, necessitando de tratamento crônico individualizado”, completa.

Exercícios físicos são aliados no combate à depressão e à obesidade

A prática regular de atividades e exercícios físicos é considerada pelos especialistas uma das melhores formas de prevenção e controle de diversos problemas de saúde, principalmente quando se trata de doenças crônicas, como obesidade e diabetes. No caso da depressão, não é diferente. Pesquisadores da Universidade do Texas, em Dallas, fizeram uma revisão dos dados sobre o assunto e descobriram que, se praticados de três a cinco vezes por semana, exercícios aeróbicos podem amenizar os sintomas da depressão após cerca de quatro semanas5. O estudo foi publicado no periódico Journal of Psychiatric Practice.

“A prática de atividades físicas não só acelera o metabolismo, como também contribui para um maior gasto energético. Estudos demonstram que, independentemente do peso inicial, uma perda de peso de 5-10% em pessoas com obesidade traz benefícios expressivos à saúde, incluindo melhoras dos níveis de glicemia sanguínea, da pressão arterial, dos níveis de colesterol e da apneia obstrutiva do sono. Além disso, a prática de exercícios libera substâncias como endorfina e serotonina, responsáveis por melhorar o humor, proporcionando distração do convívio social e dos problemas, aliviando os sintomas da depressão”, completa a especialista.

Neste ano, a Depressão é o tema de campanha da OMS para o Dia Mundial da Saúde. Com o lema “Let’s talk” (“Vamos conversar”), a iniciativa reforça que existem formas de prevenir a depressão e também de tratá-la, considerando que ela pode levar a graves consequências. A OMS reforça que “conversar abertamente sobre depressão é o primeiro passo para entender melhor o assunto e reduzir o estigma associado a ele. Assim, cada vez mais pessoas poderão procurar ajuda”. Para mais informações, acesse www.nacoesunidas.org.

Forró, arte e pífanos animaram o fim de semana em Caruaru

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Repente, trio pé de serra, exposição de arte sacra, bandas de pífanos, bumba meu boi, festival gastronômico, artesanato. Nesse fim de semana, Caruaru vivenciou um verdadeiro desfile de manifestações culturais. No sábado e no domingo, quem passou pela cidade pôde perceber por que a expressão “o país de Caruaru” faz tanto sentido. Quem mora na Capital do Forró também curtiu cada um dos Polos do Caruaru por Paixão.

A grande surpresa foi o cortejo de bandas de pífanos que animou a Avenida Agamenon Magalhães, formando rodas de ciranda e quadrilha. Participou, também, do cortejo o bumba meu boi “Boi Estrelado”.

Para o próximo fim de semana, a Fundação de Cultura e Turismo preparou apresentações artísticas na Feira de Artesanato, no Alto do Moura, no Polo Silvino Macedo, no Monte Bom Jesus e mais um desfile de bandas de pífanos na Avenida Agamenon. Além das manifestações do último fim de semana, haverá Maracatu, Reisado, espetáculo da Paixão de Cristo, shows de música Pop e Alternativa, entre outras coisas. O Festival Gastronômico Comida de Feira segue até o próximo domingo (16).

O que é coaching? Como funciona?

Coaching é uma atividade que vem ganhando cada vez mais destaque e importância. O foco está no autoconhecimento,em que um coach ajuda o seu cliente a evoluir em alguma área da vida. Trata-se de um processo estimulante e criativo, que visa maximizar o potencial pessoal e profissional, por meio do desenvolvimento de novos e efetivos comportamentos.A intenção é buscar respostas e caminhos que vão ao encontro dos objetivos de cada um, ampliando o autoconhecimento e chegando a mudança desejada.

O processo de coaching é indicado para aqueles que procuram expandir suas potencialidades através de metas e planos de ação, que auxiliam na superação de diversos desafios. Muitos motivos levam uma pessoa a buscar a orientação de um coach, entre eles:falta de direcionamento e planejamento profissional, necessidade de melhorar a comunicação e construir relacionamentos, desenvolvimento de espírito de equipe, liderança e novas competências ou até mesmo lidar com questões como demasiada autocrítica e procrastinação.

