DeVry/Unifavip com novos cursos de pós-graduação

Com grade curricular e conteúdo programático alinhados a demanda do mercado atual de trabalho, a DeVry/Unifavip lança novas turmas para os cursos de especialização da instituição. Entre eles: MBA em Gestão de Pessoas e Relações Trabalhistas; Gestão Educacional; Direito Civil e Processual; Comunicação Empresarial e Mídias Digitais; Psicologia Hospitalar; Neuropsicologia; Psicologia Jurídica; Gastronomia; e Enfermagem em Urgências e Emergências.

O selo internacional DeVry imprime um modelo diferenciado de educação mesclando as vivências teóricas e práticas dos cursos. As inscrições podem ser feitas através do site www.devrybrasil.edu.br/unifavip/. A Unifavip fica na R. Adjar da Silva Casé, 800, em Indianópolis. Mais Informações: 4020.4900

Acic realiza evento voltado para a dinamização do setor imobiliário de Caruaru e região

Com o intuito de discutir o cenário atual da economia brasileira, que vem afetando diretamente o setor imobiliário do país, a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), através da Câmara Setorial dos Corretores de Imóveis, realiza no próximo dia 14 de março o “Road Show Café Imobiliário”.

No evento, serão debatidos os temas “Novos resultados assumindo responsabilidades”, com Guilherme Carnicelli, e “Entendendo o consumidor de imóveis na Internet”, com Gustavo Zanotto. Além disso, também haverá o painel “Discutindo o Mercado Imobiliário local”, que será mediado pelos representantes das imobiliárias de Caruaru.

Guilherme carnicelli é publicitário formado pela FAAP, tem especialização em Marketing e Vendas pela ESPM e MBA em Gestão Empresarial Estratégica pela USP. Construi sua carreira como empreendedor e em empresas multinacionais. Foi um dos responsáveis no Brasil pela estruturação e desenvolvimento de duas das maiores empresas de corretagem imobiliária no mundo: a RE/MAX e a Coldwell Banker.

Gustavo Zanotto tem mais de uma década de experiência em projetos web e atuação em empresas como TECNISA, PDG e Cyrela. É palestrante com ênfase para o mercado imobiliário e também para temas sobre internet, mídia online e redes sociais. É idealizador e diretor do curso de pós-graduação em Marketing Digital e Negócios Interativos do ILADEC/Campinas.

O Road Show Café Imobiliário será apresentado no auditório da Acic, no dia 14 de março, a partir das 18h. As inscrições podem ser feitas pelo link https://goo.gl/forms/eSnGZJQsKGb6GDAD3. O preço da inscrição é de R$ 30 para associados da Acic e estudantes e de R$ 50 para não associados. Mais informações pelo telefone (81) 3721.2725.

Governo Federal amplia planejamento da gravidez e humanização do parto

Governo Federal lançou no Dia Internacional da Mulher, celebrado ontem (8), publicação inédita das diretrizes de assistência ao parto normal no Brasil. É a primeira vez que o Ministério da Saúde constrói um documento com essa finalidade baseado em evidências científicas e que serve de consulta para os profissionais de saúde e gestantes. A partir de agora, toda mulher terá direito e definir o seu plano de parto que trará informações como local onde será realizado, orientações e benefícios do parto normal. Essas medidas visam o respeito no acolhimento e mais informações para o empoderamento da mulher no processo de decisão ao qual tem o direito. Assim, o parto deixa ser tratado como um conjunto de técnicas, e sim como um momento fundamental entre mãe e filho.

O presidente da República, Michel Temer, destacou a importância de investir na assistência à saúde da mulher. “Essas diretrizes reforça nosso compromisso em garantir um parto humanizado. Mas também precisamos combater a violência sexual e psicológica que muitas mulheres sofrem caladas. Estamos fazendo um plano de segurança para combater esse tipo de crime”, destacou o presidente.

Entre as novidades do documento estão o reconhecimento dos Centros de Parto Normal como um local seguro para o parto de baixo risco, e a possibilidade de ser feito pela enfermeira obstétrica ou obstetriz. A experiência demonstra que o envolvimento dessas profissionais tem reforçado o cuidado humanizado. As maternidades também deverão incorporar na assistência: liberdade de posição durante o parto, dieta livre (jejum não obrigatório), presença de doulas, acompanhante, respeito à privacidade da família e métodos de alívio da dor como massagens e imersão em água. Outras recomendações são o contato pele-a-pele imediato com a criança logo após o nascimento; e o estímulo à amamentação.

