A fisioterapia aquática, também conhecida como hidroterapia, é uma atividade com fins terapêuticos. Realizada dentro de uma piscina com água aquecida, entre 31 e 34 graus, em média, ela é indicada para quem tem problemas respiratórios, ortopédicos, vasculares, neurológicos, assim como dificuldades pós-cirúrgicas, traumas, entre outras doenças. A hidroterapia é capaz de melhorar a respiração, causar uma sensação de relaxamento e ajudar no fortalecimento muscular, devido às suas propriedades físicas.
“Com a água da piscina aquecida, os pacientes tendem a ter mudanças positivas no humor, diminuindo o estresse e a ansiedade, conseguir uma boa noite de sono, melhorar sua postura, entre outros fatores. O motivo dela ser aquecida é porque alivia tensões musculares, recupera contraturas do corpo, diminui tremores, o que não acontece em água fria, e aumenta a circulação sanguínea, por exemplo. Além disso, é uma ótima oportunidade dos idosos socializarem”, explica Eudes Carvalho, fisioterapeuta, especialista em fisioterapia aquática, mestre em gerontologia e professor do curso de Fisioterapia do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista.
“Porém, há certas cautelas, principalmente em relação às pessoas com problemas de pele e unhas, como dermatose e micose. Estes pacientes devem ter uma consulta com dermatologistas para eles indicarem um tratamento e, talvez, liberar a realização das aulas, pois os fungos podem contaminar a piscina. Após a avaliação médica, é importante saber os movimentos que não cobram tanto do corpo do idoso, levando em consideração suas limitações físicas e a funcionalidade corporal”, conclui o fisioterapeuta.