Segundo Deborah Toschi, coach de carreira e vida, fundadora da Capio Desenvolvimento Humano,a insegurança profissional, pode em alguns casos afetar também a vida pessoal, é um entrave relatado por diversas pessoas que a procuram.“Se o cliente está confuso, insatisfeito ou perdido na sua trajetória profissional, parece que tudo não vai bem. A solução é a busca por desenvolvimento e autoconhecimento. Para isso, o processo de coaching inicia-se com foco na compreensão de problemas. Com base em informações iniciais, o coach sugerequal será a melhor metodologia (coaching de carreira, vida ou mentoria), número de encontros e quais são os pontos que serão trabalhados durante o processo. O principal objetivo é que o indivíduo possa colocar suas ideias em ação, trabalhando cada ponto que deseja superar, melhorar ou transformar”, destaca.

Prefeitura de Riacho das Almas realiza mais uma grande obra hídrica

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A Prefeitura de Riacho das Almas está executando mais uma obra para a ampliação da capacidade de um dos maiores reservatórios do município. Foi iniciado o serviço de limpeza e desassoreamento do Açude Timbó, localizado entre a Vila de Baraúnas e o Sítio Dois Riachos, na zona rural do município.

A previsão da gestão municipal é de remover aproximadamente 600 caçambas de terra do local, o que deve ampliar em 40% a capacidade de armazenamento do reservatório: “Essa é mais uma grande obra hídrica para o nosso povo”, destacou o prefeito Mário Mota, que está acompanhando de perto a realização do trabalho.

Ao todo, são quatro máquinas pesadas trabalhando, quatro caminhões caçamba e 12 homens envolvidos diretamente com a realização do serviço, que está sendo custeado com recursos do município.

Documento define diretrizes para a gestão de fortificações no Brasil

“Cuidar do patrimônio histórico é cuidar do país”. Foi o que enfatizou o ministro do Turismo, Marx Beltrão, ao participar em Recife (PE) do último dia do Seminário Internacional Fortificações Brasileiras – Patrimônio Mundial. O evento reuniu gestores nacionais e estrangeiros no Forte das Cinco Pontas, na capital pernambucana, a fim de definir um modelo de administração e debater a valorização cultural e turística de monumentos do tipo no país.

Marx Beltrão e o ministro da Cultura, Roberto Freire, assinaram a “Carta do Recife”, documento que prevê ações como o incentivo a parcerias público-privadas, a certificação de destinos patrimoniais e acordos específicos voltados a cada fortificação. O general José Luiz Jaborandi, comandante da 7ª Região Militar, representou o ministro da Defesa, Raul Jungmann, na assinatura do compromisso.

Promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em parceria com os ministérios do Turismo, da Cultura e da Defesa, o evento teve como foco a candidatura de um Conjunto de Fortificações do Brasil a Patrimônio Mundial pela UNESCO.

O ministro do Turismo enalteceu a união de esforços pelo aproveitamento do potencial dos monumentos. Ele apontou a aproximação com a iniciativa privada como um dos caminhos para conservar os monumentos, ampliar a oferta turística e a atração de visitantes, especialmente em um momento de contenção de recursos públicos.

“Este conjunto de ideias somente conseguirá sair do papel se pudermos contar com investimentos privados, como vimos aqui nos cases apresentados por países convidados. A concessão para uso privado é um dos modelos que, se adotados, pode não só resolver os problemas de manutenção, como gerar renda, oportunidades de trabalho para a população, além de ampliar o leque de oferta de atrativos e o aumento de fluxos turísticos no país”, destacou Beltrão.