Para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, “as diretrizes são um avanço que garantem a autonomia da mulher e reduzem as cesáreas desnecessárias. Ela terá que ser informada de todo o plano de parto durante o pré-natal. Elas garantem mais informação, mais acesso e mais respeito”, destacou.

Com as diretrizes, o Ministério da Saúde pretende reduzir as altas taxas de intervenções desnecessárias como a episiotomia (corte no períneo), o uso de ocitocina (hormônio que acelera o parto), a cesariana, aspiração naso-faringeana no bebê, entre outras. Tais intervenções, que deveriam ser utilizadas de forma parcimoniosa, apenas em situações de necessidade, são muito comuns o que deixou de considerar os aspectos emocionais, humanos e culturais envolvidos no processo. Estas práticas podem colocar em risco a segurança das parturientes e seus filhos ou filhas já que, em muitos casos, não estão de acordo com as melhores evidências científicas. A manobra de Kristeller, em que o útero da mulher é pressionado para tentar auxiliar a expulsão, passa a ser contraindicada.

O parto normal oferece muitas vantagens para a mãe e a criança, como destacou a embaixadora do Criança Feliz, Marcela Temer. “A mulher tem o direito de ser informada durante todo seu pré-natal. As diretrizes são um avanço e resultado de muito trabalho conjunto entre governo federal e instituições”, ressaltou.

O documento foi elaborado por um grupo multidisciplinar, composto por médicos obstetras, médicos de família, clínicos gerais, médico neonatologista, médico anestesiologista e enfermeiras obstétricas, convidados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) e pela coordenação de Saúde da Mulher do Ministério. Foram recebidas 396 contribuições, sendo a maioria (84%) feita por mulheres. Entre os participantes estão membros do Conselho Federal de Medicina, Febrasgo, Cofen, ANS, Anvisa, Aben, AMB, CNS, Centro Cochrane do Brasil, Febrasgo, Fenasaúde, Fiocruz, Opas, Rehuna, Unimed, SBP, Hospital Albert Einstein, Geap e Abenfo. Ao todo, são mais de 200 recomendações com base em evidências científicas, que tomam como referência normas de diversos países, entre eles Inglaterra, Região Basca e Galícia e Bélgica.

CAPACITAÇÃO – Por meio de cooperação com a Universidade Federal de Minas Gerais, o Ministério da Saúde vai capacitar profissionais de saúde em 86 hospitais de ensino que fazem mais de mil partos ao ano e estão nas 27 unidades federadas. Trata-se de um projeto de qualificação da atenção obstétrica e neonatal hospitalar com atividades de ensino, com produção de impacto em toda a rede de serviços da linha de cuidado da saúde da mulher e criança. A medida totaliza o investimento, em quatro anos, de R$ 13,6 milhões.

CESARIANA ESTABILIZA – O Ministério da Saúde comemora que pela primeira vez, desde 2010, o número de cesarianas não cresceu no país. O número de partos cesáreos que estavam numa curva ascendente caiu 1,5 pontos percentuais em 2015. E em 2016 com dados ainda preliminares, a tendência de estabilização se mantém.

A estabilização das cesáreas refere-se a uma série de medidas como a implementação da rede Cegonha, com investimentos para implementação de Centros de Parto Normal (já são 15 habilitados), qualificação das maternidades de alto risco, ampliação da atenção da enfermagem obstétrica na cena do parto, entre outros. Destaca-se a ação da Agência Nacional de Saúde (ANS) junto às operadoras de planos de saúde.

PLANEJAMENTO REPRODUTIVO – O Ministério da Saúde anuncia nova medida para garantir os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres: a ampliação do acesso ao Dispositivo Intrauterino de Cobre (DIU) nas maternidades brasileiras, após o parto e pós-abortamento. Apesar de ser o método anticoncepcional mais usado no mundo, no Brasil ainda é pouco difundido. As maternidades terão até 180 dias para se adaptar às medidas. O DIU já é ofertado nas unidades básicas de saúde para mulheres, incluindo adolescentes. Ainda este mês, será publicado um guia prático para profissionais de saúde com orientações sobre manuseio.

A iniciativa do Ministério da Saúde pretende reafirmar o direito da mulher engravidar apenas quando ela quiser. Dados da Pesquisa Nascer Brasil mostram que 55% das gravidezes não são planejadas, nas adolescentes esse percentual chega a 66%. Até 2018, serão investidos mais de R$ 12 milhões na oferta do DIU no SUS e a expectativa é aumentar a prevalência do DIU para 10% entre os métodos contraceptivos utilizados até 2020.