Marx Beltrão ressaltou que o MTur tem se associado a estados e municípios pela preservação de bens materiais. Ele citou investimentos da Pasta na revitalização de centros históricos, na implantação e recuperação de museus e na construção de vias de acesso a atrativos culturais, entre outros. “Aqui em Recife, por exemplo, a obra de adequação do Casarão do Museu do Estado de Pernambuco para acessibilidade tem a chancela do Ministério do Turismo. Em Niterói, no Rio de Janeiro, estamos melhorando o acesso a um dos maiores complexos de fortes do país”, listou Beltrão.

O ministro do Turismo lembrou que, além da questão dos fortes, a parceria com o Iphan vai permitir a atualização do Guia Brasileiro de Sinalização Turística, garantindo tratamento diferenciado a cidades que abrigam bens tombados pela Unesco. Ele acrescentou que o MTur discute com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) a abertura de parques nacionais à visitação, de forma a aumentar a oferta de atrativos turísticos no país.

A “Carta do Recife” também envolve diretrizes como promover o uso sustentável de fortificações, para assegurar sua preservação; implementar estratégias de divulgação de fortes e fortalezas, a fim de incentivar o turismo cultural, e promover a integração do Conjunto de Fortificações do Brasil, entre outras.

O ministro Roberto Freire enfatizou que a parceria entre Cultura e Turismo impulsiona a candidatura dos fortes a Patrimônio Mundial, além de proporcionar mais dinamismo aos dois segmentos. “Cultura e Turismo são faces de uma mesma moeda. Temos de estar permanentemente integrados, porque ganham os dois setores. Essa parceria ajuda a construir o futuro, com a candidatura dos fortes, mas também a resgatar um importante passado”, observou Freire.

O documento é resultado de debates realizados desde a última terça-feira (04) no seminário. O evento contou com a participação de representantes de fortalezas e castelos da Espanha, Portugal, Colômbia e Cuba, que compartilharam experiências de gestão. Também foram expostos modelos de administração no Brasil, a exemplo da Fortaleza de Tapirandú, em Morro de São Paulo (BA); do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), e do próprio Forte das Cinco Pontas.

A partir de agora, técnicos das pastas envolvidas vão definir um plano de ações para garantir o cumprimento das diretrizes acertadas. O evento desta sexta-feira teve ainda as presenças do secretário nacional de Estruturação do Turismo do Ministério do Turismo, Neusvaldo Lima, da presidente do Iphan, Kátia Bogéa, e do secretário de Turismo de Pernambuco, Felipe Carreras, entre outros.

PATRIMÔNIO – O Conjunto de Fortificações é composto por 19 monumentos distribuídos por 10 estados brasileiros, erguidos em pontos que serviram para definir as fronteiras marítimas e fluviais do país. Os monumentos integram a Lista Indicativa brasileira a Patrimônio Mundial. O documento reúne bens culturais e sítios naturais que refletem a diversidade do território nacional e que contribuem para a compreensão do processo civilizatório da humanidade.

Ação Social no Álvaro Lins é sucesso

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Dezenas de famílias foram beneficiadas durante a ação social pela Secretaria de Educação, através do Colégio Municipal Álvaro Lins, em parceria com o SEST/SENAT.

Durante o evento, os visitantes puderam contar com marcação de exames, vacinação contra H1N1 / HPV e Tétano, orientações nutricionais, aplicação de flúor e escovódromo, além de aula de zumba e palestra do DETRAN a cerca da Lei Seca.

Para a dona de casa, Claudinete Gomes, 43 anos, moradora do bairro Nova Caruaru, as atividades além de resgatar a cidadania ainda promove o bem estar social. “Eu estou desempregada e não posso levar minha filha ao dentista, por exemplo, pois sabemos que é caro. E aqui nós tivemos todas as orientações sobre saúde e ainda pudemos marcar exames e saber se estamos bem. Eu gostei muito!”, garantiu.

A estudante Ester Vitória, 10 anos, matriculada no 4° Ano do Ensino Fundamental, no Álvaro Lins, disse que o dia foi de descontração. “Além de aprender muitas coisas e de cuidar da nossa saúde, podemos vivenciar uma manhã diferente”, destacou.

O evento foi totalmente gratuito.