O dispositivo irá evitar gravidez indesejada na maioria das mulheres. “Em saúde pública, este poderá ser um momento “único” e importante para realizarmos o planejamento reprodutivo. A inserção do DIU no pós-parto imediato, tanto do parto normal quanto na cesariana, é muito utilizada em outros países. Este é um momento oportuno, no qual a mulher está mais motivada para contracepção, sendo mais conveniente”, explicou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

O DIU tem longa duração, em média 10 anos, e é um dos métodos contraceptivos mais seguros. É um método reversível, podendo ser retirado a qualquer momento, se a mulher desejar ou se apresentar algum problema. A fertilidade retorna logo após a sua remoção. Ele pode ser inserido em qualquer dia do ciclo menstrual, desde que excluída gravidez, no pós-parto ou pós-abortamento. Em usuárias de DIU que desejam substituí-lo, a remoção do antigo e inserção do novo pode ser efetuada no mesmo momento e em qualquer dia do ciclo.

Culminância de projeto estudantil homenageia as mulheres de Caruaru

A Escola Municipal Professora Sinhazinha realiza nesta quinta-feira, 09, a culminância do projeto que homenageia as mulheres desbravadoras e batalhadoras da história de Caruaru.

Durante a unidade, os professores trabalharam em sala de aula, vários temas ligados aos direitos e deveres das mulheres, tendo destaque a Lei Maria da Penha que visa coibir, prevenir e erradicar a violência doméstica e familiar contra a mulher, garantindo sua integridade física, psíquica, sexual, moral e patrimonial, a conhecida violência de gênero.

Produção de textos, poemas, debates, palestras e parodias passaram a ser a realidade dos alunos matriculados na escola e que desenvolveram atividades que enfatizam a necessidade do reconhecimento da importância das mulheres em várias esferas sociais.

Logo mais, às 19h, a unidade estudantil será palco de uma roda de diálogo que contará com a presença de Cristiane Lima, representante do movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais.

A Escola Municipal Professora Sinhazinha fica localizada no bairro do Salgado.

Exposição Palavras Compartilhadas chega a Garanhuns

No próximo dia 17, às 20h, a Galeria Ronaldo White, no Sesc em Garanhuns, realizará vernissage para marcar o início da exposição “Palavras Compartilhadas”, assinada pela carioca Rosana Ricaldi, bacharel em Gravura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Nesse trabalho, a artista aborda a relação entre a escrita, a imagem, a paisagem e a construção textual. A reconstrução das palavras trafega da forma literária para a forma visual, se apropriando das possibilidades de entendimento de linguagens remetendo-nos ao poder da palavra ao longo dos tempos. O percurso da artista se entrelaça com o contemporâneo, as vanguardas da arte conceitual, os movimentos artísticos do século XX, a poesia concreta e o surrealismo.

A exposição pode ser conferida gratuitamente!

Serviço
Exposição Palavras Compartilhadas
Vernissage: 17 de março, às 20h
Visitação: 17 de março a 16 de junho | de segunda a sexta, das 9h às 21h
Local: Sesc Garanhuns, na Rua Manoel Clemente, 136 | Centro
Informações e agendamentos para escolas: (87) 3761-2658

Curso de Letras da Fafica promove a quinta edição do Setep

O curso de Letras da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Caruaru, Fafica, realiza no próximo dia 16 de março a quinta edição do Setep, Seminário Teórico-Prático. O convidado do evento é Manuel Álvaro que vai apresentar o tema “Práticas de Letramentos no Ensino Médio na Era doa Gêneros Multimodais: em questão, o livro didático de Língua Portuguesa”, título da pesquisa que está desenvolvendo no Mestrado da Universidade Federal de Alagoas.

“A apresentação deste V Setep visa discutir como as novas linguagens (imagens, vídeos, tabelas, gráficos, áudios, cores, fontes) constituem os gêneros do discurso, implicando assim na ressignificação da prática docente do profissional de Língua Portuguesa. A discussão ainda busca evidenciar como estas múltiplas linguagens presentes na sociedade modificam as formas de aprendizagem tanto na leitura quanto na produção textual”, explica o palestrante que é ex-aluno da Fafica.

O V Setep começa às 19h, no Auditório da Instituição. O evento é destinado aos interessados pela Língua Portuguesa e suas literaturas, principalmente aos alunos do curso de Letras da Fafica.

Mega-sena pode pagar R$ 58 milhões nesta quarta

Nesta quarta-feira (8), a Mega-Sena sorteia, às 20h, o prêmio acumulado de R$ 58 milhões do concurso 1.910. O sorteio será realizado na praça Prefeito João Zelante, em Serra Negra (SP), onde está estacionado o Caminhão da Sorte.

O apostador que quiser aplicar o prêmio na Poupança da CAIXA receberá um rendimento mensal de R$ 307 mil. Se preferir investir em bens, o ganhador pode adquirir 23 franquias de marcas consolidadas no mercado ou 11 mansões à beira mar.

A aposta mínima na Mega-Sena é de R$ 3,50 e pode ser feita em qualquer lotérica do país. Clientes com acesso ao Internet Banking CAIXA podem fazer suas apostas na Mega-Sena pelo computador pessoal, tablet ou smartphone. Basta ter conta corrente no banco e ser maior de 18 anos. O serviço funciona das 8h às 22h (horário de Brasília), exceto em dias de sorteio (quarta-feira e sábado), quando as apostas se encerram às 19h, retornando às 21h para o concurso seguinte.

Apostas múltiplas e Bolão CAIXA:

A aposta múltipla (jogos com 7 a 15 números) aumenta a probabilidade de acerto. Apostadores podem somar forças com amigos e familiares com a opção Bolão CAIXA, na qual o valor da aposta é dividido pelo grupo, assim como o prêmio – em caso de acerto nas faixas de premiação.

Humberto propõe comissão no Senado para acompanhar obras da Transposição

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Preocupado com o andamento das obras da Transposição do Rio São Francisco no governo do presidente não eleito Michel Temer (PMDB), o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), apresentou requerimento, nessa terça-feira (7), para criar uma comissão temporária externa na Casa a fim de “acompanhar fatos, atos, normas, gestão e procedimentos atinentes à execução do projeto” – iniciado por Lula em 2007 e seguido por Dilma, sem interrupção.

Para Humberto, o governo Temer e o PSDB, partido historicamente contrário à transposição, têm tentado “assumir a paternidade” do maior empreendimento hídrico do país, mesmo promovendo a paralisação de parte da obra, em prejuízo de milhões de brasileiros.

“O presidente da República deve operar esse seu governo incompetente para concluir a transposição, porque o Eixo Norte está parado, prejudicando a Paraíba, o Ceará e o Rio Grande do Norte. Se fizer isso antes de cair, já terá sido o suficiente para botar o seu nome numa plaquinha qualquer, que, aliás, é onde cabe a sua dimensão política”, afirmou.

A comissão sugerida pelo parlamentar, que deverá ser composta por 10 senadores e terá prazo de funcionamento de 15 meses, também irá fiscalizar o programa de revitalização da bacia hidrográfica do Velho Chico. O colegiado terá poderes para realizar audiências públicas, diligências externas, requerer informações e proceder a outros atos que julgar essenciais aos trabalhos.

Na avaliação do líder da Oposição, a complexidade do projeto da transposição, que envolve mais de 12 milhões de pessoas, quatro estados e quase 400 municípios e estende-se por 500 km da Região Nordeste, exige que o Senado se debruce sobre o empreendimento.

“É fundamental que nós, parlamentares, fiscalizemos a última parte de execução da obra, com o objetivo de aferir os seus impactos finais, corrigir eventuais distorções e ouvir todos os atores sociais participantes sobre os seus impactos”, disse.

Humberto acompanha a obra desde o seu início. No Senado, já foi relator de comissões temporárias externas passadas que acompanharam o andamento do projeto. Ele já visitou o canteiro de obras diversas vezes, conversou com trabalhadores e com moradores da região e fez sugestões e críticas para a melhoria da execução do empreendimento.

Planos acessíveis: proposta será avaliada pela ANS

Visando dar alternativa aos 2 milhões de brasileiros que perderam seus planos de saúde, a participação do Ministério da Saúde foi reunir, para discussão, as mais de 20 instituições ligadas à Saúde Suplementar, como Abramge, Proteste, AMB, CFM e Unimed, além de representantes do Ministério da Saúde (coordenação), Agência Nacional de Saúde Suplementar e da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização.

Ao fim dos trabalhos, as propostas do grupo foram encaminhadas à ANS. Cabe à agência verificar a legalidade e a pertinência das medidas sugeridas e, eventualmente, adotar alguma ou parte das medidas.

Nenhuma das propostas interfere no direito de qualquer cidadão brasileiro acessar a rede pública de saúde, tendo ele plano de saúde ou não. Adquirir um plano saúde é uma decisão pessoal, relação que pode ser rompida conforme as regras de seu contrato e protegida pelas mecanismos de defesa do consumidor.

Sobre o documento, os elementos norteadores foram os seguintes:

Manutenção de uma rede hierarquizada, com incentivo ao cuidado primário e encaminhamento do paciente para as demais especialidades conforme necessidade;

Coparticipação do usuário de até 50%, buscando uma maior participação do paciente nas decisões que envolvem a sua saúde;

Definição de protocolos clínicos objetivos, que não deve ser diferente daquele adotado pelo SUS. A medida garante a segurança do paciente, orientando e uniformizando as condutas durante o atendimento;

Reajuste dos planos acessíveis baseados em planilhas de custo;

Obrigatoriedade de segunda opinião médica para procedimentos de alto custo, garantindo as melhores práticas;

Revisão dos prazos de atendimento: prazo de 7 (sete) dias para consulta básica (pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia). Para as demais especialidades, sugere-se alongar de 14 (quatorze) para 30 (trinta) dias. Para cirurgias eletivas e programadas, sugere-se a alteração de 21 (vinte e um) para 45 (quarenta e cinco) dias;

Digitalização dos fluxos e canais de comunicação de atendimento e pagamento entre a rede assistencial e as operadoras;

Regionalização do atendimento, contando com a infraestrutura de cada munícipio ou região.

A partir destes, foram sugeridos três propostas:

Plano Simplificado: cobertura para atenção primária, conforme Rol da ANS, incluindo consultas nas especialidades previstas no Conselho Federal de Medicina – CFM e serviços auxiliares de diagnóstico e terapias de baixa e média complexidade, resolvendo mais de 85% das necessidades de saúde. Nessa proposta, não há previsão para internação, terapias e exames de alta complexidade, atendimento de urgência e emergência e hospital dia.

Plano Ambulatorial + hospitalar: cobertura de toda atenção primária, atenção especializada, de média e alta complexidade. O paciente passaria, obrigatoriamente, por uma prévia avaliação realizada por médico da família ou da atenção primária, escolhido pelo beneficiário.

Plano em Regime Misto de Pagamento: oferece serviço por intermédio de contraprestação mensal para cobertura de serviços hospitalares, terapias de alta complexidade e medicina preventiva, bem como, quando necessário, atendimento ambulatorial. Fica sob a responsabilidade do beneficiário o pagamento do procedimento, de acordo com valores previstos em contrato. Os modelos de pré e pós-pagamento serão acordados, assegurando o Rol de Procedimentos da ANS.

Reforça-se que cabe à ANS verificar a legalidade e a pertinência das medidas sugeridas e eventualmente adotar alguma ou parte das medidas.

Deputado questiona Ministério das Minas e Energia sobre o aumento das tarifas de energia elétrica

Por se posicionar totalmente contrário ao aumento das tarifas de energia elétrica, o deputado federal Roberto de Lucena (PV – SP) apresentou requerimento de informação acerca do tema ao Ministério das Minas e Energia. Ele questiona se há previsão legal que trate dos critérios para a utilização do RGR – Reserva Global de Reversão, fundo criado pelo governo da então presidente Dilma Rousseff com o objetivo de ressarcir e indenizar empresas do setor elétrico por investimentos não amortizados. Como a quitação não ocorreu, o deputado questiona qual o destino desses recursos, como foram utilizados e quem autorizou a utilização deles. O deputado também questiona se houve algum tipo de prestação de contas do uso desse recurso.

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou recentemente o pagamento de um total de 62,2 bilhões de reais em indenizações a empresas de transmissão de eletricidade nos próximos oito anos, como compensação pela renovação antecipada de contratos de concessão no final de 2012 em condições propostas pelo governo.

As enormes somas devidas às empresas são parte dos problemas deixados para trás por uma série de medidas da então presidente Dilma Roussef para reduzir as tarifas de eletricidade e impulsionar a indústria e o consumo.

A previsão original era de que as compensações fossem quitadas com um fundo do setor elétrico criado especialmente para isso, a Reserva Global de Reversão (RGR), mas outros usos já drenaram os recursos dessa conta e levaram o governo a optar pelo rapasse das tarifas à população.

“É inegável e impossível não indagar: que culpa tem a sociedade? É justo que o cidadão arque com este prejuízo? É preciso pensar em uma outra forma de quitação da dívida, sem acarretar nenhum tipo de onerosidade para a população”, afirma do deputado Lucena.

O Ministério, pela legislação, tem o prazo de um mês para responder ao requerimento a partir do dia do recebimento.